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História Promised (Klaroline) - Capítulo Sete


Escrita por: CandiceForbes

Notas do Autor


Olá meus amores.. voltei
como eu falei no recado da semana passada o capítulo anterior foi excluído e nesses vocês vão ter uma surpresa e não queria me matar. Vão descobrir também que Caroline esconde muitos segredos e que nada do que ela falou para o Klaus sobre a vida dela é verdade. Que segredos são esses? Ah!! não vou dizer com o tempo vocês vão descobrir e um desses segredos está nesse capítulo..
Vejo vocês em breve..

Capítulo 8 - Capítulo Sete


Fanfic / Fanfiction Promised (Klaroline) - Capítulo Sete

Pov Caroline.

 

O meu despertador tocou me arrancando do sono, ou melhor do sonho pesadelo. Claro que sonhei outra vez com o Klaus e Stefan juntos. Como eu não sonharia com eles, principalmente com o Klaus depois daquele sexo na sala dele no outro dia. Meu pesadelo parecia tão real. Eu e o Klaus estávamos na sala dele, quando Stefan entra e ver nós dois aos beijos. Ainda posso sentir os lábios do Klaus na minha… que ficava toda arrepiada. Que coisa maluca!

Eu ainda estou muito cansada, mesmo tendo dormido pouco, passei a noite escolhendo a música e a coreografia que vou apresentar no próximo final de semana do Falls South e naquele momento levantar era a última coisa que meu corpo quer. Dormi tinha sido difícil, ainda mais dormir sozinha nesse apartamento tão grande. Eu tive as diferentes e extraordinárias emoções no dia anterior. Transar com o Klaus na sala dele, naquelas circunstâncias, os nosso e os meus momentos de tesão de enlouquecer, as provocações dele. Que ódio! Como eu olharia para o Stefan sabendo que trai ele com outro e que ele conhece.

Levantei meu corpo apenas para pegar meu celular e ver quem me mandou mensagem.

Caroline precisamos conversar. Me ligue assim que ver essa mensagem. É urgente. Sybil.

Ignorei a mensagem dela.

Levantei de uma vez para encarar o chuveiro. Eu ainda sentia o efeito daquela transa, principalmente a forma com que o Klaus me olhava, como me fazia sentir tocada. Aquela sala nunca mais será vista da mesma forma que antes. Dou um sorriso dos meus pensamentos.

Se, só com aquele olhar ele me deixa desse jeito, imagina como me senti nos braços dele? Meu corpo inteiro formigou. Não posso pensar nele dessa forma, não enquanto ainda estou com o Stefan. Klaus Mikaelson é o meu chefe. Meu lindo, sexy, charmoso e bem-dotado chefe. Mas Stefan ainda é o meu namorado. Preciso colocar minha cabeça o lugar para conseguir chegar no horário. Hoje ele marcou uma reunião para mais cedo, deve ser uma reunião importante e não posso chegar atrasada.

Apesar de tudo que aconteceu no dia anterior, ainda não consigo compreender como um homem, igual ao Klaus, pudesse sentir algum interesse por uma mulher como eu, que dança a noite para um monte de homem e que ainda por cima é… se é que ele realmente esteja interessado em uma mulher como eu. Curiosidade? Talvez. Afinal eu não tenho nenhum atributo que possar atrai-lo.

Tudo bem que eu não sou feia, mas minha beleza é simples, completamente comum, que chama a atenção de qualquer homem.

Um homem como Klaus Mikaelson, com certeza poderia ter as mulheres bonitas de Nova York na palma da sua mão. Soltei um suspiro. Eu ainda tenho que providenciar flores para Aurora e um presente para Hayley. Quem é Aurora? Porque ele tem um jantar marcado com ela? Meu Deus! São tantas perguntas.

A reunião de hoje parece que vai ser cansativa e demorada. Vai ter várias apresentações em slides e inúmeros documentos para serem distribuídos. Só de pensar meus pés começam a ficar cansativos. Ainda bem que sou acostumada a usar salto alto e fora que no final de semana vou usar aquelas mais altos no Falls South, isso se o meu chefe não resolver marcar nenhuma reunião para o final de semana ou alguma viagem de última hora.

Quando eu estava quase terminando, ouvi meu celular tocar em algum lugar. Saí do chuveiro, me enrolei rapidamente na toalha e corri para procurar pelo meu quarto. O som insistia em invadir o quarto me deixando a cada toque mais ansiosa, pois não me lembrava onde eu tinha deixado. Tirei o lençol de cima da cama e encontrei o celular em baixo do meu travesseiro. O celular ainda tocava insistentemente. Consegui atender antes que a ligação caísse.

― Caroline? – reconheci de imediato a voz de Sybil.

― Sim, Sybil?

― Porque você não respondeu as minhas ligações? – ia responder, mas ela não e deixou falar. ― Eu preciso conversar com você, é urgente.

― Minha mãe está bem?

― Está sim… Mas você precisa saber de outra coisa. Eu estou em Nova York, quando podemos se encontrar? Eu fui no seu antigo endereço e me disseram que você não mora mas lá. – Sybil parecia nervosa no celular.

― Eu vou trabalhar hoje e na hora que eu sair para almoçar te mando uma mensagem com o endereço para você me encontrar.

― Está bem.

― Eu agora tenho que desligar, se não vou chegar atrasada.

Encerrei a ligação e fui até o meu guarda-roupa. Peguei um vestido vermelho e o meu scarpin preto, agradeci por ter esquecido de lavar o cabelo, fiz um coque nele, coloquei meu estojo de maquiagem na bolsa, peguei minha bolsa. Apertei o botão do elevador e quando cheguei a recepção Rick já estava me esperando.

― Bom dia Caroline – disse ele me cumprimentando e fechando a porta do carro.

― Bom dia Rick, vamos para empresa o mais rápido possível tenho que chegar antes do meu chefe.

Rick dirigiu o mais rápido possível, dentro dos limites estabelecidos pelas ruas de Nova York. Contudo conseguir chegar na empresa antes que o Klaus chegasse ou antes que ele me ligasse. Era tão absurda aquela obsessão dele por horário, mas antes não pude deixar de passar na cafeteria e pegar o café dele sem que ele perceba.

Desta vez, não teve como evitar de parar o carro na frente da empresa e evitar aqueles olhares maldosos, só não é pior porque eles sabem que eu estou com o Stefan e que por falar nele, tenho que pôr um ponto final nessa história.

Assim que cheguei ao andar onde fica a sala da Elena, avisto Bonnie sentada conversando com a Elena. Seus olhos fixaram a sua frente, assim que me viram levantaram numa rapidez e começaram a falar ambas na mesma hora.

― Caroline, Santo Deus! Ainda bem que você chegou, eu já estava desesperada. Ainda bem que senhor Mikaelson não ligou conferir que a sua secretária tinha chegado. – disse Bonnie. ― Espera ai… O que é isso que você está vestindo? Vai a alguma festa com o Stefan?

Olhei para mim tentando enxergar o que eu estava usando de tão absurdo assim para Bonnie fazer aquele comentário. O que tinha de errado com a minha roupa? Era um vestido vermelho que eu não usava faz tempo, até pensei que não dava mais em mim. Eu não estava tão deslumbrante assim, mas também eu não estava desarrumada tirando o meu cabelo que não tive tempo de lavar e na correria tive que fazer um coque meio bagunçado nele. Tudo bem que o vestido era uma pouco chamativo ainda mais por ser vermelho, porém não estava tão abaixo do padrão que a empresa exigia.

― Ah! Foi a primeira roupa que peguei no meu guarda-roupa, eu não tive tempo para escolher minha… – parei de falar na mesma hora. ― Uma amiga de infância que eu não via faz tempo me ligou hoje, ficamos conversando que eu acabei perdendo a hora. Bom… Eu vou me maquiar antes que todos chegam – pela cara que Elena fez ela sabia que eu estava escondendo algo. ― E hoje que eu achei que o senhor Mikaelson passaria o dia trancando na sua sala analisando apenas contratos e planilhas e que não tinha nenhuma reunião marcada para hoje e nenhum compromisso externo – suspirei derrotada.

― Eu vou para minha sala antes que meu chefe cheguei – disse Bonnie. ― Vejo vocês no almoço – ela saiu andando em direção ao elevador.

Eu já estava preste a chorar pela minha burrice na escolha da roupa e pela forma que todos me olharam quando cheguei na empresa, aquele vestido deve estar mesmo um exagero.

― Agora que a Bonnie já foi embora você já pode falar a verdade – disse Elena enquanto eu tirava o estojo de maquiagem da minha bolsa. ― Que história é essa que uma amiga de infância te ligou? Que eu saiba ninguém de…

― Elena fale baixo – repreendi ela na mesma hora. ― Sabe que ninguém pode saber disso e outra eu vou te contar tudo mas não aqui.

― Então vai me contar que hora? Na hora do almoço?

― Eu não vou almoçar com vocês, tenho que encontrar com uma pessoa e eu prometo que vou te contar tudo até descobrir o que está acontecendo, você melhor que ninguém sabe que não te escondo nada – levante e falei algo baixinho no ouvido dela que ficou espantando ser ter o que dizer. ― Acho que uma boa maquiagem vai completar meu visual, não que a minha beleza não passe despercebida, mas nada que uma maquiagem bem feita para deixar uma linda mulher ainda mais bonita.

― E depois não quer quando outros funcionários fique olhando para você - brinca Elena. ― Não posso negar que sempre fomos vaidosas.

― Elena, você melhor que ningém entende disso – ela bateu os pés no chão e reprimiu meu comentário me fazendo rir. ― A primeira regra é bem clara, sempre estar apresentável para o senhor Mikaelson e sempre está a altura da empresa desta empresa, ou seja, terei que renovar todo o meu guarda-roupa.

― Serio isso? Ele é tão exigente assim?

― Não.. essa regra é minha conhecendo bem o chefe que tenho, mas parece que todos nessa empresa pensam do mesmo jeito que eu. – sorri pensando no dia anterior que ele quase rasgou a minha roupa toda. ― Eu trabalho com a pessoa mais importante dessa empresa, é muito importante que eu esteja sempre impecável, com boa aparência. Imagina se acontece algum imprevisto, e o senhor Mikaelson precise participar de alguma reunião com uma pessoa importante? Já pensou como seria constrangedor se eu estivesse vestida de qualquer jeito? Um homem no cargo dele não pode ser acompanhado por uma pessoa que não demostre ter nenhum capricho com a sua vaidade.

― Ainda bem que não tenho que passar por essas coisas, Freya nuca reclamou da maneira que me arrumo.

Ainda bem que tenho algumas roupas ajeitadinhas da época que eu trabalhava na Alpha Tech, se não eu estaria perdida. Minhas roupas não sou tão maravilhosas assim. Mas eu sempre soube escolher roupas para cada tipo de ocasião ou quase todas.

― Sorte sua, tenta ser secretária de Klaus Mikaelson para você a forma com que as pessoas começam a te olhar. Só faltam dizer que estou indo para cama com ele.

― Também me diz quem é a secretária que ganha do chefe um apartamento no melhor lugar de Nova York, com um quarto maior que a minha sala e também um motorista particular.

― Eu não sei dirigir, sabe muito bem disso. É melhor eu terminar de me maquiar enquanto conversamos.

― Estou precisando de um café ou então vou ter um ataque aqui mesmo – Elena falou olhando para os dois copos e cafés que estavam em cima da sua mesa.

― Pode tomar o meu café – apontei para o copo. ― É o melhor café que existe em Nova York, se quiser te dou o telefone de lá e eles entregam na hora.

― Caroline é importante que você conheça todos os setores da empresa, além de também conhecer todos os diretores importantes. Você já deve ter conhecido Elijah Mikaelson? Ele é o vice-presidente, deve ter conhecido Marcel Gerar ele é o diretor de planejamentos e edificações. E a Freya lógico que você conhece que a diretora de projetos e também o amor da Bonnie, Lorenzo para os mais íntimos Enzo ele é o diretor de financiamento.

― Esse eu não conheco, mas já ouvi bastante dele principalmente nos relatórios que tenho que entregar para o Sr. Mikaelson. Fora que hoje ele tem um jantar com a Aurora. – Poderia ser uma ex namorada dele ou será algum caso que ele tem e não quer falar. ― Você sabe muito sobre todos aqui na empresa.

― Claro, Freya além de ser minha chefe é irmã do dono e o vice-presidente da empresa, digamos que sei quase tudo sobre a família Mikaelson e sobre os diretores da empresa tirando o Marcel que esse só a Bonnie que sabe sobre ele. Eu achei que tinha lhe contado sobre as fofocas que correm soltas nos corredores da empresa. – Elena ria livremente enquanto tomava o meu café. ― Klaus é o dono da empresa, Elijah e Freya são os irmãos que vieram de Londres para trabalhar com ele aqui em Nova York. Rebekah Mikaelson, ela a Mikaelson mimada, eu não sei se você já teve o desprazer de conhecê-la se ainda não a conheceu sorte sua. Ela é uma estilista famosa em Paris, ela se acha que tem rei na barriga metida. As más-línguas falam que ela e o Marcel tiveram um breve namoro que não foi muito bem aprovado pelo seu chefe. Voltando ao assunto. Temos Kol Mikaelson ele é o caçula mulherengo, ele estuda fora algo assim, esse nem tão cedo você vai ele por aqui. Se dedica aos estudos mas não resisti ao um rabo de sair. Nunca der um “Oi” para ele e nem um sorriso pois você corre o risco de parar na cama dele e ser apenas mais uma na lista dele.

― E você já correu esse risco? – perguntei a ela.

― Claro que não, ele não faz meu tipo – ela fica pensativa. ― Ah! Onde eu parei? Já sei… Temos Elijah Mikaelson esse homem é encantador, mas não gosta de mulher oferecida, sua última secretária foi demitida por dar em cima dele. Reparou que desde que você começou a trabalhar aqui você nunca o viu. – aceno com a cabeça concordando com ela. ― Pois eu vou te explicar, ele era apaixonado pela Hayley, é essa mesma a mãe da Hope que é filha do seu chefe. Eu não sei como a história deles começou mais sei como terminou, foi quando a Hayley casou com o Jackson. Elijah aceitou o casamento, mas ele sofreu muito isso e acabou indo embora. Eu não acredito que ninguém fez questão de contar sobre os detalhes dos irmãos Mikaelson?

― Não propriamente, eu trabalho na cobertura, sou secretária do CEO da empresa, nessas três semanas que estou aqui mal tive tempo de fazer amizades a não ser com você que já conheço e com a Bonnie que conheci a pouco tempo.

― Não se preocupe. Freya disse que o Klaus pode ser irritante, mas é uma ótima pessoa. Você já deve saber disso né – Elena pisca pra mim e dar um sorriso malicioso.

― Bom.. Não tive tempo ainda para ver a versão Klaus bonzinho.

― E ainda tem o Mikaelson mais velho, acho que é Finn o nome dele. Esse eu sei muita pouca quase, na verdade quase nada. Só sei que ele mora em Londres com a mãe e ficou responsável pela empresa da família e outra que ele é insuportável e nem os irmãos gostam dele. Informação demais né?

― Dá próxima vez faz um relatório completo – brinco com ela, enquanto procuro meu batom dentro da bolsa.

― Aliás seu chefe é totalmente contra relacionamentos entre funcionários, ele só aceitou o seu com o Stefan por eles são muito amigos, pois se não fosse isso vocês estariam demitidos. – Elena parou pra pensar por alguns instantes. ― Se bem que eu não sou a melhor pessoa para falar sobre isso, mas… Enfim, voltando as regras… – enquanto ela falava eu continuei procurando meu batom que eu não achava de jeito algum.

Elena estava deixando bem claro que Klaus só aceitou meu namoro porque ele e o Stefan são amigos ou a essa altura eu teria que procurar outro emprego, se bem que eu já tenho um segundo emprego. Ela continuou falando.

― Senhor Mikaelson é obcecado por horários, isso ele deve ter comentado com você, aqui nunca pode ocorrer um atrasado se quer nem que seja cinco minutos ou que seu cachorro morreu. As pessoas costumam chegar mais cedo para que o seu trabalho não seja prejudicado pelo atraso dos outros. E toma cuidado na hora de estacionar o carro para não parar na vaga dele, o último que fez isso teve o carro rebocado na mesma hora. Mas… como você não dirigi essa regra não vale pra você.

― Digamos que Klaus Mikaelson precisa da sua secretária como do ar para viver, pois ele tem muitas atribuições e é impossivel lembra-se de tudo ou resolver sozinho. Se bem que eu sei muito bem que ele pode resolver alguns assuntos sozinho sem precisar de mim – falei para Elena que já estava impaciente comigo.

― Pode até ser, ele também é um pouco centralizado. Claro! Deve ser por isso que todas as secretárias que ele teve não durou uma semana. Ainda não sei porque você durou.. Ah! Já sei o motivo. Será que ela sabe que você é ela?

― Para Elena, não é nada disso que você está pensando. Ainda estou durando porque ele gosta do meu trabalho que por sinal é excelente e também porque sou eficiente.

Sorri lembrando-me do quanto é difícil ser a profissional que ele precisa. Eu sou humana. Desde o primeiro dia que o vi, eu sabia o quanto seria complicado trabalhar junto a ele, por outro lado namorar com Stefan seria satisfatório e eu poderia tirar o Klaus da minha cabeça se bem que isso não adiantou muito. Meu chefe é um conquistador que só com aquele sotaque britânico dele é capaz de levar qualquer mulher pra cama.

― Toma. – Elena amostra seu batom. ― Usa este, melhor do que ficar revirando sua bolsa atrás de uma coisa que sabemos muito bem que não está ai.

Ela me estendeu um espelho.

― Vermelho?

― Perfeito, não é?

― A sua definição de perfeito pra mim é chamativo e escandaloso.

― Caroline. O vermelho fica perfeito em você, ainda mais uma pele tão clara quanto a sua não torna a cor vulgar. Muito pelo contrário você vai ficar linda e maravilhosa e outra também combinou com o seu vestido.

― Estou no trabalho e não numa boate. Nunca que vou usar um batom desse para trabalhar.

― Claro que vai sim.. Duvido que o todo poderoso Klaus Mikaelson não vai notar isso – ela levou as mãos na cintura e deu uma risada.

Meus lábios estavam maiores e vermelhos, levei os dedos neles.

― Agora é melhor você ir, antes que seu chefe chegue e ver você e acabe descontando sua raiva em todos os funcionários que inclui eu. Leve isso – Elena me entregou o seu batom. ― É para manter a cor viva durante o dia inteiro. – guardei na minha bolsa. ― Vou dormir na sua casa hoje, quero saber depois da conversa que você teve com aquela pessoa.

Assim que se despedimos, entrei no elevador chegando mais cedo na minha mesa. Pelo menos eu teria mais tempo para conferir todas as atividades do dia. Assim que cheguei coloquei minha bolsa em canto qualquer, tirando antes meu tablet . Abri os e-mails, imprimi alguns documentos que deveriam ser entregues ao Sr. Mikaelson e verifiquei sua agenda do dia. Resolvi ser um pouco mais ousada com ele e se está a espera uma mensagem minha com toda certeza não e sobre trabalho.

Bom dia Sr. Mikaelson. Hoje tem a reunião com Sr Alistair Duquesne e o seu jantar com a Srta. Aurora de Matrel. Alguma providência antes da sua chegada? Caroline Forbes.

Dei uma risada imaginando que ele deveria esperar uma explicação minha sobre ter deixado ele esperando no restaurante.

― Foco Caroline. Ele é seu chefe e você namora o Stefan, nunca se esqueça desse detalhe importante. Pois é… eu deveria ter lembrando disso quando transei com ele. Foi a última vez que isso aconteceu.

Repeti em voz alta para que não fugisse dos meus pensamentos. Retomei minhas atividades, trinta minutos depois eu estava na sala de cópias esperando a impressão de um contrato, logo que retornei para minha mesa a porta do elevador abriu e Sr. Mikaelson surgiu.

Seus primeiros passos foram seguros e rápidos. Nossos olhos se encontraram quando, ele, de súbito parou. Eu prendi minha respiração. Com toda certeza o vestido e batom vermelho, tinha sido demais.

Percebi seu olhar descendo por meu corpo, fazendo depois o caminho de volta. Minha pele ficou toda arrepiada. Apenas aquele detalhe já era o suficiente para que eu me sentisse ansiosa pelo seu toque outra vez. Era quente, como seus mãos e me invadia como se fosse o seu próprio sexo. Seus lábios estancaram em meus lábios. Sua boca abriu levemente, me fazendo desejar tocá-la. Era uma sensação muito forte. Tanto que precisei fazer muito esforço para me conter.

― Srta. Forbes! – deu mais alguns passos na minha direção.

― Sr. Mikaelson, bom dia! – seus olhos me analisavam. Pude sentir meu rosto tão vermelho quanto meus lábios.

― Vai alguma festa? Ou se produziu assim pra mim? – levantado a sobrancelha ele pergunta sem tirar os olhos de mim.

― Não vou a nenhuma festa e me produzi isso para o Stefan que é meu namorado.. Ah! Você já sabe disso.

― Como sempre, você tem que ter uma resposta pronta – um sorriso torto brincou em seus lábios. ― O vermelho ficou muito bom, Stefan vai gostar – andou mais um pouco mais em minha direção. ― Mais se eu fosse ele não perca tempo tentado abrir o frecho do vestido, eu teria rasgado na hora e deixaria você apenas só de calcinha e sutiã na minha frente. Se é que você está usando sutiã.

Klaus estava usando um terno preto e uma blusa branca com uma gravata cinza estava bem arrumado. Ele entrou na sala e eu o segui, com dois contratos em mãos para lhe entregar.

― Ah! Sim. – voltou-se par mim antes de deixar sua pasta sobre a mesa. ― recebi sua mensagem – sua voz estava relaxada. ― Não se preocupe não esqueci a jantar com a Aurora, a própria me ligou avisando sobre isso.

Inclinou a cabeça um pouco para o lado, quase imperceptível. Analisou-me profundamente, mais uma vez. De novo, era como se pudesse me enxergar sem roupas, o que conseguia me levar a loucura outra vez.

― Só uma reunião hoje – ele quebrou aquela sensação me deixando agradecida por isso. Se não fizesse, eu logo estaria mesmo só de calcinha e sutiã na frente dele.

― Só uma reunião, com o Sr. Alistair Duquesne.

― Ótimo. Ligue para o restaurante de sempre e reserve uma mesa para dois para o horário do almoço. Vou almoçar com o Alistair.

― Sr. Mikaelson, eu gostaria de saber se pode me liberar mais cedo para o almoço? – perguntei a ele.

― Porque eu faria isso? Vai almoçar com o seu namorado? – ele pergunta olhando os contratos que entreguei. ― E se eu precisar de você para ir nessa reunião comigo?

― Não vai precisar, pois não é uma reunião importante, se fosse o senhor faria na empresa e não em um restaurante. E vi na sua agenda que é apenas uma reunião entre amigos nada importante. E para sua surpresa não vou almoçar com Stefan, é um assunto pessoal que tenho que resolver.

― O que seria de tão importante para você querer se liberada para o almoço mais cedo?

― Como eu já disse é um assunto pessoal que só interessa a mim mesma.

― Ok! Pode sair mais cedo.

Voltei para minha mesa e fui terminar meus tabalhos até a hora do almoço. Desde a ligação de Sybil aquilo não sai da minha cabeça. O que seria tão de importante para ela vir me procurar em Nova York. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para ela.

Me encontra a cafeteria de sempre. Caroline.

A cada dez minutos eu olhava para o relógio. Depois de duas horas já quase apreensiva deu meu horário, quando eu estava pronta para pegar minha bolsa Klaus sai da sala dele.

― Srta. Forbes não demore com o seu assunto pessoal. Tenho que visitar nossa filial e você vai comigo.

― Sim senhor.

Eu estava tão apreensiva e o elevador nada de chegar, assim que chegou entrei nele e apertei o botão da recepção. Passei correndo, entrei no carro e pedi para o Rick para me levar na cafeteria.

Quando abri a porta, procurei em todos os lugares por Sybil e logo avistei ela sentada na janela olhando a rua, admirando todos que passavam. Quando ela me viu largou seu copo e veio na minha direção.

― Caroline – disse ela me abraçando.

― Minha irmã. – retribui aquele abraço que eu não sentia faz tempo. ― Que saudades, eu estava de você.

Depois de quase quinze minutos se abraçando, sentamos na mesa e colocamos a papo em dia. Tem três anos que não vejo minha irmã caçula.

― Porque não respondeu as minhas mensagens – perguntava ela. ― Eu fui no seu antigo endereço e falaram que tem três semanas que você se mudou. Eu ia procurar pela Elena mas não lembrava nem o endereço e nem o telefone dela. Eu ia procurar aquele seu namorado, como é mesmo o nome dele?

― O Tyler?

― Ele mesmo, mas eu não sabia se vocês ainda estavam juntos. Ou eu ia naquele clube que eu nem preciso falar o nome. Eu espero que você ainda não esteja trabalhando lá.

― Eu estou trabalhando lá sim, mas fez bem em não me procurar ou será que se esqueceu que ninguém sabe que tenho uma irmã. Eu estou morando em outro lugar e trabalhando na mesma empresa que a Elena. Mais me diz como está mamãe? E o nosso pai?

― Ela está bem e papai descobriu sobre o dinheiro.

― Como ele descobriu sobre o dinheiro? – faço uma pequena pausa e olho para o relógio. ― Daqui a pouco vou ter que voltar para empresa, vou te deixar no meu apartamento e a noite conversamos.

Todo mundo tem que definir um momento na vida. Uma escolha que você tem que fazer. Eu tive o meu momento, e isso tem me assombrado desde então. Nesses momentos decisivos, você pode abrir um caminho para a felicidade ou se arrepender a cada passo a partir de então. Para mim, não sei qual o caminho teria sido o melhor, porque entre as minhas escolhas, nenhuma delas foi a correta. Eu era jovem quando cometi o maior erro da minha vida e o que me fez ser quem eu sou agora. Se eu pudesse voltar ao passado eu mudaria tudo, jamais teria se envolvido com…

Sybil vai andando na frente enquanto vou até o balcão pagar a conta, cumprimento Nora que estava atendendo alguns clientes, quando vou encontro da minha irmã avisto ela do lado de fora da cafeteria conversando com um homem não pude ver quem era pois estava de costa.

― Caroline, esse homem educado disse que te conhece – quando ele vira na minha direção para minha surpresa era Klaus.

― Klaus? – falo surpresa. O nome dele foi a única coisa que saiu da minha boca, eu estava torcendo para que Sybil não tenha falado que é a minha irmã.

― Olá, Caroline. Eu não sabia que ver a sua irmã era o assunto pessoal que você tinha que resolver, alias eu nem sabia que você tem irmã.

― Desculpe, eu acho que você confundiu as coisas, eu e Caroline somos. – Klaus não deixou ela terminar de falar.

― Você vai mentir igual à sua irmã? Vai fazer todas pessoas de idiotas? – Klaus falava para Sybil mas não tirava os olhos de mim. ― Responde?

Quando ela ia responder eu cortei ela.

― Não responda nada. Esse assunto é comigo, entra no carro e me espera. – Sybil faz o que eu determinei e entra no carro. Klaus fica em silêncio esperando alguma explicação minha.

― Que tipo de farsa é você Caroline Forbes? Você é uma manipuladora.

― Eu não sou nada disso que você está falando. Eu tenho meus motivos para não contar que tenho uma irmã.

― Então me diz que motivos são esses. – ele aumentava seu tom de voz.

― Eu não posso te contar.

― Por que não pode me contar? Porque eu não devo explicação da minha vida a você e a ninguém. Você é meu chefe e não meu namorado ou marido – merda eu não queria falar aquilo para ele. ― Klaus, eu não…

― Você já disse Caroline, não precisa dizer mais nada. Tire o resto do dia de folga, não vou precisar de você. E pode deixar que a parti de hoje em diante serei apenas seu chefe e nada mais, a nossa relação agora será apenas de trabalho, como profissionais como você mesma disse.

 


Notas Finais


Espero que gostem e não se esqueçam de comentar...


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