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História Promisse-me - Prologue


Escrita por: stefanysslopes

Notas do Autor


Mais uma Fanfic pra minha conta! UHUL, EU TÔ MESMO FELIZ COM ISSO. É a minha 3° fanfic de minha autoria❤
Essa, com toda certeza, é totalmente diferente das minhas outras fics. Pois Promisse-me tratará sobre abuso sexual, uma coisa QUE EU NÃO APOIO E SINTO NOJO DE PESSOAS QUE PRATICAM, mas que infelizmente é uma realidade vivenciada por muitos. Tanto adultos quanto crianças. Essa é a nossa realidade.
Enfim, queria dizer umas coisas básicas aqui:
💫 Essa estória é de total autoria minha e não aceito plágio ouviu? Faça uma você mesma, tenho certeza que você irá fazer um dia. Não tente rouba-la de mim. Eu denuncio mesmo.
💫 Justin Bieber não pertence (INFELIZMENTE ESSE DEUS NÃO TÁ NOS MEUS BRAÇOS) mas sua personalidade e atos aqui na fic sim. Isso conta para os demais de toda a fanfic.
💫 A fanfic irá tratar não só de abuso sexual, mas também de vários outros fatores nojentos da nossa sociedade. Mas isso não quer dizer que eu apoio, de maneira nenhuma, sou totalmente contra esse tipo de coisa.
💫 a Milene terá como avatar, a minha maravilhosa Marie Avgeropoulos. Minha Octavia de The 100❤
💫A fanfic não será movimentada a comentários e favoritos, mas não custa nada dar sua opinião. Isso é como um incentivo pra nós autoras.
💫Não terei dias exatos pra postar, então pode ser que a fic demore pra ser atualizada. Aviso logo de cara, até porque ainda tenho mais 4 fanfics tornando essa em andamento, sendo uma ainda nem postada.

*O NOME DA FANFIC ESTÁ ERRADA DE PROPÓSITO*
Enfim, é isso, vejo vocês nas notas finais ❤

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Promisse-me - Prologue

Milene Delilah Blanche

Seattle, Washington - EUA. 11 de fevereiro de 2017. 15h37min.

Mansão dos Blanche.

Eu poderia começar dizendo o quanto a chuva caia fortemente e seus trovões me assustavam, o quão cinza estava as nuvens e quão assombrado parecia minha rua. Poderia começar dizendo o quão horrível é ficar em casa, trancada e sozinha, sem ninguém além da mim e meu gatinho.

Mas isso não é uma história de terror, é a realidade.

A minha terrível realidade.

O sol estava brilhando e junto à ele o calor de quase 32°C, as nuvens brancas como algodão sem quaisquer resquício de uma possível chuva, o céu tão azul quanto os olhos do meu gato, Raeghar, e a rua levemente movimentada tanto por automóveis quanto por pessoas.

Estava na minha varanda, sentada numa cadeira de sol com um livro em mãos, After era um dos livros mais incríveis que eu já li, era lindo, emocionante e envolvente.

Ah, como eu queria que minha vida fosse como nos livros, com "príncipes encantados" e com um final feliz, com o vilão da história morto ou preso. Mas minhas vida não era um livro, minha vida era a vida real. Onde os monstros são pessoas poderosas e que sempre se dão bem, onde os "mocinhos" sofrem até a morte decidir os levar. No mundo real os vilões tem finais felizes e os mocinhos são os condenados.

Eu era a mocinha, só esperando a morte me levar.

Já eram quase 16:00hs da tarde, ou seja, meu irmão iria chegar do trabalho. Do trabalho que era pra ser meu, da presidência que deveria ser minha, mas ele o tirou de mim. Ele tirou tudo de mim, tudo que um dia eu poderia ter e fazer.

As 16:00hs o monstro que antes eu tinha o orgulho de chamar de irmão ia chegar. E tudo que me resta é esperar ele vir, fazer o que ele sempre faz comigo, e depois esperar ele ir embora.

Essa era minha rotina depois das 16:00hs, sempre assim, desde que meus pais morreram, no ano de 2012. O que me dá 8 anos de sofrimento, 5 anos morrendo e suplicando ajuda em silêncio, 5 anos implorando à Deus que me levasse embora, que ele me juntasse aos meus pais.

Nos primeiros anos eu rezava e tinha esperanças que a qualquer momento alguém iria me salvar e levar o monstro do meu irmão pra longe de mim. Mas os dias foram passando, os meses se arrastando, os anos passaram e aqui estou eu: só esperando minha tão desejada morte.

Os Blanche eram a família mais rica e conhecida em toda a Seattle, todo mundo que mora aqui sabe reconhecer um Blanche. Principalmente se reparar nos traços de um. Traços específicos e fácilmente diferenciados das pessoas comuns. Os Blanche tinham características admiradas no mundo todo. A íris de um verdadeiro Blanche eram de um vermelho escuro e raramente claros. Sim, vermelhos, uma raridade na genética humana que os Blanche haviam tido no seu DNA. Além dos olhos vermelhos, a cor de pele de um Blanche eram tão brancos quase comparados a neve. Os cabelos eram pretos como carvão, tão escuros e ondulados que chegavam a dar inveja em qualquer um por ser tão bonito e ao mesmo tempo natural, sem qualquer tipo de química ou algo assim, até o shampoo mais barato não iria o deixar menos forte ou brilhoso, ele já era assim por si só, o que me causou bastante problemas na adolescência.

Eu já fui eleita três vezes a menina mais bonita do país quando tinha 12, 15 e 17 anos - Não que isso seja lá grande coisa, pelos menos pra mim nunca foi. O que só me causou mais problemas na escola. As meninas me achavam metida e arrogante só por causa do meu nome ou da minha rara beleza, o que definitivamente não era bem assim, os meninos eram sempre um amor pra cima de mim -sinta a ironia-, eu só tinha três amigas verdadeiras naquele lugar. Mônica, Taylita e Lena, minhas melhoras amigas, as únicas que ficavam comigo sem ser por algum tipo de interesse.

Agora elas estão sabe Deus aonde, com quem e se estão vivas. Meu irmão as sequestrou, sim sequestrou, ele as mantém num "cativeiro" escondido do mundo onde usa elas como uma das formas de me manter calada. Um ligação, como ele diz, só uma e elas vão estar mortas, não precisa nem atender, só ligar e as pessoas que estão com elas a matam. Simples como ele diz.

Para o mundo a fora elas estão mortas. Meu irmão deu um "jeito" de fazer com que as pessoas pensassem que elas morreram num acidente de carro e eu estava junto, mas não morri, segundo meu irmão e as notícias: eu sofri um grande trauma e fiquei com tanto medo que sequer sair de casa eu saio mais.

Outro motivo que eu tenho pra não abrir a minha boca é o meu maior e mais importante motivo: Minha filha.

Minha doce e inocente filha, minha June.

June era a maior razão pra eu deixar que meu irmão me matasse aos poucos. Tudo o que eu aguentava era pela minha filha, pela minha princesa.

Eu tive June com 19 anos, pouco depois dos meus pais morrerem. Na época eu não sabia, quando o acidente aconteceu eu praticamente entrei em desespero e fui levada ao hospital, onde descobri sobre June.

No começo eu não queria, não aceitava, pensava que não podia ter minha filha com apenas uma 18-19 anos, e muito menos sem a presença do pai.

Ou saber quem é ele.

Sim, eu fui uma irresponsável, não sei quem é o pai da minha filha e muito menos lembro como ele era.

Eu era jovem e inconsequente, saia pra festas, bebia até não saber meu nome e o resultado foi a minha linda filha de olhos vermelhos e cabelos loiros como o mais puro mel. Minha doce June é tão linda, meu irmão a deixa ficar comigo, apenas algumas horas, mas pelo menos ele deixa.

Ninguém sabe sobre June, ninguém nunca me viu grávida pois meu irmão assim que soube me mandou para Genebra na Suíça. Fiquei lá até minha filha ter 3 meses de nascença e discretamente voltei à Seattle.

Hoje ela vive num quarto no segundo andar da casa, trancada e sempre vigiada por armários - seguranças no caso -, tendo companhia apenas da babá que meu irmão contratou para cuidar dela.

Meu irmão podia ser o maior e pior monstro do mundo, mas com minha filha ele não era assim. Meu irmão irmão a tratava como se fosse sua própria filha. Kit era tão doente que chegava a falar que June era nossa filha, que ela era filha dele.

Acho que você já pôde imaginar o que ele faz comigo né?

Ele me abusa, me estupra e as vezes chega a me espancar. E tudo que eu posso fazer é ficar calada e esperar ele se satisfazer com meu corpo.

Meu irmão, segundo ele, é completamente - e literalmente - maluco por mim. Diz que me ama e que se não pode me ter por bem tem por mal. Meu irmão ficou doente, instabilizado, quebrado. E tudo isso foi depois que meus pais morreram, ele os amava tanto, tanto que o amor que tinha por eles se transferiu de algum modo pra mim, só que em forma doentia, possessiva e bruta. Na cabeça dele ele ama, tudo que faz é por me amar, mas na realidade não é assim.

Minha June é tão inocente que o chama de pai de forma natural, de forma amorosa, o que só me mata por dentro. Ela nunca o chamou de tio, só pai. A minha menina era tão pura.

Tudo, tudo isso é por ela, pelas minhas amigas, pelas pessoas que eu mais amo no mundo. Eu as protejo, mesmo longe, eu as protejo.

Minha porta foi brutalmente aberta.

Ele chegou.

— Milene, saia dessa maldita varanda e venha pro quarto! — Sua voz preencheu o quarto e espasmos percorreram meu corpo.

Iria começar.

Deixei meu livro em cima da cadeira e levantei, andei até a cama enorme e me sentei. Esperando ele se despir e começar a minha tortura.

— Tira pra mim, querida?

Assenti devagar já sentindo as lágrimas no meus olhos ameaçarem a cair. Retirei sua boxer lentamente enquanto sentia suas mãos asquerosas acariciarem meus cabelos.

 Me chupa, agora. — Naquele momento as lágrimas já desciam rapidamente pela minha face. Eu sabia o que iria acontecer se não fizesse o que ele pedia. Respirei fundo, fechei os olhos implorando para que ele fosse rápido depois daquilo.

Eu só quero que tudo isso acabe. Por Deus, alguém me ajuda. Eu imploro, me tira daqui, me leva daqui. Socorro!


Notas Finais


E aí? Deu pra sentir o impacto? A fic será pesada sim, mas terá lá suas pitadas de amor kkkkkkk❤
Promisse-me também está no Wattpad:
http://my.w.tt/UiNb/1VLL8TBpOF

Até o próximo😍


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