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História Punk's - Dog Days


Escrita por: flaw-chan

Notas do Autor


Não usem drogas e falem sempre obrigado

Capítulo 1 - Dog Days


Fanfic / Fanfiction Punk's - Dog Days

- Sabe, eu deveria estar em algum tipo de terapia em grupo agora. – Buttercup acariciou o cãozinho a sua frente tomando cuidado para não machuca-lo com o cigarro. – Eu não sei como, realmente, um monte de gente disfuncional me deixaria menos mais calma e com menos problemas.

- O problema é realmente você ou o problema está nos outros? – Uma voz cansada e arrastada de Butch surgiu do canto escuro do quarto. – Pensa bem, tudo parece errado para os outros. Suas roupas escuras, suas tatuagens, cara, até um maldito corte de cabelo! Coisas com tanta insignificância que provocam um caos incrível.

- Guerras são causadas por coisas insignificantes. – A morena terminou o cigarro jogando a cabeça para trás. – Deus, eu estou tão deprimida.

- Venha aqui, Baby. – O garoto abriu os braços.

Ela não conseguia mais dizer onde estava, The Strokes estava se misturando com a fumaça que haviam consumido, o quarto escuro parecia brilhante para sua mente turva pelos os alucinógenos, a única coisa que estava normal era ele. Com seu cabelo despenteado, o peito nu exibindo todos os desenhos aleatórios, os hematomas, as cicatrizes. Parecia o mesmo, por isso se jogou no seu colo e enfiou o rosto no pescoço, já tão maltratado, apenas para sentir o aroma que a deixava mole.

- Já parou para pensar que tipo de pessoas nós somos? É como se tudo isso fosse imaginação de adolescente e um dia, de repente, vamos acordar adultos cheios de responsabilidades que não terão tempo para chorar como um bebe. – Buttercup não queria chorar, não naquele momento. – Eu realmente não sei o que eu sou, o que eu vou fazer da vida ou se eu quero, realmente, deixar esse quarto para encarar aquela toda aquela falsidade.

- Merda, por que somos bêbados tão filosóficos? – Butch riu a apertando contra seu corpo. – Você não é uma coisa para ser classificada, Bc, que droga de vida você teria se descobrisse o que tem que fazer pelo resto dos dias? Não pense que ser uma adulta cheia de responsabilidade vai ser a realização da sua vida, entenda, para eles não passamos de uns miseráveis vagando por ai sem a mínima noção de quando o mundo é mais do que só ficar num quarto abraçado a sua melhor amiga.

A morena tentou não pensar na sua família enquanto o abraçava mais forte.

- Então, como os miseráveis vão levar a mesma vida que essa gente careta? Nós somos aqueles corajosos que apostaram tudo em coisas pequenas, sabemos amar como eles nunca irão aprender, apenas isso já significa que nossa vida vai ser infinitamente mais foda do que uns adultos que não terão tempo para chorar como bebes.

- Filho da puta, sempre sabe o que dizer. – E ela o beijou.

O beijo deles tinha gosto de contato físico, atrito, paixão, era fato que alguém sempre saia sagrando graças as mordidas fortes. Eram companheiros no amor e inimigos na atração. Onde mais se desconta todas as frustações se não no seu parceiro? Pelo menos os dois eram bons de briga.

- Você vai traumatizar o Rambo. – Mesmo com o comentário, ela não fez nenhuma menção em recuar quando ele tirou sua camisa.

- Talvez se ele saísse do meu quarto não teria que ver coisas tão feias. – Apertou os seios ainda por cima do sutiã recebendo um gemido de aprovação. – Tão macios como a última vez.

O Moreno levantou com a garota ainda no seu colo, ela ria, só não sabia dizer se era porque estava muito alterada ou pela situação, ele sempre a fazia rir.

- Até porque, muita coisa mudou de ontem pra hoje. – Buttercup foi jogada em cima da cama.

 Logo, Butch estava ajoelhado com ela entre suas pernas, abaixou o corpo e começou a distribuir beijos do pescoço alvo até chegar na barra do short, ele a olhou com uma sobrancelha erguida quase como um desafio, apartou a cintura e subiu para mais um beijo forte e possessivo.

Ela estava molhada, ele estava duro.

- Da para sentir seu pau na minha coxa. – Ela riu no seu ouvido para logo depois gemer com a mordida no pé da orelha.

- Vamos resolver isso, então. – Com uma mão abriu o short já o puxando para baixo. Calcinha cinza, sutiã preto.

Um último beijo de hematomas foi compartilhado antes que ele colasse a cabeça entre suas pernas, ainda com roupa intima, e começasse a distribuir beijos. Da virilha até a região intima, parecia que ele estava a contaminando em toda parte. Não que ela esteja reclamando.

- Anda logo com isso... – A garota jogou a cabeça para trás mordendo o lábio fortemente para conter um gemido depois que ele passou a língua na parte mais sensível. – Infeliz.

- Seu amor me comove. – Riu e retirou a peça que o atrapalhava a chegar no seu objetivo.

O oral do Butch era como uma música inédita do Artic Monkeys, ele poderia ser profissional, com todas as mordidas e a ferocidade.

- Você tem que aprender a deixar seus gemidos chegarem mim. – Reclamou depois que a deixou ofegante e ela ter liberado os cabelos escuros do aperto. – São as melhores coisas que eu vou ouvir aqui, baby.

- Melhor até que Thunderstruck?

- Ah, você sabe que sim. – Se ajoelhou mais uma vez apenas para enfatizar suas palavras. – Agora imagina seus gemidos junto com Sex On Fire! Ia ser como o paraíso.

- Nada se compara a voz do Morrissey na hora do sexo, talvez Fred Mercury. – Riu vendo o rosto do garoto se iluminar.

- Oh, Bohemian Rhapsody... – Mordeu o lábio já ferido e levantou-se para retirar a calça de moletom.

- Que fetiche estranho. – Tirou o sutiã. – Quem estamos tentando enganar? Ninguém ganha do Metallica nessa questão.

Apenas de cueca box preta, ele não pode deixar de concordar.

- O quão ruim você está? – Ele andou em direção ao sistema de som.

- O suficiente para ver essa sala toda girando.

- Então vamos de The Ballroom Blitz. – Ligou o som e se voltou para cama. - Are you ready, Steve?

Ela riu antes de abrir os braços e deixar ele se jogar, inverteram as posições e ela já estava por cima o beijando com urgência, as mãos grandes e fortes dele estavam no seu traseiro e ela dançava bem em cima do seu membro ainda coberto. 

Buttercup percebeu, muito rapidamente, que as coisas entre eles eram confusas para qualquer telespectador, mas até agora funcionava muito bem para os dois. 

- Oh yeah, it was like lightning! – Ela cantarolou quando puxou a cueca para baixo deixando o membro saltar e bater em seu traseiro.

- Ah, porra. – Butch amaldiçoou quando uma das suas mãos começou a cariciar seu membro e a outra arranhava seu peito.

Eles eram inacreditavelmente fodidos, com todos os roxos, arranhões e mordidas.

- Pronto? – Mordeu o alargador do garoto.

- Está tentando me ofender?

Sua risada não passava de uma gargalhada alta e escandalosa, que se transformou em um gemido assim que os corpos se encaixaram e Back in Black começou.

Mais tarde, naquela mesma noite, Buttercup deveria estar em casa e Butch arrumando briga em algum bar sujo, porém, lá estava os dois. Juntos, suados, abraçados e na mesma cama. Nem eles mesmos sabiam o que estavam esperando, talvez naquele pequeno momento suas mentes estivessem em silencio. Deus sabe, que era aquilo que eles buscavam, um momento de silencio eterno. 


Notas Finais


Perdão por isso, eu acho que preciso tomar menos café


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