História Qual seu nome? - Sorrisos

Sabe quando na sua vida nada está dando certo e você está quase desistindo de tudo? Eu estou assim atualmente. Quem imaginaria que eu estava rindo com a minha mãe sobre as coisas que ela passava no trabalho. Eu era bem melhor até uma semana atrás.

Eu estava sentando onde sempre me sento no Alice's, bem do lado da janela com alguns livros sobre ciência que eu ao menos leio ou lerei na minha vida. O dia estava nublado hoje, afinal era Outono, a época da chuva.

Enquanto eu estava admirando as folhas caindo uma a uma da árvore que ficava bem na frente do café, a Alice, dona do Alice's e minha melhor amiga, se senta a cadeira que estava a minha frente.

- Seria bom se você se alegra-se um pouvo Lou, já se passou um tempo desde que o incêndio no hospital.

Eu não queria falar sobre aquilo, ainda doi muito pensar que foi nesse incêndio que minha mãe morreu. Eu me deito sobre meus braços sem nem mesmo olhar para a Alice.

- Louis, tem algo em que eu posso te ajudar a respeito? - ela coloca sua mão esquerda no meu ombro.

- Você não pode traze-la de volta - eu lhe olho nos olhos com intensidade.

Ela foi embora dizendo que eu não precisava pagar aquele café e que eu precisava ir para casa, pois ela iria fechar o Alice's.

No meio caminho para casa, eu parei em um carrinho de cachorro quente. O vendedor era um amigo meu do colégio que trabalhava daquilo para ter uma renda melhor no fim do mês, e ele me dá desconto.

Ele estava conversando com uma garota que não parava de sorrir, aquilo estava me dando nos nervos.

- Amber, esse é o Louis, meu colega de classe - fala Paul.

Ela se Vira para mim e me abraça antes que eu faça qualquer coisa.

- Prazer em conhece-lo, Louis - fala ela ainda com aquele sorriso agoniante estanpado no seu rosto.

- Ok - falo olhando as horas no meu celular sem nem mesmo lhe olhar nos olhos.

- Que grosseiro, sua mãe não lhe deu educação, garoto? - fala ela cruzando os braços e batendo o pé.

Eu apenas a olhei e caminhei um pouco. Sem nem mesmo me virar lhe falo.

- Se ela estvesse viva poderia me dar alguma - saio de lá.

Se eu já não estava gostando dela, agora eu a odeio. Cara, aquilo doia muito, eu não desejo para ninguém essa dor que eu estou sentindo no peito.

Ouço sapatos vindo a minha direção, eu já sabia o que seria que estava por vir. Era a mesma garota de agora, mas ela estava com um rosto diferentes do costume.

- Me desculpa, não era minha intenção causar tudo isso - ela tira um papel do bolso e põe no bolso do meu casaco - Ai está meu número, eu irei pagar um lanche para você amanhã.

- Você está me chamando pra sair? - eu te olho de um jeito indagado e sem entender nada.

- Chame do que quiser, apenas aceite. - ela vai embora e sorri para mim andando de costas - Até amanhã, marrentinho.