- Henrique? Digo olhando surpresa.
- Da pra soltar a moça aí, seu verme ? Ele diz se aproximando.
- Melhor ir embora playboy, eu e Paola somos namorados. Você tá sobrando aqui.
- Parem, pelo amor de Deus, vocês querem causar confusão na frente do meu restaurante? Digo ficando entre os dois.
- Marcos vai embora! O único que está sobrando aqui é você, e a gente não namora mais.
- Você ouviu a moça? Vaza! Diz Henrique fazendo movimentos com a mão.
- Beleza, eu vou. Mas temos uma conversa pendente Paola! Uma hora você vai ter que me escutar.
- Você tá legal? Henrique diz se aproximando de mim.
- Sí estou, foi só um susto.
- Quem é esse cara Paola? Por que não me falou dele ?
- Vamos ao café que tem aqui do lado, lá te explico.
Chegamos ao café próximo ao meu restaurante. Pedi somente uma água, e Henrique um café.
O café estava praticamente vazio, e ao fundo tocava uma das músicas que eu mais gostava;
Fake Plastic Trees da banda Radiohead.
- Pronto, estamos aqui, agora me conta quem é esse Marcos? Diz Henrique tomando um gole de café.
- Henrique, eu ia te contar quando eu achasse que fosse necessário. Marcos é meu ex namorado, ficamos juntos por 4 anos, os piores 4 anos da minha vida. Eu estava em um relacionamento abusivo, e não conseguia me libertar. Todas as noites eu chorava por não conseguir me separar dele, eu o amava, pelo menos eu pensava assim, até que um determinado dia, tivemos uma briga e ele veio pra cima de mim, por pouco ele não me bateu. Mas graças a essa atitude dele, eu acordei pra vida e vi que nós não dávamos certo.
Digo limpando as lágrimas que caiam, ao lembrar de todos os momentos ruins que tive ao lado de marcos.
That she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans
To get rid of itself
It wears her out
It wears her out
It wears her out
It wears her out
A música de fundo só ajudava a colocar pra fora tudo o que eu guardava comigo, todos os medos, a insegurança.
Henrique se aproxima de mim, e me abraça bem forte, um abraço acolhedor, um abraço reconfortante. Era daquele abraço que eu precisava, era do Henrique que eu precisava.
- Henrique, foi ele, ele que tentou me levar a força aquela noite que você apareceu no meu restaurante. Digo ainda abraçada com ele.
- Como é que é? Henrique diz se separando e me olhando.
- Sí Henrique, era ele, você não notou que ele estava com uma marca roxa no rosto?
Ele disse que teve que da uma grana pros teus amigos pra poder deixar ele livre.
- Que porra é essa? Ah mais eles vão se ver comigo.
- No Henrique, deixa isso pra la, já passou. Digo pegando em sua mão.
- Mas paola, se aquele verme vier atrás de você de novo? Vai que eu não dou sorte de aparecer na hora? E ai?
- Calma Henrique, eu sei me cuidar. A única saída pro Marcos me deixar em paz, é conversar com ele, e saber o que ele tem pra me falar.
- Não concordo com isso, mas já que você acha que é melhor assim, então tá.
Henrique diz tomando o último gole de café.
- Você sempre aparece quando eu preciso né? É coincidência, ou você anda me vigiando?
- Estava indo no seu restaurante falar com você, já que você não me ligou. E eu já estou morrendo de saudades.
- Eu disse que ia ligar, mas tô confusa, cheia de problemas, ainda aparece mais um, e ainda tenho que da a resposta pro patrício sobre a proposta do programa. Enfim! Tô lotada.
- Eu imagino, mas pra facilitar a sua vida, vim te ver.
- E mais uma vez me livrando do perigo né?
- Sim, sempre!
- Ok, agora eu preciso ir.
- Posso ir com você ?
- Tá louco? Eu vou pra minha casa.
- Qual o problema ? Não posso ir pra te fazer companhia?
Coincidentemente naquele dia Fran ia dormir na casa do Pai dela, e eu havia dado folga pra Bebel.
Olhei pra Henrique por alguns minutos, E pensei que aquilo seria loucura, mas eu precisava de um pouco de loucura na minha vida.
- Posso ir com você? Diz que sim.
Pergunta Henrique me fazendo voltar pra realidade.
- Tá, você pode ir, mas tem que se comportar. Hoje não vai acontecer o que aconteceu na noite passada.
- Tá bom senhorita, vou só fazer companhia mesmo.
Pagamos a conta e fomos em direção ao meu carro..
Chegando na minha casa, peço pra Henrique esperar na sala, enquanto eu iria tomar banho.
- Vê se não inventa nenhuma gracinha!!
- Claro que não, vou ficar quietinho aqui. Você que manda!
- Acho bom!
Enquanto eu tomava banho, sentia que tinha alguém me olhando, mas não dei importância e continuei de olhos fechados deixando a água percorrer por todo o meu corpo.
Até que escuto o box abrindo!
Abro os olhos assustada!
- Eu disse pra você esperar na sala, Henrique. Não quero que aconteça o que aconteceu ontem.
- Você acha mesmo que eu ia te obedecer?
Henrique estava somente de cueca, entrou fechando a porta do box.
- Que saudade que eu tava desse corpo, dessa pele, desse cheiro.
Sem nem pensar Henrique me agarra e me da aquele beijo que só ele sabia dar, aquele beijo que só de sentir, já era o suficiente pra me deixar molhada, massageio seu membro por cima da cueca e percebo que já está muito duro, o que me excita mais ainda.
Henrique me encosta na parede, E diz:
- Banho relaxa a gente né?
Então vou fazer você relaxar mais ainda!
Henrique começa beijando meu pescoço, enquanto aperta os meus seios. Em seguida suga com toda vontade o meu seio esquerdo, enquanto massageia o direito, depois alterna entre os dois.
- Ohhhhhhh!! Gemia alto a cada chupada que Henrique dava.
Henrique me vira contra a parede e pergunta :
- Quer sentir ele todinho dentro de você?
- Sí Henrique, não aguento mais esperar.
Henrique me penetrou forte e com movimentos precisos gozei primeiro,
- Carajo, ohhhhhhhhh!!
Ao perceber que eu estava gozando, Henrique goza junto comigo.
Nossa respiração estava ofegante, abracei Henrique e deixei a água cair sobre nossos corpos, causando aquela sensação de relaxamento.
- Você é bom nisso!
- Você que é, e eu nunca duvidei disso.
Henrique me beija, e pude perceber, que o que eu estava sentindo não era somente uma atração física.
- Paola eu preciso te dizer uma coisa, Que eu já devia ter dito a muito tempo!
- Pode falar!
- Eu amo você!
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