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História Quase Sem Querer - E eu?


Escrita por: princetri

Notas do Autor


PERDÃO, não deu pra postar ontem </3

Capítulo 61 - E eu?


Fanfic / Fanfiction Quase Sem Querer - E eu?

Camila POV



 Eu sinceramente não entendo como pode acontecer tantos problemas em um só lugar, se aqui for sempre nesse ritmo, eu consigo entender facilmente porque a Lauren não gosta do local. Antes mesmo de podermos comemorar a cura para a praga, outro problema surgiu, dessa vez causado pelos próprios anciões, eles, em seu ego sem limites, estão distribuindo medicamentos por “ordem de importância” dos clãs, até quem não está doente, está tomando, como forma de prevenção, o que está prejudicando, e muito, porque a quantidade de medicamentos produzidos é muito pouco, e fazer mais é todo um processo que demanda tempo, em suma, os Nosferatu estão em último nessa “lista” de clãs, o que está causando uma guerra civil, porque muitos dos deles já estão doentes.


— Eu não posso fazer nada em relação a isso, o negócio é esperar chegar a vez deles. - Emma disse.


— Não é como se eles pudessem esperar. - Sofia falou andando de um lado para o outro.


 Estamos todas na nossa residência, Lauren está sentada na poltrona, Emma está no braço da poltrona, ao lado dela, Sofia de pé, e eu sentada na cama.


— Eu acho que vocês estão sendo bem egoístas. - Falei olhando pra Emma e Lauren.


— Ei, eu não tenho nada com isso. - Lauren disse na defensiva.


— Mas também não está muito preocupada. - Rebati.


— Não é como se eu pudesse fazer alguma coisa, Camz. - Disse suspirando.


— Ah, pelo amor de Deus, então é assim que vocês vivem? Só recebendo ordens de uma pequena minoria, que se acha superior aos outros igual a vocês? - Perguntei irritada. — Você esqueceu que foi um membro desse clã “inferior”. - Fiz aspas com as mãos. — Que me ajudou a sair da mansão quando você estava presa? Não se pode simplesmente condenar essas pessoas, sendo que vocês são todos da mesma espécie. 


— Então foi assim que você conseguiu sair tão rápido. - Emma disse como quem pensa em voz alta.


— O plano foi meu. - Lauren disse convencida batendo com a mão na perna da amiga, e simplesmente ignorando o que eu falei.


— Eu não acredito no que meus olhos veem e no que meus ouvidos escutam, vocês são iguais a eles. - Falei me referindo aos anciões e me levantei.


— Eu sou uma deles. - Emma disse coçando a testa.


 Neguei com a cabeça e sai batendo a porta, a mesma se abriu novamente e Lauren veio atrás de mim.


— Pra onde você está indo, Camz? Você não pode sair sozinha. - Disse acompanhando meus passos.


— Porra Lauren, eles também são pessoas. - Falei parando de frente pra ela..


— Por que você se importa tanto? Isso não é problema nosso, amor. - Disse acariciando meu rosto.


— Eu não conhecia esse seu lado egoísta. - Falei tirando a mão dela do meu rosto.


— Eu não tenho o que fazer. - Repetiu pela milésima vez.


— Você nem tenta, merda.


— Por que toda essa preocupação? A gente não tem NADA com isso, Camila, isso tudo é só porque você foi ajudada por um deles?


— E você acha isso pouco, Lauren? Enquanto qualquer outro ali que soubesse que eu estava tentando fugir, me mataria sem pensar duas vezes, ele ajudou, e sinceramente, eu não sei como você acha que isso é pouca coisa, juro que estou tentando entender sua linha de raciocínio.


 Ela jogou o cabelo pra trás e soltou o ar dos pulmões.


— Eu só quero não arrumar mais problemas, você percebe que já podemos ir embora? - Perguntou com o tom de voz calmo.


— Você percebe que essa sua atitude está me decepcionando muito? - Perguntei magoada. — Enfim, mas não quero brigar com você por causa disso, eu vou dar uma volta, e por favor, não vem atrás de mim. - Falei me afastando dela.


— Você não pode andar sozinha aqui, é perigoso.


— Eu não vou muito longe, eu só preciso respirar um pouco. - Falei sem olhar pra trás.


 Ela me obedeceu, por um milagre, mas obedeceu. Caminhei até perto do rio onde Lauren costuma vir pela manhã pra fumar, só vim com ela umas três vezes, depois o sono não me deixou mais.


— Qual parte do quero ficar sozinha você não entendeu? - Perguntei quando ouvi passos atrás de mim.


— A Lolo praticamente me obrigou a vir atrás de você. - Ouvi a voz da minha irmã, o que me fez olhar pra trás.


— Desculpa, não sabia que era você. - Falei enquanto ela se sentava ao meu lado. — Você acha que estou errada? Você acha normal esse comportamento delas? Delas não, da Lauren, Emma não me deve satisfações.


— Eu não sei o que pensar, concordo plenamente com o seu ponto de vista, mas também entendo que esse é o modo que eles encontraram pra viver, digamos que... “em paz”, segundo os termos, a obediência aos anciões é essencial pra coisa ficar organizada, não podem simplesmente querer bater de frente, entende?


— Sim, mas isso não significa que elas precisam ficar do lado errado, não podem simplesmente aceitar isso porque é o mais fácil. - Soltei o ar dos pulmões. — Você também, você não pode fazer mais nada?


— O que estava ao meu alcance já foi feito, Mila, agora é só a produção das vacinas que exigem tempo, não tenho como acelerar isso. - Falou simples.


— É, talvez você esteja certa, e além do mais, já vamos embora mesmo, eu esqueço isso quando sair daqui. - Falei mais pra mim do que pra ela.


— Simmmm. - Disse animada. — Vocês vão voltar a Paris?


— Ainda não sei, vou deixar Lauren decidir, a única certeza que tenho no momento é que quero passar por Miami, talvez me acertar com a nossa mãe. - Falei esperançosa.


— Faz isso mesmo, vou ficar muito feliz. - Disse me abraçando de lado.


— E você?


— O que tem eu?


— Não vai investir na sua paixãozinha antes de ir embora? Fique sabendo que ela pode sumir sem deixar rastros.


— Tá muito atrasada você. - Ela disse risonha, e eu franzi o cenho.


— Como assim?


— Eu já fiz isso. - Disse simples, o que me fez se afastar, para que eu pudesse olhar bem para o rosto dela, não pode ser verdade.


— Já? Como? Quando? O que ela disse? - Disparei.


— Bom. - Limpou a garganta. — Eu apenas… - Fez uma pausa e olhou pra mim, com o rosto completamente vermelho. — Ah, esquece, eu não vou te contar. - Negou com a cabeça.


—  Ah você vai sim, inclusive já deveria ter feito isso, bora, coloca tudo pra fora. - Mandei.


 Ela olhou para os lados e mais rápido do que eu esperava ela se levantou.


— Desculpa Mila, mas não vou contar, não agora. - Disse enquanto dava passos pra trás. — Mas eu te amo, tá? Muito, muito, muito. - Semicerrei os olhos e apontei o dedo pra ela, que a cada vez se afasta mais.


— Você é uma traidora. - Falei alto, para que ela pudesse me ouvir, ela soltou um beijo no ar e saiu rindo em direção a nossa casa.


— Perdemos um pouco deles a cada ato de independência. - Uma voz masculina disse perto de mim, o que me fez pular pra o outro lado, e quase sair rolando para dentro do rio.


— Que susto! - Falei com a respiração ofegante e a mão na altura do coração.


— Eu sei que não estou dentro do padrão de beleza, mas não é pra tanto. - Ele disse sério, mas acredito que está brincando, ou não.


 É o mesmo cara que me ajudou a sair da mansão, e essa é a primeira vez que encontro com ele, desde aquele dia.


— Hã… não, não foi isso, é que eu não vi… ou ouvi você chegando.


— Tá tudo bem. - Parou de olhar pra mim e olhou pra frente, eu ia me levantar, mas ele fez um gesto com a mão, indicando que eu deveria ficar no mesmo lugar. — Não precisa levantar, está tudo bem, meu nome é Arnoldo.


— O meu é Camila… mas é que a minha esposa está me esperando, eu preciso voltar. - Falei, mas continuei sentada.


— Você está com medo. - Ele disse e voltou a olhar pra mim.


— Não, claro que não, por que estaria? - Fingi simplicidade.


— Não foi uma pergunta. - Disse no mesmo tom de seriedade. — Aquela é sua irmã? - Perguntou, e dessa vez eu fiquei calada. — Você me ouviu?


— Hã… foi uma pergunta? - Perguntei e eu posso jurar que um quase sorriso se formou no rosto dele, mas só pode ter sido impressão.


— Sim, foi uma pergunta, mas eu já sei a resposta.


— Tem alguma coisa que você não sabe? - Perguntei analisando as feições do rosto dele.


— Quando a medicação vai chegar para o nosso clã. - Disse simples, e eu engoli em seco.


— Eu sinto muito por isso. - Falei e desviei o olhar em outra direção, pra ser mais específica, na direção da floresta, onde pelo som de galhos sendo pisados, alguém se aproxima, apareceu uma criança, e um outro homem, que a julgar pela aparência de ambos, também são do clã Nosferatu. — Bom, preciso voltar. - Falei me levantando.


 O homem que acabou de chegar, está me analisando desde que apareceu, já Arnoldo fala diretamente com a criança, algo relacionado com o fato dele ter saído de casa, mas não consegui prestar muita atenção neles, já que o outro homem já está parado bem na minha frente.


— Você não deveria ficar aqui. - Ele disse, e embora a cara dele seja bem ameaçadora, seu tom de voz saiu como um conselho amigo, ele ergueu a mão lentamente, e quando estava a centímetros de encostar no meu rosto, ele parou o movimento. — Suas feições são muito bonitas, eu quase consigo sentir o sangue passando pelos seus vasos sanguíneos, o que te deixa assim… viva.


— Hã… obrigada. - Tentei sorrir, mas não consegui.


 Sim, estou apavorada, mesmo que ele aparentemente não tenha a intenção de me causar algum mal, mas diferente de Arnoldo, ele olha diretamente pra mim, o que mostra com detalhes todas as imperfeições do seu rosto, mesmo eu querendo me manter tranquila, é impossível.


— Você está assustando ela, Alessandro. - Arnoldo falou se aproximando.


— Ela vai querer cometer o mesmo erro que cometi há séculos. - Ele falou ainda olhando pra mim. — E então ela vai sentir a mesma dor que eu sinto.


— Isso não diz respeito a você, ou a mim, apenas a ela, agora volta, e leva o menino, porque se forem pegos, você sabe qual será o destino.


 Finalmente ele parou de olhar pra mim e olhou para o garoto.


— Oh… me perdoe, venha comigo. - Disse e saíram, pelo mesmo caminho que vieram.


— Do que ele estava falando?


— Sua esposa parece preocupada. - Ele disse apontando com a cabeça, o que me fez olhar pra trás por cima do ombro, Lauren está vindo na nossa direção.


— Me diz o que ele estava… - Eu ia perguntar novamente sobre aquela conversa estranha, mas ao olhar pra frente, Arnoldo não estava mais ali, nem em canto nenhum. — Droga.


— O que ele queria? - Lauren perguntou olhando pra dentro da floresta, e provavelmente foi a direção que ele seguiu.


— Eu não sei… nada… eu não entendi muito bem.


— Você não deveria estar aqui, vem. - Pegou na minha mão e foi me guiando pra nossa casa.

 

 Eu estou tão confusa, que esqueci que deveria estar irritada com ela, e apenas fiz como ela queria.


 


Emma POV



— Quando você vai falar com ela? - Sofia perguntou, enquanto eu troco de roupa.


 Estamos no meu quarto, e como já é noite, vamos ter que ir até a casa de Dinah, porque a mesma planejou uma comemoração pela recuperação da Normani, e exigiu a nossa presença.


— Com quem?  - Perguntei fechando os botões da minha blusa e olhando pra ela.


— Com a Lolo. - Disse com os olhos semicerrados.


— E o que eu tenho pra falar com ela? - Perguntei simples.


— Ah, não sei, talvez o fato de você agir como se não tivéssemos nada na frente dela. - Respondeu aparentemente irritada.


— Você está querendo que eu peça sua não pra ela? - Perguntei tentando fazer graça, o que não deu muito certo.


— Não estou vendo motivo pra gracinha. - Respondeu ainda irritada.


— Fala você então. - Dei de ombros.


— Eu? Eu não. - Disse recuando.


— Ué, por que não? - Perguntei olhando pra ela.


— Porque não, e se ela ficar com raiva?


— Então pronto, melhor a gente nem querer pagar pra vê. - Fechei as portas do guarda-roupa. 


— Você não tem medo dela, não vem fingir agora. - Disse autoritária. — Você vai falar sim, e hoje!


— Eu não…


— Vai sim. - Disse me interrompendo e se levantou, parando bem na minha frente, segurou no meu queixo, me fazendo olhar pra ela. — Ou eu vou embora amanhã, e vou torcer pelo resto dos meus dias, para que você se exploda. - Disse sorrindo.


— Você não sabe nem ameaçar. - Falei e tirei a mão dela do meu rosto, juntando nossos lábios antes que ela pudesse me responder.


 

*****


 

 Claro que quero assumir um relacionamento com a Sofia, mas não queria ter que falar com a Lauren, vai ser como se eu estivesse pedindo permissão pra ela. Mas agora eu vou ter que falar, já que disse pra Sofia que falaria. Assim que chegamos na casa da Dinah, notei que Lauren e Camila já estão lá, tem uma fogueira acesa bem na frente da casa, e elas estão em volta, Normani também está lá, e ela não consegue nem encarar Sofia, pelo seu papelão, claro que não perco a oportunidade de jogar na cara dela que foi uma humana que deu a chance dela continuar viva, no meio da noite ela se irritou e resolveu encarar a situação de frente, agradeceu a Sofia e pediu desculpas pela forma que tratou ela e a irmã, e as duas corações moles como são, perdoaram no ato, o que se fosse eu demoraria mais um pouco para fazê-lo, afinal ela foi bem idiota com as duas Cabello.


— Vai agora. - Sofia disse me cutucando com o braço.


— Pra onde? - Perguntei confusa.


— A Lolo foi lá dentro, vai falar com ela.


— Mas…


— Agora!


 Rolei os olhos e me levantei, indo até o interior da casa da Dinah.


— Conseguiu se acertar com a Camila? - Perguntei, porque quando saí da casa delas pela manhã, as duas estavam se estranhando.


— Sim, ela aceitou que não tenho o que fazer pra ajudar na distribuição desses remédios. - Respondeu enquanto abre o armário pra pegar mais bebida, provavelmente a lá de fora acabou.


— Que bom… hã… eu quero falar com você, é rápido. - Ela parou o que estava fazendo e olhou pra mim.


— O que foi? A última vez que ouvi isso você me deixou por nove anos. - Falou já perdendo a suavidade da voz.


— Não é isso. - Sorri e tentei parecer calma, o que não estou. — Vem cá, senta aqui. - Falei indo até o sofá, ela continuou no mesmo lugar, olhando pra mim. — Vem logo, deixa de ser besta. - Falei e ela veio, se sentando de frente pra mim, como eu pedi. — Eu não queria ter que estar aqui falando sobre isso, até porque não vejo muito sentido, mas é que a Sofia insistiu. - Falei e fiz uma pausa para que ela pudesse falar, mas ela apenas balançou a cabeça, o que me obrigou a continuar. — Nós estamos juntas. - Soltei de uma vez.


— Juntas?


— É, juntas… romanticamente falando. - Respondi e pela primeira vez eu não soube o que a expressão do rosto dela quis dizer.


— Você ama ela? - Perguntou com a voz impassível.


— Hã… acho que sim, eu… eu me sinto muito bem ao lado dela, e pela primeira vez estou vendo um futuro pra mim. - Respondi sincera.


— E eu?


— O que tem você?


— Não me ama mais? - Perguntou, o que me pegou de surpresa, eu não estava preparada pra isso.


— Que pergunta é essa? - Perguntei tentando aparentar normalidade.


— Só uma pergunta, responde.


— Claro que amo você, somos melhores amigas.


— Você não me amava apenas como amiga, o que mudou?


— Você está bêbada? Porque isso não está fazendo o menor sentido.


— Não, não estou, é só uma pergunta mesmo, responde!


 Fiquei calada, esperando ela mudar a postura, falar outra coisa, mudar de assunto, mas ela não o fez, continua esperando uma resposta. 


— Hã… quando eu fui pra África, a minha intenção, era esquecer você, conseguir te ver e não sentir nada, te ver como uma pessoa normal, e eu achei que tinha conseguido isso. - Fiz uma pausa, pra escolher melhor as palavras. — Mas quando eu vi você novamente em Paris, foi como se o meu mundo tivesse virado de cabeça pra baixo, porque naquele momento todos esses sentimentos que eu pensei que estavam perdidos vieram correndo de volta e se instalaram no meu peito, mas agora é um sentimento mais maduro, eu ficava irritada por ver você sendo feliz com outra pessoa, mas agora, às vezes tenho até vontade de agradecer pela existência da Camila, porque ver você feliz com ela, me deixa feliz, muito mesmo, você será o meu maior "e se", eu acho que alguma parte de mim vai te amar até o infinito, mas agora também amo outra pessoa, e esse amor eu posso viver. - Sorri. — E ela tá querendo a sua bênção. - Completei, tentando descontrair, o que fez ela rir fraco.


— A sua existência me torna feliz, acho que eu nem estaria mais aqui se não fosse você, eu teria desistido de viver nos meu primeiros 100 anos de vida, sabia? - Perguntou, com o olhar fixo ao meu.


— Claro que sabia. - Falei em um falso tom convencido e ela riu.


— Eu me sinto um pouco incomodada ao ver vocês duas juntas, eu não sei o motivo e...


— Seu ego que é muito grande. - Falei interrompendo a fala dela.


— Talvez, mas acho que não tinha pessoa melhor pra você do que a Sofia, ela é incrível, e quero muito que vocês sejam felizes. - Disse sincera. 


— Seremos, todas nós, eu, Sofia, Camila e você.


 Ela sorriu e secou rapidamente uma lágrima que desceu.


— Acertadas? - Perguntei estendendo uma mão pra ela.


— Sim. - Respondeu e segurou na minha mão.


 Lauren olhou para nossas mãos em contato, depois olhou pra mim, ainda sem me soltar, então em um gesto totalmente inesperado por mim, Lauren firmou sua mão e me puxou pra frente, juntando sua boca a minha, senti o tempo parar ao meu redor, meu pensamento me mandou afastar, mas eu não consegui, não consegui porque é a Lauren, a pessoa que amo há séculos, notando que não estou correspondendo ao beijo, Lauren resmungou, então em um instalo a beijei com intensidade, eu não sei se isso é certo, ou se isso é errado, mas é a Lauren. Eu sei que esse beijo não vai mudar nada entre a gente, e estaria tudo bem, se não fosse pela chegada da Camila nesse momento, empurrei Lauren e me levantei de sobressalto, só então ela também notou a presença da esposa, Camila alternou o olhar entre nós duas, então virou e saiu a passos apressados, Lauren continuou sentada, olhando pra porta aberta. 


— Vai atrás dela! - Mandei com certa urgência, e só então ela parece ter saído do transe, se levantou e saiu como um vulto atrás da Camila.


Notas Finais


pode xingar


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