História Que Sorte A Nossa - Capítulo 2

Hugo

  Meu nome é Hugo  Rodrigues, tenho 19 anos e moro em uma Cidade chamada Vitória da Conquista. A cidade que dá entrada para as melhores praias da Bahia.
  Trabalho no jornal local da Cidade, fazendo estágio. Eu estudo jornalismo, sempre gostei de ler, escrever e questionar muito sobre as coisas. Assistia os jornais e me imaginava um Willian Bonner do futuro.

  Já faz uma semana que cheguei de viagem. Minha namorada e eu Estavamos em Caetité. Meus avós maternos moram lá, e eu estava morrendo de saudades deles. Infelizmente, meus avós paternos faleceram em um acidente de carro há 15 anos.

  Curti muito na casa dos meus avós, mas nem tudo nessa vida são flores... Nem a Nanda ( minha namorada) gostou dos meus avós e nem meus avós foram com a cara da Nanda.

   Passei duas semanas me desdobrando para dar atenção a todos e controlar as futilidades da Nanda.

  Bem, minha namorada é muito linda! Loira dos olhos bem azuis, às vezes acho que são lentes, pois nunca vi olhos tão azuis! Quando olho no fundo dos seus olhos, não sinto muita confiança...  Ela é rica e sempre teve tudo o que quis. Os pais dela vivem viajando e ela faz o que bem quiser dos  Bens dela.

  Por isso, eu digo que ela é fútil. No começo, ela era maravilhosa... Mas depois ela se mostrou diferente. É o famoso truque do NÃO SEJA VOCÊ MESMO(A). Mas nós estamos namorando há muito tempo, sabe? Não posso terminar sem motivo nenhum. Não sou um cafajeste! Ela de vez em quando é legal. E por vezes, tenho esperança de que um dia ela mude.

    Chega de falar Sobre a Nanda...

Meus pais  são daqui de Vitória da Conquista. O meu pai é um dos sócios do jornal onde trabalho e minha mãe é professora da faculdade onde eu estudo.
   Vocês devem estar pensando que eu entrei no jornal por ser filho do sócio e na faculdade por ser filha da professora. Mas eu fiz questão de fazer as coisas como todos os outros. Estudei dia e noite, perdi festas, noitadas e baladas ( Coisas que nunca me agradaram... Gosto dr uma festa, mas não belo, não fumo, não uso drogas e nem nada dessas coisas) e consegui meu Emprego e minha Bolsa pelo meu esforço. Me inspirei em meu pai e minha mãe, que são sempre honestos e amam o que fazem.

  Enfim... Essa é minha vida em resumo.

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Após tomar um banho e arrumar as coisas, deitei-me na cama e suspirei aliviado. Graças a Deus, consegui fazer a Nanda ir para o apartamento dela. Ela queria ficar aqui na minha casa! Eu comprei minha casa, porquê eu não gosto de apartamento. Mas eu sofro um pouco, pois a casa é meio grande e fico com preguiça de limpá-la, e eu não tenho empregada porque eu não ganho tanto dinheiro assim...
  Hoje estou com insônia. O que é  muito raro, só quando acontece alguma coisa importante ou ainda acontecerá e fico ansioso. Nos meus dias de insônia, passo a madrugada correndo um pouco. Aqui perto tem um parque, com um jardim e um lago maravilhosos.

Saí da cama e coloquei uma calça de Moletom para corridas, cinza e uma camisa manga longa, preta.
  Peguei meu celular e carteira, enfiei no bolso da calça, tranquei minha casa e comecei a correr.

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    Enquanto eu corria, observava as coisas ao meu redor. Parei de frente ao lago e me Sentei no chão. Aqui trás uma paz tão grande, que vocês não tem noção!

Estou parecendo uma mulherzinha falando, mas foda-se. Eu nunca fui igual aos outros homens, quer dizer só sou igual na parte que envolve mulher, de mulher eu gosto!

   De repente, escuto soluços. Dou uma observada ao redor, e vejo que além de mim, há uma garota chorando baixinho no banco.
   Ela abraçou seus joelhos e está em soluços. Caminhei com cuidado para onde ela estava e me Sentei ao seu lado.

- Você está bem, Moça? Precisa de ajuda?

- Não, obrigada. Eu só estou com saudades de casa.- ela disse.

- E de onde você é?- perguntei.

- Eu só daqui da Bahia mesmo, da Cidade de Urandi.- Ela ainda estava com a cabeça abaixada.

  Eu conheço essa Cidade. Minha mãe tem uma amiga lá, e de vez em quando,  ela me leva junto.

- Eu já fui lá várias vezes. Minha me tem uma amiga lá. - ela sorriu fraco.

- Moço, desculpe a pergunta mas, o que você está fazendo aqui na madrugada conversando com estranhos.

  Sua pergunta me pegou de surpresa.

- Bem... Desde pequeno, eu aprendi com minha família que devemos estender a mão ao próximo, e ajudá-los se estiver ão nosso alcance. E eu estou aqui porque estou com insônia e sempre saio para correr. Aliás, você não me parece nenhuma golpista, assassina ou Serial Killer...- Brinquei.

   Ela sorriu e virou seu rosto para mim.
   E eu não acreditei no que estava vendo...