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História Querido Diário - Querido Diário - 012


Escrita por: G_Rose

Notas do Autor


Demorei porque estava resolvendo uns problemas, sorry... Vou tentar voltar a fazer como antes mas não posso prometer nada.

Capítulo 12 - Querido Diário - 012


02/09

 

    Amanhã é meu aniversário… Não sei como me sentir em relação a isso. Sei lá, eu vou continuar sendo a mesma… Meu rosto vai continuar o mesmo de hoje… Não entendo mais o porque das pessoas ficarem tão ansiosas por esse famoso dia! A única coisa que você consegue são mais responsabilidades… Mas se pararmos bem pra pensar também conseguimos liberdade para fazermos o que bem entendermos. Mas… Ainda não estou com um pressentimento bom sobre amanhã…

 

 

    Meu segundo dia no trabalho. Vejamos… Foi interessante. Atendi bem os clientes, ganhei muitas gorjetas e ainda recebi um elogio do chefe! Ele falou bem o seguinte: “Uau! Você aprende as coisas rápido mesmo. Além e ter jeito com os clientes! Está de parabéns!”. A única coisa que consegui fazer foi agradecer com um sorriso bobo na cara - que estava toda ruborizada. Mas com esse elogio ganhei uma, digamos que, “promoção”. Meu salário não aumentou, mas me tiraram do balcão e me mandaram atender as mesas.

Péssimo trabalho, péssima hora para ser dedicada. No exato momento que peguei um bloco para anotar os pedidos adivinha quem entra na cafeteria? Claro que só podiam ser aqueles três caras de ontem. E o que meu lindo e maravilhoso chefe diz? “Olha lá! Vá atender aqueles homens que entraram e mostre que eu não vou me arrepender de ter te ‘promovido’!”. O que eu podia fazer a não ser atendê-los?!

Respirei fundo peguei uma caneta do balcão e fui em direção à eles.

 

Flashback on

Nora

 

- O que os senhores desejam? - perguntei aos três o mais indiferente possível.

 

- O que a gatinha recomenda? - o mais alto perguntou, me dando náuseas por ter me chamado daquilo.

 

- O expresso é um dos melhores que nós fazemos aqui, além do cappuccino é claro. - me mantive firme e evitando olhar nos olhos deles.

 

- Então nos traga dois expressos e um cappuccino, por favor Nora - na hora eu gelei, mas logo me lembrei do broche que tinha meu nome preso a minha camisa.

 

- Claro. Então dois expressos e um cappuccino. Daqui a pouco volto com o pedido dos senhores. - na mesma hora eu sai andando o mais rápido possível.

 

    Logo coloquei o pedido no balcão para ser feito. Desejo que demorem anos para fazerem a droga dessas bebidas. Fui atendendo às outras mesas, e aqueles infelizes continuam me encarando. Meu Deus! Será que não cansa não? Vou dar uma foto, assim dura mais! Aish!

    INFELIZMENTE o pedido deles foi feito e eu tive que entregar.

- Aqui estão: dois expressos e um cappuccino. Desejam mais alguma coisa? - perguntei ríspida já cansada do olhar deles sobre mim.

 

- Por enquanto nada, gatinha… - revirei os olhos ao ouvir aquele apelido de novo, mas dessa vez quem o disse não foi o mais alto e sim o de cabelos negros, sabe aquele que invadiu minha casa, então.

 

- Façam bom proveito.

 

Quando dei as costas para eles e fiz menção de caminhar seguram meu pulso com força mas ao mesmo tempo delicadamente - que? Isso por acaso é possível?.

 

- Vai mesmo fingir que não nos conhece, Nora?... - Aqueles olhos negros se cravaram aos meus e estavam vasculhando cada centímetro da minha alma.

 

- Nunca os vi na minha vida, Senhor. Desculpe, mas deve estar me confundindo com alguma outra mulher. - puxei meu pulso bruscamente da mão dele, e por pouco não sai correndo.

 

    Pedi ao meu chefe pra passar o resto do expediente no caixa, pois afirmei estar “com dor de cabeça”. Depois que eu disse isso ele me obrigou a voltar pra casa, porque, de acordo com ele, funcionário doente é funcionário improdutivo. O que foi até melhor para mim, poderia passar o resto da tarde passeando, e ainda não correria o risco que ter que ver o rosto daquelas três pestes que estão me perseguindo. Por que eu não vou logo à polícia?

 

 

    Já são quase sete horas. É melhor voltar para casa.

    Eu to caminhando à uns quinze minutos e tenho a sensação de estar sendo seguida. Mas que droga! Por que sempre sinto isso quando eu estou sozinha? Eu tava num parque, bem bonito a propósito. Lá eu também estava sentindo isso, mas tinha decidido ignorar. Só que agora está me incomodando profundamente.

 

- Ah mas que saco! Quem quer que seja que está me seguindo, apareça logo e pare com essa palhaçada. Já estou irritada! - nada… Simplesmente fui ignorada. Devo estar ficando louca só pode.

 

    Virei para frente com a intenção de continuar meu caminha, mas esbarro em alguém.

 

- Caralho! Não olha por onde anda não? Imbecíl! - a essa altura estava estressada demais para ser educada, não poupei quaisquer esforço para controlar minha língua comprida.

 

- Calma ai gatinha. Olhe por onde anda você, quem trombou em mim foi a senhorita, e não o contrário. - o homem que eu já sabia que era disse. Na mesma hora eu olhei para cima (coisa que eu ainda não tinha feito, reconhecer o rosto da pessoa a minha frente).

 

- O que vocês estão fazendo aqui? - perguntei fria.

 

- Você pediu/mandou pararmos de te seguir e aparecer. Então, aqui estamos nós. Aparecidos. - ele soltou uma risada nasalada, o que me irritou mais ainda. Ele estava realmente debochando de mim?

 

- Haha! Muito engraçadinho você né? Aff, vê se me deixa em paz e vai arrumar coisa melhor pra fazer do que ficar me seguindo e me assustando.

 

- Então quer dizer que assustamos a gatinha? - agora foi a vez do loiro falar. Droga! Por que eu fui dizer que me assustei?

 

- Nossa intenção não era essa, gatinha - o mais alto disse.

 

- Dane-se se era ou não a intenção de vocês, apenas larguem do meu pé e vão cuidar da própria vida. - empurrei o homem à minha frente e sai andando. Até que ouço o mesmo por quem eu passei se pronunciar dirigindo a palavra à mim.

 

- Não quer saber ao menos nossos nomes, Nora? Sei que está curiosa em relação a isso. - Droga, ele pegou meu ponto fraco. Eu estava louca para saber seus nomes, descobrir quem eles eram, mas não podia ceder assim!

 

- Pouco me importa como se chamam ou quem são. Apenas quero que me deixem ir para casa em paz, na maior tranquilidade! - falei quase gritando.

 

- Tudo bem, por enquanto nós ficaremos longe de você, gatinha. Até amanhã - logo depois daqueles olhos negros me olharem profundamente os três viraram em uma esquina ali perto.

 

    Não faço a mínima ideia do que acabou de acontecer aqui, do que está acontecendo com a minha vida e o porquê de pessoas estarem me seguindo e invadindo minha casa insistindo em dizer que ainda nos veremos.

 

Flashback off

 

    Desde que cheguei em casa depois do ocorrido não fiz mais nada. Apenas jantei a deliciosa sopa que minha mãe fez e tomei um banho… Aqui estou agora.. Escrevendo sobre meu dia peculiar…

    

Até amanhã, Querido Diário.

 


Notas Finais


Preciso escrever os capítulos da última semana, ainda não comecei... Mas vou postar mais frequentemente, eu acho.
Espero que estejam gostando da fic.
Bessus seus viadinhos <3


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