Incrível como no primeiro dia de trabalho eu já conseguia me atrasar, sentia uma ânsia me bater só de bater quando meu mais novo chefe chamasse minha atenção, mas eu rezava mesmo que ele fosse gente boa igual Bill Charlie de New York, Estados Unidos, do meu antigo emprego.
Viajei para Canadá, especificamente para Ontário, queria começar minha nova vida longe de meus familiares um pouco falsos e minhas amizades que é desligados da vida. Iria trabalhar na empresa Wolfhard, como admistradora financeira. Desde que recebi essa notícia, fiquei um pouco chocada, pois estava nesse ramo a pouco 2 anos depois que sai da faculdade e ser chamada logo de cara por uma empresa super conhecida no Canadá era meio que um sonho para qualquer obsessivo por trabalho. No caso eu.
Mas deixando isso de lado, corri pelo saguão do império, vendo assim era mais bonito que por fora, o chão quase vendo meu reflexo e seguranças por todo lado, sem tirar nas catracas e alguns balcões para recepção para qualquer pessoas, sem tirar alguns detalhes como mini sofá de espera e cadeiras que parecia super confortáveis. Parei de analisar tudo quando trombei com um rapaz qualquer, apenas pedi desculpas e o vi seguir seu caminho, reparando bem, tinha muitas pessoas aqui, algumas mulheres com terninhos ou vestidos deslumbrante, e homens com ternos super caros.
Foi quando me olhei por um instante vendo meu visual quase nada chique assim, uma saia lápis preta, uma blusa social e blazer com um coque um pouco mal feito já que meu cabelo é curto e por ter saído as presas do apartamento.
Passei na catraca passando orgulhosamente meu crachá — que assim que fiz a entrevista, ganhei ele logo depois de tirar uma foto rápida e o funcionário mesmo fazer minha ficha nele com meus dados que a empresa já tinha. Fui para o elevador impaciente vendo o mesmo descer para desembarcar pessoas e depois eu entrar, mas não deixando de reparar em nada com um sorrisinho, só esperava pegar o jeito e a serenidade que o grupinho ao meu redor tinha.
Uau.
Foi a única coisa que pensei ao chegar o último andar, vendo aquele outro hall de entrada super bem arrumado com flores e plantinhas espalhadas, sem tirar outra assistente perto de uma porta grande, a mais grande daquele andar, deduzi ser do meu chefe; bem ai que bateu meu desespero, ter que explicar pra ele o meu real atraso e pedir mil desculpas.
Mas também tinha a opção de seguir para minha sala, a qual eu ainda não sabia e tinha que pedir ajuda à alguém. Suspirei indo ao encontro da loira no balcão, lancei meu melhor sorriso simpático, a mesma retribuiu.
— Oi, será que poderia me ajudar? É minha sala de administradora financeiro, não sei onde fica. – disse entortando os lábios e vendo no seu cracházinho que seu nome era Natália Dyer.
Quando voltei a olhar, ela continou sorrindo e analisando o meu crachá também, tive vontade de rir, mas apenas esperei a resposta;
— Oh, sim! Você é nova aqui, já estava esperando por ti, aliás, como deve saber sou Natália Dyer, assistente do Sr. Wolfhard. – estendeu sua mãozinha pequena e apertei já sentindo meu coração disparar por ter que ser demitida no meu primeiro dia. — Poderei te ajudar sim, mas o Senhor está esperando-a em sua sala.
Sem perceber estava quase prendendo a respiração, mas então balancei a cabeça concordando e dei a volta no balcão indo para aquela grande porta, onde Dyer me conduzia, assim que a mesma bateu na porta, escutei uma voz autoritária mandando-a entrar.
Quando as grandes portas de madeira foram aberta, pude ter uma visão de um escritório impecável, e um homem logo sentado em sua cadeira. Assim que nossos olhares se encontraram, prendi minha respiração quase sentindo minhas pernas vacilaram.
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