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História Recomeço - 18 de setembro de 2016


Escrita por: Stelar23

Notas do Autor


Ooi galeris! Bom, primeira fic nesse perfil e preciso dizer que não posto com tanta frequência, mas acho que essa história vai me prender e a vocês também. Espero que gostem! <3
Obs: Escrevo direto aqui, na hora, então perdoem qualquer erro.

Capítulo 1 - 18 de setembro de 2016


Fanfic / Fanfiction Recomeço - 18 de setembro de 2016

Cindy estava em pé na sacada do apartamento em que a festa acontecia, com uma garrafa de vinho tinto em uma mão e um cigarro aceso na outra. Seu vestido era de um tecido delicado e simples, as cores variavam entre bordô, roxo e azul, era perfeito para ela. Permanecia imóvel olhando para baixo, movendo apenas seus braços uma vez ou outra para beber um gole de vinho ou tragar seu cigarro. Sua visão estava meio turva, mas não sabia ao certo se era por causa da bebida ou vertigem de tanto olhar para baixo. Todos os tipos de pensamentos passavam por sua cabeça enquanto estava ali parada olhando para baixo, vidrada nas luzes dos carros minúsculos nas ruas lá em baixo, que mais pareciam um labirinto sem fim, pensava em como era a vida de cada um, comparava com a sua, pensava se poderia ser melhor ou pior que a dela, isso era quase como que habitual. Costumava fazer isso para se acalmar quando tinha suas crises, saia para dar uma volta e ficava horas parada olhando para as pessoas, para as árvores, para os animais, imaginando como seria sua vida se ela fosse outra pessoa ou como ela seria se tivesse outra vida.

Ouviu a porta se abrir atrás dela e virou para dar uma olhada, era seu melhor amigo, Rafael.

- Sabia que te encontraria aqui, está tudo bem?

- Você sempre sabe- disse ela revirando os olhos e dando um sorriso meio forçado.- estou bem.

Então ele se aproximou e a abraçou, ficaram abraçados por alguns minutos, Cindy sentiu o imenso alivio que sempre sente entre os braços de seu melhor amigo. Então se afastaram e voltaram para perto do parapeito, onde Cindy estava antes.

- Tem isqueiro ai?- perguntou Rafael

Cindy enfiou a mão no bolso do seu vestido, que servia apenas de enfeite mas ela insistia em usa-lo, "se ele tem bolso, deve ter alguma serventia e tem que ser usado" dizia ela quando alguém implicava com seu habito, puxou seu isqueiro em forma de revolver e alcançou para Rafael, mas ao invés de pega-lo deu à ela um cigarro de maconha e disse:

- Lei do amigo, acende quem tá comigo.

Ela o pegou, jogando um beijinho pra ele e o acendeu, fumaram um pouco em silêncio olhando o movimento da rua e a linda paisagem que tinham da sacada. Cada um pensando em sua vida, sem desconforto nenhum no imenso silêncio que pairava entre eles. Se olharam e, sem falar nada, se dirigiram à porta, quase como um acordo telepático. Quando entraram, Cindy foi ao banheiro e deu a ele a garrafa de vinho. Ela olhou-se no espelho, se sentia cansada física e mentalmente, não sabia como chegara a esse ponto e se sentia mal por isso. Lavou seu rosto, esquecendo que estava maquiada e então agradeceu mentalmente à sua tia por dá-la de presente uma maquiagem a prova d'água quando olhou-se no espelho, retocou seu batom e treinou várias vezes um sorriso. Quando saiu do banheiro, deu de cara com Hellena.

- Te achei- disse ela empolgada pegando Cindy pela mão a à arrastando pela sala, levando-a até a cozinha.- Olha quem está aqui!- disse para Gabriela, referindo-se à Cindy.

- Linda, que bom que você tá aqui!- Disse Gabriela abraçando Cindy.

- Oi amor, que saudade de você.- disse Cindy, retribuindo o abraço apertado de sua amiga.

Gabriela deu a cada uma um copo cheio de vinho e foram sentar no sofá da sala, onde estavam tocando "Tempo Perdido" no violão. Quase automaticamente Cindy começou a cantar e todos estavam admirando sua voz com um sorriso e acompanhando a música baixinho para poder ouvi-la cantando. Ela estava de olhos fechados, pois gostava de sentir a música com sua alma e estava um pouco tímida, pois não bebera o suficiente. Quando a música acabou, abriu os olhos e todos estavam olhando para ela, aplaudindo e gritando elogios. Aquele foi o auge da noite para ela, desde que entrara na reabilitação não se sentia tão bem assim. Ela deu um sorriso tão iluminado e sincero que seu melhor amigo, que estava do outro lado da sala, foi abraça-la e assim, todos o fizeram. Um abraço em grupo. Todos seu amigos. Ela os amava tanto. Era exatamente isso que ela precisava. Amor.



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