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História Recordando - Capítulo único


Escrita por: Holly5

Notas do Autor


Esta é a minha primeira história que publico aqui, sou mais ativa no Nyah mesmo.
Também é a minha primeira fic entre os dois, então espero que gostem ^^
Aproveitem!!

Capítulo 1 - Capítulo único


Sentimos realmente muita falta de Koro-sensei desde que não o vemos faz anos. Jamais poderia ser apagado as memórias dos momentos de diversão e ensinamentos que aprendemos junto dele. Nos demos muito bem seguindo nossos caminhos e objetivos a alcançar.

Eu também sentia bastante falta dos colegas da nossa classe com os quais nos convivemos bastante, principalmente com aqueles quem eu costumava andar. Já cheguei a ver todos eles recentemente após a minha vida como professor, eu só não me recordava de uma pessoa. Não sei porque não aparecia em minha cabeça, era a pessoa com quem eu mais andava.

Estive tendo todos esses diversos recordamentos da nossa antiga classe 3-E, no metrô. No meu celular, sempre mantive contato com o pessoal para que pudéssemos conversar normalmente.

Infelizmente meu celular quebrou no meio do caminho quando estava saindo da minha área de trabalho, e, nele, era o único lugar onde eu havia deixado todos os contatos anotados. Sendo assim, precisaria comprar outro celular o mais rápido para depois explicar o conflito que ocorrera.

Parando na estação na qual estava aguardando, desci do metrô e segui em frente a uma cafeteria. Cheguei ao dono que lá trabalha e pedi um copo de capuccino e um crossaint.

De repente, apareceu um outro cliente, ele era muito mais alto que eu (apesar de que sempre me achei um pouco baixinho). Ele havia sentado ao meu lado logo após ter feito o seu pedido. O sujeito parecia-me muito familiar, considerando seu cabelo ruivo e os olho claros alaranjados.

- Faz tanto tempo que não nos vemos... - pela voz, logo comecei a reconhecer. - , Nagisa-kun.

Me surpreendi em encontrar Karma ao meu lado. Comecei a recordar da pessoa com quem eu mais andava durante a classe toda, fora os momentos em que passávamos juntos em vários lugares.

- K-Karma-kun! - corei um pouco por não ter reconhecido. - Que surpresa em te encontrar por aqui! Você sempre vem por aqui?

- Digo mesmo à você. E bem, pode se dizer que sim. Está indo bem o trabalho em que está seguindo?

- Sim, totalmente! Apartei vários de meus alunos que estavam querendo me perturbar durante minha aula.

- Mandou muito bem! - disse com um tom empolgado. Fazia tempo que não o via fazer aquele sorriso elegante com o qual sempre fazia para mim enquanto conversávamos. - Aliás, eu havia mandado várias mensagens para que me respondesse, mas você não me atendia. Esteve me ignorando?

- O quê?! Não, é que houve um acidente e meu celular acabou quebrando. - mostrei ao ruivo para ter como prova de que não estava mentindo. - Desculpe por não ter lhe respondido...

- Está tudo bem. Deve estar passando por diversas situações por aí, não?

- Nem tanto. Hehe.

Conversamos por um tempo enquanto aproveitávamos nossos lanches. O dono da cafeteria até se ofereceu para se juntar à nós, vendo que estávamos aproveitando bastante. Quando terminamos, nos levantamos e fomos embora juntos.

O clima estava frio demais e não estava completamente agasalhado. Estava tremendo muito. Hoje realmente não era um dos melhores dias que tive. Karma acabou percebendo logo quando encostei nele.

- O que foi, Nagisa? Algum problema?

- N-Não é nada, desculpe. - disse, mais uma vez, corando.

Ele suspirou ao notar meu jeito. Logo tirou o cachecol que envolvia seu pescoço e deu colocou para mim. Karma sabia exatamente o que eu precisava, como amigo deve saber isso muito bem.

- Sente-se melhor agora? - perguntou ao se aproximando de mim. E, por alguma razão, o calor se emitia cada vez mais que ele se aproximava.

- Sim... Obrigado. – agradeci. O cachecol dele era bem confortável e estava com um cheiro muito bom.

- Ei, Nagisa...

- Hm?

- Eu acabei de comprar um filme perto de uma locadora aqui na cidade. Você estaria interessado de assistir comigo?

- Ah, claro! Acho que meus pais não vão se importar se eu demorar um pouco. Sobre o que se trata?

 - Parece um terror misturado com drama e comédia. Queria assistir junto com você para passar o tempo.

- Sim! Vamos lá.

Então fui direto para a casa de Karma. Fazia mesmo muito tempo que não passávamos vários momentos juntos desde que a classe toda se separou para seguir os seus caminhos. Mas de todas as pessoas da classe 3-E, Karma era quem menos mantinha contato por algum motivo. Até havia me esquecido como era incrível me divertir junto dele.

Bem, chegamos na casa dele e colocamos nossos casacos na arara e comecei a me alongar, pronto para poder assistir junto com o meu colega. Karma havia me oferecido um chá no momento em que entrou na cozinha e saiu. Aceitei e, com isso, colocamos o filme para rodar.

Ele era bem violento, tinha bastante piadas cômicas e se retratava sobre o sacrifício humano e que algum ser humano teria de salvar a pessoa prestes a perder a vida. O personagem principal era um homem com uma cartola, loiro e olhos verde-esmeralda, ele vivia com sua namorada, e os dois se amavam muito. Até que um certo dia, a sua mulher havia sumido. O homem descobriu que ela estava em perigo, pois ela estava sofrendo uma modificação em seu corpo pelos cientistas. Sabendo dessas informações, a história se inicia.

Fiquei bem animado em como o protagonista utilizava seu método de raciocínio para desvendar os casos e o quão era ágil para assassinar os seus oponentes (bateu-me uma pequena nostalgia agora). Rimos bastante, nos divertimos muito com as aventuras vividas pelo personagem, que conhecera bastante amigos, e torcemos para que ele vencesse uma batalha envolvida entre seu inimigo, que queria dominar o mundo.

Para a nossa maior alegria, ele foi o vitorioso e, em seguida, salvou a mulher e todos os amigos com quem o protagonista fez passaram a conhece-la e se conviveram bastante. Mesmo que ainda estivesse com seu corpo modificado e com uma aparência não muito lá agradável, mas que tinha um coração muito puro por dentro. Então era assim que acabava a história.

 Karma não pareceu ter se emocionado tanto assim como eu. Talvez não curtisse muito o romance que fora envolvido. Estava totalmente desequilibrado de tanto cansaço que estava depois de ter tido um longo dia. Meus olhos quase fechavam.

- Ai... que sono... – acabei por encostar nos ombros de Karma de tão exausto que eu estava.

- É tão bom ver e me divertir bastante com você, Nagisa-kun... – disse, enquanto o ruivo envolvia sua mão em meu corpo, me fazendo chegar mais próximo dele.

- Sim... Sinceramente foi um dia muito divertido – concordei. – E me diverti bastante com quando mostrou no filme o homem matando os seres modificados que viam em seu caminho e logo encontrava pistas escondidas dentro das aventuras que ele passava junto com os amigos dele! – talvez eu tenha me empolgado demais.

- Eu achei muito simples – disse, começando a expandir sua opinião. – Eu gostaria que a mulher tentasse escapar ou que ela já morresse logo no final, não gostei muito desse amor entre eles muito não. Mas, sinceramente, as torturas que o homem da cartola fazia com os monstros não deixavam de ser bons.

- Entendo... – compreendi, já percebendo pela sua expressão. – Acho que você não curte muito romance envolvido nas obras, né?

- Pode-se dizer que sim. Não me emociono muito com finais felizes e cheio de romance envolvido. Porém...

Então, Karma segurou meu pulso, colocou meu corpo para mais próximo de si e ficou em cima de mim. Eu realmente não estava entendendo o que estava acontecendo, então permaneci estático ainda para que pudesse ouvi-lo.

- ...Não quer dizer que eu não vá continuar perto de você.

Karma me segurava com força para que eu não fugisse facilmente. Ele é extremamente muito forte, com certeza ele não mudou nada desde que estudamos. Ele se aproximou de mim, lentamente até chegar ao toque de nossos lábios. Pensei que fosse algum tipo de brincadeira que Karma estava fazendo comigo, afinal ele gostava muito de provocar as pessoas. Mas ele estava realmente aproveitando isso, podia ser escutado seu coração batendo forte.

De alguma forma, foi confortável para mim também, então fiz questão de puxá-lo para mais perto de mim. Sentíamos o toque de nossas línguas, enquanto nos beijávamos, era totalmente diferente o modo como fiz com Kayano há muito tempo.

Me perguntava se isso tratava da saudade de nos ver pessoalmente durante longos anos ou que talvez um sinal dizendo para nunca nos separarmos. Espera, nunca nos separar? Por algum motivo, me fazia com que mais permanecesse próximo.

Continuamos essa ação por mais uns cinco minutos até não aguentarmos mais. Ambos estávamos totalmente corados e encarando um ao outro desajeitadamente. Talvez nem o ruivo estava compreendendo suas próprias ações.

- K...Karma-kun? – o outro ficou em silêncio por um tempo ao mencionar o seu nome.

- Bem, desculpe... – disse, sorrindo na maior calma, como se fosse algo normal que fizera. – Eu apenas senti a necessidade de fazer isso. Talvez você seja... – acabou encurtando sua fala.

- O quê? Pode dizer. Juro que não falo para ninguém. – emiti um sorriso, encostando minha mão em seu rosto, já percebendo as intenções do ruivo.

- Bem... – Karma tentava esconder suas emoções dentro de si. Mas era inútil, considerando que eu já reconhecia sua natureza.

- “Talvez eu seja” o quê? Mais do que um amigo?

- Mais do que um melhor amigo... – corrigiu, ainda corando.

- Haha, seu rosto parece estar mais vermelho do que o seu próprio cabelo! – brinquei.

- N-Nagisa-kun, quieto.

Voltamos a fazer a mesma ação que havíamos sofrido, só que, desta vez, nos abraçávamos com bastante força a fim de aproveitar bem o momento. Nós éramos muito imaturos, ainda não tínhamos muita experiência de realizar estas ações que só o mais “velhos” costumam fazer. Porém, não deixava de ser ótimo. O cheiro do ruivo que sentia era quase o mesmo daquele cachecol que ele havia me emprestado. Só que melhor.

- “É, parece que o dia não foi tão ruim assim quanto pensava que fosse”. – refletia isso e, logo, acabei adormecendo.

 

 

~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ * ~ *

 

 

Fiquei a noite toda na casa de Karma e nem vi o tempo passar. Quando acordei, percebi que estava em cima dele, ainda adormecido. Olhei para o relógio que estava colocado em cima de uma instante e eu percebi: eram 8:30 da manhã. Fiquei encarando Karma cochilando e esperando que ele acordasse para me ver.

- Bom dia, Karma-kun. – disse, soltando um selinho em sua testa. Ele acabou acordando.

- ...Bom dia. – disse, ainda com sono.

Minha roupa estava toda amassada, eu teria que voltar para casa a fim de me arrumar melhor. Sorte que hoje era sábado, então não precisaria me preocupar tanto assim com meu trabalho. Eu me levantei e me espreguicei totalmente para manter minha postura. Karma me ofereceu mais uma xícara de chá e acabei aceitando.

De repente, alguém batia com bastante força na porta, que estava prestes a se quebrar. Karma foi correndo em direção à porta, segurando uma faca, e eu fui atrás. Quando atendeu a porta, logo apontara a faca para cima de duas pessoas as quais não acreditei quem fossem: meus pais. Segurei meu parceiro para que ele não fizesse nada de ruim à eles, assim explicando tudo.

Pois é, eu havia me esquecido de avisar aos meus pais que ficaria na casa de Karma durante a noite e, como nada fora avisado por mensagem ou por telefone, acabei deixando-os preocupados. O ruivo riu muito da minha atitude e começou a tirar um sarro de mim, me agarrando e cutucando sem parar.

Karma pode ser um monstro. Mas ele é um rapaz de bom coração. E eu estou realmente feliz de ter me reencontrado com ele novamente após todos esses anos.

 


Notas Finais


Deixem seu comentário, pois é importante também C;
E... até mais o/


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