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História Red (sterk) - Fraco ou forte


Escrita por: sebasgreen

Notas do Autor


oi.
eu sei. demora. to sabendo. desculpem.
eu ando reavaliando varias coisas que eu estou fazendo ou que já produzi, alem de está organizando meu proximo projeto assim que Red acabar, pq tubarão que para de nadar, morre afogado.
a segunda parte de Red acaba oficialmente neste cap, aproveitem.

Capítulo 22 - Fraco ou forte


Stiles não conseguiu se preparar para a dor.

Não era algo que conseguisse realmente se preparar. Ela vinha. Era avassaladora. Todos os músculos de seu braço esquerdo gritaram em agonia. Seu corpo tentava se retrair e fugir da possível fonte de dor.

Porém do lado de fora, ele só deixou transparecer um leve incomodo. Afinal ele foi treinado para isso. Dor estava lá. Ela existia. Você não podia escapar. Mas demonstrar seria fraqueza, e fraqueza é igual a derrota.

A lamina brilhante se afastou de seu segundo dedo cortado. O segundo que ele já havia cauterizado, mas esse foi o pior de todos, pois ao contrario do mindinho que havia sido arrancado na primeira junta, o anelar foi cortado e quebrado o osso da segunda junta, então foi obrigado a cortar e ficar com apenas um cotoco onde havia o dedo.

Na cabana havia apenas algumas pessoas. Chris, que era o curandeiro responsável por Stiles. Uma senhora de aparência estrangeira a quem todos chamavam de apenas — de maneira respeitosa, devo ressaltar — Sra. Yukimura — ela o estava ajudando com as laminas e o fogo.

Segurando os meus ombros estavam dois garotos diferentes: um bem bonito chamado Jackson que olhava para tudo com um ar de estranheza altiva e tinha os olhos sempre em um azul estranho, quase beirando o azul sobrenatural dos lobos. E o já conhecido — de uma forma bem constrangedora. — Mason. Seu namorado, no entanto, não queria nada com fogo e queimaduras, obviamente, então estava em outro lugar qualquer no acampamento.

Stiles se sentia extremamente cansado e tonto. Poderia ser pela perda de sangue, pelo doloroso processo de “cura”, pelo fato de que o acampamento estava cheio de criaturas da noite ou pelo fato de que Stiles abusou um pouco de seu poder misterioso durante a noite passada para achar a alma do filhote e protege-lo durante a noite fria.

Ele nunca havia forçado tanto a sua visão. Nunca havia estado tão longe de seu próprio corpo e com certeza nunca havia movido plantas, entrado na mente e guiado morcegos na vida. Mas quando ele estava longe do corpo, quando ele havia forçado seu poder mais do que parecia ser possível e saudável, tocar a malha fina das almas dos pequeninos animais alados e cobrir um corpo pequenino com musgo foi tão fácil e natural, que assustou Stiles.

Ele não conseguia mais se lembrar do rosto do pai, ou da voz dele, mas a sensação de naturalidade e aconchego que havia sentido foi tão… tão ele. Uma das únicas coisas que ele conseguiu guardar do pai, além de alguns ensinamentos exotéricos de Nelfisin — seu reino em decadência ao norte — era a sensação de estar perto dele.

— Ele irá desmaiar. — disse a senhora, enquanto pegava a lamina que perdia o brilho e a temperatura facilmente. — sua energia se esvai facilmente criança, mas que um humano convencional, ou Irmão de Prata comum.

— …me chamou… de fracote?

— Se tivesse, me ouviria dizendo diretamente.

— Jackson, faça um de suas infusões para o Stiles, sim? — disse Chris, enquanto enfaixava a mão do rapaz. Jackson pode ter apenas assentido ou simplesmente saiu sem dizer nada, pois Stiles não teve muita força para saber o que ele fez. — então… seu plano não deu certo?

— Meus planos… não são lineares… e únicos… — parecia algo quase impossível manter a clareza de pensamentos e se manter desperto ao mesmo tempo. — são… galhos? Não, árvores. Cada um planejado para cada… ah… adversidade? É. Ser exposto é apenas uma das varias… varias… opções…

— Agora minha filha está por conta própria no castelo cinzento.

— Sua filha atirou em mim. — Chris amarrou um tanto forte demais a bandagem do rapaz. — e ela tem o Danny e… — Stiles parou e tirou a mão enfaixada das mãos de Chris, encarando-o e fazendo contas mentais sobre pequenas pistas que havia deixado solto. — ele te exilou. — ele concluiu. Chris não respondeu, apenas olhou para cima de Stiles, pro Mason, e com um movimento da cabeça o mandou embora, porém a Sra. Yukimura continuava onde estava, calada e concentrada como se não ligasse para a existência dos dois homens naquela cabana. — é por isso que você não aparece a tanto tempo no castelo! É por isso que Allison anda tão estranha e quatro vezes mais fria!

— Foi um movimento politico de Rafael. Ele precisa de toda a lealdade da Irmandade. E um terço dela me pertence. Isso seria um grande rombo em seu exercito…

— Pois quase todos são da elite escarlate. — Chris não respondeu de novo. Apenas olhava sem expressão para as próprias mãos. — mas como ele te exilou?

— Quase da mesma forma que você mantinha Theo na linha. — ele se ajeitou na cadeira e abriu os braços, basicamente mostrando seu acampamento. — todos nos temos nossos segredinhos, Amante de Lobos.

//

 

Ela estava em seu vestido negro.

Ela o adorava. Mudava de opinião sobre que cor vestir a cada meia semana e odiava repetir, porém negro nunca a enjoava. Ela deu um pequeno giro, fazendo a barra da saia se abri um pouco e empurrar as folhas avermelhadas do outono.

Em sua cabeça tinha uma coroa feita de trigo, e sua longa trança avermelhada caia sobre seu seio e parava bem perto do joelho. Em seu braço direito havia uma cesta de vime cheia de flores de crisântemo, suas preferidas, que ela mesma cultivava em seu quarto, pois ela podia, afinal, morava em um dos galhos, onde pegava bastante sol.

Seus pés estavam descalços, mas ela não se preocupava com isso, afinal, porque protege-los do abraço gostoso da terra, ou da sensação que as folhas faziam?

Ela deu um pequeno sorriso abobalhado para o dia. Era um dia lindo, então suas visões não lhe atormentaria. Seus poderes ficavam fortes com a noite e a lua, afinal ela era Feérica. Nada iria lhe causar dor ou lhe fazer sofrer, não hoje.

Ela saiu assim que Derek havia chegado com um novo acolhido. Ela não era lobo, então não havia necessidade de ficar na reunião. Já estava andando a um tempo, mas não estava cansada, pois não era frágil e não se cansava com tanta facilidade.

Lydia pegou um dos crisântemos da cesta e cheirou com delicadeza. Ela amava aquelas flores, mas também a assustava. Crisântemos eram flores de enterros. Por isso, Lydia tentava não pensar sobre, apenas se deliciava pelo perfume característico.

Ela sentia falta de companhia. Não companhia dos outros lá da alcateia, ou dos humanos de vidas extremamente frágeis nos vilarejos. Lydia sentia falta da presença dos outros de sua espécie. Sua mãe morreu dando-lhe a luz, e sua vô foi capturada e morta quando a menina havia completado oito anos apenas. Foi nesse dia que uma velha senhora a tomou como sua nova filha e a mantinha presa em uma torre extremamente alta. Até que foi resgatada pelos lobos, que a acolheram junto com outras crianças em uma grande árvore que nunca perdia o verdor das folhas.

Desde esse dia ela nunca mais havia sentido a presença de outro ser da natureza, até um dia em que ela se separou de Derek no vilarejo dos moinhos.

Uma luz no meio da escuridão, um calor no meio do frio. Seres feéricos são seres sociais. Necessitavam de uma forma magica ficar perto de outros. Mesmo seres feéricos ligados a morte precisam, e esse isolamento que era acometido a Lydia era completamente sufocante. Sentir a presença de outro ser ligado aos Belos Seres foi como uma única lufada de ar fresco em vários dias presa dentro de um jarro.

Talvez um dia ela tope com mais um do povo belo, talvez ela faça um amigo Sidhe, talvez uma náiade, apesar de que é de sabedoria popular que elas mudaram de mundo a tempos, talvez uma travessa pixie ou quem sabe um brincalhão e galanteador elfo.

Lydia riu de sua própria bobalheira. Sua avó havia dito que elfos se mudaram há muito tempo para o Reino Debaixo da Colina, negando a si próprios os raios do sol para proteger sua espécie da doença que atingiria a terra. A garota nunca soube qual doença que a velha senhora dizia, mas nunca teve oportunidade de perguntar.

Ela deu mais uns pulinhos e uma delicada pirueta. Lydia pousou mais leve e lenta do que uma pessoa normal, seus passos mal faziam ruídos.

— Espionar garotas é um habito feio, lobinho. — disse a garota, colocando um crisântemo entre as tranças e misturando o caule entre os fios. — especialmente aquelas que tem uma boa voz.

— Obrigado pelo aviso, princesa. — o rapaz saiu das sombras das árvores. Era um dos gêmeos, porém Lydia sempre sabia qual dos dois era qual, suas almas não mentiam, nada podia mentir para os olhos de Lydia.

Princesa… — ela colocou mais um crisântemo na trança. — a ultima pessoa que me chamava assim… eu empurrei de uma torre.

Adam começou a caminhar junto a moça, que tinha um paço estranho e distraído, como se estivesse pensando em uma dança e esqueceu de controlar os próprios pés.

— Isso não nega o que você é.

Ela tirou a terceira flor do cesto e começou a colocar de novo no cabelo.

Princesa das Banshees…  — ela murmurou enquanto seus dedos ágeis ajeitavam tudo onde deveria ficar, sem machucar a flor ou bagunçar a trança. — vivemos em uma toca infestada desta espécie.

— Qual espécie?

— Os nobres. — disse, simplista. Ela pegou mais uma flor, uma amarela, e colocou bem entre o feixe do bolso do colete de couro de seu acompanhante. — os Hale, Deucalion, você e Ethan…

— Não somos mais…

— Os príncipes de Arbre. — ela voltou a dançar seu caminho, que até então era desconhecido para o rapaz.

— Não somos mais Príncipes. — disse, resoluto, mas com um pingo de tristeza. — o reino não quer “animais” como regentes.

— E eu sou a princesa sem súditos, Deucalion um rei sem reino, os Hale são os regentes sem direitos. Nobreza é o mais tipo vil de magia e poder. Um tipo de magia que o povo não se vê sem. — ela dançou mais passos, pulando com a leveza de uma pena qualquer coisa que estivesse em sua frente.  — as pessoas se dividem com esse poder, e se corrompem. Mas ninguém nunca percebe.

— Não percebemos o que?

— Que no final de tudo, acabamos aqui. — ela pulou e girou uma ultima vez, pousando como uma cinza ao sabor do vento encima de um tumulo no começo de um grande cemitério.

//

 

— Eu sei que é difícil, mas se conseguir, não vai mais depender da capa! — Scott tentou anima-lo. O filhote prateado revirou os olhos.

Não era um gesto de Lobos, era muito humano da parte dele porque Lobos não tendiam a mentir ou ser sarcástico. Isaac tenta esconder um riso, já Cora gargalhou com desdém forte, afinal ela estava com raiva, já que Derek escolheu Scott, não ela, para ensinar o novato do bando.

Ela só não tinha entendido que ela nunca foi boa com crianças, nem quando ela mesma era criança. Derek só teve dificuldade de escolher entre Isaac e Scott.

Ele estava sentado no canto da sala, olhando com atenção para todos os seus betas.  O incidente sobre a cor de Liam o fez pensar. Derek só conhecia bem seus betas, e para ele só aqueles filhotes eram confiáveis agora. Ele achava que não existia segredos importantes na alcateia, achava que ali era um paraíso, um local de descanso contra a perseguição. E estava enganado. Como ele queria que não.

Isso é impossível. Linguagem sutil. Derek sentia que estava enferrujado nisso, porém era fácil entender Liam. Sua linguagem sutil era incrivelmente clara, afinal, foi apenas com isso que ele já havia se comunicado quando era um Lobo solto na selva. Liam era um exilado antes de chegar nas asas de Derek.

— Não, não é. — Derek disse. — você só não está acostumado.

— Isso! — disse Isaac. — Isso leva tempo. É só sua primeira semana aqui. Não é como se fosse aprender de um dia para o outro.

— Eu levei um mês para aprender a virar humano e mais um mês para voltar a ser lobo. Não é algo fácil. — Scott estava com seu sorriso clássico e torto, orgulhoso de algo vergonhoso.

— Isso porque você é um lerdo. — comentou Cora, sem nenhuma pena. — geralmente demora uma semana para aprender a virar humano e vice versa. Você é um retardatário.

O filhote olhou para mim. E quanto a ele?

— Derek é nosso lindo prodígio, prateado.  — a voz veio da porta do outro lado da sala. Encostado lá estava Peter, com seu sorriso perverso e brilho maníaco nos olhos. — um dia para aprender tudo. E uma semana para aperfeiçoar as transformações parciais.

— O que quer aqui, Peter? — disse Derek. Seus olhos brilhavam em azul, e ele sabia. Não importava se o lobo a sua frente tinha olhos vermelhos, Derek decidiu que ninguém mais iria chegar perto de seus betas. Ninguém mais era digno de sua confiança ali.

— Ah, não se preocupe. Eu não estou aqui com uma multidão com tochas e forcados para ‘limpar a alcateia do filhote amaldiçoado’, se é isso que está pensando? — ele riu de sua própria piada. — vai por mim. Essa alcateia precisava de um pouquinho de azar, sabe? Tudo aqui anda tão quieto. Ei, pratinha, é verdade que vocês perdem a alma quando se transformam?

— Cala a boca, Peter…

— O que? É puramente acadêmico, sobrinho? — ele gargalhou, achando graça de como Derek ficou mais puto do que o próprio filhote prateado. — oh, oh. Calminha, sobrinho! Pelo menos um aqui na alcateia parece uma mãe de verdade. — Derek cravou suas unhas no chão de madeira. — deve ser muito horrível ver sua mãe daquela forma não é? Logo você que também foi um ômega e quase um renegado? O que será que passa na cabecinha de Talia? Humn… — ele começa a rir novamente.

Derek não se aguenta. Suas mãos já eram garras. Suas pernas se tornaram lupinas em instante. Ele não notou, mas os filhotes estavam fugindo por outra porta. Peter tinha mais experiência. Uns quarenta anos de experiência para ser mais exato. Ele já estava preparado para aguentar o ataque de Derek.

As garras do rapaz passaram longe do rosto do tio, e as outras que iam em direção ao torso foram bloqueadas sem qualquer problema. Peter ria de tudo. Derek o chutou bem no peito, algo que aparentemente ele não esperava.

O rapaz começou a usar todas as superfícies da sala como vantagem, usando suas pernas e garras para ganhar velocidade e confundir seu adversário. Peter era mais forte fisicamente, tinha mais experiência em combate e era um alfa, mas não existia ninguém mais rápido do que Derek.

Peter tentava defender, mas as garras de Derek sempre acabavam arrancando sangue, não importava muito. Ele o chutou uma ultima vez, e pousou bem encima de seu peito. Seus pés ainda eram patas de lobo, com as garras ferindo a pele do homem caindo. Peter, apesar de ferido, ria.

— ACHA ISSO MUITO ENGRAÇADO NÃO É? — Derek já havia perdido a compostura a muito tempo. Peter não ligava.

— Ah, não. — ele gargalhou mais uma vez. — acho isso hilário! Você não faz nem ideia!

Ele apertou mais ainda as garras no peito do tio.

— Me diga o que sabe. — ele arranhou mais uma vez o rosto do tio. — AGORA!

— hu… hu-hu-hu. Será? Me diga, será mais divertido se eu contar, ou não?

— Você é um louco.

— EU TO VELHO! — ele riu mais uma vez. — já vi muita coisa. Quase nada me surpreende mais. Quando você atingir minha idade, verá que ficar entediado é bem pior do que a morte.

Derek rosnou mais uma vez, tirando a pata do peito de Peter, transformando de volta em sua perna humana. Obviamente que ele sabia disso. Todos os anciões, a cada geração que passa e que eles ainda permanecem vivos, eles perdem mais e mais de sua humanidade. Peter só tinha duas gerações de idade, junto com Talia, e eles já mostram uma etéreidade de deuses em suas personalidades. Deucalion… ninguém sabia realmente quanto tempo estava vivo. Ele era uma pedra. Nunca ria, chorava ou mostrava qualquer indicio de humanidade. Uma pedra.

— Quer saber porque a mamãe não pareceu tão acolhedora e amorosa com seu novo bichinho? Quer saber mesmo? — ele riu, como um deus de travessuras bagunçando a vida de um mortal.

— Já chega. — a cara de Peter se fechou em uma carranca quase cômica. Derek não quis olhar para sua alfa. — Peter, vá perturbar seus próprios betas. Esse assunto é algo particular com a própria grande alfa, não um de seus instrumentos de tortura.

Ele resmungou, e com um salto, voltou a ficar em pé como se nada tivesse acontecido. Seu sorriso ainda estava no lugar, mais seus olhos demonstravam outra emoção.

— Sabe — disse ele quando passava perto de Laura. — um dia eu vou enfiar minhas garras no seu estomago.

— Você pode tentar.

Peter riu mais uma vez, como se fosse a piada mais engraçada que ele havia ouvido hoje. Derek achava que já deveria ter se acostumado com o desequilíbrio do tio com esses cinco, quase seis, anos em que ele estava por perto.

— Laura…

— Não quero saber. Tudo o que envolve esse filhote é sua responsabilidade. — ela falou mais severa do que Derek, em seu limite de raiva, aguentaria. — eu decretei em minha alcateia. Quem tocar nele, estará expulso. Mas eu não posso fazer nada contra os outros.

Derek queria discutir, mas ele sentia as linhas da Alfa lhe comandando. Ela quase nunca usava isso, e principalmente, nunca havia usado em Derek. Aquela era a primeira vez. Tudo o que ele podia fazer era abaixar a cabeça e aceitar o que ela dizia.

— Porque você está agindo assim? Porque nossa Mã… Talia não apareceu nenhuma vez mais depois da reunião?

— Nossa mãe não está se sentindo bem. — ela não olhou nos olhos de Derek. — o motivo… o motivo é pessoal. Eu não posso dizer, foi uma ordem dela. Então… terá que perguntar você mesmo um dia. Até lá, treine seu filhote para que se torne humano e pelo menos acalme o resto da população da Toca para que eles não o assassine. 


Notas Finais


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