História Red Lips - Jungkook Fanfic - Minha garota

POV’S Jeon Jungkook

Acabara de chegar a casa, que por uma raridade, estava silenciosa. Mamãe e papai devem ter saído o que eu acho realmente bom.
Há muito tempo desde que eles saíram.

Papai é dono da maior empresa de jogos de toda a Coréia do Sul e para manter-se no primeiro lugar, precisa trabalhar muito. Por essa razão, mamãe e eu sempre ficamos sozinhos. E agora que estou na faculdade, ela fica ainda mais só. Será bom para os dois esse passeio.

Jogo-me no sofá e fico encarando o teto, até sentir minha barriga roncar. Após tentar resistir muito contra a fome, decido me levantar e ir até à cozinha fazer algo para comer.

Ao mastigar meu sanduíche, que por sinal estava muito bom, ela me vem à mente. Eu a beijei. Me pergunto até agora, como isso aconteceu. O que deu em mim?

Como alguém pode ser tão sexy, ao ponto de até sua voz ser atraente? Como alguém consegue ficar tão gostosa com calças tão comuns? Como aqueles lábios, sempre tingidos de vermelhos, me causam arrepios?

Aish! Ela consegue despertar todos os tipos de pensamentos impuros que eu consiga ter. Na faculdade, via a hora em que iria gozar, só de vê-la respondendo as perguntas do professor.

A única imagem que me vem à cabeça é sua feição, enquanto rebola em mim. Sua face é encantadora, gemendo iria ficar ainda mais linda.

Oh! Não! Não posso pensar assim. Acabei de conhecê-la, mas é quase inevitável. E ainda tem o trabalho. Como vou aquentar vê-la passando com aquela bunda empinada, levantando a saia curta?

Por que essas coisas só acontecem comigo? Por que esse não poderia ser um ano normal? Sem garotas desse tipo…

[…]

Depois de muito tempo pensando nela, decido ir tomar banho.

POV’S Yandra Schumacher

Pobre garoto inocente que não controla seus desejos… Você já está no papo! Esse seu rostinho fofo, vai ser meu! Ele me beijou sem mais nem menos. Ele estava se segurando o tempo inteiro, mas não conseguiu aquentar.

Ele me beijou com tanta vontade e de forma tão feroz. Tenho que confessar, ele sabe muito bem, como deixar uma garota caída.
Apesar de ser alguém puro e tímido, Jungkook é um garoto totalmente, imprevisível. Preciso “estudá-lo” e é isso que estou fazendo nesse exato momento. O segui até aqui.

Estou dentro de sua casa. Como eu consegui entrar? Não há nada que um grampo não consiga fazer.
Não imaginei que Jungkook fosse rico. Não mesmo! Ele é humilde de mais para isso… Nunca vi casa mais linda e arrumada. A mãe dele deve ser muito caprichosa com seus empregados.

A casa tinha tons de bege e branco nas paredes, que contrastavam com as cortinas marrom avelã. O chão em um piso claro, pouco espelhado.

Móveis que variavam entre moderno e clássico, fazia o ambiente agradável. Sua casa me lembra muito a minha. Quando eu ainda vivia com minha mãe e meu pai

Vejo-o indo à mesa de jantar para comer o sanduíche feito por si mesmo, e que estava com uma cara ótima.

Estou muito perto dele, mas ele é tranquilo de mais para perceber. Estou tão perto, que ouço sua respiração. Tão perto, que consigo ler até seus pensamentos. Tenho certeza que essa noite, eu estou comandando todos eles.

Estou tão próxima que consigo ver os sinais e pintas espalhadas por seu rosto. Elas são lindas. Combinam com sua face angelical.
Seus olhos são grandes, assim como os meus, porém, puxadinhos. Quando ele sorri, eles se comprimem, fazendo seu semblante sexy, se tonar fofo.

Seu sorriso é algo que desmonta qualquer um. Seus dentes de coelho, são os grandes protagonistas de um sorrir tão lindo. Após passar minutos observando seus detalhes perfeitos, ele levanta da mesa e segue caminho até a grande escada.

Em movimentos lentos e silenciosos, vou seguindo seus passos até a segunda porta do extenso corredor, o seu quarto. Sentado em sua cama, começa a tirar suas Timberlands tranquilamente. Seus olhinhos piscavam devagar.

E em um movimento totalmente inesperado por mim, ele começa a tirar sua camisa. Não vou mentir, meu coração acelerou quando vi os músculos de suas costas completamente rígidos e definidos.

Seu abdômen semi definido combinavam perfeitamente, com seu peitoral forte como pedra. Meu Deus! Que homem é esse?
Caminha até o banheiro apenas com aquela calça preta, revelando seus ombros largos.

Termina de se despir e entra no box, ligando o chuveiro, deixando a água cair em seu corpo. Ele fica muito sexy assim… Estou me controlando para não entrar nesse box junto a ele.

Enquanto lava seu belo corpo, ele cantarola algumas músicas. Que voz linda! Possuía um tom único, aveludado e doce. Será que existe algo que esse menino não saiba fazer? É com certeza um garoto de ouro. Deve ser o orgulho de seus pais.

O banho não foi muito demorado. Logo, ele sai do banheiro com uma toalha enrolada em sua cintura. Quase tive um ataque cardíaco, quando vi seu corpo e cabelos molhados. Digo e repito “Que homem é esse?”. Ele não parece ser tudo isso, vestido. E que pernas são aquelas?

“Yandra, se concentre. Logo, ele será seu! ”- penso.

Ele deita em sua cama e em poucos minutos dorme, como um bebê. Aproximo-me de seu rosto e o analiso mais vez. Nunca vi um menino com a pele assim. Parecia um boneco de tão perfeito. Deve ter sido esculpido por anjos. Todos os seus detalhes são tão doces. Seus lábios finos são convidativos.

E em uma atitude não pensada, deposito um selinho em sua boca, porém, sinto ele se remexer na cama e abrir os olhos devagar. Escondo-me rapidamente embaixo da cama.

— Mãe? — pergunta com voz sonolenta — Que estranho. Parece que fui beijado. Devo estar sonhando de mais. — afirma — Aish Yandra, saia da minha cabeça. Parece que sinto até seu cheiro. Com toda certeza, estou maluco! —  suspira e volta a dormir

[…]

08h: 40m
Universidade, Sala de aula.

Vejo meu garotinho passar pela porta e se sentar ao meu lado. Sua carinha de sono é a coisa mais linda do mundo.

— Bom dia Yandra! Estou atrasado? — pergunta nervoso

— Bom dia Kookie — cumprimento — Opa! Desculpe-me por chamá-lo assim.

— Não tem problema. — ri — Gostei do apelido. — cora e fita minhas roupas — Hey, quando vamos parar de nos vestir igual?

Reparo sua roupa e dou risada. Estávamos com o mesmo moletom cinza de magas brancas. A única coisa diferente era a
calça. E como sempre, Timberlands nos pés.

— Acho melhor pararmos logo, se não vão achar que somos namorados. — digo de propósito imitando sua voz

— Isso seria ruim? — continua a provocação

— Não , mas não somos; então melhor não dar espaço para boatos. — falo rindo

— Verdade — diz fingindo se render — E como foi seu primeiro dia? Digo o emprego? — pergunta

— Eu gostei bastante, tirando o fato do senhor Jung não parar de me olhar. — respondo — Mas a melhor parte com certeza, é você!

— Eu? — ele se surpreende 

— Sim , acho que seremos bons amigos! — digo

— Eu também — sorri

[…]

10h: 20m
Universidade, Sala de aula.

— Bom dia alunos. Sou Oh Mi Ah, coordeno todo o campus. Hoje infelizmente, nosso professor teve um imprevisto e não poderá chegar. Peço desculpas pelo transtorno. A aula será reposta. Então estão liberados. Tenham um bom dia. Perdão mais uma vez.

Logo os comentários de desgosto são ouvidos. Para mim, foi uma boa, pois, preciso achar uma casa. Não posso viver em um hotel!
Recolho as minhas coisas e vou saindo da sala. Nunca vi os corredores dessa
faculdade tão cheios. Diversos rostos. Meninas arrumadas e belos meninos, porém, nenhum se compara ao Jungkook.

“O que eu disse?” — pensei

— Yandra! Yandra! — ouço aquela doce voz me chamar

Viro-me e o procuro pelos corredores lotados. Logo vejo seus olhos sorrindo para mim.

— Aonde vai? — pergunta

— Preciso achar uma casa. Não pretendo passar tanto tempo em um hotel. —  informo

— Ah! Entendi! — diz — Precisa de ajuda? — se oferece 

— Claro! Até porque não conheço as ruas daqui.

— Então vamos! — pega minha mão e me puxa para fora dali.

[…]
 

19h:00m

Estava chegando ao restaurante. Estava bastante cansada, pois, andei muito procurando. Pegamos um táxi e fomos para um lugar, que segundo Kookie, tinha boas casas. E eu gostei de uma. Ela me lembra minha casa, Jungkook e eu vamos com o corretor amanhã vê-la por dentro.

— Boa noite, Kookie. — digo a ele

— Boa noite, Yandra — diz rindo

Vou até o vestiário colocar meu uniforme. Pego a chave que ele me deu ontem e destravo o armário, pegando minha farda.
Após fechar a porta do grande móvel de ferro, viro-me para a porta do banheiro e sigo até ela, porém, algo brilhante chama minha atenção.
Uma .38 prata, dentro de um quadro de vidro.

“O faz uma arma desse porte aqui dentro?” — perguntei a mim mesma

Tiro essa ideia da minha cabeça. Sigo ao banheiro e troco de roupa. Guardo as minhas no armário e sento no banco para amarrar minhas botas.

A única coisa que me impedia de ir, era a maldita franja, que tinha que ficar presa. Como Jungkook conseguiu prendê-la? O que eu vou fazer?

Logo, vejo sua cabeça sendo colocada para dentro da porta do vestiário. Ele me olhava.

— Precisa de ajuda com alguma coisa? — oferta gentil

— Sim! — respondo virando para ele, mostrando meu cabelo todo bagunçado, fazendo-o gargalhar — Como fez isso ontem? — pergunto

— É simples — disse indo para trás de mim e penteando meus fios com os dedos, até ficarem alinhados.

—Kookie, me responde uma coisa. Por que senhor Jung guarda uma arma aqui? — escute enquanto ele arruma meu cabelo

— Arma? — ele estranha

— Sim, uma arma. — digo apontando

— Se eu te disser que em um ano, eu nunca reparei essa arma aí, você acreditaria? — se surpreende
coçando a cabeça.

— Acreditaria sim, pois, não a vi ali ontem. — digo

— Deve ser por segurança, ou precaução. — ele pega minha franja e a prende no topo da cabeça — Prontinho!

— Ah obrigada! Só você para me salvar… — Vamos!

Digo saindo com ele atrás de mim. Ao passar pelo banco, tropeço. Sinto algo puxar meu braço fazendo meu corpo se desequilibrar. Ele segura-me pela cintura, cancelando minha queda.

Meus olhos vão de encontro com os seus, revelando um sentimento estranho e benévolo. A cor marrom dos deles estava mais escura, devido ao fato da iluminação da sala ser horrível.

Kookie fita meu s olhos de forma apaixonante. Sua respiração começa a pesar, ficando ofegante. Em questão de segundo, avanço contra sua boca e o beijo. Ele assume o controle de meus lábios e me beija de forma suave… Ele é tão atraente e sexy, mas ainda sendo assim, é delicado e fofo comigo.

Sua língua encosta-se a meu lábio inferior, pedindo passagem, eu cedi. Ele me prensa na parede sem parar de me beijar. Palavras não eram capazes de descrever o que eu sentia nesse momento.

Descargas elétricas passeavam pelo meu corpo, meu peito batia forte. Suas mãos estavam em minha bunda e as minhas em seu pescoço.

Ele desce seus beijos para meu pescoço e distribui beijos por toda aquela região. Na curva de meu pescoço. Jungkook suga minha pele entre seus lábios. Deixando ali um chupão avermelhado — isso irá ficar marcado depois.

Voltou a me beijar. Tudo estava ficando tão quente. Ele, ele fazia tudo ficar tão quente. Seu membro estava ereto. Eu percebo e decido parar. Quando separamos nossos lábios foi por falta de ar. Olhei para Kookie e ele respirava com certa força. Seus lábios estavam vermelhos e pouco arroxeados, por causa das pressões de nossos beijos.

— Desculpa! Vamos lá para fora.— dirijo-me a ele

— O que você está fazendo comigo? — pergunta

— Que? — finjo não saber

— Você está me deixando maluco! — diz ofegante

— Melhor conversarmos depois. Senhor Jung pode não gostar! — digo

— Não!— puxa meu braço, fazendo meu corpo bater contra o seu — Só te conheço há dois dias. O que você fez? Sinto sua presença em todo lugar. Seu cheiro parece ficar em minhas roupas. Seu sorriso vem em minha mente toda hora. E o perfume de seus cabelos me persegue.

— Não sabia que causava isso em você. Desculpa-me.
 

POV’S Jeon Jungkook

O que? Ela está me pedindo desculpas? Só isso? Ela mexe com minha cabeça, me deixa maluco por ela? E só recebo um pedido de desculpas? O que vou fazer? Preciso de uma solução! Um conselho que me ajude a sair desse feitiço que essa mulher me jogou!

— Me desculpa? Você só vai me dizer isso? — pergunto

— O que eu vou fazer?— diz me encarando com aqueles olhos grandes

— Eu quem devo perguntar isso. — afirmo — O que vou fazer quando acordar de madrugada sentindo seu cheiro? Quando acordar desejando você?— pergunto chacoalhando seus ombros — Huh? O que farei?

— Faça isso! — diz ela segurando meu rosto com às duas mãos me beijando

Coloco minha mão em sua cintura, trazendo-a mais para perto. Colo nossos lábios de maneira feroz. Passo minha língua em seu lábio inferior pedindo passagem. Cedida.

Nossas línguas dançavam uma música que só nós dois conhecíamos. O clima estava esquentando com poucos segundos. Seguro sua perna e envolvo-a em minha cintura, aproximando-a mais.

Nós separamos por falta de ar, porém, nos beijamos novamente. Não entendia muito bem o que estava acontecendo ali. Só sentia que precisávamos um do outro naquele momento.

Nós separamos de novo. Olho para Yandra e vejo a situação em que sua boca se encontrava. Vermelha e inchada, devido às pressões de nossos beijos.

— Não sei o que te dizer — disse corada

— Não fique com vergonha!— respondo

— É melhor irmos agora! — diz

— Verdade!

Saímos daquela sala como se nada tivesse acontecido, porém, estava mais claro que água para as outras pessoas que estávamos nos beijando.

 Yandra tentava ajeitar o cabelo assanhado. Eu ri ao ver aquela cena e ela me olhou sem graça. Voltei à cozinha para pegar o pedido do cliente mesa 45. Quando chego à mesa, vejo minha mãe e meu pai sentados rindo.

— Mãe? Pai? — digo — Estão fazendo o que aqui? — pergunto — Não sabia que gostavam de comida italiana.

— Nem nós sabíamos — meu pai riu — Hoje é nosso aniversário!

— Ah! Eu havia me esquecido! — admito

— Filho! — diz minha mãe sorrindo — Estava vendo você. Está tão crescido e bonito!

— O-obrigado mãe. — digo olhando para o lado e vendo Yandra servir a mesa ao lado, parecia ter problemas

Comecei a servir meus pais, ainda prestando atenção na mesa 44. Yandra estava desconfortável. Andei até Yandra. Observando sua feição assustada, seus olhos pediam socorro.

— Tudo bem por aqui? — pergunto

— Não se meta, playboyzinho! O assunto é entre nós e a gostosa aqui! — diz um homem

— Por favor, me deixe servir as outras mesas! — implora Yandra

— Não! — disse ele segurando o braço dela — Não até dizer onde podemos nos encontrar

— Ela não vai te encontrar lugar nenhum! — digo

— Já falei para não se intrometer — diz se levantando — Não vai querer se meter conosco!

— Eu vou sim! — digo — Não mexa com minha garota! — falo