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História Redemption - Capítulo 4:


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 5 - Capítulo 4:


Mal havia conseguido dormir naquela noite, e já ouvia o despertador chamando-a para um novo dia. Lydia cobriu a cabeça com o travesseiro, esperando abafar o som estridente e repetitivo do rádio relógio, como não conseguia, deu-lhe um tapa e o desligou.

Contrariada, levantou-se. Precisava fazer o café para as crianças antes que o ônibus escolar passasse. Não podia ficar pensando a vida toda no italiano misterioso e extremamente desagradável que estava em sua casa.

—Como ele ousou me beijar assim? -falou irritada, ficando de pé.

Soltando uma imprecação, saiu do quarto e foi até o banheiro no fim do corredor e tratou de se enfiar debaixo do chuveiro, tanto para acordar, como para tirar da cabeça as lembranças do corpo nu e perfeito daquele homem, bem como o beijo mais excitante que alguém lhe dera...nem Adam lhe causava estas sensações quando a beijava. Ninguém havia causado isso antes.

—Droga! –resmungou desligando o chuveiro e ficando ali, um pouco antes de sair.

Ao abrir a cortina para pegar a toalha, deu de cara com "Marco", que escovava os dentes calmamente, e a olhou com interesse bem lascivo de cima a baixo. Lydia gritou, segurando a cortina contra o corpo.

—O que está fazendo seu tarado?

—Escovando os dentes. –respondeu após uma cuspidela na pia.

—No meu banheiro?

—O de baixo tá com um vazamento, que vou consertar mais tarde e seu pai falou para que eu usasse este. -respondeu como se seu ato fosse corriqueiro.

—Sai! -ordenou.

—Peça com gentileza. -respondeu, se encostando na pia, com os braços cruzados.

—As crianças vão chegar para usar o banheiro! Saia! –ordenou sentindo uma aflição.

—Elas já levantaram e estão lá embaixo arrumadas e prontas para a escola, tomando o café. Você se atrasou, mocinha...problemas para dormir? –perguntou, ciente da resposta e dos motivos desta.

—Que? –estava nervosa. -Vire para que eu pegue a toalha.

—Esqueceu de pedir com gentileza.

—Seu...seu...cachorro!

A resposta do cavaleiro foi uma gargalhada e depois ele a encarou.

—Pode fazer melhor que isso.

Lydia foi ficando vermelha de raiva e indignação, respirou fundo e falou pausadamente, ainda mais, porque não queria fazer um escândalo e assustar o pai e os seus sobrinhos.

—Poderia me passar a toalha de banho e se retirar?

—Por favor?

—Por...favor. -completou com os dentes cerrados. -Seu carcamano cretino.

Máscara da Morte pegou a toalha branca sobre a pia, e foi até Lydia, estendendo-a. Quando a jovem a pegou, segurando-a firme na mão, ele a puxou bruscamente, roubando de seus lábios um beijo ardente.

Lydia arregalou os olhos surpresa e estática o viu se afastar com um sorriso sarcástico nos lábios, jogando um beijinho antes de sair do banheiro e fechar a porta.

As mãos de Lydia se fecharam em punho, e a ela restou só xingá-lo mentalmente até a quinta geração.

Quando finalmente conseguiu se acalmar e se vestir, Lydia desceu as escadas para o andar térreo. Uma rápida olhada no relógio de parede e viu que realmente estava atrasada com seus afazeres. Chegou na cozinha a tempo de ver o sobrinhos correrem para pegarem o ônibus.

—Ei! E os lanches?

—Marco já fez, tia! -respondeu Phillipe eufórico. -Tchau!

Ela sem acreditar, viu os sobrinhos saírem e depois foi até a cozinha, onde o pai lia o jornal, bebendo o café e... Marco lavava as louças.

—O que está planejando? -indagou com as mãos na cintura.

Máscara a olhou sem entender.

—Lavando as louças?

—Este seu excesso de gentilezas, excetuando é claro o que fez no banheiro. O que está planejando?

—O que houve no banheiro? -perguntou Jeremiah, tirando os olhos do jornal.

—Nada! -ela respondeu rapidamente.

—Ele só está lavando o prato que sujou ao tomar o café, Lydia. Ele fez café pois estava com fome. Senta e come. -ordenou o idoso. -Bem, vamos Marco? Temos muito trabalho e...

Jeremiah sentiu uma pontada no braço, seguido de dificuldades em respirar ao se levantar.

—Pai?

—Só me levantei rápido demais, querida. Só isso. -respondeu recuperando-se e pegando o chapéu. -Vamos trabalhar.

Lydia lançou um olhar preocupado ao pai, que saia pela porta dos fundos. Máscara fingiu que não reparou em nada, e foi para fora, seguindo Jeremiah. Este o esperava, debaixo de uma sombra.

—Não me olhe assim, rapaz. Meu médico disse que estou bem.

—Eu procuraria uma segunda opinião.

—Bah...não é preciso. Dr. Tunner cuida de mim há anos! Bem...esqueci as chaves da caminhonete, pegue-as para mim? Vamos até a fazenda vizinha primeiro. -pediu o idoso, e o cavaleiro assentiu, vendo-o caminhar até o veículo.

Máscara estava na porta da cozinha, quando os seus instintos o fizeram olhar para trás e deparar-se com Jeremiah caído ao chão.

 

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Horas depois, no Hospital da cidade...centro de emergência.

Lydia tentava segurar a apreensão e o medo que sentia, precisava aparentar ser forte diante dos sobrinhos. Estava andando no corredor de um lado a outro, esperando notícias sobre seu pai, havia pedido a uma família amiga que buscasse as crianças na escola e as levassem até sua casa, onde depois conversariam.

Estava exausta, e com muito medo do pior. Sentiu uma mão forte pousada em seu ombro. Era Marco.

—Seu pai é forte. -respondeu simplesmente, sem olhá-la. Ela sorriu, o pouco que conhecia dele, sabia que aquele gesto era um sinal de preocupação dele para com ela e seu pai. -A médica.

Neste momento, a jovem residente saia da sala de emergência, e parecia ter uma expressão serena no rosto, o que trouxe certo alívio a Lydia.

—Foi um susto, o coração mandou um aviso de que ele precisa se cuidar melhor, mas seu pai ficará bem. -respondeu a jovem, sorrindo. -Mas gostaria que ele passasse a noite aqui, em observação. O cardiologista o examinou e fará exames mais detalhados. O dr. Tunner já brigou com seu pai sobre o excesso de gordura e sal que ele consome, e ele respondeu com alguns palavrões, o que é um bom sinal.

—Graças... -Lydia suspirou. -Posso passar a noite aqui?

—Melhor não. Não há como você ficar com ele, está sendo preparado para os exames e bem... -aponta para a sala de espera com sofás desconfortáveis. -Por que não volta amanhã pela manhã, Lydia? Certamente seu pai terá alta.

—Ela tem razão. Vamos. –Marco a segurou pelo braço.

Depois de se despedirem, foram para fora e no estacionamento ele perguntou:

—E os guris?

—Está tarde...devem ter dormido na casa dos Spencers. Amanhã eu os pegarei, não há aula mesmo, é sábado. -ela suspirou, sentando no banco do carona da caminhonete.

—Melhor mesmo. Está com fome?

—Faminta! O dia todo no hospital e não comi nada...só bebi café.

—Vamos comer. -ele decidiu, ligando o automóvel.

Pararam em uma lanchonete, perto da estrada que levava a fazenda, pedindo uma refeição. Enquanto esperava, Lydia decidiu quebrar o silêncio que a incomodava.

—Fale mais de você...de onde veio? O que fazia?

—Nasci na Itália, morava na Grécia, trabalhava em...como direi...extermínio de pragas, segurança...estas coisas. -respondeu evasivo.

—Fazia de tudo um pouco? -ela indagou mais curiosa.

—Eu e mais doze desocupados. -respondeu comendo uma batata frita.

—Amigos seus?

—Não diria amigos...companheiros...-refletiu, que no fim, se lembrava de estarem com os cosmos unidos como irmãos em frente ao Muro das Lamentações e sorriu. –Um ou outro são meus amigos.

—Gosta deles. -ela deduziu sorrindo.

—Eu? Detesto os caras! -defendeu-se. -Tinha um maluco que só ouvia música clássica, e metido a francês intelectual, que de francês não tinha nada porque foi criado na Sibéria. Um louco por rosas, um moleque metido a herói e machão, mas tremia quando via a mina dele... só o idiota do Aiolia para ter medo de chegar em mulher. -riu. -Meu vizinho era esquizofrênico e o outro parecia um meninão, vivia contando piadas e histórias da terra dele, a Cidade Maravilhosa e... -parou de falar ao reparar no sorriso de Lydia. -Que foi?

—Gosta deles e parecer ter saudades de sua casa na Grécia.

—Bah...pare de viajar e come logo! -resmungou, fechando a cara, pois no fundo ela tinha razão e odiava ter que admitir que sentia falta do Santuário. Dizia a si mesmo que sentia falta do poder que possuía como Cavaleiro de Câncer. -Já volto.

Foi para fora do restaurante, e olhou para sua mão esquerda, cerrando o punho e lembrando das palavras do seu mestre sobre o cosmos...todos os seres, todos os elementos da natureza, tudo possuía cosmos...mas só os cavaleiros o despertavam. Ele não havia perdido seu cosmo, sentia-o adormecido dentro de si.

—De que adianta voltar, se lá serei um inútil. Quase um inválido!

—Marco.

Ele olhou por sobre o ombro, fitando Lydia.

—Desculpe se eu disse algo errado lá dentro e...

—Giovanni...

—Que? -parecia não ter entendido.

—Meu nome verdadeiro é Giovanni. -respondeu sem fitá-la.

Ela sorriu, sentindo nesta confissão que ele confiava nela.

 

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Grécia...

Em uma das inúmeras instalações da Fundação, Saori Kido olhava por uma tela de um dos vários computadores operados por técnicos que procuravam incansavelmente por uma certa pessoa. Ela estava esperando notícias dos seus agentes que espalhou pelo mundo, em busca do Cavaleiro de Câncer. Ao seu lado estavam Shion, mestre do Santuário. Saga de Gêmeos e Seiya de Pégasus.

O telefonema que Afrodite recebeu era a única pista que tinham, infelizmente o cavaleiro de peixes não entendera o nome do lugar de onde ele ligara e tentava rastrear pelos satélites a origem da ligação.

Recentemente fora avisada que os demais cavaleiros estavam plenamente recuperados, tanto física como mentalmente e quase todos estavam no santuário esperando o seu retorno.

—Os demais reclamaram que queriam estar procurando por Máscara da Morte também. -informou Shion a deusa.

—Não posso pedir que Camus saia a procura de Máscara da Morte agora, sua esposa deu à luz a alguns dias apenas. –ela comentou. –O menino e Aurora precisam do pai por perto.

—É frustrante não poder fazer nada. –comentou Seiya.

—Acho que não podemos dispensar todos nessa missão de busca. –comentou Shion. –Não sabemos as reais intenções das Moiras, e acho que seria prudente que os cavaleiros fiquem a postos em suas Casas.

—Uma luta agora seria desastroso. –lembrou Saga, agradecendo mentalmente que a esposa estivesse em Moltóvia visitando a avó nesse momento. Detestaria vê-la envolvida em problemas no Santuário no seu estado.

—Elas não vieram com a intenção de lutar. Não faz o estilo delas. -respondeu Atena. -As Moiras ou Parcas geralmente decidem mudar os destinos de algumas pessoas que considerem especiais...e frequentemente as testam.

—O que devemos fazer então? -indagou Shion. -Esperar?

—Sim. -respondeu Saori, sem desviar a atenção do computador.

—Senhorita Kido? -um técnico a chamou. -Acho que tenho algo.

Saga aproximou-se e analisou a mensagem no computador do rapaz.

—É de um dos muitos agentes do Santuário colocados em cargos estratégicos nos governos do mundo. -respondeu o geminiano. -Ares teve esta ideia quando...vocês sabem...

—Temos homens do Santuário no FBI? -indagou Seiya surpreso.

—Até em órgãos de segurança maiores. –comentou Shion.

—São úteis para controlar a opinião pública diante de excessos de nossos cavaleiros em suas lutas e preciosos em manter o sigilo do Santuário. -respondeu Saga. –Achamos prudente manter esses agentes em seus postos de observação.

—Incrível!

—Segundo ele, um homem com a descrição do Cavaleiro de Câncer foi visto no Canadá. -dizia o técnico. -E o FBI está no encalço dele.

—Senhorita Atena, Shion. Por favor, me enviem ao Canadá. –pediu Saga. –Prometo trazer Máscara da Morte de volta.

—Está bem e...

—ESPEREM! –nesse momento Afrodite de Peixes entrava no local igual à um furacão. –Eu também vou!

—Não é necessário que dois cavaleiros de ouro se desloquem para essa missão. –comentou Saga.

—Escuta aqui! Máscara da Morte é meu amigo desde sempre! Se alguém vai trazer aquela Anta carcamana para casa, esse alguém sou eu! –dizia pegando uma rosa com a expressão de quem não iria aceitar uma resposta contrária.

—Está bem. –diz Atena. –Sei que está ansioso pelo o que houve ao seu amigo, Afrodite. Preparem-se para partir imediatamente.

—Sim! –responderam os dois cavaleiros de ouro ao mesmo tempo.

 

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Chegaram à casa altas horas da noite. Lydia sentia o corpo dolorido e ansiava por um banho. Parecia que ele havia lido sua mente, pois assim que entraram na casa, foi logo falando:

—Consertei meu banheiro esta tarde, quando estava no hospital. Pode ficar tranquila lá em cima que eu não vou incomodar.

—Obrigada.

Observou-o entrar na lavanderia e voltar com uma toalha de banho e seguindo para o seu quarto no porão. Lydia deu alguns passos, subindo na escada quando parou, analisando tudo o que houve e o que queria.

Ouviu o som do chuveiro dele sendo ligado, e o imaginou se banhando em suas águas, sentiu a boca ficar seca e o coração disparar, além de uma sensação em seu baixo ventre, que havia se tornado comum desde que ele aparecera em sua vida. O desejava intensamente.

No banheiro que ficava em seu quarto, Máscara da Morte estava com os olhos fechados, sentindo a água quente banhando seu corpo, os abriu quando escutou passos leves descendo as escadas que levavam ao seu quarto. A pessoa estava descalça.

Ouviu sons que se assemelhavam a algo leve sendo jogado ao chão, a cada passo dado pelo invasor. Viu através da cortina de seu boxe o vulto feminino se aproximando e a cortina sendo puxada. Sério, vislumbrou Lydia, nua diante dele.

Ela o fitava ansiosa, como se temesse que a rejeitasse. Sem dizer nada, Máscara a puxou para dentro do boxe, cobrindo os lábios dela com sua boca em um beijo ardente, que se intensificava a cada momento, quando seus corpos eram banhados pela água do chuveiro.

Sem interromper o beijo, Máscara da Morte começa a acariciar o corpo de Lydia com mãos hábeis, que pareciam saber onde tocar para fazê-la gemer de encontro a boca do cavaleiro. Um gritinho surpreso foi sufocado pelo beijo exigente, quando ele segurou com ambas as mãos seus seios, acariciando-os, brincando com seus mamilos com os dedos.

Um torpor gostoso tomou conta de seu corpo, quando a língua dele explorava seu pescoço, deixando-a incapaz de reagir aos toques sensuais de Giovanni. Aquele corpo quente roçando o seu, pressionando-a contra a parede, a respiração ofegante em seu ouvido, aquele membro viril roçando em suas coxas...tudo isso a estava enlouquecendo!

Passiva, deixou que ele explorasse cada pedacinho de sua pele, com lábios e mãos, sua única reação era gemer e ofegar em resposta. Gemeu alto quando uma das mãos abandonou as carícias em seu seio e começou a explorar o vão entre suas pernas, com vagar, sem pressa. Quando sentiu que ele introduziu um dedo, gemeu mais alto ainda, segurando em seus ombros.

—Gosta disso? –perguntou aumentando o ritmo das estocadas com o dedo, introduzindo mais um, vendo-a estremecer de prazer. –Sei que gosta.

—N-Não pare... –ela murmurou, ofegante.

—Não sou louco de parar. –falou ao seu ouvido, mordendo em seguida o lóbulo de sua orelha. –Tem ideia do tesão que me dá? A vontade que tenho de te colocar de quatro?

Enquanto falava, aumentava o ritmo do movimento de seus dedos, causando em Lydia espasmos de puro prazer.

—Gostosa...-ele sussurrou em seu ouvido.

Enlouquecido pelo desejo, ele segura firmemente em seus quadris erguendo-a, fazendo-a circundar sua cintura com as pernas longas e torneadas, enquanto a penetrava devagar. Ele mexia os quadris, com movimentos circulares, para aumentar o prazer de ambos.

Em seguida, ele desliga o chuveiro, saindo de dentro dela, e a puxa pela mão levando-a a sua cama, colocando-a de quatro do jeito que ansiava em possuí-la. Segurando firme em seus quadris, vislumbrando aquela cena que só aumentava seu desejo, ele voltou a penetrá-la, desta vez em um ritmo mais forte e intenso.

Seus corpos nus se mexiam em movimento rítmicos. Esses movimentos foram aumentando de intensidade, até se tornarem frenéticos, desesperados, como a própria busca do prazer. Máscara inclinou o corpo para frente, segurando firme os seios de Lydia, mordiscando seu ombro, enlouquecido pelos gemidos e gritos de tesão que a jovem dava, ora aumentando as estocadas, ora diminuindo as investidas, como se quisesse prolongar aquela sensação na jovem um pouco mais.

Sentindo o momento que alcançariam o clímax se aproximar, ele puxou seus cabelos, virando seu rosto em sua direção e a beijou com paixão, Lydia cravou as unhas nos lençóis da cama, quando esta atingiu o orgasmo antes dele, fazendo-o ficar mais excitado ainda. Mais alguns movimentos vigorosos, e alcançou o mesmo prazer, com um gemido longo, segurando mais firme os quadris dela.

Exaustos deixaram cair na cama, ofegantes. Ele beijou suas costas e se afastou dela, deitando na cama ao seu lado. Quando sentiu que ela se afastava, a puxou pelo braço e a abraçou firme, esperando os corações voltarem ao compasso normal.

—Não dei permissão para sair da minha cama. –ele falou provocante.

—Eu...

—Não sou um homem que se cansa facilmente. –disse ficando sobre ela, se encaixando novamente entre suas pernas, apertando um de seus seios e fazendo-a gemer deliciada. -Disse que seria minha Lydia...e vai ser. A noite toda!

A beija novamente, passa a língua em seu pescoço ainda molhado pelo banho e suor, e depois a fita, sobre seu corpo.

—E ninguém irá nos interromper.

Estas palavras tiveram um efeito afrodisíaco em Lydia, aumentando o desejo que sentia.

Sem pressa, voltou a beijá-la e a amá-la. Em seus gestos o cuidado em despertar em Lydia as mais prazerosas sensações. Queria mostrar a ela que nunca antes teve um amante como ele, e que se partisse um dia, ela jamais o esqueceria. Pois com certeza, era mais fácil abrir mão de sua existência, a esquecer aquela mulher, que mexia com seus brios desde o início.

Abraçados, após se amarem, deixou que ela descansasse...a noite ainda não terminara e Máscara da Morte pretendia cumprir a promessa de amá-la intensamente...a noite toda.

 

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Em algum lugar do outro lado da cidade. Um carro da polícia se aproxima de uma rústica cabana e caçadores no meio da floresta. Adam desce do veículo e logo suas narinas sentem o cheiro nauseante de carne apodrecida da última caçada dos irmãos Logan. Ele dá um passo e recua quando atiram entre seus pés.

—Ei, garoto da lei. Não é bem vindo aqui! uma voz embargada pelo excesso de uísque avisou.

—Já avisamos seu tio que não sabemos nada de...ecologistas desaparecidos na mata. -um segundo, alto, mal encarado e com dentes amarelados pelo fumo falou e riu.

—Cala a boca, Lucke. -disse um terceiro, mais velho, rosto com uma barba por fazer e olhar frio.

—Mas, Derek...

—Como não tiveram nada a ver com o desaparecimento de turistas no ano passado...um caminhoneiro da cidade de Brinstone e aquela prostituta há três anos atrás. -falou Adam. -Meu tio finge que não nada sabe das suas...brincadeiras, pois vocês realizam trabalhos especiais para ele vez ou outra. Abaixa esta arma, Bo...não vim prender vocês.

—O xerife tem algo para nós? -perguntou Derek Logan, pegando a arma do irmão mais novo, Bo.

—Quando foi a última vez que caçaram? -indagou Adam.

—Um urso, anteontem. -respondeu Lucke.

—Eu falo do outro tipo de caçada que gostam... -sorriu.

—Não podemos caçar gente da cidade. Seu tio avisou. -respondeu Derek, bebendo um gole de uísque direto da garrafa. –Visitantes estão ficando raros aqui.

—Ele não é daqui. Um estrangeiro.

—Fale mais. -pediu Derek, com um brilho de excitação pela caçada no olhar.

 

Continua...

 


Notas Finais


Nota: É, os irmãos Logan foram inspirados em uma família real, psicopatas, presos nos EUA, pois adoravam caçar seres humanos na floresta...


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