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História Redemption - Capítulo 5:


Escrita por: GiullieneChan

Capítulo 6 - Capítulo 5:


Voo 256, de Atenas com destino a Vancouver, com escala em Nova Iorque.

Dois passageiros incomuns.

—Quanto tempo este voo irá demorar? Por que Mu não nos leva? Ainda acho que devíamos ter vindo usando você sabe...a nossa velocidade da luz? -indagou Afrodite, folheando uma revista de bordo, ele dá um suspiro e joga a revista de lado. -Vai levar horas para chegarmos ao nosso destino!

—Se quisesse ir a pé, porque não o fez? -Saga respondendo de olhos fechados, como se repousasse. –Mu tentou, mas algo impediu que usasse sua habilidade para nos levar ao Canadá. Mestre Shion acredita que seja obra das Parcas, para nos atrasar.

—Elas estão me dando nos nervos! –Afrodite cruza os braços, contrariado.

—Mas infelizmente não podemos fazer nada a respeito disso. –Saga respondeu, sempre calmo.

—E se ele estiver enfraquecido? Ferido? Morto? –ficando cada vez mais alarmado. -Acha que poderemos enfrentar aquelas tais de deusas do destino?

—Talvez. -Saga abre os olhos. –E quero acreditar que seja o que for que ele esteja enfrentado, saberá superar.

—Eu também.  –suspirou, apoiando o rosto na mão e o cotovelo no braço da poltrona.

—Agora, tente se acalmar. Ficar ansioso não vai ajudar Máscara da Morte, vai? -sorriu, voltando a fechar os olhos. -Me acorde quando servirem alguns drinks.

Afrodite de um sorriso de lado, sentia que não era o único a se preocupar com Máscara da Morte. Nem ele havia percebido que os demais o consideravam um amigo. Esse pensamento o deixou satisfeito.

—Hum... Fico imaginando o que ele estará fazendo neste momento.

—Em menos de doze horas descobriremos. Creio que assim que descermos em Vancouver iremos diretamente ao local indicado pelo nosso agente.

Apesar de aparentarem calma, os dois cavaleiros ficavam imaginando, cada qual em seus próprios pensamentos, que perigos o cavaleiro de Câncer estaria enfrentando, a ponto dele não retornar ao Santuário sozinho. Será que enfrentava algum inimigo terrível nesse momento?

 

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Em outro lugar...

Ainda era de madrugada quando despertou. Sentiu o corpo macio e delgado da mulher ao seu lado e deu um sorriso satisfeito. Há muito tempo não possuía uma mulher, com tanto entusiasmo como foi com Lydia. Um prazer e uma satisfação que foram bem além do esperado! Não foram atos mecânicos que conduziram seus gestos quando a possuiu a noite toda, mas pura paixão.

 

Afastou-se do abraço dela, escutando um gemido de protesto de seus lábios, fazendo com que ele desejasse acordá-la apenas para possuí-la novamente. Mas se conteve.

Não podia se apegar demais àquela mulher. Sabia que apegar significaria que poderia coloca-la em risco apenas por ser quem era. Cometeu esse erro uma vez, com Helena em Asgard. Tinha pela jovem um carinho e sentimento de proteção, ela o lembrava da irmã que perdeu quando era menino, e desejou cuidar dela. Mas, como Máscara da Morte, talvez estivesse amaldiçoado por tantos crimes que cometeu, e Helena pagou o preço.

Não iria cometer o mesmo erro duas vezes, logo partiria daquele lugar o mais rápido possível dali.

Levantou-se e cobriu sua nudez com uma calça de moletom que estava jogada em um canto, passou a mão pelos cabelos revoltos antes de olhar para a garota, que se encolhia na cama, ainda adormecida.

Jogou sobre ela o cobertor que jazia aos pés da cama e subiu as escadas na direção da cozinha logo em seguida. Seu estômago pedia por um lanche.

Mas, mal abriu a geladeira pensou ter visto um vulto nos fundos da casa. Ergueu uma sobrancelha. Seu instinto lhe dizia que havia algo errado. Será que os encrenqueiros do outro dia voltaram? Depois da surra, e da vergonha, que levaram ainda tinha dúvidas.

Pegou uma maçã, deu uma mordida e caminhou despreocupado para os fundos da casa. Olhou atento ao redor. Talvez fosse algum ladrãozinho, que receberia uma lição pela ousadia. A sorte deste intruso era que estava de bom humor, após ter ido para cama com Lydia.

Para a sua surpresa, havia um homem encostado na cerca de um dos currais da propriedade, acendendo o cigarro de maneira bem relaxada.

—Bela noite não? -o homem comentou após soltar uma baforada do cigarro.

—Sabe que está em propriedade particular? -perguntou Máscara, não gostando do jeito dele. -Poderia te matar e ninguém iria reclamar. Afinal, estaria defendendo a casa.

O homem sorriu, mostrando dentes amarelados. Mas foi o olhar dele que atraiu a atenção do cavaleiro. Eram olhos de um homem acostumado a ferir e a matar sem pestanejar ou sentir remorsos depois. Ele sabia. Confrontava este mesmo tipo de olhar todas as vezes que se olhava em um espelho nos últimos anos de sua vida. Ficou mais atento, notou que ele estava apenas usando um canivete na cintura, não parecia armado.

—Eu sei. -respondeu o desconhecido após um breve silêncio. -Mas estamos de saída. Viemos pegar um animal para a caça.

—Caça? -estranhou novamente. Depois foi que notou que ele se referiu ao plural. Havia mais pessoas ali?

Não teve tempo de pensar ou agir. Sua cabeça foi atingida por um poderoso golpe, proveniente da coronhada de uma arma, e em seguida alguém lhe chutou na região dos rins. Amaldiçoou-se por ser tão confiante e arrogante, e não ter percebido aquelas pessoas. Amaldiçoou novamente as Moiras por tê-lo deixado tão vulnerável.

—Ele ainda está acordado Derek. -falou um deles.

—Ele é durão. Acerta ele direito Bo.

—Merda. Vamos embora antes que a moça acorde. -Derek jogou o cigarro fora e soltou uma última baforada. -Não queremos atenção desnecessária.

—Não posso entrar e dizer oi praquela gostosa? -Bo sugeriu com um sorriso malicioso. -Faz tempo que não traço uma mulher com uma bunda igual àquela.

Isso bastou para Giovanni abrir os olhos em ódio e derrubar Bo Logan, pegando-o em suas pernas, ficar por cima dele e desferir-lhe um potente soco na boca, arrancando-o alguns dentes no processo. Mas outro golpe forte em sua cabeça o derrubou de uma vez.

—Filho da mãe. Parecia um animal! -Lucke estava admirado. -Você está bem, Bo?

—Vou matar... -Bo cospe sangue. -Quebrou meus dentes!

—Pare de reclamar e vamos antes que a garota acorde com seus choros. -ordenou Derek, dando um leve chute em Máscara da Morte. -Amanhã você se vinga.

Bo xinga e chuta as costas do cavaleiro.

—Vou ter o prazer de arrancar sua pele, desgraçado!

 

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“—Que dor de cabeça infernal!” -pensou um mal humorado cavaleiro, ao despertar da inconsciência onde fora jogado. As costas doíam também, devido ao chute que recebera de Bo.

Havia no ar um cheiro de sujeira e podridão, ouviu os sons de mata, de moscas voando próximo a ele, havia alguma coisa apodrecendo ali. A luz do sol refletida diretamente em seus olhos o incomodou, a ponto de colocar o braço para se proteger. Foi então que percebeu estar em uma espécie de jaula.

“—Onde diabos eu estou agora?

Tentou levantar-se, mas o pequeno espaço na gaiola o obrigou a ficar sentado. Seus olhos ficaram atentos ao redor, tentando descobrir onde estava. Estava em um depósito, em um tipo de rancho, e por sinal muito mal cuidado, com lixo e sucatas espalhadas pelo local. E aparentemente bem longe da civilização. Haviam carcaças de animais penduradas em ganchos, vítimas de caçadas, apodrecendo seus restos ali pendurados.

Olhou para si mesmo, ainda usava a mesma calça de moletom, descalço, sem camisa... Tocou o local onde havia um hematoma provocado pelo chute que recebera, e gemeu.

—Se eu pego o Filho da Puta!

—Olha, nosso bichinho acordou! -Lucke Logan chamou os irmãos. -Está na hora da diversão!

Alguém com um taco de metal de baseball bate na jaula, produzindo um barulho incomodo. Era Bo.

—Ei, Carcamano! -apontou para a boca ferida. -Sabe o que é isso?

—Uma melhora em sua cara feia? -o canceriano o provocou, fazendo o homem o olhar com ódio, principalmente porque os irmãos riram da provocação.

—Vou fazer um colar com seus dentes.

—Isso eu queria ver.

—Acabou a conversa. -Derek apareceu, com duas espingardas nas mãos, jogou uma para Bo. -Vamos caçar.

—Caçar?

—É. É uma brincadeira nossa. -Derek cuspiu no chão e agachou para fitar Máscara nos olhos. -Nada é mais divertido que caçar um homem na floresta! Faz um tempo que temos uma boa caçada, por isso meus irmãos estão ansiosos.

O cavaleiro apenas ouvia com atenção.

—As regras são simples e justas. Afinal, temos espírito esportivo. Se você conseguir alcançar a estrada que leva a Wildwood, há vinte quilômetros ao leste daqui, deixamos você viver. -explicou-lhe.

—E se eu não alcançar a estrada?

—Você morre. -Derek Logan sorriu e os irmãos riram. -E vamos garantir que você não alcance a estrada. Alguém não quer mesmo que você saia daqui vivo.

—É? Tenho uma vaga ideia de quem seja. Aposto que não vai me contar quem é.

—Não. Pode perguntar ao diabo quando chegar lá. Que comece a caçada!

—Ei vocês... Os Três Patetas! -o cavaleiro os fitou e sorriu. -Ao final do dia, estarão mortos. Aí poderão perguntar ao diabo mais sobre quem os mandou pra lá.

Bo e Derek se entreolharam, não estavam acostumados com ameaças. Derek coçou a nuca e pareceu não ter se incomodado.

—Belas palavras para um desesperado. -disse-lhe Derek, fazendo um sinal para que os irmãos virassem a jaula. -Você tem dez minutos de dianteira. Depois iremos atrás. Abram a jaula.

Derek abriu a jaula, apontada para a mata. Giovanni saiu lentamente, se espreguiçando. E depois caminhou para a mata. Derek sorriu, percebeu que seria uma caçada inesquecível.

—Bo, Pegue os cachorros! -ordenou o mais velho dos Logan. -Acho que só cinco minutos está bom para ele.

O outro riu e foi buscar os cachorros. Eram dois pastores alemães e dois rottweilers, presos em correntes e ansiosos para caçar. A um gesto de Derek, ele soltou os animais. E os três entraram na mata.

Enquanto isso, o cavaleiro se afastou um pouco da propriedade e se ocultou entre a vegetação, analisando o que faria. Estava em desvantagem. Sem poderes, sem armas, caçado por três caipiras malucos que achavam que eram os filhos perdidos de Eddie Glen, e após ouvir os latidos ferozes, concluiu que a situação estava somente piorando. Mas ao mesmo tempo, sentia o sangue ferver com a possibilidade de dar o troco neles.

Então, lembrou-se do que Derek disse sobre alguém não o querer vivo. Foi acometido por um outro sentimento, mais forte do que o de matar os Logan. Estava preocupado com Lydia. Ela havia ficado sozinha em casa! E se as pessoas que a atacaram retornarem em sua ausência? E se a pessoa que chamou os três caipiras ousasse fazer algo contra ela?

Agora mais que sobreviver, ele precisava retornar a Redemption.

E com este pensamento, saiu correndo para ganhar alguma vantagem e se preparar para revidar.

 

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Lydia acordou e estranhou estar sozinha na cama. Mas não conteve um sorriso no rosto, que corou ao lembrar-se dos momentos partilhados na noite anterior. Foi intenso, único...jamais havia sentido algo assim em sua vida.

Sentou-se na cama, segurando o lençol para cobrir a nudez enquanto ajeitava os cabelos com uma das mãos, descobrindo finalmente o porquê seu coração disparar toda vez que o via, ou o corpo aquecer-se quando lembrava dos beijos dele. Estava apaixonada!

Sorriu, imaginando que ele estaria na cozinha, talvez preparando algo para comer, e decidiu vestir-se e subir para a cozinha, e não o vendo em lugar algum na casa, ficou preocupada. Foi para os fundos da casa e não viu sinal algum de Giovanni.

Pensou em chamar-lhe pelo nome em voz alta, mas algo lhe desviou a atenção. Agachou e tocou uma mancha escura e úmida no chão da varanda.

—Sangue? -olhando com horror para a mancha vermelha nas pontas de seus dedos.

Estremeceu e percebeu algo preso entre as tábuas do assoalho, ajoelhou-se e com a ajuda da pazinha de jardinagem retirou o objeto do local onde estava preso. Notou que era um dente humano. Largou-o com asco ao chão, limpando a mão na calça que usava.

Correu para dentro da casa e ligou para a polícia, tendo um pressentimento horrível. O telefone só dava ocupado. Pegou as chaves da camionete indo na direção da cidade.

 

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Caminhando pela mata, os três irmãos Logan procuravam pela sua presa, atentos aos sons da mata e seguindo os cães que farejavam ansiosos.

—Ei, Derek. -o irmão do meio o chamou.

—Diga Lucke. -respondeu, sem desviar o olhar dos cães.

—Acho que a gente não devia ter aceitado o serviço do xerife Thad.

—E por que não?

—Este cara... O italiano. Eu vi pelo olhar dele. -os dois irmãos Logan olharam para Lucke. -Ele não tinha medo da gente como os outros. Ele parecia que estava achando tudo... Sei lá. Para ele parecia brincadeira!

—Olha Lucke... -o mais velho ia argumentar, mas havia tido a mesma impressão ao ver os olhos da “presa”. -É só um cara metido a valentão.

—Eu não gostei Derek. Não gostei mesmo. Estou tendo um mau pressentimento. -olhou ao redor estremecendo quando um pássaro alçou voo fazendo barulho. -Lembra do lobo que matamos no mês passado? A gente encurralou o filho da mãe e ele não recuava. Ele sabia que ia morrer, mas o olhar dele... ele não tinha medo da gente e iria nos matar se pudesse.

—E daí? -disse Bo sem entender.

—O carcamano tinha o mesmo olhar. Ele não tinha medo. Parecia uma fera e não tinha medo.

—Não diga bobagens. -replicou Bo. -É só um maldito estrangeiro que vamos matar! Ele ta desarmado! Que ele pode fazer contra nós? -mostrando a arma, orgulhoso. -Vamos tirar a pele dele igual ao do lobo que eu matei!

—E matamos o lobo, não matamos? –disse Derek.

—O pai dizia sempre: Um animal acuado é o mais perigoso. -replicou Lucke.

—O pai morreu. Não fala dele! –replicou Bo.

—E o pai também dizia. -Derek cortou a discussão. -O homem é o animal mais perigoso que existe, por isso é o mais divertido de ser caçado. Vamos terminar esta caçada e voltar pra casa antes do jantar.

—Mas...

—Se ficar amarelando assim, vai ser pego por ele seu idiota! -Derek agarra o colarinho da camisa do irmão, furioso. -Não tenho irmão bosta que treme de medo por causa de uma caça, entendeu?

—Tá...entendi. Desculpa, Derek!

Derek o soltou e colocou a arma descansando no ombro.

—Vá atrás dos cachorros junto com o Bo.

Bo deu uma risada, caminhando pela trilha aonde os cachorros haviam seguido. Lucke hesitou e foi atrás do irmão caçula, engatilhando a arma. Derek foi logo atrás, atento aos sons da mata. Do alto de uma árvore, bem acima dos Logan, Máscara da Morte analisava as novas informações que havia adquirido ao prestar atenção na conversa. Se o xerife estava por trás disso, o tal de Adam também estaria envolvido? Sabia que tinha uma razão para não gostar daquele cara.

Assim que acabasse com os Logan, iria acabar com o xerife e seu sobrinho idiota. Saltou da árvore e caiu ao chão com agilidade. Sorriu. Era hora da caça virar o caçador.

 

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Wildwood.

Lydia saia da delegacia, onde havia acabado de dar queixa do desaparecimento de Giovanni, ao lado de Adam.

—Não se preocupe Lydia. Talvez ele esteja por aí, trabalhando e você nem o viu. -dizia Adam.

—Eu não sei Adam. Estou com uma sensação estranha. Algo ruim está acontecendo.

—Olha. -Adam colocou as mãos sobre os ombros da morena com carinho. -Você anda sobre muita pressão ultimamente. Desde a morte de seu irmão e da sua cunhada, você assumiu as crianças. É muita responsabilidade! E tem a fazenda, seu pai doente... E agora isso.

—É eu sei.

—Por que não vende a fazenda? Muda para cá, abre um negócio com o dinheiro que vai ganhar e dá a seu pai e seus sobrinhos uma vida sossegada? E então nós dois...

—Obrigada Adam. -Lydia o cortou na hora, irritada pelo rumo da conversa. -Vou ver meu pai no hospital e pegar as crianças nas casas dos amigos, e voltar para casa.

—Lydia...

—E não toque no assunto de vender a fazenda, por que ela não está à venda! -ela pediu, se desvencilhando dele.

—Poderia pensar em nós. Em nosso futuro!

—Adam... Não há mais nós. -ele pareceu surpreso. -Não posso continuar com você.

—Acaso é por causa do seu “primo”? -ele perguntou ácido. Lydia desviou o olhar, dando a ele a confirmação que não desejava. -Entendi.

—Estou indo Adam. -ela saiu, entrando na caminhonete e pegando a rua na direção do pequeno hospital da cidade.

Adam Lawrence engoliu a raiva e o orgulho ferido. A única coisa que o animava no momento era saber que "Marco" não era mais um problema. Os loucos da família Logan se encarregariam dele. Seu tio a convenceria a vender a fazenda, e riria daquela mulher ingrata quando ela viesse chorando atrás dele novamente.

—Algo errado filho? -o xerife Thad chegou, fitando o sobrinho que tinha uma expressão nada feliz no olhar.

—Hoje à tarde, tio... Seus amigos podem convencer Lydia a vender a fazenda. -respondeu.

—Meus amigos ficarão felizes com isso. -riu. -Os idiotas da cidade nem sequer sonham com o tesouro escondido por debaixo daquelas terras. Até o fim deste semestre, estaremos podres de rico.

Adam nem escutava. Não lhe interessava isso no momento, tamanha era a sua raiva.

—E se ela ainda se recusar? -indagou Thad. -Posso usar outros métodos com a sua namoradinha?

—Faça o que quiser com ela tio. Não me importo. -respondeu furioso, entrando na delegacia.

O xerife sorriu, seguindo o sobrinho.

 

Continua...


Notas Finais


Nota: Eddie Glen ficou famoso por seus atos criminosos e assassinatos na década de 50, dando origem ao famoso thriller de terror O Massacre da Serra Elétrica.


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