1. Spirit Fanfics >
  2. Redemption >
  3. Capítulo 6:

História Redemption - Capítulo 6:


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Betado por Rodrigo Stronger.

Capítulo 7 - Capítulo 6:


Máscara da Morte observava de longe os três irmãos Logan, fazia uma hora que eles andavam praticamente em círculos atrás das falsas pistas que deixou pelo caminho, apenas para confundi-los. Enganar os cães foi mais difícil, eles eram muito bem treinados e desconfiava que logo sentiriam seu cheiro novamente.

Não podia brincar de caça e caçador com aqueles caipiras o dia todo, estava preocupado com Lydia e com as crianças. E se alguém tivesse tido a ousadia de tocar nela? A ideia revirou seu estômago, e cerrou os lábios, visivelmente perturbado com tal possibilidade.

Não queria admitir isso, mas havia se apegado àquela família e pela primeira vez pensava em proteger alguém. E seu lado acostumado a fazer seus inimigos sofrerem, já formulava os meios mais cruéis de matar qualquer um que ousasse machucá-los.

Mais uma vez amaldiçoo as deusas do Destino que o reduziram a um mero mortal, sem forças ou cosmos para lutar. Teria que imaginar meios de se defender e sair dessa situação sem apelar para a força que tanto o orgulhara um dia.

Olhou para as próprias mãos e imaginou quantas vidas elas haviam ceifado em tantos anos. Nem conseguia se lembrar do real número, eram tantas e nunca deu a elas importância.

Seria uma punição o que estaria vivenciando e não um teste? Se importar com alguém e vê-lo morrer novamente em seus braços sem poder fazer nada para impedir?

Cerrou a mão em um punho, se era o que as malditas deusas queriam, não daria a elas esse prazer. Não permitiria que Lydia tenha o mesmo destino que Helena.

—Puttanas... -resmungou. -Quando eu colocar minhas mãos nos pescoços delas.

Ouviu os Logans chamando os cães e deu um sorriso de lado, descendo do esconderijo e encolheu-se no mato alto, depois pegou o caminho para dentro da mata. Como previra, os cães haviam sentido seu cheiro e correram em sua direção rapidamente.

—Derek! Os cachorros pegaram o rastro do Carcamano! -Berrou Lucke apontando para a direção em que correram.

—Vão atrás deles. -ordenou o mais velho dos Logans.

Bo assentira e depois de arrumar o boné seguiu o comando. Mas parou antes de entrar na boca da mata ao ouvir os cães ganindo com medo.

—Mas, o que?

—Meus cachorros! –gemeu Bo, engatilhando a arma e criando a coragem de entrar na mata, seguido pelos outros irmãos.

Correram e viram apenas um dos pastores deitado no chão, com o olhar assustado, em nada lembrava a fera sedenta de sangue de alguns minutos atrás, na verdade parecia um filhote aterrorizado naquele momento.

—Ei, Killer... que foi amigão? -Bo afaga a cabeça do animal que a abaixa como estivesse envergonhado. -Onde estão os outros?

Um assobio longo percorre a mata e o Pastor Alemão chamado Killer sai correndo na direção dele rapidamente.

—Atrás dele! -ordenou Derek e os três correram como podiam no rastro do animal.

—Parece que está voltando para a casa, Derek!

—O Filho da mãe foi pra nossa casa! Vamos pegá-lo! -dizia o mais velho, se afastando dos irmãos na corrida.

—DEREK!!! –gritava Bo fazendo-o parar ofegante. -L-Lucke ficou para trás!

Derek Logan procurou pelo irmão e não o avistou. Olhou para Bo que não escondia o medo.

—Ele estava bem atrás de mim. -Ouviram Lucke dar um grito de terror que causou arrepios aos dois. Bo engatilha a arma, suando frio. -O Carcamano o pegou!

—Fica quieto.

—Derek, ele pegou o Lucke.

—Fica quieto. -Mas Bo continuava a falar e a se lamentar. -CALA A BOCA, MERDA!

Derek passou a mão nervosa pelos cabelos e engoliu em seco. Lucke gritava pelos nomes dos irmãos agora, parecendo terrivelmente amedrontado.

—O grito veio dali. Vamos nos dividir e cercar o safado e salvar o Lucke.

A contragosto Bo concorda, e vai na direção apontada pelo irmão mais velho. Derek caminha na direção oposta. Derek caminha seguindo os gritos de Lucke que de repente cessam.

Ele para procurando Bo com os olhos e não conseguia vê-lo, continuou seguindo pelo caminho que achava que vinham os gritos do irmão, anda por vários metros e então para. O boné de Bo estava caído na grama alta, quase oculto pelas sombras das árvores.

Ele agacha para pegar o boné, praguejando baixinho e então ouve um som atrás de si. Quando olha para trás, vê apenas um punho fechado vindo em sua direção, seguido pela dor e escuridão.

 

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x

 

Derek Logan acordava algum tempo depois, mas preferia continuar dormindo. Percebeu que estava de volta ao celeiro do racho onde morava, e estava amarrado de ponta cabeça por uma corda amarrada aos seus pés e as mãos amarradas em suas costas. Gemendo de dor ao seu lado estavam seus irmãos, na mesma situação.

Ambos tinham hematomas feios nos rostos, foram pegos do mesmo jeito pelo italiano que deveriam caçar. Procurou olhar ao redor, tentando avaliar sua situação ao mesmo tempo em que, em vão, tentava se livrar das amarras em seus pulsos. Foi quando notou que estava bem em cima do triturador de madeira que havia comprado e engoliu em seco.

—HEI! -gritou. -NOS TIRE DAQUI!

Escutou passos se aproximando calmamente e viu entrando pela porta do celeiro o italiano que comia uma maçã, sendo seguido pelos cachorros que aparentavam estar bem dóceis e ansiosos pela atenção do estranho.

—Que bom que acordaram. Estava ficando sem graça.

—Tira a gente daqui!

—Só depois de me responderem algumas coisas. -falou dando outra mordida na maçã e caminhando até o controle do triturador. -Como por exemplo...quem mandou vocês me encherem o saco?

—Vá a merda. -disse Derek.

Máscara da Morte de um sorriso de lado, ligando o triturador e em seguida desamarrando a corda do Bo, deixando-o cair um pouco na direção do triturador. Ele grita, mas o cavaleiro segura a corda.

—Ops...não vai falar?

—Não.

—FALA DE UMA VEZ, DEREK!

—Não.

Máscara da Morte joga a maçã no triturador, que foi destruída pela máquina fazendo Bo gemer de medo e gritar quando Máscara da Morte solta a corda.

—PELA AMOR DE DEUS, FALA! -gritou Bo.

—EU FALO, EU FALO! -Gritava Lucke. Máscara da Morte o segura a poucos centímetros da máquina.

—Foi o xerife!!!

—Cala a boca, Lucke!

—O Xerife?

—Sim, a gente sempre faz serviços pro xerife! Sempre sumimos com quem ele quer!

—Falei para calar a boca, Lucke!

—Quer dizer, caçam pessoas?

—É, isso mesmo!

—E o que ele quer com a desapropriação? -perguntava, desligando a máquina e amarrando a corda de Bo.

—Nióbio! É por causa do nióbio!!

—LUCKE!

—Nióbio?? -o cavaleiro ergueu a sobrancelha, não entendendo.

—É...Wildwood tá bem em cima de uma mina de nióbio. É muito dinheiro que tá envolvido. -Lucke falava sem parar. –É mais valioso que diamante, cara! O governo só explora 2% desse minério e olha o quanto é rico! Tem tanto nióbio aqui que podemos comprar o Canadá e pegar o Alasca de troco!

—LUCKE! SEU IDIOTA! CALA A MATRACA!

—NÃO ME MANDA CALAR! EU NÃO VOU MORRER POR CAUSA DOS PUTOS DOS LAWRENCES!

—O Adam?

—A família toda. Ele e o tio dele, Thad! O cara é prefeito da cidade, e já foi o xerife. Ele manda na cidade e tá comprando as terras com um comprador laranja e...

De repente, Máscara da Morte deixa Lucke cair no chão, e o agarra pelo colarinho antes que ele perceba ou se recupere da queda e o fita com um olhar mortal.

—Desembucha direitinho.

Aterrorizado, Lucke contou em detalhes tudo o que sabia. Sobre o plano de destruir toda aquela região com uma mineradora, das pessoas que foram coagidas para vender e até mesmo mortas “acidentalmente” quando se recusavam e enfrentavam Thad. Eles mesmo haviam “desaparecido” com várias pessoas a pedido do prefeito. E que foram orientados a desaparecer com o italiano intrometido antes de darem o mesmo tratamento a Lydia Denilson em seguida.

Máscara da Morte ouviu a tudo em silêncio, ficou pensativo quando finalmente Lucke Logan calou-se. Por fim, o cavaleiro falou:

—O irmão da Lydia também sofreu um “acidente”?

—A- a gente não teve nada a ver com isso. –Lucke tremia todo ao responder. –Aquilo foi uma fatalidade mesmo! O xerife disse que foi até sorte aquele motorista bêbado ter entrado na outra pista e batido de frente ao carro do Denílson e da mulher dele.

—Entendo. Enquanto estavam dormindo olhei a casa de vocês e vi seus troféus. -largou Lucke e o içou de volta para ficar de cabeça para baixo e pendurado no teto. -Vocês mataram de modo indiscriminado muitas pessoas. –tinha um olhar gélido sobre Dereck. –Bem mórbida. Dentes, ossos esculpidos... dão a carne pros animais comerem? Muita gente por aí procurando entes queridos que nunca vão achar. Eu também tinha uma coleção interessante na minha casa.

—O-o que? -gaguejou Bo.

—Vocês matam para se divertir, é um esporte para vocês. Não se importam com quem matam. Achei até carteiras de suas “caças”. Um monte de crianças que não vão ver mais o pai ou a mãe de volta. Mas, eu também matei muitas pessoas, sem me importar quem eram. Cumpria minhas missões e nem olhava para trás. Não queria ver seus rostos, não queria correr o risco de sentir remorso com isso. De lembrar que já fui humano. Meus troféus eram motivo de orgulho para mim.

Os irmãos se entreolharam, desconfiando do pior.

—Mas sinceramente...Eu cumpria ordens como um soldado obediente ao seu superior. Nunca matei ninguém por tédio, por prazer de matar. Eu falava que me divertia com isso mais para amedrontar os outros. Até me deram um apelido legal por isso. Máscara da Morte. -ele fica sério. -Gente como vocês, que matam animais ou pessoas para se divertir, não devem ficar soltos por aí.

—N-não...-gemia Lucke, adivinhando o que estaria para acontecer.

—Eu prometi a uma pessoa que não mataria mais sem uma razão nobre. A Atena vai ficar decepcionada... Mas, não pretendo contar pra ela isso, então... o que os olhos dela não veem... -diz friamente. –Mas prometi que mataria vocês, e tenho uma boa razão pra isso.

—Cara, não faz isso... eu te contei tudo! EU TE CONTEI TUDO! –Lucke gritava desesperado.

—Não... não... –Bo chorava igual a uma criança.

—Maldito! –Dereck xingava e o amaldiçoava.

Dizendo isso liga a máquina novamente e sem olhar para trás solta as cordas uma a uma. Os gritos dos Logans foram abafados pelo som do motor, juntamente com os sons de carne e ossos sendo triturados.

Algum tempo depois, Máscara da Morte saia daquela fazenda levando a caminhonete dos Logans com os quatro cachorros na caçamba, deixando no celeiro os resíduos do ato em que fora juiz e executor. Tinha um gosto amargo na boca, não sentiu prazer em matar aqueles psicopatas, não sabia definir o que sentia naquele instante com o que fizera. Só se interessava, só precisava pensar, em chegar o mais rápido possível à residência dos Denílson.

 

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x

 

Logo mais no fim da tarde, na fazenda da família Denílson.

Lydia estacionava a caminhonete em frente a sua casa e suspirava, olhando para as crianças que estavam caladas ao seu lado. Tinha a impressão quando saiu da delegacia que não sairiam procurando por Giovanni, mesmo com a queixa. Adam não gostava dele, e não escondia isso.

—Marco foi embora? -perguntou Alice quebrando o silêncio até agora instaurado.

Lydia olhou para a sobrinha avaliando o que diria, sem assustá-los.

—Ele... foi visitar um amigo. -foi a resposta que conseguiu formular.

—Ele vai voltar? -a garota perguntava novamente. Sarah acompanhava a conversa, ora olhando para a irmã, ora para a tia para saber a resposta.

—Ele... eu não sei.

—Ele vai voltar, Alice. Não é tia Lydia? -disse Phillipe como se percebesse o que acontecia. -O Marco não vai sumir. Ele me disse que consertaria o trator. E me ensinar a me defender dos valentões da escola.

A resposta parecia ter sido satisfeita para as meninas que sorriram. Era inegável que os três se apegaram rapidamente ao estranho que passara a morar com eles. Uma nova perda poderia ser terrível para elas.

Ela se recriminou novamente em pensamentos. Ele não estaria com problemas, dizia a si mesma. Ele voltará. Respirou fundo tentando afastar qualquer pensamento negativo antes de desligar o motor.

—Tem razão. -ela sorriu, para o menino e reparou nos rostos das meninas. Alice sorria de volta e Sarah, mesmo séria, concordava afirmativamente com a cabeça. -Bem, vamos descansar. Mais tarde o vovô pode receber alta e teremos que buscá-lo.

As crianças concordaram e todos desceram do automóvel. Foi quando notou que mesmo com as adversidades os trabalhos na fazenda não poderiam parar, e não queria aparentar estar apreensiva perto das crianças. Depois de tudo o que já passaram, precisava mostrar a elas que não havia nada para se preocuparem ou temerem.

—Vamos para dentro, para fazer um lanche. -sugeriu agindo naturalmente, mas sentindo que algo não estava certo.

—Tá.

Responderam ao mesmo tempo os mais velhos, levando a menor pela mão para dentro de casa. Lydia entrou na casa e trancou a porta da frente e em seguida a dos fundos. Esse gesto não passou despercebido pelas crianças.

—O que está fazendo, tia? -perguntou o menino.

—Trancando a casa.

—Por que? Nunca trancamos. -insistiu.

—Acho que vamos mudar alguns hábitos. -respondeu a tia, olhando as meninas brincando na sala.

—Está acontecendo alguma coisa? -perguntou Alice.

—Não...estou sendo cautelosa. Só isso. -respondeu, sentando a frente delas no sofá.

De repente, como se concretizasse seus temores, alguns homens apareceram do nada derrubando a porta da frente e antes que Lydia pudesse reagir era rendida por um desses homens que a segurava firmemente.

Ela esperneava e gritava, no instante seguinte um deles pegava Alice fazendo a menina gritar de medo. Phillipe e Sarah no entanto, mesmo muito assustados, conseguiram se desvencilhar dos adultos que tentavam cerca-los e correram para fora pela porta da frente na direção do pomar.

—FUJAM! -gritou Lydia ainda se debatendo.

O brutamontes que a segurava a jogou contra o sofá e o outro soltou a menina, que correu assustada para os braços da tia.

—Vão atrás dos moleques! -ordenou o chefe deles e dois dos homens que o acompanhavam obedeceram na hora.

—Thad! -Lydia reconheceu o homem que era o senhor da lei de Wildwood, ao lado dele estava Adam. -Desgraçados!

—Calma senhorita. -dizia com um sorriso nos lábios, puxando uma cadeira e sentando a frente dela, tirando de dentro do paletó um papel e uma caneta, colocando na mesinha de centro a frente dela. -Vamos falar de negócios. Você vai assinar isso e me vender sua fazenda. Vamos embora em seguida e viveremos nossas vidas.

—Não vou assinar nada.

A resposta de Thad foi a de olhar para um dos homens que o acompanhavam. Ele retirou Alice bruscamente dos braços da tia, enquanto um outro a agarrou pelos cabelos e puxou para trás, fazendo-a gritar. Thad levantou-se e deu-lhe um tapa no rosto com força.

—Ou assina, ou as crianças terão que ir para um orfanato. Pois vou matar você, pegar meu carro, ir ao hospital e matar seu pai. -ameaçou Thad já impaciente.

—Calma, tio. -pediu Adam.

—Calma nada! Temos só essa semana para comprar as terras restantes antes que percamos a licença para a mineração! -respondeu nervoso. -Não vou perder milhões porque não soube lidar com sua vadia. Agora! -puxando-a pelos cabelos e apontando para o contrato de vendas. -Assina!

—Tio...

—Vá ajudar aqueles idiotas a pegar os pirralhos! -ordenou, mandando-o sair da casa. Adam resmunga algo e obedece.

 

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x

 

Nesse instante, Sarah e Phillipe estavam escondidos entre as árvores do pomar de pêssegos atrás da casa principal. Os dois estavam encolhidos entre cestos e ferramentas de trabalho ali deixadas, tentando manterem-se ocultos dos seus perseguidores que estavam bem perto e armados.

Phillipe fez um sinal com o dedo indicador sobre os lábios, pedindo a irmã menor que não fizesse nenhum barulho. A menina concordou com um aceno.

Estava com medo, aterrorizados e ao mesmo tempo queriam ajudar sua tia e sua irmã que ficaram na casa para trás. Mas o que fazer? A casa mais próxima ficava a quilômetros dali. A tia sempre dizia para chamar a polícia em caso de problemas, mas haviam visto Adam com os bandidos. O que poderiam fazer?

—Ouça, Sarah. -falava bem baixinho. -Vou distrair eles e você fica quietinha aqui tá? Não sai até a ajuda chegar.

Sarah movia a cabeça em negativa com o plano do irmão.

—Não temos outro jeito. Sou o homem da casa e tenho que te proteger. -a menina torce o lábio. –É, eu sou o homem da casa agora. Vovô tá no hospital e o Marco foi embora, agora me obedece, tá? Fica aqui.

Phillipe respirou fundo e correu deixando-se ser visto pelos dois capangas, que imediatamente foram em seu encalço. O menino foi cada vez mais fundo no pomar, percebendo pelos gritos que eles davam que estavam perto.

Foi quando tropeçou e caiu no chão e foi puxado bruscamente para cima, mal tendo tempo de respirar. Ele havia sido pego e sentia-se frustrado por ter sido muito rápido.

—Não foi uma das suas melhores ideias, moleque.

Phillipe arregala os olhos e fita o homem diante dele, que dava um sorriso de lado e o recolocava no chão. O alívio tomou conta de seu pequeno corpo e sorriu sentindo-se seguro agora.

—Marco!?

—Desculpe a demora, garoto. -os dois perseguidores haviam se aproximado e pararam quando viram o italiano. -Dá a volta e ache um lugar para se esconder. E não importa o que escute aqui, não volte para ver.

O menino olhou para o cavaleiro e depois para os capangas sem entender bem a última recomendação, mas concordou com um aceno ao ver o rosto sério do homem e saiu correndo na direção que ele indicara.

Havia um claro sinal de ira naquele semblante.

Quem estivesse ciente de sua verdadeira identidade, e percebesse o ódio em seu olhar, diria que mesmo reduzido em força e poder, ele seria capaz de matar todos aqueles homens que invadiram a fazenda com as próprias mãos. E com certeza, era a sua intenção agora.

—Então... -o cavaleiro começou a falar. -Quem será o primeiro a morrer?

 

Continua...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...