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História Redescobrindo a felicidade - Capítulo 5 - Amigos e Apresentações


Escrita por: LadyFos

Notas do Autor


Temos mais um vídeozinho feito para o capítulo, o link vai estar lá em baixo, espero que gostem <3

Boa leitura :3

Capítulo 5 - Capítulo 5 - Amigos e Apresentações


Os quatro já estavam bem acomodados à mesa do restaurante escolhido, um bem longe daquele que as meninas escolheram antes, porque segundo os meninos, mais precisamente Nino, ele custava ‘’os olhos da cara’’.

-Vocês falam isso como se a gente não fosse rachar a conta. – Alya revirou os olhos.

-Mas amor, agora que somos noivos, sinto que devo pagar suas coisas. – Nino falou num tom romântico, mas recebeu um tapa no braço como resposta.

-Tá doido é? Até parece que não me conhece. Não estamos mais no século XIX não, você não vai pagar nada meu. Só assim como a quantidade que eu quero. – Marinette e Adrien riam dos amigos, mas estavam muito felizes pela situação atual dos dois.

-Antes de chegar a comida, porque vocês não falam como isso tudo aconteceu? – Marinette perguntou, agora séria. Nino e Alya se entreolharam e suspiraram.

-Bom, como vocês dois sabem, eu sempre vim tentando passar na prova de transferência da Universidade de Paris e esse ano eu consegui, oficialmente eu começo no próximo semestre, continuando de onde eu estava na outra faculdade. E também o Nino sempre quis trabalhar como DJ aqui e como ele terminou os cursos dele e conseguiu um contrato numa boate daqui, nós pretendíamos voltar de qualquer jeito. Até aí tudo bem, isso não tinha nada a ver com a situação de agora, mas num dia qualquer um senhor nos abordou, dizendo que precisava de um favor.

‘’Como vocês devem estar imaginando, ele era o mestre Fu. Ele nos falou quem vocês eram. Claro que eu surtei quando descobri que a Ladybug esse tempo todo era a minha melhor amiga. Mas ele nos explicou que vocês estavam precisando de ajuda. A luta com Hawk Moth já deveria ter acabado, então ele achou melhor convocar outras pessoas para ajuda-los. De resto, voltamos e foi como unir o útil ao agradável as circunstâncias em que viemos. Ele pediu para que no fim de semana nos encontrássemos todos com ele, disse que estava precisando esclarecer algumas coisas. E basicamente, foi isso que aconteceu.’’

-Nossa. – Marinette estava de boca aberta, assim como Adrien.

-É, nossa. Digo, é muita informação para digerir em tão pouco tempo, como vocês estão se sentindo sobre isso?

-Ah cara, foi um choque no começo, principalmente quando ficamos sabendo que vocês dois eram ‘’eles’’. – Nino fez aspas com as mãos e falava no mesmo tom baixo que Alya falou. – Mas ocorreu tudo bem, viemos pra cá logo em seguida e estamos curtindo o tempo livre que temos. Quer dizer, já na sexta eu começo a trabalhar, então isso quer dizer que vocês dois e estão intimados a ir. Mas a Alya só vai começar a faculdade daqui um tempo, então estou aproveitando com ela. – Os dois se olharam apaixonadamente, deixando Marinette suspirando e Adrien rindo de leve.

-Pois é, sexta vamos ter compromisso, mas isso não quer dizer que não vamos nos encontrar durante a semana. Ainda vamos ter a tarde das garotas, certo?

-Claro. – Marinette sorriu.

-Com licença. – O garçom chegou e colocou os pratos pedidos pelo quarteto. – Bom apetite. – Todos agradeceram e ele foi embora.

-Falem mais sobre as novidades de vocês. – Adrien falou, apesar de estar concentrado no prato.

-Ah, acho que não temos mais nada, não é? –Nino olhou para Alya, mas ela estava comendo com tanta atenção que nem percebeu a pergunta. – Mas nos sentimos com filhos agora que os Kwamis estão com a gente. Eles são muito legais um com o outro e disseram que já se conhecem há muito tempo.

-Engraçado, os nossos só fizeram brigar quando se encontraram. – Tanto Plagg quanto Tikki se remexeram nas mochilas dos donos ao ouvirem isso.

-Foi, a Tikki, a minha kwami, queria matar o Plagg. De verdade sabe? Foi engraçado, mas foi muito fofo também. –Marinette disse com um sorriso no rosto.

-Nós pretendemos comprar uma casa. – Alya de repente falou. Ela estava um pouco corada. – Não queremos que nos entendam mal, é só que... Sabemos que queremos ficar juntos. – Nino pegou na mão e a olhou compreensivelmente.

-Claro que entendemos, e nós apoiamos, não é Marinette? – Ela fez que sim com a cabeça. -Não liguem caso outras pessoas fiquem falando besteiras.

-É que os pais da Alya não concordaram com isso quando eles souberam. Os meus pais também não gostaram muito, mas não implicaram. Os pais dela acham que somos jovens demais, e nós sabemos que somos. Mas já morávamos juntos antes, não sei porque agora estão com isso. – Nino claramente estava chateado e inclusive afastou o prato, indicando que não iria mais comer. Alya olhava perdida para um canto da mesa.

-Bom, eu conheço os pais da Alya direitinho pra saber que não é só essa a questão. Eles têm medo de que algo possa acontecer, mas acima de tudo, devem estar com ciúmes. – Alya olhou para Marinette intrigada com o que ela falava. – Eles passaram um tempão sem te ver, agora querem ter você só pra eles, é compreensível. Por que não deixam para pensar em morar juntos outras vez daqui um tempo? Quando você conseguir outro emprego, por exemplo. – Apontou para Alya. – Se tiver condições de se manter sozinha, sei que vai deixa-los mais tranquilos.

-Obrigada amiga. – Alya agarrou a mão de Marinette, apertando-a e com a outra mão enxugou os olhos. Ela raramente ficava emocionada, mas depois que Nino entrou de vez em sua vida, isso foi ficando um pouco mais frequente. Eles se amavam demais.

O silêncio se instaurou. Nino abraçou Alya, enterrando o rosto no pescoço dela, enquanto ela só baixou os olhos e apoiou o queixo na cabeça dele. Uma atitude que para Adrien, mostrava o quão chateado Nino estava com aquilo.

Nunca esquecera uma conversa tensa que ele teve com o amigo, pouco antes dele se mudar com Alya. Ele estava com raiva dos sogros porque eles não queriam deixar Alya ir com ele, e chegaram ao ponto de discutir e os pais da garota não quererem mais aceitar o relacionamento. Depois disso, Nino nunca mais se deu exatamente bem com eles e foi isso que o traumatizou tanto ao conhecer os pais de Marinette. E ele deu graças aos céus por ter sogros tão maravilhosos.

O garçom apareceu de repente, tirando os pratos da mesa e perguntando se eles queriam algo mais. Como todos negaram e Adrien pediu a conta, eles pagaram e logo saíram, ainda com um clima de tristeza.

-Gente, desculpa se o clima não ficou legal depois disso, é que...- Alya começou a se desculpar, mas foi interrompida por Marinette.

-Alya, nós somos seus amigos, estamos aqui pra ajudar vocês no que precisarem. E caso queiram, podemos tentar fazer alguma coisa pra mudar a opinião deles.

-Ah, acho que isso seria impossível, eles são tão teimosos. – Nino virou a cara, com um olhar irritado. Alya apenas deu um suspiro cansado, coisa que ele percebeu e deu um beijo em sua testa, trazendo-a mais para perto do corpo dele.

-Eu tenho que ir pra casa agora, ainda tenho que resolver uns papéis da universidade nova. Nos vemos mais tarde, certo? – Ela deu um beijo rápido nele e se desvencilhou. – Com vocês dois a gente marca depois. Um beijo. – E saiu caminhando pelas ruas movimentadas de Paris.

-Ela não quer demonstrar, mas está triste. Eu fico acabado quando vejo ela assim. Ela geralmente não fica abalada, mas está desmoronando. – Ele deu um suspiro profundo. – Não sei mais o que fazer. Os pais dela me odeiam e eu sei que ela sofre por isso. Se eu pudesse, tomaria tudo que ela sente de ruim pra mim. – Ele deu uma risada triste. – Nunca achei que chegaria no ponto de amar tanto alguém que fosse querer amenizar o sofrimento dela aumentando o meu. Mas se fosse possível eu faria, sem pensar duas vezes.

Adrien pousou a mão no ombro do amigo, e os dois se abraçaram, no meio da rua. Marinette ficou apenas observando. Aquele era um momento em que ambos precisavam ter sem interrupções. Nino soltou uma fungada, mas não chegou a chorar de verdade.

-É só que eu quero ficar com ela o resto da minha vida. Vocês entendem, não é?

-Sim, entendemos. – Adrien falou gentilmente.

-Obrigado cara. Agora eu preciso ir, preciso ficar um tempo sozinho. Vou ver a boate hoje e é necessário que eu seja profissional. Até outro dia. – Ele acenou para os dois e foi embora, no caminho contrário de Alya.

Marinette e Adrien se entreolharam, sentindo a dor dos amigos.

-Eles vão ficar bem, já conseguiram superar muita coisa. Sei que eles não deixarão isso abater eles de verdade.

-Mas você viu como eles estavam? Eu nunca vi a Alya tão mal. Eles estavam tão tristes Adrien, me sinto mal por não poder ajuda-los em nada.

-O seu conselho já ajudou muito hoje, tenho certeza. – Ele deu um beijo na testa dela. – Vou te levar até em casa certo? – Ela apenas confirmou com a cabeça.

Andaram e andaram, até chegar na frente da casa de Marinette. Trocaram alguns carinhos e antes de ir embora, Adrien falou:

-Você está lembrada do nosso compromisso mais tarde, né?

-Estou, mas estou um pouco nervosa. Sabe, seu pai parece exigente, talvez ele não me ache adequada e...

-Marinette, meu pai é uma pessoa complicada. Eu adoraria que ele gostasse de você e que se dessem bem. Seria até bom para sua faculdade. Mas caso isso não aconteça, isso não vai me impedir de estar com você. Assim como o Nino falou da Alya, eu quero ficar com você o resto da minha vida. Eu tenho plena certeza disso. E não vai ser o meu pai que vai estragar isso, certo? – Ele olhou em seus olhos profundamente e Marinette quase conseguiu ficar sem ar com aquele olhar.

-Certo. – Ele pegou a mão dela e a beijou.

-Então te pego às sete, my lady. – Ele então deu uma piscada pra ela e foi embora, deixando Marinette rindo de sua atitude de Chat Noir.

---~---

Para a ‘’ocasião’’, Marinette havia escolhido um vestido que ela mesma tinha costurado. Ele era num tom de creme perolado, de mangas compridas e com uma marcação na cintura, apesar de ser folgadinho na parte do busto. Na saia não era nem justo, nem solto: era um meio termo. Delineava seu corpo, mas não chegava a ser ‘’colado’’, dando um pouco de movimento para a saia.

Colocou sapatilhas, pois como era só um jantar aparentemente normal, ela não queria exagerar muito. Resolveu colocar na cabeça que menos é mais, então optou apenas por um anel dourado e um colar que tinha um pequeno ‘’M’’ delicadamente pendurado.

Pontualmente Adrien estava em sua porta. Ele usava uma calça preta, uma camisa comum e estava de tênis e isso fez Marinette se achar exagerada demais. Porém, quando viu os olhos dele brilharem da direção dela, ela acabou se esquecendo de qualquer exagero. Se ela fazia os olhos dele ficarem daquele jeito então ela ficaria exatamente do jeito que estava.

Ele dirigiu até a casa dele e não houveram conversas além de um elogio da parte dele. Adentraram no portão e Marinette se encolheu um pouco ao perceber que estava entrando naquele lugar como namorada de Adrien. Quando o carro parou na garagem, Adrien percebeu que Marinette olhava para o nada e parecia assustada. Ele pegou a mão dela e deu um beijo carinhoso.

-Não se preocupe, vai dar tudo certo. – E deu um sorriso encorajador, muito parecido com aquele que ela viu no dia em que ele deu o guarda-chuva para ela.

-Espero que seu pai goste de mim. – Ela disse com um sorrisinho.

-Ele vai gostar, não tem como não gostar. – Ele puxou Marinette para um beijo demorado. – Se sente melhor?

-Desse jeito não tem como não sentir. – Ela sorriu e se beijaram novamente. – Acho que é melhor a gente sair...

-Ah, mas tava tão bom aqui. – Adrien falou, com cara de gato pidão. Marinette riu.

-Vem logo, seu pai está esperando.

Entraram e ambos foram recebidos por Nathalie, que indicou que Gabriel estava à mesa, já esperando os dois. Aquilo surpreendeu Adrien, que achava que ele não queria jantar com eles.

Quando chegaram na sala de jantar, Gabriel se levantou e andou até eles. Agora mais alto que o próprio pai, Adrien o olhava nos olhos, procurando algo de ruim, mas, surpreendendo-se pela segunda vez, só encontrou compreensão. De repente, quis estar com os dois à mesa logo.

-Bom, pai, essa é a Marinette, a minha namorada. O senhor talvez lembre dela do concurso de chapéus, ela foi a vencedora.

-Sim, eu lembro. É um prazer minha jovem.

-É um prazer também senhor Agreste. – Ela comemorava o fato de não ter gaguejado, apesar que a voz saiu um pouco dura, formal demais.

-Bom, vamos conversar melhor durante o jantar. Nathalie, peça para que nos sirvam. – Ele falou voltando a sentar à mesa e convidando o filho e a nora a sentarem também.

-Sim, senhor Agreste. – Nathalie saiu da sala.

-Está na faculdade Marinette?

-Sim, faço design de moda, senhor.

-Não precisa me chamar de senhor, apenas Gabriel basta. Não sou tão velho. – Ele deu uma risada pequena. Adrien ficou de boca aberta, espantado com aquilo. Aquele costumava ser o velho Gabriel, de quando sua mãe ainda existia naquela casa.

Marinette por outro lado sorriu, se sentindo menos acanhada e gostando mais da situação. Ela e Adrien estavam lado a lado na mesa, e ela sentiu ele apertar seus dedos, com um sorrisinho no rosto. Ele estava feliz, estava tudo dando certo, e ele queria transmitir isso a ela.

-Bom, o que acham de depois do jantar irmos ver o meu escritório? É lá onde crio muita coisa, então tem muitos desenhos e coisas que você pode aproveitar Marinette.

-Seria uma honra, senhor... quero dizer, Gabriel. – Ela riu envergonhada e ele apenas esboçou felicidade com os olhos. Ela lembrava a esposa dele. Ah, como sentia falta dela.

De repente a dor de cabeça voltou. Para não transparecer, ele bebeu um pouco da água que já estava presente na mesa. Dessa vez a dor logo passou, e ele esqueceu o que estava pensando, mas voltou a ter aquela posa dura de sempre. Algo que não passou despercebido por Adrien, que o viu colocar levemente a mão na cabeça enquanto bebia a água.

O jantar seguiu em silêncio. Adrien intrigado, Gabriel como se nada demais estivesse acontecendo e Marinette afundada nos pensamentos, apesar de estar feliz pelo convite de visitar o escritório de sua maior inspiração.

Após o jantar, todos levantaram e Gabriel continuava sério, mas com um aceno de cabeça pediu para que eles os seguissem.

Se encaminharam até o escritório, que outrora, como Ladybug, ela já havia visitado. Mas estar ali como Marinette, como namorada de Adrien, era incrível. Gabriel mostrou alguns poucos desenhos para Marinette, que estava muito animada em ver tudo aquilo, sem falar que viu até algumas criações da próxima coleção.

Adrien por outro lado observava atentamente aos movimentos do pai. No começo do jantar ele parecia mais solto, até feliz. Porém, de uma hora para outra, ele voltou a ficar sério como de costume. Adrien tentava, mas estava difícil entender o que estava acontecendo com o pai.

Por outro lado, ele viu o quanto Marinette estava contente por estar ali, vendo tudo aquilo, e por isso ele também ficava alegre. Ela mantinha um sorriso tímido no rosto, enquanto Gabriel apenas mostrava algumas fotografias e explicava algumas coisas, mas sem a emoção que estava presente logo quando eles chegaram.

-Eu estou cansado e preciso ir dormir. Vou deixar os dois sozinhos para aproveitarem um pouco esse resto de tempo. Tenham uma boa noite. – Gabriel então se retirou do escritório e subiu, mas não sem antes pedir para que Nathalie ficasse de olho nos dois.

Nathalie não iria ficar na sala, e acabou desconsiderando a ordem do chefe, coisa que raramente fazia. Adrien já era um adulto, não iria fazer bobagens. Porém, resolveu dar uma olhada antes de ir para a cozinha para ela própria jantar.

-Está tudo bem aqui? – Nathalie colocou a cabeça para dentro, apenas para observar. Marinette estava sentada, com Adrien ao seu lado, enquanto ele mostrava uma fotografia.

-Está sim Nathalie, pode ir jantar. – Adrien falou, voltando logo sua atenção para a foto.

-Tudo bem, boa noite aos dois então.

-Boa noite. – Ambos responderam.

A fotografia que estavam olhando era uma de toda a família Agreste, quando Adrien tinha por volta de 3 anos e estavam na praia. A mãe estava com ele no colo, que segurava um baldinho e Gabriel estava com uma mão na cintura da esposa e uma no ombro do filho. A felicidade brilhava em cada rosto.

-Sabe, eles eram muito apaixonados. Muito felizes. Nunca vi um casal, na minha vida toda, se dar tão bem quanto eles. Hoje meu pai é amargurado desse jeito pela falta dela. Ele nunca superou. – Marinette pôs a mão do ombro de Adrien, sendo que ele só sorriu. Um sorriso triste.

-Sua mãe é muito bonita. E parece ser bem jovem. Com quantos ela teve você?

-Acho que ela tinha 22, 23, por aí. Meus pais se casaram com 19 anos, nossa idade. – Ele deu um risinho. – Ela disse que foi muito difícil os dois ficarem juntos. Eles não tinham condições de se manter no começo, mas persistiram ao casar. Sabe, a única coisa que meu pai tinha na época para chamar de ‘’meu’’ era uma bicicleta. Os dois eram muito novos, e na verdade, os pais de ambos tinham boas condições, mas eles queriam se sustentar sozinhos. Os dois batalharam muito e conseguiram ter uma vida maravilhosa juntos.

-Você mostra muito orgulho quando fala dela.

-Eu tenho. Ela foi a mulher da minha vida por muito tempo. Agora esse título tem duas donas. – Ele falou, abraçando Marinette com força. – E eu não aguentaria te perder também. Vou te proteger do que for necessário, eu prometo. – Ele olhou-a profundamente, pondo um sorriso descarado nos lábios e uma mão no rosto dela.

Ela se encolheu. Aquele olhar dele era invasor, ele queria tudo dela olhando-a assim. Queria tudo, de fora e de dentro. Aquele olhar parecia querer arrancar sua alma. Então ele a beijou, uma ação já esperada por ambos. Pela primeira vez ele resolveu ser um pouco mais ousado, descendo a mão que estava no rosto para o joelho dela, mantendo a outra na cintura. Como ela não pareceu rejeitar a ideia, subiu um pouco, colocando a mão na coxa, dando um leve aperto, por cima do vestido.

Ela reagiu, parando um pouco o beijo. Adrien nunca havia tido mais contato com uma menina do que simples beijos e mãos na cintura, então não sabia se o que seu instinto o levava a fazer era certo para agora.

-Desculpe, eu exagerei não foi?

-Não, está tudo bem. É só que eu não estava esperando. - Marinette era muito reservada e mesmo com essa idade, nunca havia tido um contato mais íntimo com nenhum garoto. Apesar dela saber que aquilo não era muita coisa, ela ainda não se sentia à vontade em ir além de beijos e abraços. Porém, ela confiava em Adrien e sabia que ele a respeitaria.

-Vamos com mais calma, eu prometo. – Ela assentiu, se agradando da ideia. – Tá vendo aquele quadro? – Ele apontou para a pintura da mãe, querendo mudar rápido de assunto para a situação não ficar constrangedora. – É a pintura mais bonita da minha mãe, na minha opinião. Ela conseguiu ficar mais incrível do que já era. Vem ver de perto. – E a puxou pela mão, ficando os dois abraçados em frente à pintura.

-Ela é realmente linda Adrien. E você é a cara dela. – Ela se virou para ele e sorriu. Ele sorriu de volta.

-Eu acho que puxei ao queixo do meu pai.

-Que nada, você é a cara da sua mãe. Se fosse uma menina teria sido a cópia viva dela.

-Talvez. – Eles riram juntos. – Mas quero que nossos filhos puxem os seus olhos. Eles são lindos. – Marinette viu a felicidade estampada nos olhos dele quando ele falou em filhos.

-Quer ter filhos Adrien?

-Com você, eu quero tudo. – E então ele pegou-a no colo e rodopiou com ela. Ela sorria, sentindo que era impossível ficar mais feliz.


Notas Finais


Um pouquinho de romance para adoçar a vida, né meus lindos? <3 E também porque amanhã é dia das mães, então desde já desejo um feliz dia das mães pra todo mundo.

Bom, tivemos três coisas mais revelantes nesse capítulo:

1 - o relacionamento da Alya e do Nino tem vários obstáculos para serem superados. O que vocês acham, que os pais da Alya estão certos ou errados por não quererem deixa-los morar juntos agora que eles estão de volta em Paris? Me digam nos comentários o que acharam do desenrolar da história deles e se gostaram de como eles viraram heróis.

2 - vocês notaram o momento em que a dor do Gabriel veio de novo? Como eu falei antes, elas são mega importantes. Nesse capítulo tem uma parte bem clara, por assim dizer, do real motivo dela.

3 - Marinette e Adrien <3 Gostaram desses momentos de casal fofo deles? Então, sobre a Marinette ser desse jeito: eu acho que a Marinette é o tipo de pessoa que iria devagar quanto a essas coisas, apesar de achar que ela tem bastante atitude escondida ( que aflora quando ela vira Ladybug ) mas enfim, fiz ela parecer um pouco bobinha, devido a idade dela ( 19 no momento, prestes a fazer 20 ) eu estava com a Marinette do desenho na cabeça e acho que isso influenciou um pouco nessa hora, porém achei legal deixar assim pra mostrar o amor dos dois, que é uma coisa muito mais emocional mesmo do que só a ''parte física''.

Acho que é isso pessoas, tenham um feliz dia das mães. E me perdoem pela hora, foi realmente quando consegui postar. Beijos :3

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1iymMLdkCds&feature=youtu.be


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