1. Spirit Fanfics >
  2. Remember Me >
  3. Capitulo 16

História Remember Me - Capitulo 16


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi, amores!! Perdoem a demora! Bom esse capítulo, ficou meio triste. Não sei se eu conseguir desenvolver ele de uma boa maneira, mas dei o meu melhor, então espero que gostem. Bom, nossa 25 comentários no capítulo passado. Isso me deixou muito feliz. Obrigado a todos os que votaram. Estamos com 67 favoritos, quase setenta. Será que ainda hoje, vamos alcançar os setenta favoritos.
Leiam as notas finais!!
Boa Leitura.

Capítulo 16 - Capitulo 16


Talvez eu nunca seja seu cavaleiro vestindo uma armadura brilhante
Talvez eu nunca seja o cara que você levaria para conhecer sua mãe
E posso não ser o que te traz flores
Mas eu posso ser o certo, o certo esta noite
Quando eu te vi pela primeira vez
Do outro lado da sala
Eu sabia que você estava curiosa (oh, yeah)
Garota, eu espero que tenha certeza
Do que está procurando
Porque eu não sou bom em fazer promessas

Mas, se você gosta de causar problemas em quartos de hotéis
E se você gosta de ter pequenos encontros secretos
Se você gosta de fazer as coisas que sabemos que não devemos
Amor, eu sou perfeito
Amor, eu sou perfeito para você

Perfect - One Direction

P.O.V Kile

Dois meses!! Fazia dois meses, que eu não tinha nenhuma notícia de Eadlyn. Dois meses que eu tinha desistido. Desistido de amá-la. Mas continuava procurando-a, pelo meu filho. Dois meses que eu deixei a minha frieza tomar conta de mim. Se antes eu não era o mesmo, agora então, estava pior!! Hoje eu quebro o coração das mulheres do mesmo jeito que Eadlyn quebrou o meu. Quando me humilhou e disse nunca iria me amar. Quebrou meu coração quando fugiu de mim, sem nem ao menos me dizer porque.

Balancei a cabeça espantando tais pensamentos. Não era bom pensar nela. Olhei para o lado onde uma loira dormia. Suspirei, toda noite era a mesma coisa. Várias passavam pela minha cama. Mas nenhuma conseguia me satisfazer por mais de cinco minutos. A balancei bruscamente para que ela acordasse. Ela se remexeu na cama, abrindo os olhos. Ela me olhou confusa.

- Já está na hora de ir embora! - disse frio. Ela assentiu, parecendo magoada, mas não questionou. Era melhor assim, não estava com humor para ficar ouvindo reclamações e lamentos no meu ouvido. Depois de está completamente vestida, saiu do quarto. Me preparei para levantar da cama e o meu celular começou a tocar. Ele estava na mesa perto da cama. O peguei e atendi, sem nem ver quem era. - Alô. 

- Sr. Woodwork. - disse uma voz grossa e conhecida do outro lado da linha. 

- Fale, Joseph! - digo. Joseph era o detetive que contratei para procurar por Eadlyn. Se ele estava me ligando alguma noticia deveria ter. Meu coração começou a acelerar e a ansiedade se apossou de mim. Mas tentei ignorar.

- Encontrei-a. - começou. Minha respiração ficou acelerada. - Ela está morando com o Sr. Eikko Montenegro. (N/a: Não sei qual é o sobrenome do Eikko, então coloquei esse.) E parece que os dois irão se casar. - ele continuou a falar outras coisas, mas eu não conseguia ouvir. 

- Você tem certeza disso? - perguntei me referindo ao casamento. Ele disse que sim, e revelou que soube isso através de fontes. Desliguei o telefone logo após. 

Joguei o telefone com toda a minha força contra a parede. A raiva que eu sentia era tão grande, que me consumia de dentro para fora. Então foi por isso! Ela me deixou para ficar com o Eikko. Eadlyn provou que é a mesma interesseira de sempre. Eu fui um idiota por se quer acreditar que ela tinha mudado. Ela pode até se casar com Eikko, mas o meu filho fica com... Será que esse filho é mesmo meu? Pode ser do Eikko. Quem me garante que ela não tenha ido para cama com Eikko também. Não, isso não pode ser possível. Esse filho é meu.

Levantei da cama e me vestir rapidamente, pegando a chave do meu carro. Eu precisava sair e me distrair. Ainda era dia, mas eu não estava nem aí. Peguei o meu carro e saí em alta velocidade. Enquanto isso percebia meu rosto molhado. Eu sou um estúpido, ela com outro cara e eu aqui chorando por ela. Dobrei uma rua em alta velocidade, ouvindo os pneus derraparem na pista. Eadlyn, será que você nunca irá cansar de pisar no meu coração? Nunca vai cansar de me deixar aos pedaços. Eu te odeio por te amar tanto. Eu me odeio por te amar. E você não está nem aí para mim, nunca esteve. Minha visão estava embaraça pelas malditas lágrimas que não paravam de brotar dos meus olhos.

Enxuguei as lágrimas com uma mão, enquanto a outra segurava o volante. Ouvi uma buzina e desviei o carro antes que batesse em uma caminhão. Senti as lágrimas secando, mas eu não tinha nada para chorar. Eu me sentia completamente oco por dentro. Vazio! É tudo culpa sua, Eadlyn!! Tinha vontade de gritar. Olha o que você faz comigo. Você me destrói por inteiro. Aumentei ainda mais a velocidade, dobrando em uma esquina, aumentando a velocidade na curva, quase perdendo o controle do carro. Quem me visse diria que eu estava fugindo do diabo! Era quase isso!! Aumentei a velocidade ao avistar um cruzamento, vários carros passavam por ali. Iria atravessar o cruzamento, se.... 

Se um carro não batesse com a frente na lateral do meu. O impulso fez o meu carro andar de lado e bater com força contra a parede de um prédio, do lado que eu estava. O carro que bateu em mim, começou a capotar. Uma, duas, três, quatro... A consciência que ainda me restava foi para ver o carro parar de "cabeça para baixo" . Passei a mão na testa onde sentir sangue. Ouvi pessoas falando que iam chamar a ambulância. Eu sabia o que ia acontecer, eu corri esse risco. Eu não pensei em nada, além de Eadlyn. E talvez ela seja a culpada por esse acidente, talvez não seja. Mas agora eu não tinha tempo para achar um culpado. 

Eu não sabia se conseguiria escapar com vida. Mas agora e aqui vou fazer uma promessa, tendo todos vocês como testemunhas. Se eu viver eu irei perdoar a Eadlyn por tudo, mesmo que ela não fique comigo, mesmo que ela não saiba. Eu percebi que não adianta, você alimentar, ódio, raiva, mágoa, por ninguém. Isso só vai fazer mal para si mesmo. Devemos perdoar as pessoas, para que nós possamos viver em paz. Então, eu te perdoo Eadlyn! Mesmo que eu não sobreviva, você está perdoada. Mesmo que eu tenha te humilhado, te xingado e despejado palavras de ódio para você alguns minutos atrás. Eu te perdoo. A vida é uma só. E ela não pode ser desperdiçada, pelo rancor. Se eu tivesse perdoado a Eadlyn desde o começo, e nunca sequer tendo cogitado a ideia de me vingar, eu não estaria aqui agora. Sem ela, e semiconsciente usando as últimas força que eu tenho para  perdoa-la. Para lembrar de como tudo o que eu fiz foi errado. 

Eu não sei como a morte é. Ou como ela irá ser para mim. Talvez eu não sobreviva a esse acidente. Mas de uma coisa eu tenho certeza. Morrendo ou não, eu estou muito mais leve. Pois tirei aquele ódio e rancor que me consumia por inteiro. Sinto minha cabeça latejar, e a dor torna-se insuportável. Se eu morrer eu só quero pedir uma coisa a vocês: Lembrem-se de mim. Eu sei, frase cliché. Mas só isso que peço. Sinto minha cabeça dá mais uma pontada e meus olhos vão fechando lentamente. Isso pode ser um Adeus. Ou um Até Logo.

P.O.V Eadlyn

Alguns minutos antes...

Eu estava sentada no sofá, completamente desanimada. Na verdade isso foi tudo o que sentir nos últimos dois meses. Desanimo, tédio, tristeza!! Desde que eu aceitei me casar com Eikko. Eu sentia tanta falta do Kile. A saudade doía no meu peito. Mas eu não podia voltar atrás. Eu não podia magoar o Eikko desse jeito. Tinha noites que eu cogitava a ideia de voltar para o Kile. Mas eu não podia fazer isso. Eikko já me ajudou tanto, ele não merecia isso. Ele me tratava com tanto carinho. As vezes eu me sentia mal, por não retribuir o amor que ele sentia por mim. Ouvi o barulhos das escadas e vi Eikko.

- Oi. - ele disse, vindo até mim. Depositou um beijo casto nos meus lábios. 

- Oi. - sorri para ele. - Onde vai?

- Vou até a empresa buscar uns papeis. - disse. - Não vou trabalhar hoje, só preciso deles, por que amanhã tenho uma reunião. - de repente sentir um mal-estar. Uma sensação ruim se apossou de mim. Eikko percebendo me olhou preocupado. - Tudo bem?

- Não sei. Uma sensação estranha. - meu peito se apertava. Isso não era bom. Na última vez que senti isso, meus pais morreram. 

- Eu não vou demorar. - tentou me tranquilizar. Apenas assenti para ele. Ele beijou minha testa e saiu. A sensação estranha, ainda tomava conta de mim. Meu Deus!! O que será que vai acontecer?

Agora...

Cheguei no hospital sentindo o desespero. Eu sabia que algo iria acontecer. Eu sabia. Aquela sensação estranha, não me enganava. Minutos depois do Eikko ter saído, me ligaram dizendo que ele tinha sofrido um acidente. Tinha batido em outro carro. Sabe o que me deixa mais desesperada é que esse outro carro era o do Kile. Sim, me disseram que os dois tinham sofrido um acidente. As lágrimas desciam sem parar pelo meu rosto. Tudo o que eu conseguia pensar era, Kile, Kile e Kile. E me odiava por pensar  nele, quando Eikko também estava acidentado.

Cheguei na recepção e falei rapidamente com a recepcionista. Ela foi muito simpática e disse que o doutor vinha logo, para falar comigo. Ela deveria entender a minha dor. O que era uma surpresa. Geralmente as recepcionistas de hospitais são frias e ignoram as pessoas como se elas não valesse nada. Agradeci mentalmente por essa não ser assim. Já estava desesperada o suficiente para ainda ter que brigar com uma recepcionista.

Me dirigi aos acentos e me sentei. Meu coração estava em mil pedaços. Ah Kile, você não pode morrer!! Não pode me deixar. E nem o seu filho!! Coloquei a mão na minha barriga que crescera um pouquinho, mas era quase imperceptível. O meu filho era a única coisa que me davas forças para suportar. Não sei quanto tempo passou. Mas quando eu vi o médico vindo em minha direção, senti uma mistura de alívio e desespero. O meu noivo, e o homem que eu amo, que também é o pai do meu filho sofreram um acidente e podem está a beira da morte. 

- Doutor. - disse, assim que ele se aproximou. 

- Você é parente de alguns dos acidentados? - perguntou. Percebi que ele tinha uma ficha na mão, e olhava para ele a todo instante. 

- Sou noiva de um e... amiga de infância do outro. - respondi, engolindo em seco.

- Então a senhorita conhece os dois? - perguntou. Assenti, ficando cada vez mais desesperada. - Eu sinto muito. - disse, gentilmente. Arregalei os olhos, sentindo lágrimas se acumulando nos mesmos. - Um dos acidentados bateu no carro do outro. Um bateu na lateral de um prédio, justamente do lado do motorista. O outro estava em grande velocidade por conta do impacto, começou a capotar. Os dois ficaram gravemente feridos. Um morreu quando chegou aqui o outro está em coma.

Morreu! Um deles morreu! Eikko ou Kile. Coloquei a mão na boca. Nem desespero eu conseguia sentir. Estava em estado de choque. Eu nem sequer tinha coragem de perguntar ao médico, qual dos dois. Pois ele sabia. 

- Quem foi que morreu? - senti as palavras deixarem um gosto amargo na boca. Deus que me perdoasse, mas eu preferia mil vezes que o Eikko estivesse morto do que o Kile. Mas infelizmente, nem tudo é como nós queremos. E as palavras seguintes do médico, me fez perceber isso.

- Kile Woodwork!

 


 


 


Notas Finais


Se os pensamentos do Kile estiverem muito confusos na hora do acidente, relevem, ele tinha acabado de sofrer um acidente, os pensamentos dele, obviamente ficaram confusos.
Gente, comentem. Sempre deixem a opinião de vocês. Isso é muito importante.
E confiem em mim. Só isso que eu peço. Confiem em mim.

Tenho uma nova fanfic, vou deixar a sinopse e o link. Também é de a seleção.
SINOPSE:
Maxon Schreave tem 25 anos, sempre gostou de fotografar e vive viajando. Ele é filho do poderoso Clarkson Schreave, um político, corrupto e inescrupuloso, e odeia Shalom Singer, por sempre ser um político honesto. Quando Clarkson não pode mais se eleger a presidência de Illéa, por já ter comprido dois mandatos, coloca Maxon para se candidatar em seu lugar, e assim controlar o país por meio dele.
Maxon, durante uma viajem a Espanha, conhece América Singer e se apaixona por ela. Quando Maxon descobre que irá concorrer contra o pai dela, á presidência do país, se sente confuso. Ele terá de escolher entre o amor de América ou o poder que a presidência do país lhe trará. Ou será que pode ter os dois?
LINK:https://spiritfanfics.com/historia/amor-ou-poder-6823454

Não esqueçam de comentar.
Até o próximo.
Bjss


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...