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História Remembering a Forgotten Love - 03


Escrita por: CapopzDaShin

Capítulo 3 - 03


Fanfic / Fanfiction Remembering a Forgotten Love - 03

Quando chegamos em casa fui direto para meu quarto, era impressão minha ou meu irmão estava me seguindo? Para saber se ele estava ou não decidi fechar a porta assim que entrasse, e estava certa.

-Bin Bin precisamos conversar. -falou abrindo a porta do meu quarto sem bater.
-Não sabe bater? -finji que não percebi que estava me seguindo. -Vamos conversar então. -falei batendo  para se sentar ao meu lado na cama.

Quando meu irmão ia começar a falar, foi interrompido por Jin que entrara sem bater também ~qual é! Sabem bater não? ~

-Bin Bin você tem visitas. -Jin sempre ficava contente quando alguém vinha em casa, dependendo do tempo que a pessoa ficasse em casa ela teria que comer algo, e Jin ama cozinhar então essa é a desculpa que ele usa para cozinhar.

Sai correndo do quarto deixando os dois lá, quando desci as escadas pude ver Tae e Namjoon na sala me esperando, fui correndo em direção dos dois para abraça-los, mas Tae me interrompeu fazendo eu dar um abraço nele primeiro, Tae sempre sendo Tae.

-Caramba quanto tempo! Estávamos indo para o hospital, mas ai Jin nos ligou e disse que você estava em casa então viemos te ver. Que saudades -amava brincar com o Tae, estava com saudades desse bobão. -E ai como está?
-Estou bem agora -sorri. -E vocês?
-Estamos bem melhor agora. -Tae ainda estava sorrindo.

De repente Namjoon me puxou rápido para me dar um abraço, aquele abraço era diferente de todos que eu já tinha dado nele, era como se ele precisasse de mim...

-Como está minha pequena? -falou olhando de frente para mim, uma de suas mãos estava em minha cabeca, a outra estava na minha cintura.
-Estou bem Joonzão. -falei enquanto dava outro abraço nele, depois ainda o abraçando fiquei olhando para cima para que eu pudesse ver seu rosto, acho que ele ficou surpreso por eu dar mais um abraço nele, coisa que eu não fazia.
-Estava com saudades. -falou com um olhar vazio.
-Estou de volta. -sorri.
-Ainda bem, você me faz falta. -ele parecia estranho, depois o soltei e ficamos eu, Tae e Namjoon nos encarando, até que Jin e Hope vieram correndo para a sala.

-Querem comer algo? -disse Jin, empolgado para que alguém dissesse sim.
-Não, obrigado. -Tae e Nam falaram juntos.
-Não querem nada? -insistiu Jin.
-Não estamos com fome. -falou Tae.
-Nem com sede? -Jin já estava me irritando.

Dei a volta para ficar atrás de Jin e pulei em suas costas.

-A GENTE NÃO QUER CUME! A GENTE NÃO QUER CUME! -gritei enquanto balançava sua cabeça de leve, toda vez que ele insistia eu tinha que fazer isso para ele parar se não a cria enfia comida na boca de alguém.

Ouvi risadas, na hora que parei percebi que todos estavam rindo.

-O que vocês estão rindo? -falei me acomodando nas costas de Jin, enquanto ele me segurava.
-Estávamos com saudades de você fazer isso, saudades de você. -Hope deu aquele sorriso sincero e fofo dele.

Por um momento Jin me soltou e pensei que fosse cair no chão até que ele me pegou de ponta cabeça como se eu fosse uma macaca, ele estava me segurando pelas minhas pernas enquanto minhas mãos estavam jogadas, não tinha como eu sair dali.

-Jin me solta! -falei, estava com medo e ele é meio louco vai saber o que ele ia aprontar.
-Não!
-Me solta! Hope me ajuda! -falei rindo. -Vai me ignorar mesmo?

Ele estava rindo.

-Isso continua rindo, retardado. Sério Jin me solta.
-Tenta se soltar, a é esqueci, se você cair vai se machucar você é muito baixinha. -pra falar a verdade todo mundo era mais alto que eu, e se não fosse tão alto era pelo menos um pouco maior que eu. Realmente na altura que ele estava me segurando se eu caísse iria me machucar.
-Não sou baixinha. -protestei.
-É sim. -falou Nam rindo de mim.
-Vocês é que são muito altos. Tae me ajuda. -Taehyung estava tendo uma crise de risos, e agora?

Começamos a rir e depois Jin se rendeu e me colocou no chão.

-Se eu vomitar a culpa é sua. -falei brincando.
-Posso roubar ela? -falou Nam para Jin e Hope.
-Vão aonde? -perguntou Hope.
-Dar uma volta no parque.
-Claro. -responde Jin.
-Quer ir junto Tae? -perguntou Nam.
-Não dá, tenho que terminar de fazer uma pesquisa para a escola, vão vocês dois. -falou sorrindo.
-Tchau Bin Bin. -Tae me deu um beijo na testa. -Tchau pessoal, até mais.

Depois Tae foi embora, e eu falei para Nam que ia trocar de roupa, que não ia demorar.
Subi no meu quarto e abri o guarda roupa, peguei uma blusa preta grande com alguns escritos em fontes diferentes e uma calça jeans preta com alguns rasgos, de sapato fui de chinelo mesmo ~vou assim mesmo, to nem . Ri~
Quando desci as escadas Nam já estava com os capacetes nas mãos.

-Vamos de moto? -perguntei.
-Sim, é o único transporte que eu tenho. -falou Nam sorrindo.
-Bobão.
-Tchau mano. -falei dando um beijo em Hope.
-Tchau omma. -abraço.

Quando saímos e estávamos indo em direção a moto de Nam ele perguntou:

-Esta com medo? -sorriso de lado.
-Medo do que? -perguntei.
-Quando nos conhecemos, e saímos pela primeira vez de moto você tinha medo, e você acabou de sair do hospital, sei lá...
-Não. -falei sorrindo orgulhosa.

Subimos na moto e colocamos o capacete, quando ele ligou a moto disse:

-Se ficar com medo é só se segurar firme.
-Beleza.

Me segurei em suas costas e ele ligou o motor, e assim fomos indo até o parque. Esse parque que sempre íamos era lindo, foi o primeiro lugar que fomos depois que nos conhecemos, me pergunto até hoje como não conheci aquela coisa magnífica, confesso que fiquei com um pouco de medo e não me aguentei, me segurei firme nele passando meus braços pela sua cintura e coloquei meu rosto de lado encostando em sua costa.

-Está com medo? -peruntou.
-Não. -falei, não queria que ele percebesse, vai me achar uma pamonha.
-Se quiser posso ir mais devagar. -acho que ele esta a preocupado comigo.
-Não tem pra que se preocupar. -falei.
-Então tá.

Depois de mais aluns minutinhos andando na moto finalmente chegamos. Ele desceu primeiro, e quando eu ia descer fiquei com um certo medinho que acabei ficando presa na moto, Nam me pegou no colo e me tirou de cima da moto, corei, fiquei com vergonha de ele ter me pegado só porque a burra aqui não conseguiu descer da moto.

-Porque está com vergonha? -falou com um sorriso safado.
-Não estou. -falei virando o rosto de lado.
-Está vermelha. -ele tava sorrindo e aquele sorriso estava me matando de vergonha.
-Não to.
-Ta sim. -ele pegou meu rosto e me fez virar para si, fiquei mais vergonhosa ainda, abaixei a cabeça e coloquei minhas mãos no rosto.
-Ai que fofa ta com vergonha -rindo de leve.
-To nada -falei rindo batendo de leve nele, ele segurou minhas mãos para eu não conseguir bater nele, ai ficamos disputando forças.
-Paro a vermelhidão? -falou.

Fiquei quieta tentando vencer dele, até que ele me soltou e me deu um abraço mas como se fosse me morder que nem naqueles filmes antigos quando os vampiros atacam.

-Virou vampiro agora é? -ele estava fazendo cosquinha! Descobri seu truque! -Cosquinha é golpe baixo -falei me contorcendo tentando sair daquelas mãos que faziam cócegas.
-Não é não! -ele estava rindo e continuava a fazer cócegas.

Fui tentar fazer nele mas o cara não tem cosquinha! Como assim?

-Eu não tenho cosquinha bobona.

Comecei a correr dele, amava aquele parque, e também era ótimo para brincar, olhei para trás e pude ver Nam correndo atrás de mim, vi uma árvore grande e me escondi atrás dela, quando Namjoon estava que nem um bocó me procurando aproveitei a oportunidade e fui por trás dele, ele se virou e começamos a disputa de força até que ele caiu. Sentei em cima de sua barriga e tentei achar algum ponto fraco de cosquinha e não achei.

-Você é uma pessoa do mal. -falei procurando ainda.

Lembrei de uma vez que ele tinha pegado minha trufa sendo que eu tinha falado não, ai eu mordi ele, e sentiu um pouco de cócega. Talvez isso funcionasse.
Fui direto pro pescoço dele e mordi, mas não forte, até que ele sentiu um pouco de cócegas.

-Violenta! Isso não vale. -falou me olhando e rindo.
-Só porque descobri seu ponto fraco? -risada.

Ele ia começar a fazer cócegas de novo e já não tinha nada para eu fazer para ele parar então o mordi de novo.

-Você quer virar canibal é? Doida -risos.
-Sim. -risos de crise.

Nos cansamos e deitei em cima dele mesmo, e já levantei pois achei estranho.

-Fiquei cansada. -falei, depois me deitei do seu lado na grama.
-Também. Mas foi divertido.
-Divertido pra você que ficou rindo de mim só porque tenho cócegas. -fiz bico.
-E você que me mordeu! No pescoço ainda! -ele estava rindo e eu junto.
-Foi fraco.
-Muito "fraco" -ironizou
-Deixa eu ver. -quando me sentei fui ao lado que tinha mordido seu pescoço e vi que não tinha sido fraco, comecei a rir.
-Vai rindo. -falou.
-Não sabia que tinha sido forte! -ainda estava rindo. -Sempre mordo meus amigos e nunca mordi forte.
-Sem graça. -ele estava olhando pra mim, enquanto eu ainda estava sentada.
-Desculpa.

Ele ficou me encarando, não sabia se tinha ficado bravo ou não então olhei para frente apreciando a paisagem, até que ele vôo em cima de mim e me mordeu.

-PENSEI QUE ESTIVESSE BRAVO!
-NÃO! Só revidei.
-Meu irmão vai me matar.
-Porque?
-E se ele pensar algo?!
-Vai nada, você já mordeu ele também e ficou pior.
-Verdade, hoje quando ele quis pegar meu M&M mordi ele.
-Um animal defendendo sua comida. -nos sentamos.
-Não me chame de animal, eu tinha pedido um bom bom pra ele e ele disse que não, por isso fiz isso. Não sou violenta.
-Você sabe que estava brincado né? -falou colocando sua mão em minha cabeça.
-Claro né Nam, sou assim porque só tenho amigo homem, isso que dá ai ninguém aguenta. -falei rindo, depois me encostei nele, até que ele me abraçou por trás.
-Estava com saudades de vir aqui com você. -falou fazendo cafuné.
-Por que não veio com o Tae? -perguntei.
-Não é a mesma coisa, e Tae estava ocupado, só venho aqui com você. -falou sério.

Me virei para ele.

-Por que?

Sua cara estava preocupada, me fez lembrar de quando falei com Jin no hospital e disse que não me lembrava do motivo de estar lá. Na hora que iria responder meu irmão ligou para Namjoon.

-Hope quer que eu te leve de volta para casa. -falou se levantando.
-Mais já. -fiz bico.
-Pois é Sunizinha, vem -falou me dando a mão para me ajudar a levantar.
-Não me chame de Sunizinha, Joonzão. Afinal porque me chama assim?
-Por que você é pequena.
-Sou nada, você que é muito alto.
-Você parece um anão perto de mim. -falou rindo, apoiando seu braço em minha cabeça.
-Quanto você mede? -perguntei cruzando os braços.
- 1,81cm e você?

Fiquei quieta. ~aaf~

-Vai fala. -insistiu.
-1... 1,56cm -enterrei minha cara em seu estomago ~PORQUE NÃO CONSIGO ALCANÇAR SEU PEITO? SOU TÃO BAIXA ASSIM?~
-aaah pithuca! -ele tava rindo af.

Pude ouvir seu estômago roncar.

-Você está com fome.
-Não. -falou.
-Não perguntei, eu afirmei. Vamos em casa ai você come lá. -falei puxando-o pela sua mão. Vi que ele tinha parado e na hora que eu virei ele me colocou em seus ombros.
-Eu vou te levar até a moto, se dependesse de você chegaríamos lá só amanhã.
-Não sou lerda. -falei.

Quando chegamos na moto Nam perguntou:

-Vai querer ajuda pra subir? -tirando sarro por eu não ter conseguido descer da moto aquela hora.
-Não precisa, eu consigo. -mostrei a língua brincando. Só porque fui me sentar na moto ela quase caiu, por sorte Nam segurou a moto e eu.
-Bem... -interrompi.
-Nem vem quere falar que sou atrapalhada porque você é pior que eu.
-Sou nada. -falou subindo na moto.
-Pelo menos eu não quebrei a descarga do banheiro, a tranca da janela, o óculos, a cadeira da sala de laboratório... -ele me deu a mão para que eu subisse e não derrubar a moto novamente.
-Isso não foi culpa minha.
-Magina. -ironizei. Ele deu a partida e continuamos conversar.
-A descarga não foi eu ela já estava com problemas.
-Estava com problemas porque você chegou né Rei da Destruição.
-A tranca da janela estava enferrujada, meus óculos são todos uma porcaria, e a cadeira da sala de laboratório do parque não foi eu, ela já estava quebrada. -falou.
-Mentira! Eu vi você quebrando todas essas coisas, você é atrapalhado. -falei enquanto ria.
-Nossa desculpa então. -falou sério.
-Brincadeira, você sabe que gosto de você né Nam migão. -dei um beijo em sua costa. Acho que estávamos chegando em casa.

Silêncio.

-Ta bravo é? Vai me ignorar mermo? -até que comecei a ouvi que ele estava rindo baixinho.
-Safado você estava rindo de mim! -comecei a rir.
-Chegamos. -ele parou a moto e descemos.



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