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História Resisting Love - Uno


Escrita por: kazlee

Notas do Autor


Ca estou com uma fic novinha! Sei que queriam uma continuação de Julia e eu fiquei feliz por isso, mas só peço que tentem dar uma chancezinha pra essa história pq to amando escrevê-la e ta bem legal! É uma proposta um tanto diferente, mas espero que gostem. Vamos lá então pra mais uma fic?

Capítulo 1 - Uno


 Paola colocava na pequena mala os poucos pertences que tinha. Paola Carosella uma típica menina da roça, mas não brasileira. Ela é argentina, porém teve que se mudar para o Brasil depois que sua mãe veio a falecer, contudo como não tinha ninguém além da mãe depois que a perdeu Paola decidiu se mudar para a casa de sua tia Clarice – uma mulher humilde e que morava no interior de São Paulo. 

 Paola tinha a vida que muitos até não desejavam que era acordar cedo, ordenhar a vaca, alimentar as galinhas e por ai vai, todavia apesar das tarefas não tão atraentes a argentina gostava muito da vida que tinha e não mudaria nada, pois apesar das dificuldades que enfrentava em seu cotidiano era feliz. 

 No entanto, quando a tia de Paola foi diagnosticada com um sério problema no coração e precisando assim de medicamentos caríssimos nos quais elas não tinham dinheiro para pagar, Paola então decidiu se mudar para a grande cidade de São Paulo na tentativa de ajudar a tia e melhorar sua própria vida.

— Não queria que ocê fosse embora minha fia. — a tia de Paola disse sentada na cama da argentina observando ela arrumando a mala. 

— Eu sei tia, mas yo preciso! — Paola sorriu amigável. 

— E ocê vai morar onde? — Clarice perguntou sentindo seu coração apertar. 

— Primeiro irei para a casa de Ana e amanhã eu tenho entrevista num emprego que é de cozinheira. — Paola sorriu. 

Paola amava cozinhar. Se ela tivesse que fazer um pedido em seus últimos momentos de vida seria passar cada minuto cozinhando – e ela cozinhava muito bem, sempre agradava o paladar de todos que experimentavam seus dotes culinários. Sua melhor amiga Ana – que morava no centro de São Paulo – havia conseguido uma proposta de trabalho para a argentina onde ela teria que cozinhar para um dos homens mais importantes de São Paulo, por isso a animação tomava conta de Paola. 

— E esse emprego como ele é cê sabe? — Clarice perguntou ainda não satisfeita com a explicação da menina.

— Bom pelo que Ana me contou é para trabalhar na casa de um dono de rede de restaurantes. — Paola riu. — Ele é cozinheiro, mas ironicamente não gosta de cozinhar em casa prefere ter una cozinheira... Então vou tentar né?! 

— Entendi... Espero que cê consiga esse trabalho porque cê merece meu anjo. — Clarice sorriu e abraçou a sobrinha. 

— Yo também tia. — Paola sussurrou deitando a cabeça no ombro de Clarice. 

 

Paola havia acabado de chegar na rodoviária de São Paulo, olhava aquelas pessoas com certa curiosidade – sempre tentou entender porque os paulistanos corriam tanto, às vezes nem estavam atrasados e ainda sim andavam apressados. Paola olhava para os lados a procura de Ana até que viu a baixinha surgir sorridente em meio à multidão.

— Argentinaaa! — Ana gritou, escandalosa como sempre. 

— Mi corazón. — Paola riu abraçando a amiga. — Que saudades.

— Também senti muito a sua falta. — Ana disse assim que se soltou dos braços da amiga. — E como foi a viagem? 

— Um tanto cansativa, mas boa. 

— Que bom... Partiu então. — Ana disse pegando a única mala de Paola e juntas saíram da rodoviária indo para a casa da pequena escandalosa. 

Já havia anoitecido e Paola estava sentada na cama do quarto de hóspedes da casa de Ana, em suas mãos tinha um cartão onde indicava o endereço que teria que ir para fazer sua entrevista de emprego. 

— Que dê tudo certo Dios. — Paola sussurrou para si enquanto olhava o cartão. O medo de não conseguir o emprego fazia com que seu coração bombeasse mais forte seu sangue, ela precisava conseguir para que assim podesse pagar os remédios de Clarice.

Depois de fazer sua reza de sempre, Paola vestiu um pijama largo indo dormir logo em seguida, pois queria estar bem para o desafio do dia seguinte. 

 

Na manhã seguinte, Paola acordou disposta. Se levantou às 8:00 em ponto, tomou um banho e vestiu uma roupa simples, pois era o que ela tinha. Estava vestida com uma camiseta florida, uma calça jeans batida e um chinelo nos pés, penteou os cabelos que caiam em leves ondas e como sempre os prendeu em um rabo de cavalo indo tomar café da manhã logo depois. 

— Buenos días! — Paola disse assim que chegou à cozinha encontrando Ana preparando o café. 

— Bom dia, meu amor! — Ana disse servindo o café em duas xícaras.

— Estou nervosa. — Paola comentou com certa animação em seu tom de voz.

— Vai dar tudo certo! — Ana sorriu e deu uma das xícaras para Paola. 

— Você o conhece? — Paola perguntou dando um gole na bebida e se sentando à mesa. 

— Henrique Fogaça? Hm... — Ana se sentou à mesa. — Ele é bem famoso aqui em São Paulo seus restaurantes são uma febre é até difícil conseguir reserva.

— E por que raios ele quer uma cozinheira então? 

— Ah dizem que donos de restaurantes geralmente não querem cozinhar em casa... — Ana riu dando de ombros. 

— Bom então eu vou cozinhar para ele se Deus quiser. — Paola brincou dando uma risada sendo acompanhada pela amiga. 

Eram 10:00 da manhã e Paola estava parada em frente a um enorme prédio residencial. O prédio era tão lindo que a argentina não conseguia tirar os olhos, além disso ele era tão grande que parecia alcançar as nuvens. Paola olhou para suas roupas e passou a mão em sua camiseta na tentativa falha de tirar uns amarrotados que ali se formaram, seguiu para a portaria e apertou a companhia.

— Pois não?! — o porteiro disse pelo interfone. 

— Oi sou Paola Carosella e tenho uma entrevista com Henrique Fogaça. — Paola respondeu sorrindo. 

— Ah sim, um minuto. 

Paola esperou uns minutos sentindo suas mãos formigarem por conta do nervosismo até que viu o portão se abrir e o porteiro aparecer. 

— Pode subir é na cobertura, ele já liberou o elevador. — o porteiro sorriu amigável e voltou a trabalhar.

Paola não entendeu o “liberar o elevador”, mas assim que entrou no mesmo para ir até a cobertura de Henrique viu que haviam varias entradas para chaves vai ver era isso. Paola respirava fundo enquanto ouvia a melodia dramática do elevador, sentia suas mãos tremerem e sua testa suar. Assim que chegou no andar e a porta do elevador se abriu deu de cara com a enorme sala de estar do apartamento de Henrique.

— Olá?! — Paola chamou entrando na sala e vendo a porta do elevador se fechar com um leve apito que pareceu altíssimo mediante ao silêncio perturbador que pairava no ambiente.

— Paola Carosella? — uma voz grossa surgiu no ambiente fazendo a argentina dar um pulo por causa do susto. 

 Paola se virou e o encontrou no último degrau da escada. Por uma fração de segundos Paola prendeu a respiração ao ver o homem todo tatuado em sua frente, sentiu um arrepio percorrer todo o corpo e seu coração acelerar. Henrique percorreu os olhos pelo corpo da argentina sem demonstrar nenhuma expressão facial se mantendo sério. Ambos se olhavam com intensidade sentindo o coração palpitar e a respiração falhar. 

 

— Soy yo. — Paola sussurrou.


Notas Finais


e então o que acharam? me contem a opinião de vcs ❤️ ate a proxima


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