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História Resisting Love - Tres


Escrita por: kazlee

Notas do Autor


e ai tudo bem?

Capítulo 3 - Tres


Paola tomou um susto ao ouvir o despertador tocar freneticamente indicando que ela precisava acordar contra sua vontade. Paola levantou se espreguiçando e seguiu para o banheiro tomando um banho demorado e fazendo sua higiene matinal. Escolheu uma calça jeans clara e uma blusa branca, olhou para seus sapatos e suspirou. Paola só tinha uma sapatilha azul mais gasta e o chinelo que por incrível que pareça estava em mais bom estado. Paola preferiu vestir sua sapatilha e prendeu os cabelos. 

Paola seguiu para o quarto de Ana a encontrado sentada na cama digitando no notebook.

— Trabalhando? — Paola perguntou sentando na beirada da cama.

— Infelizmente... E você é maravilhosa mesmo conseguiu o emprego. — Ana sorriu abrindo os braços.

— Graças a você, obrigada! — Paola sorriu e a abraçou. 

— Cheguei tarde ontem me perdoa, mas e ai como foi? — Ana perguntou deixando o computador de lado.

— Legal! — Paola sorriu leve claramente mentindo. — Assustador na verdade!

— Entendo. — Ana riu. — Mas fique tranquila você vai arrasar. 

— Espero. — Paola suspirou. 

Depois de tomar café da manhã com Ana, Paola seguiu para seu mais novo trabalho. Assim que as portas do elevador se abriram Paola deu de cara com uma mulher loira muito bem vestida com uma saia até a cintura na cor cinza e um terninho da mesma cor. A mulher segurava uma pasta preta na mão e sorriu ao ver Paola. 

— Sou Rebeca! — a loira estendeu a mão para Paola.

— Prazer, Paola. — a argentina disse se aproximando e apertando a mão da secretaria.

Paola deu uma olhada por toda a sala de estar e não viu Henrique em nenhum lugar. 

— Bem, Fogaça já foi trabalhar... Mas, eu cuidarei de você. — Rebeca disse andando em direção à cozinha enquanto Paola a seguia. 

— Entendi. — Paola concordou.

— Então não é nada demais você só precisa saber de algumas regras... — Rebeca disse chegando na cozinha. — Henrique é o homem das regras para ele tudo tem que ser muito bem organizado porque ele odeia bagunça então... Você não pode mexer nas coisas pessoais dele somente a faxineira que pode, você não deve se atrasar, pois ficará responsável pelo café da manhã, almoço e janta... E claro, se Henrique pedir algum tipo de lanche você deve fazer. 

— Entendi... — Paola disse se sentindo tonta de tanta regra que deveria lembrar. 

— E você deve usar isso. — Rebeca disse mostrando o uniforme que estava em cima da cadeira do balcão e Paola não tinha visto. Paola sorriu o uniforme era composto por uma dólmã extremamente branca, uma calça legging preta e um par de sapatos confortáveis pretos. 

— Será que serve? — Paola perguntou olhando o uniforme com atenção.

— Henrique mandou fazer para você então serve. — Rebeca sorriu.

Paola a olhou confusa como o chef sabia o tamanho da roupa que ela usava? Porém, decidiu não perguntar e ignorar por completo a questão, afinal não importava tanto assim. 

— É isso... Agora quero te apresentar a Isabel. — Rebeca disse e uma senhora entrou na cozinha. Paola não sabia de onde a mulher de cabelos brancos havia surgido.

— Olá. — Isabel sorriu.

— Essa é a Isabel, ela é a governanta dessa casa e também a faxineira. Ela ficará responsável por te mostrar todo o serviço... Agora tenho que ir estou atrasada. — Rebeca sorriu e mandou um beijo no ar para as duas. — O seu salário será depositado todo dia 5 e 20 na sua conta bancária Paola. Um beijo.

— Tchau... — Paola se despediu, mas a mulher já havia saído apressada.

— E então você foi a única que conquistou o paladar do meu patrão como se sente? — Isabel brincou. 

— Única? — Paola perguntou pegando seu uniforme para se trocar.

— Meu chefe é bem exigente, ele fez varias entrevistas com varias mulheres e nenhuma era boa o suficiente, por isso falo que você o encantou. Meus parabéns. — Isabel disse e estendeu a mão apertando a de Paola. — Agora pode ir se trocar, porque tem que começar o almoço.

— Ok, e o que eu vou cozinhar? 

— Você monta o cardápio Paola... Precisa saber. — Isabel disse e sorriu leve. 

Paola imediatamente se lembrou de quando fez o ovo e não sabia o nome do prato essa com certeza não seria uma tarefa nada fácil para ela – dar nomes aos bois.

Depois de se trocar, Paola seguiu para a cozinha e agora estava olhando as centenas de coisas que haviam naquele armário a maioria ela sequer tinha visto. Paola pegou um potinho pequeno de vidro que tinha um conteúdo escuro estranho.

— Caviar... — Paola sussurrou para si lendo o rótulo. — Que raios é caviar? 

Paola fez uma careta e massageou as têmporas, decidiu abrir o pote e provar o tal caviar. Ela pegou uma colher de café, colocou um pouco daquela coisa escura na colher e levou a boca cuspindo logo em seguida.

— Que coisa horrorosa... Quem faz um negócio desse? — Paola falou sozinha enquanto passava água em sua língua. 

Paola decidiu continuar olhando o que tinha dentro das varias portas daquele armário. Paola encontrou alguns ingredientes bons para seu paladar simples e começou a cozinhar. 

Eram 12:30 e Henrique havia chegado para almoçar, Paola já havia montado a mesa e estava em pé do lado com um grande sorriso para Henrique. O homem retirou o paletó e encarou a argentina.

— Boa tarde, senhor! — Paola disse.

— Boa tarde. — Henrique disse sem olhar para ela e se sentando para comer.

— Espero que goste. 

Henrique não respondeu Paola, apenas abriu as tampas dos recipientes de vidro e para sua surpresa havia batatas fritas, bife à milanesa, arroz e uma bela salada.

— O que é isso Paola? — Henrique perguntou sem acreditar.

— Comida. — Paola respondeu como se fosse óbvio. 

— Paola você acha mesmo que um homem como eu come batatas fritas com bife? — Henrique perguntou a encarando.

— E qual seria seu tipo de homem? — Paola perguntou erguendo uma sobrancelha. 

Henrique a encarou surpreso com o atrevimento da mulher, mas ainda sim achava aquilo estranho não estava mais acostumado a almoçar uma coisa tão simples. Porém, ao olhar nos olhos da argentina sentiu vontade de sorrir – pela primeira vez em anos ele teve vontade de sorrir para uma mulher, porém não o fez. Apenas começou a se servir e almoçar e para sua surpresa como sempre a comida de Paola era sensacional.

— Gostou? — Paola perguntou receosa. 

— O que ainda está fazendo aqui? — Henrique perguntou ignorando a pergunta dela. — Não precisa me vigiar enquanto almoço.

— Claro. — Paola sorriu irônica e saiu dali sussurrando para si mesma: — Grosso... Um simples obrigada bastaria!


Notas Finais


confesso que odeio caviar por isso coloquei a Paola odiando tbm 😂😂

ate a proxima mores


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