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História Resisting Love - Cinco


Escrita por: kazlee

Notas do Autor


sei lá deu vontade de postar ai o que a gente faz? POSTA

Capítulo 5 - Cinco


Paola e Henrique se olhavam afrontando um ao outro. Paola não queria desrespeitar o chefe, porém quando estava perto dele sentia uma adrenalina correr por suas veias que ela não sabia explicar o que era só conseguia sentir. 

— Olha... Eu não vi nada. — Paola disse tentando se fazer de desentendida.

— Você viu sim não sejamos hipócritas... — Henrique revirou os olhos. — Aquela é minha namorada ou pelo menos ela pensa que é.

— Oi?! — Paola perguntou confusa.

— Não importa, só vim aqui para deixar bem claro que quando estou com visitas você se torna invisível entendeu? — Henrique perguntou olhando fixamente nos olhos da argentina quase conseguindo ver seu próprio reflexo na pupila dilatada dela. 

— Sí... — Paola sussurrou perdendo a voz com a intensidade que se olhavam.

— Admiro a forma de como você me intriga. — Henrique abaixou o tom de voz sentindo por um minuto seu coração acelerar, mas para sua alegria logo o músculo voltou a bater na frequência normal. 

— Como así? — Paola perguntou sentindo algo dentro de si formigar.

— Boa noite, Carosella. — Henrique disse antes de sair levando a chave consigo. 

Paola voltou a trancar a porta e se encostou na mesma tentando entender as sensações estranhas que o chefe lhe causava. Paola só teve um relacionamento em sua vida e isso aconteceu no auge dos seus dezoito anos, a relação não durou muito – apenas três meses e alguns dias. Mesmo o relacionamento tendo sido curto Paola até que curtiu, porém não o suficiente. A argentina ainda era virgem, já havia sido masturbada e já havia masturbado, mas sua relação nunca passou disso, pois por alguma razão o rapaz que Paola namorava não lhe transmitia segurança suficiente para ela dar o próximo passo. Desde o fim do tal relacionamento, a argentina não se envolveu com mais ninguém – aliás não tinha nem com quem se envolver, pois os rapazes da roça não atraiam muito Paola. A cozinheira ria ao se lembrar de Ana dizendo “esses homens da roça são muito lentos Deus me livre”, mas no fundo Paola concordava um pouco. 

 Depois da pequena tensão entre Paola e Henrique, a argentina deitou na cama para dormir... Bem, pelo menos tentou.

 

 No dia seguinte, Paola já estava acordada preparando o café da manhã de Henrique. O empresário havia pedido para a cozinheira levar o café no quarto para ele, pois  esse estava atrasado e teria que se arrumar ao mesmo tempo que tomava o café. Paola obedecendo a ordem do chefe subiu as escadas pela primeira vez encontrando três portas fechadas e tentando descobrir qual era a porta certa. Com a bandeja em mãos Paola percebeu que uma das portas estava entreaberta e viu uma cama de casal e um porta retrato em cima, porém ela não conseguiu identificar quem era. A argentina imaginando que aquela era a porta certa seguiu para aquele quarto e quando ia entrar uma voz grossa tomou conta do local.

— O que pensa que está fazendo? — Henrique perguntou e Paola se virou vendo o tatuado parado na porta em frente à que ela estava.

 Paola não entendeu muito bem, mas ficou assustada quando o chefe fechou a porta que ela ia entrar com certa força passando a chave nas duas fechaduras que haviam na porta e que Paola não havia notado. 

— Yo apenas... 

— Já disse é proibido fuxicar na minha casa. — Henrique disse mostrando claramente sua fúria.

— Foi um erro. — Paola disse e sem perceber percorreu com os olhos o corpo do chefe que se encontrava somente com uma cueca box branca. Paola limpou a garganta e sorriu tentando manter o olhar nos olhos dele. 

— Deixe meu café em cima da minha cama. — Henrique disse aparentemente mais calmo. Paola concordou e entrou no quarto estranhando o fato das paredes serem pintadas de um azul quase preto – era a única parte da casa que tinha as paredes escuras. 

 Paola deixou a bandeja repleta de coisas em cima da cama e quando se virou deu de cara com Henrique a centímetros de seu corpo. 

— Obrigado. — Henrique sussurrou com a voz mais grossa. 

— Magina... É... o meu... trabalho. — Paola disse percebendo que a voz dela havia saído completamente trêmula e falha. 

— Tá tudo certo? — Henrique perguntou com certo tom de diversão. 

 Paola encarava as centenas de tatuagens pelo corpo do homem encantada com as cores e com a delicadeza dos traços. Num impulso involuntário, Paola levou os dedos trêmulos até o peitoral de Henrique e o tocou levemente. Fogaça se arrepiou por inteiro sentindo uma sensação inexplicável tomar conta de si o que fez com que o chefe levantasse sua mão a colocando por cima da mão de Paola. Ambos pareciam sentir as minis correntes elétricas que passavam entre aquele contato de peles, parecia que o local onde as mãos se encontravam havia aumentado de temperatura fazendo com que os dois já não conseguissem pensar no certo ou errado do mundo que girava fora daquela bolha invisível em que eles estavam. 

 Paola passou de leve as unhas pelo peitoral de Henrique ainda mantendo contado visual com o chefe, as respirações de ambos já não se encontrava controlada fazendo com que os dois abrissem um pouco a boca na tentativa de tornar a busca por oxigênio mais simples. 

 Permaneceram naquela posição por alguns minutos que pareceram infinitos até que Paola se assustou ao ouvir um homem gritar no celular de Henrique.

— O que? — Paola perguntou desnorteada se afastando ao máximo de Henrique.

— Isso é metal. — Henrique disse se referindo a música que tocava em seu celular indicando que alguém estava ligando para ele. — Alô...

Assim que Henrique atendeu o telefone, Paola saiu o mais rápido que conseguiu do quarto voltando para a cozinha e molhando o rosto debaixo da pia. Paola ainda estava com a respiração descontrolada enquanto passava a mão molhada por sua nuca. 

— Paola está tudo bem? — Isabel perguntou fazendo com que Paola se assustasse.

— Díos Santo de onde você surge? — Paola perguntou levando a mão molhada para seu peito esquerdo sentindo seu coração acelerado. 

— Desculpa. — Isabel riu. — É que você tá toda estranha ai. 

— Eu to bem... não melhor... — Paola disse passando um pano para secar o rosto e finalizou: — To ótima não poderia estar melhor. 

— Se você diz. — Isabel deu de ombros. Paola sorriu sentindo certo constrangimento se lembrando de ter tocado no chef até que as duas ouviram o elevador sendo acionado.

— Acho que ele já foi né?! — Paola comentou ainda sem graça. Isabel a encarava com uma expressão que a argentina não conseguia identificar o que ela estava pensando.

— Enfim... Hoje é dia de faxina pesada e você vai me ajudar. — Isabel sorriu animada. — Sei que é cozinheira, mas...

— Eu te ajudo. — Paola a interrompeu com um sorriso no rosto. 

— Vamos começar pelo andar de cima então... Ai vamos descendo e terminamos na varanda. 

— Entendi então vamos. 

Paola e Isabel pegaram os produtos de limpeza que iriam usar, dois baldes, panos diversos, aspirador de pó e rodo tudo o que precisavam para fazer uma bela limpeza naquele luxuoso apartamento – que por incrível que pareça não aparentava nenhum pouco estar sujo. Paola e Isabel estavam paradas no corredor que davam para os três quartos, a argentina sendo tomada pela curiosidade observou a única porta que continha duas fechaduras. 

— Se quiser eu posso começar limpando aquele. — Paola apontou para a porta trancada. Só queria saber o motivo de Henrique ter ficado tão furioso quando ela quase entrou no quarto.

— Não! — Isabel respondeu de imediato e um tanto apressada. Paola a olhou confusa e ela sorriu envergonhada: — Você limpa o quarto do chefe enquanto eu limpo o quarto de hóspedes.

— Mas aquele não será limpo? — Paola insistiu se sentindo cada vez mais curiosa para descobrir o porquê ela não podia entrar naquele bendito quarto. 

— Ele será, mas... Não hoje! — Isabel suspirou. — Olha uma dica de amiga se quer se manter nesse emprego fique longe dessa porta. 

— Por que tem alguém morto ali? — Paola brincou rindo, mas parou ao ver a expressão facial séria de Isabel. 

— Paola só fique longe e você não terá problemas... Agora vamos. — Isabel disse mostrando claramente que aquele assunto já estava mais do que encerrado. 

Paola decidiu deixar a porta misteriosa de lado – pelo menos por enquanto, já que a argentina tinha um grande problema em controlar sua curiosidade. Paola entrou no quarto de Henrique e decidiu começar tirando a poeira dos móveis, ligou uma música no aparelho de som de Fogaça e começou a limpar. Paola limpava tudo com certa atenção em cada detalhe, a argentina pegou o travesseiro do chefe para tirar a fronha e sem perceber abriu um leve sorriso ao sentir o perfume tão forte dele no tecido. 

— Concentra! — Paola sussurrou para si voltando a limpar. 

 

 Paola e Isabel limparam toda a casa, exceto o quarto que a argentina estava proibida de ir. Enquanto Isabel limpava o escritório de Henrique, Paola seguiu para a grande varanda que tinha como vista os prédios de São Paulo. Paola se encantou ao ver o quanto era lindo os prédios em meio as árvores – era como se os edifícios tivessem como moldura as árvores dos parques de São Paulo. A argentina pegou a mangueira e sendo privilegiada pelo belíssimo pôr do sol começou a lavar os pisos da varanda tomando cuidado para não sujar a pequena piscina particular que havia ali. Paola sentia o suor escorrer por suas costas por conta do calor absurdo que fazia naquele dia. Paola lavava o chão, porém aos poucos foi subindo a água da mangueira por sua perna molhando sua pele e causando uma sensação agradável. Ela continuou a subir a água por suas coxas até molhar seu short jeans e a barra de sua camiseta branca. Paola tinha o costume de limpar casa o mais confortável possível e naquele dia não foi diferente como só estavam ela e Isabel, Paola colocou uma camiseta branca fresca e short preferindo ficar sem sutiã.

 Aos poucos, Paola já estava completamente molhada fazendo com que as roupas grudassem em seu corpo. A argentina ria se divertindo com a água, ergueu a mangueira direcionando a água para seu cabelo e fechou os olhos ao sentir o líquido escorrer por todo o seu corpo. Paola mantinha a boca entreaberta para respirar e passava a mão livre por seu cabelo. 

 A luz do sol que já estava se pondo refletia em Paola como se criasse uma espécie de brilho na argentina iluminando sua pele a fazendo se tornar parte daquela bela paisagem. 

 Paola parou de jogar água em seus cabelos e se virou rindo, mas parou no mesmo instante ao ver Henrique a observando com os olhos mais negros que o normal. 

— Chefe! — Paola exclamou assustada ainda segurando a mangueira.

Henrique percorreu os olhos rapidamente pelo corpo da argentina parando alguns segundos nos seios dela amostra por conta da transparecia da camiseta. Henrique soltou um leve suspiro ao ver os mamilos enrijecidos da cozinheira em total evidência, porém logo desviou o olhar daquele local voltando a olhá-la nos olhos. 

— Você agora toma banho na minha varanda? — Henrique perguntou com a voz mais grossa.

— Eu... — Paola gaguejou ao ver o quanto o chefe permanecia sério. — Estava com calor. 

— Minha varanda não é palco para você ficar se exibindo, ande logo com isso e vá preparar a janta que estou com fome. — Henrique disse como sempre esbanjando grosseria e se retirou dali. 

— Paola qual seu problema? — Paola sussurrou para si revirando os olhos ao ver o quanto a varanda estava encharcada. 

 


Notas Finais


gente me falem o que estão achando eu quero muito saber. ❤️

ate a proxima


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