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História Resisting Love - Siete


Escrita por: kazlee

Notas do Autor


eai moores

Capítulo 7 - Siete


Henrique e Paola colocavam toda a força que tinha nos braços para que a bolinha atravessasse o campo rapidamente, mal se via o objeto passando pela rede de tão rápido que era. 

 Paola sentia a adrenalina percorrer cada centímetro de si, o mesmo acontecia com Fogaça que permanecia na seriedade de sempre, mas estava se divertindo. Bola para lá, bola para cá, em uma raquetada certeira Paola – que já estava na frente no placar – deu seu último golpe trazendo a vitória para si. Henrique bufou irritado vendo a argentina pular de alegria, ela largou a raquete no chão e atravessou o campo correndo e num impulso incontrolável pulou nos braços dele o abraçando pelo pescoço. 

 Henrique se assustou de início, mas ao sentir a respiração da argentina em seu pescoço e escutar o som de sua risada leve ele a abraçou de volta. Ambos se abraçaram colocando a mesma força que faziam na raquete, porém agora faziam apenas para poder sentir melhor um ao outro. A respiração dos dois que estava acelerada por conta dos esforços físicos aos poucos foi se acalmando como se com aquele toque ambos ficassem em paz. 

 Paola se afastou um pouco de Henrique encontrando com o olhar o olhar dele, se olharam fixamente com as pupilas dilatadas vendo o reflexo de si nos olhos um do outro. Fogaça segurou a cintura de Paola com mais força apertando a pele da argentina, as barrigas dos dois se tocando – pele contra pele – causava uma onda de calor que fazia com que os dois aproximassem seus rostos olhando fixamente para os lábios um do outro até que uma música alta surgiu os assustando e fazendo com que Paola se afastasse.

— Meus parabéns! Você joga bem. — Henrique disse se virando indo em direção a arquibancada onde Ana e Erick os observavam com um leve sorriso no rosto.

 Paola engoliu seco na tentativa de se acalmar e seguiu Henrique indo para perto de Ana.

— Paola ganhou! O que querem? — Erick perguntou. 

— Não quero nada! Foi legal, mas temos que ir. — Paola disse pegando sua bolsa.

— Mas... — Ana tentou falar, porém a argentina já havia pegado no braço dela e a arrastando para fora dali enquanto ia sendo arrastada Ana gritou: — Tchau gente foi um prazer.

 

 Assim que Paola e Ana chegaram em casa a argentina foi direto para o banho. Só precisava de um banho. Paola entrou no banheiro e mudou a temperatura do chuveiro colocando na função mais fria. Paola sentiu sua pele se arrepiar acompanhada de um susto ao sentir a água gelada em suas costas, mas ela não se importou – ela precisava disso para se acalmar. 

Depois que tomou banho e passou um hidratante em sua pele que estava vermelha por conta do sol, Paola colocou uma camisola básica e seguiu para a cozinha vendo Ana colocar a mesa.

— Enquanto você tomava banho eu fui no restaurante e comprei algumas comidinhas para a gente... — Ana sorriu abrindo os potes de marmitex. 

— Gracias. — Paola sussurrou se sentando para comer.

— Quer falar sobre o quase beijo na quadra? — Ana perguntou se sentando também e começando a se servir.

— Yo estaba feliz Ana acabei dando uma pirada e agora to morrendo de vergonha. — Paola disse tampando o rosto com as mãos.

— Ei relaxa... Como você disse foi o momento... Eu só não te gritei porque eu queria que você beijasse ele... — Ana disse enquanto comia um ravióli e Paola a encarou. — Desculpa, mas vocês dois estavam praticamente se comendo com os olhos.

— Por que a gente não foca nesse tipo de comida? — Paola disse levantando o garfo que tinha um ravióli espetado, a argentina colocou a massa na boca e sorriu para Ana.

 

 Era segunda-feira e Paola já estava na casa de Henrique limpando as louças do café da manhã. A argentina ainda não havia visto o chef, pois apenas serviu o café e ficou plantada na cozinha enquanto o ouvia se sentando a mesa e começando a comer. 

 Paola limpava a mesa com seus pensamentos a mil, sentia que precisava pedir desculpas ao chefe pelo seu jeito estabanado de ser. Paola suspirou derrotada e deixou as suas tarefas de lado subindo as escadas e encontrando Henrique sentado em sua cama digitando rapidamente em seu celular que mais parecia uma tábua para Paola de tão grande que era o telefone.

— Chefe? — Paola chamou batendo na porta que já estava aberta. 

— Sim?! — Henrique disse sem olhar para ela concentrado em sua tarefa. 

— Eu queria dar uma palavrinha com o senhor posso? — Paola perguntou ainda na porta.

Henrique apenas balançou a cabeça positivamente continuando a digitar como se não fizesse questão nenhuma de encara-lá. Paola continuou parada na porta sem saber se podia entrar, porém mesmo insegura deu dois passos para dentro do local.

 A argentina esperava o chefe terminar de digitar, mas ele não parava nunca. 

— Eu só queria pedir desculpa... — Paola começou a falar mesmo ele ainda digitando. — Eu sempre fui meio louquinha assim, pero soy gente boa. — Paola riu antes de continuar: — Eu no deveria ter te agarrado daquele jeito ontem. 

Paola terminou de falar segurando a barra da dólmã enquanto esperava a resposta do chef, mas para sua surpresa ele apenas parou de digitar e se levantou. 

— Não virei para o almoço hoje. — Henrique disse pegando as chaves do carro.

— Ta bom, mas... — Paola tentou continuar com o assunto que começou porém ele a interrompeu.

— Seja qual o problema que você estiver peça ajuda a Isabel. — Henrique disse e saiu do quarto.

Paola ficou parada olhando para a porta incrédula por ele realmente não ter ouvido nada do que ela havia falado. Paola respirou fundo varias vezes para se acalmar, porém com sua personalidade forte falando mais alto a argentina já começava a planejar sua brincadeirinha com o chefe. 

 

Já havia anoitecido e Paola já estava começando a fazer a janta com Isabel ao seu lado.

— O que estou fazendo aqui? — Isabel perguntou confusa.

— Quiero que fale o que Henrique mais gosta de comer... — Paola disse sorrindo.

— Ele adora ragu de cordeiro com nhoque frito de batata. — Isabel disse e olhou desconfiada para  Paola. — Quer mesmo agrada-lo? 

— Só me passa a receita que o resto é comigo. 

Isabel passou a receita muito bem explicada para Paola que não teve dificuldade alguma em executa-lá com perfeição. Isabel já havia saído da cozinha quando Paola terminou de preparar o jantar. A argentina abriu a panela do ragu e procurou em todos os armários vários tipos de pimenta e para sua alegria encontrou varias. 

— Pimenta negra... — Paola sussurrou lendo o rótulo de uma das pimentas. — Ótimo.

Paola colocou mais de um copo de vários tipos de pimenta dentro do ragu, depois colocou mais sal e mexeu bastante para que tudo se misturasse. 

 Paola arrumou a mesa e para sua sorte Henrique chegou logo em seguida se sentando para comer. Ambos se entreolharam até Paola dar um sorriso irônico e se virar indo em direção a cozinha. 

 Enquanto estava na cozinha Paola esperava ansiosamente pelo resultado de sua brincadeirinha chegava a ser infantil, porém ela não se importou queria mesmo dar o troco por ele ser tão grosso. Paola já havia feito aquilo centenas de vezes com seus amigos na roça e isso sempre arrancava as melhores gargalhadas dela. Porém, depois de cinco minutos Paola já começava a estranhar o fato de Henrique não ter gritado. 

 A argentina decidiu espionar e colocar a cabeça na porta da cozinha para ver a sala, assim que fez tomou um susto ao ver Henrique parado ali.

— Chefe. — Paola sussurrou assustada tentando manter a postura.

— Quero que jante comigo. — Henrique sorriu pela primeira vez para ela. 

 Paola o encarava sem saber o que fazer, engoliu seco e foi se sentar à mesa junto com o chefe.

 Fogaça montou um prato para Paola e a observava pegando os talheres. 

— Mas... Eu sou a empregada. — Paola disse tentando sair daquela situação.

— Faço questão nada mais justo já que ganhou de mim no tênis. — Henrique disse mantenho o olhar fixo no dela enquanto levava a taça de vinho a boca dando um longo gole. 

 


Notas Finais


e a palavra do dia é: EITA


pra quem quiser meu tt: @kangeels

ate a proxima ❤️


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