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História Revenge Girl - Who the hell is Hiro?


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Último da noite E promete uma revelação importante no final! (aleluia, já não era sem tempo)
Não esqueçam de me contar o que tão achando pessoal :*
Ps: Capítulo dedicado a fofíssima BuuhDragneel que sempre está por aqui trocando ideia comigo ^-^
Falem comigo gente, não mordo, geralmente hahahaha

Capítulo 18 - Who the hell is Hiro?


- Hiro! – gritei assim que avistei o rapaz alto de olhos verdes como os meus, cabelos negros e um sorriso galanteador nos lábios. Como ele tinha mudado!

- Sakura? É você baixinha? – ele sorriu me abraçando e estranhando meu novo visual. – Está... Diferente. – me olhou curioso emaranhando os dedos em meus cabelos compridos.

- E você? Encorpou, esticou... – dizia analisando-o – Cadê aquele priminho magrelo e mirrado? – apesar de eu ter falado em alto e bom som a palavra PRIMO, Shaoran não pareceu mais calmo. Hiro então percebeu a presença de Shaoran.

- Espera, você não é... –

- Shaoran Li. – eu disse em um meio sorriso. Meu primo cerrou os punhos. Eu tinha que explicar umas coisinhas novas sobre o Shaoran.

- Aquele Shaoran Li? – ele confirmou. Eu acenei a cabeça.

- É, a gente é amigo agora Hiro, relaxa. – disse acalmando meu primo com mania de justiceiro. Ele só sabia por alto do que tinha acontecido no baile e depois que eu fugi para Paris, mas não o via há uns seis anos também, ele tinha perdido muitas partes da história, e eu não estava a fim de contar por telefone. Hiro, ainda desconfiado estendeu a mão para cumprimentar Shaoran, que apertou as mãos de meu primo á contragosto. Esses dois vão me dar trabalho.

- Será que podemos ir? Eu tenho umas coisas pra fazer em casa... – Shaoran se pronunciou pela primeira vez. Como ele estava sem carro, já que a noite passada era a minha vez de dirigir e ele dormiu em casa, teria que levá-lo até seu apartamento.

- Ok, vamos. – disse ajudando meu primo a levar as quinhentas malas para meu carro. Nesse quesito ele parecia uma garota.

 Já estávamos há algum tempo no carro e o clima estava ótimo, otimamente estranho. Hiro não parava de tagarelar nenhum minuto, ignorando completamente a presença de Shaoran no banco de trás. Ah, sim. Ele quis ir na frente e Shaoran teve que ir para trás. Shaoran odiava o banco de trás.

E em meio aquela situação eu tentava responder ao turbilhão de perguntas de meu priminho faladeiro, sem excluir totalmente Shaoran, o que estava sendo praticamente impossível já que ele estava quieto e monossilábico.

- Ah! Saki será que você pode me levar na sua casa primeiro? Eu quero logo ver a Tomy e não sei quanto tempo vai demorar na casa desse aí. – ele falou torcendo o nariz para Shaoran, que revirava os olhos.

- Eu nem vou descer do carro Hiro. – expliquei.

- Claro que vai. – Shaoran soltou rápido.

- Já sabia. – meu primo se virou e o encarou. Eles começaram a trocar olhares profundos, eu estava com medo de alguém voar no pescoço de alguém, então cedi.

- Quer saber, ok, te levo primeiro, aí você aproveita e desfaz as malas. – falei dando seta no carro, e retornando para meu apartamento.

Estacionei e desci do carro para ajudar a descarregar as malas. Shaoran só trocou o banco de trás pelo o da frente, sem dizer uma palavra.

- Hiro do céu, pra que tanta mala? Está parecendo a Tomoyo! – eu brincava descarregando a terceira mala enorme.

- Há Há Há. Eu me mudei Sakura, não estou viajando. – ele ironizou descarregado a última e fechando o porta malas. – Que horas a Tomy chega?

- Então, eu nunca sei, ela não tem horário fixo. Mas se ela chegar, cuidado pra não fazer uma surpresa daquelas, o namorado dela pode não gostar...

- Namorado? Meu deus ALELUIA mais uma vez! – ele brincava.

- Ah! Falando em namorado, você vai dormir no meu quarto. O Eriol sempre está lá em casa, acho que não ia pegar bem você lá no quarto da Tomy... Interrompendo as festinhas deles... – eu ri maliciosa.

- Vocês não tem quarto de hóspedes?

- Eu e a Tomy quase não paramos em casa, nunca pensamos em montar um, já que não somos muito hospedeiras.

- Ah, tá. Me convidou no começo do ano por que mesmo? – ele brincou fingindo estar ofendido.

- Por que eu estava morrendo de saudades de você amo il mio! – eu disse manhosa, coisa rara para mim, agarrando seu pescoço e puxando-o para um forte abraço. Ele sorriu e me apertou forte em seus braços. Ficamos uns minutos matando as saudades até que nos separamos ao ouvir um pigarro.

- Será que a gente pode ir agora, Sakura? Estou com pressa. – Shaoran disse colocando a cabeça para fora da janela do carro. Revirei os olhos, rindo.

- Apartamento 76, sétimo andar. O meu quarto é o único que não é cheio de veadagens. – eu ri. – Pode deixar suas coisas lá e tomar banho no meu banheiro.  – disse dando as chaves do apartamento em suas mãos.

- Sim senhora.  – ele disse, beijou minha bochecha e foi em direção aos elevadores com seu comboio de malas atrás.

Entrei no carro, liguei-o e passei na frente de Touya, gritando.

- O lado do abajur é meu! – dizia rindo, referindo-me á minha cama de casal que dividiria com ele.

- Vai sonhando! Quem chega primeiro leva! – ele disse rindo e sumindo de minha vista. Saí da garagem e voltei á rua. Rumo á casa de Shaoran. Falando nele... Virei-me pro lado e percebi um par de olhos âmbar delirantes me encarando. E eles não estavam nada amigáveis.

...

- Quem é esse cara? – Shaoran gritou nervoso andando de um lado para o outro de sua sala. Ele já tinha me feito essa pergunta um milhão de vezes no carro e eu disse que só conversaria na sua casa. Do jeito que ele estava me atormentando, eu podia perder a cabeça e causar um acidente.

- Você já sabe, é o Hiro. – respondi monótona.

- O Hiro. – ele imitava minha voz – Uma resposta melhor, por favor? – ele parou de andar e sentou no sofá, ao meu lado.

- Olha, se você quiser saber tanto sobre ele, por que não conversa com ele? Ele vai adorar contar a história de sua vida pra você.  – eu ria. Aquilo tudo era uma piada.

- Para de graça Sakura, que porra. – ele estava realmente bravo.

- Shaoran, para você com esse ciúme sem sentido.

- Eu não estou com ciúmes. – não, eu que estou. Ele nunca admitia. Bem, eu muito menos.

- Aé, esqueci que com você eu tenho que falar de um jeitinho diferente... Shaoran, será que dá pra parar de não ter ciúmes? – eu dizia sarcástica. Ele levantou do sofá, passando as mãos nos cabelos, nervoso.

- Você é insuportável. – eu ri e ele revirou os olhos.

- Para de ficar bravinho sem motivo por favor? – ele me olhou irônico.

- Sem motivo, jura?

- Claro que sim! Primeiro, eu e o Hiro somos primos! Segundo, nós não somos nada oficialmente, então você não precisa esquentar a cabeça. – eu disse confiante. Ele abaixou a guarda e me olhou fixamente. Eu sempre dizia isto quando ele ficava com ciúmes. Eu sempre jogava na cara que o que tínhamos não podia ser classificado como algo sério, e que por este motivo ele não podia me cobrar nada. E sempre era assim. Ele ficava com ciúmes, eu dizia isto, ele baixava a guarda e mudava de assunto.

Já comigo era diferente. Quando eu demonstrava “ciúmes” (algo que eu jurava que era pelo plano, mas agora, tenho minhas dúvidas) ele sempre ria e dizia que ele me preferia ás outras, que queria só a mim... Quebrando meu limite de sanidade, fazendo-me agarrá-lo e beijá-lo até não poder mais.

Eu esperava que desta vez fosse como as outras, esperava que ele fizesse o de costume, mudasse de assunto. Mas ele não o fez.

- Você e ele já... – ele começou, sem tirar os olhos dos meus. – Você sabe... – ele estava apreensivo. - Já tiveram algo? – arregalei os olhos em surpresa.

- Qual a parte de SOMOS PRIMOS que você custa em não entender? – disse alto.

- A parte em que vocês ficam se agarrando demais para serem só PRIMOS! – ele respondia na mesma altura. – E você conhece o ditado “primo não é parente”? Esse ditado sempre me favoreceu.  – ele disse mais baixo, com o cenho completamente franzido.

- A culpa não é minha se você é um pervertido de primeira classe! Primo pra mim é parente sim, e o Hiro e eu nunca tivemos nada, se isso te conforta. – disse seca. – Agora se me der licença, meu primo está me esperando. – disse séria e me virei para a porta. Dei dois passos e fui impedida por Shaoran segurando meu braço.

- Você acha mesmo que vai sair assim fácil e voltar correndo pra caminha com seu priminho? – ele me puxou para perto e colou sua testa na minha. – Não mesmo. – então me beijou. Prendeu seus dedos em meus cabelos e me beijou calorosamente, colando meu corpo no seu. Eu podia sentir minha pulsação acelerar, meu sangue ferver, meu estômago revirar. Parecia que eu estava andando numa montanha russa emocional que sempre estava em queda livre. Separei-me do beijo e o encarei.

- Se você acha que só com isso vai me impedir de voltar... – eu comecei a falar e ele me interrompeu.

- Eu não vou te impedir de nada, aposto que agora você vai ficar por que quer. – ele constatou selando meus lábios demoradamente.

- Convencido.

- Realista. – revirei os olhos.

- Eu não posso ficar.

- Mas quer. – ele disse malicioso.

- Para de ser besta. – ri dando uma mordida em sua bochecha. – É a primeira noite de Hiro aqui, eu tenho que ir, por os seis anos separados em dia... – eu explicava paciente. Ele então me olhou triste.

- Por os seis anos separados em dia... – ele repetiu pensativo. – Coisa que você nunca fez comigo. – então como se tivesse caído em uma tina de pedras de gelo senti um arrepio percorrer meu corpo. Meu coração disparou. “Coisa que você nunca fez comigo”. Claro que nunca fiz. O que queria que fizesse? Que despejasse em você toda a minha raiva por ter destruído meu coraçãozinho apaixonado? Eu não podia colocar o assunto em dia, se esse assunto era recheado de palavrões a seu respeito que doíam quando lembrados. E além do mais tinha o plano. Eu não podia ter uma sessão remember com Shaoran. Então como sempre faço em situações difíceis que me encurralam, eu dei o velho truque da saída estratégica pela direita. Créditos á minha infância assistindo O Leão da Montanha.

- Eu realmente tenho que ir. – disse separando-me dele e indo pegar minha bolsa no sofá.

- Vai lá, dormir com seu priminho. – ele torceu o nariz. Eu ri, mais relaxada pela tensão que percorrera meu corpo nos segundos anteriores.

- Você tem que continuar com essa história? Se você parar para conversar com o ele, vai gostar. Vai por mim, os Kinomoto tem eu charme. - pisquei para ele que riu sarcástico, abrindo a porta para mim. Enquanto eu passava ele me puxou pela mão e agarrou minha nuca encostando as pontas de nossos narizes.

- Se tiver um homem dividindo a sua cama, que não eu, já virou meu inimigo. – ele disse em um tom rouco e sexy. Me beijou logo em seguida. Ai Hiro. A vontade de ir pra casa está ficando cada vez menor.

Mas que puta que pariu Sakura! Cai na real, seu plano já era. Afinal, você está sim completamente apaixonada por Shaoran Li


Notas Finais


Assumiiiiiu. *fogos *palmas *rojões *confete


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