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História Revenge Girl - Você é meu e eu sou toda sua


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Amorecos, votei o/ Mil desculpas pelo sumiço, minha vida está muito corrida t.t
Vou tentar recompensar vocês mais tarde!
ps: não esqueçam de me contar o que acharam dessa reconciliação *-*

Capítulo 29 - Você é meu e eu sou toda sua


Esse realmente foi o melhor beijo de toda a nossa vida. Ele tinha um misto de saudade com carinho recíproco, e uma nostalgia gostosa de sentir. Tirei as mãos de seu rosto e agarrei seu pescoço, emaranhando seus cabelos em meus dedos. Ele apertou-me pela cintura, tão forte, que até me levantou um pouco do chão. Nossos lábios agiam em uma sincronia perfeita, se encaixavam.

Algo que nunca senti com outro homem.

Na verdade tudo em relação à Shaoran era único. Só seu cheiro me desestabilizava. Só seu toque me arrepiava. Só seus beijos me levavam a loucura. E eu já não aguentava mais aquele impasse, finalmente agora poderia chamá-lo de meu, só meu, e de mais ninguém.

Estava tão anestesiada pelos seus beijos e toques que não soube como cheguei a seu quarto, mas logo senti a cama em minhas costas e seu corpo em cima do meu. Suas mãos deslizaram para dentro de minha blusa, tirando-a rapidamente. Arranhei suas costas trazendo-o para mais perto de mim e logo sua camiseta levou o destino da minha, o chão.

Abraçamo-nos como que se fosse possível nos aproximarmos ainda mais um do outro, trocando carícias e beijos calorosos. Coloquei as mãos no cós de sua calça enquanto ele beijava meu pescoço.

- Que saudade do seu cheiro. – ele disse enquanto trilhava beijos molhados pelo meu pescoço e colo.

- Que saudade de você. – respondi começando a escorregar a calça pelo seu corpo vagarosamente.

Ele não agüentou o ritmo e rapidamente se livrou da peça, me deixando apenas de lingerie em seguida. Logo todas as peças de roupa já estavam no chão (exceto as meias de Shaoran) quando separei-me do beijo caloroso e fiquei por cima dele.

- Guarde esta noite na memória, porque esta vai ser a primeira de muitas que estão por vir em que eu sou inteiramente sua e você é inteiramente meu. Sem cobranças, sem ressalvas, sem mentiras. – olhei-o profundamente nos olhos e senti um formigamento de alegria apossar-se de minha barriga. Ele sorriu sedutor e logo ficou por cima de mim novamente.

- Eu te amo. – foi a última frase que minha sanidade me permitiu ouvir antes de Shaoran me tomar como sua.

...

Acordei de manhã com uma brisa gelada em minhas costas. Abri os olhos devagar e percebi que estava enrolada no lençol deitada no peitoral de Shaoran. Este estava só de meias em baixo das cobertas, dormindo como um anjo. Sorri ao lembrar-me da noite de ontem.

Virei para o lado e constatei que já eram 10h48, perdi mais um dia de trabalho, que pena. Olhei a luz que vinha da janela, ela estava aberta, daí veio o vento frio que me acordou. Levantei-me, fechei a janela e voltei a me aconchegar a Shaoran. Senti seus braços envolverem minha cintura.

- Bom dia namorada. – ele disse com a voz de sono. Aquela rouca e sexy que eu amava.

- Bom dia namorado. – respondi com a voz derretida. Virei meu rosto para cima e seu par de olhos âmbar me olhavam docemente. Selei seus lábios.

- Faltamos de novo? – ele perguntou rindo.

- A gente merece. – disse apertando-o mais contra meu corpo. Senti suas meias roçarem meu tornozelo. – Posso te fazer uma pergunta?

- Até duas.

- Por que nunca tira as meias? – ele riu.

- Sério que sua pergunta é esta?

- É sério. Você fica completamente nu, mas de meias... Não entendo.  – ele acariciou minhas costas nuas com a ponta dos dedos.

- Não sei, acho que é um T.O.C. que tenho...

- Transtorno Obsessivo Compulsivo em transar com meias? – disse rindo. – Você é muito estranho.

- Eu sei, mas a culpa não é minha. Bem na verdade é como se fosse uma superstição. – olhei-o confusa. – A minha primeira vez não foi horrível, como a maioria de todas as pessoas, foi boa, com a minha prima, na casa de campo, e-

- Poupe-me dos detalhes sórdidos, Li. – disse fechando a cara. Ele riu.

- A questão é. Por um acaso do destino, eu fiquei de meias. E desde então sempre fico de meias, como se para garantir que tudo de certo. – revirei os olhos.

- Você nunca tirou as meias?

- Algumas vezes, e coincidiu de serem as piores de todas. – ele riu. Afundou seu rosto em meu pescoço, depositando beijos em todos os lugares. Tentava me concentrar no detalhe de sua história que não saía de minha cabeça.

- Você perdeu a virgindade com a sua prima? – disse um tanto quanto séria. Ele voltou a me olhar e riu.

- Já não te disse que primo não é parente? Por isso não gosto de Hiro. – dizia franzindo o cenho ao falar o nome de meu primo.

- Credo! O meu palhaço é um tarado, admito, mas ele nunca se atracou com as primas. – defendia Hiro.

- “Meu palhaço” – ele imitava minha voz.

- Cala a boca. – disse rindo.

- Vem fazer. – ele provocou. Não precisou pedir duas vezes. Pulei em cima dele beijando-o com vontade.

Meu Deus, eu estava namorando. Depois de tanto tempo a ironia de fez e o meu maior inimigo se tornou o amor de minha vida. Mal posso esperar para contar para Tomy... Credo, estou muito melosa para o meu gosto.

Depois de um longo dia curtindo a companhia um do outro, já passavam das 22h30, quando separando-me de seus lábios, lembrei que precisava voltar para casa.

- Ah não, dorme aqui de novo.  – ele pediu enchendo meu pescoço de beijos. Assim fica difícil ir embora.

- Não Shao, eu tenho que voltar. Preciso me reorganizar depois desses dias fora... Preciso ter uma conversa descente com Tomy e Hiro... Eu preciso trocar de roupa! – disse olhando minhas peças que eram as mesmas de ontem. Em minha mochila de viagem só tinham roupas sujas.

- Tudo bem, já vi que você vai de qualquer jeito... – ele disse dando uma de sentido. – Vai lá pra cama com aquele panaca. – ele disse torcendo o nariz. Eu ri.

- Não é panaca é palhaço. – eu o corrigi, rindo. Ele revirou os olhos.

- Agora que sou seu namorado, posso te proibir de dormir com esse cara? – joguei a cabeça para trás, numa gargalhada gostosa.

- Olha, eu te amo, você é meu namorado, mas nem que fôssemos casados há 50 anos você ia mandar em mim. Uma coisa que eu aprendi nesses últimos seis anos é que quem toma as rédeas de minha vida sou eu, então, nada de ordens, querido Li. – disse selando seus lábios mais uma vez.

- Ah, mas se fosse eu dormindo com uma de minhas primas... – ele começou.

- Eu ia fazer um escândalo, claro. Já que não fui quem que perdeu a virgindade com um dos meus primos senhor “primo não é parente”. – disse fazendo aspas com os dedos. Ele me olhou emburrado. Levantei-me e fui para o quarto, arrumar minhas coisas.

Algum tempo depois ouvi o barulho de pratos e talheres vindos da cozinha, provavelmente Shaoran estava lavando a louça. Abri seu armário e peguei todas as minhas roupas que estavam jogadas por lá. Todas estavam sujas, ou muito curtas, precisava renovar meu guarda roupa da casa de Shaoran urgentemente. Então, o silêncio do quarto foi quebrado pelo toque do seu celular, ele tinha recebido uma mensagem. Lembrei-me rapidamente do meu celular, que se encontrava descarregado, e de Awly... Ah, Awly, tanta coisa tinha mudado...

Dirigi-me até a cômoda do lado da cama e peguei seu celular, abri o mesmo e franzi o cenho ao ver de quem era a mensagem.

- Mei? O que ela quer com ele? – disse sozinha. Abri a mensagem. Velhos hábitos nunca mudam.

“Xiaolang

A gente ainda não se viu desde o que aconteceu ontem, eu queria muito saber como vão as coisas! Aquele soco que eu prometi, vou ter que dar? haha

Starbucks amanhã de manhã? Que tal às 8h00?

Mei =D”

Trinquei os dentes e saí a passos firmes até a cozinha. Será que eu tinha perdido alguma parte da história desses dois? Entrei na cozinha como um furacão e encontrei Shaoran todo sujo de espuma. Ele não sabia por a louça na máquina, estava tomando um banho.

- Posso saber o que significa isso Xiaolang? – disse irônica jogando seu celular na bancada. Ele levantou, enxugou as mãos e pegou o celular.

- Lendo minhas mensagens de novo? – ele confirmou.

- Não foge do assunto, e responde. – disse seca. Ele revirou os olhos e olhou para a tela do celular. Esboçou um leve sorriso e começou a teclar. - O que pensa que está fazendo?

- Respondendo minha mensagem? – ele arqueou as sobrancelhas.

- Pare já! – disse arrancando o aparelho de suas mãos. Ele cruzou os braços sobe o peito esboçando um sorriso convencido.  – Desde quando vai a Starbucks? Sempre quis te arrastar para lá e você sempre arranjava uma desculpa. Que foi? A Mei vale tanto o seu esforço? – disse gesticulando com os braços. Ele apenas ria. – Afinal, quem diabos é Mei? É nome de gente isso?

- Ah, que bonitinha, está com ciúmes... – ele disse sorrindo abertamente apertando as minhas bochechas

- Vai por esse caminho que as coisas só vão ficar piores para o seu lado. – disse sombria arrancando suas mãos de meu rosto.

- Para de cena Sakura. – ele disse em um tom calmo e o maldito sorriso ainda saindo de seus lábios. – E o nome dela não é Mei, é Meiling, só que eu a chamo pelo apelido.

- Aé, a chama pelo apelido... Afinal devem ser super íntimos! De onde conhece essazinha?! – falei um pouco mais alto do que esperava.

- Sabia que você fica linda com ciúmes? Seu nariz fica franzido, suas sobrancelhas levemente arqueadas, sua boca em uma linha rígida e avermelhada... Fica tão sexy. – ele ria passando a ponta dos dedos em meus lábios. Tirei seus dedos de mim com as minhas mãos rapidamente.

- Pare de evasivas, mas que droga, quero saber quem é esta mulher! – disse perdendo o controle.

- Ela é minha prima sua histérica. – ele disse simplesmente. Meus olhos se esbugalharam.

- O QUE? VOCÊ SÓ PODE ESTAR DE BRINCADEIRA COMIGO! – sem pensar em outra reação, parti para cima de Shaoran e comecei a socar seu peito desnecessariamente forte. Ele revirou os olhos e segurou meus pulsos no ar, como se não estivesse fazendo força nenhuma para me parar. - Me larga! – disse tentando desvencilhar-me daquele aperto de ferro.

- Jura que vai dar uma de mimada? – ele disse com a voz rouca perto do meu rosto. Maldito.

- Não me venha com seus truques. Estou PUTA DA VIDA com você. – tentei me desvencilhar sem sucesso.

- Desnecessariamente, claro. – ele largou meus punhos e rapidamente me abraçou pela cintura colando nossos narizes. Seus olhos estavam vidrados em minha boca.

- Você acabou de dizer que transava livremente com a porra das suas primas! Ai chega essa mulher do nada, vai tomar café com você, vai no seu escritório enquanto eu estou longe e você quer que eu pense o que Li? – esbravejei fuzilando-o com os olhos.

- Credo, que nojo, eu jamais dormiria com a Meiling! – ele respondeu fazendo uma careta. – Tá maluca?

- Mas foi você que disse-

- Eu sei o que eu disse, mas não era com ela, definitivamente, NÃO!  - ele foi mais incisivo. Relaxei um pouco a minha postura e ele percebeu afrouxando suas mãos em minha cintura.

- Explica logo. – ele revirou os olhos.

- Eu e Meiling éramos colados quando crianças, éramos mais que primos, melhores amigos, irmãos. Mas ela teve alguns problemas com a minha família e fugiu com seus pais da China. Não vejo ela desde os sete anos. Nos reencontramos há dois dias, quando eu não estava, digamos que, bem. – engoli seco. – Eu estava caminhando pelas ruas, tentando espairecer, mas todos os lugares me lembravam a você, e isso estava me fazendo mal.

- Queria me esquecer? – perguntei receosa.

- Querer não é poder. – ele me olhou profundamente. Assenti para que continuasse. – Quando me vi perdido em lembranças vi o Central Park diante de meus olhos e não aguentei, sentei-me num banco na frente dele e comecei, bem, a ter uma crise de alergia, que irritou meus olhos...

- Você chorou? – disse com o coração apertado. Crise de alergia, ah tá.

- Me deixe terminar.

- Me responde. – apertei meus braços que estavam em torno de seu corpo.

- Eu não quero falar sobre isso.

- Shaoran...

- Vai me deixar terminar? – machista. – Eu estava de cabaça baixa no banco, e quando levantei ela estava lá, com o cenho franzido e o olhar de preocupação. Tomei um susto na hora, mas depois começamos a conversar e nos reconhecemos. Ela sugeriu que fôssemos á Starbucks, e eu não tive como negar, precisava disso.

- Você contou tudo á ela? – perguntei espantada.

- Sim, mas só no dia seguinte, na minha sala. – me calei por uns segundos. – Não precisa ficar preocupada, como disse, ela é praticamente minha irmã. E mesmo se ela não fosse, na situação em que eu estava nada poderia passar disso.

- Por quê? Se estivesse em outra situação passaria? – ele sorriu de canto.

- Nem em um mundo paralelo onde você não existisse. Não dá para olhar outra que não você. – ele disse carinhoso massageando minha bochecha com o polegar. Derreti-me em seus braços apertando-o contra meu corpo beijando-o apaixonadamente. Sou uma mulherzinha mesmo, literalmente.

O beijo foi ficando mais quente, já estava sem meu colete e seu cabelo estava completamente desalinhado. Ele foi me levando até o sofá e deitou sobre meu corpo sem em algum momento desgrudar seus lábios dos meus.

Passei a acariciar suas costas por debaixo da camiseta e a puxá-lo mais para perto. Suas mãos corriam livres por meu corpo, seus lábios agora em meu pescoço.

- Shao... Eu tenho...-

- Que ficar quietinha... Eu sei. – ele disse com a voz abafada, tomando meus lábios com os seus novamente. Começou delicadamente a abaixar a fina alça de minha blusa, revelando um pedaço de meu sutiã preto rendado. Suspirei.

- Shaoran... – suspirei numa voz arrastada e ofegante. Eu tinha que ir embora, e ele só estava dificultando as coisas.

- Sakura, relaxa. – ele disse mordiscando minha clavícula. – Eu vou deixar você ir embora... Mas só depois... – eu estava delirando completamente, não tinha mais nenhuma sanidade predominante em meu corpo.

- Eu preciso ir agora... – insistia numa voz que me fazia parecer estar bêbada. E estava. Completamente embriagada pelo cheiro, toque, voz... Embriagada por Shaoran como um todo.

- Tem razão... – ele disse se afastando um pouco de mim arrancando minha camiseta, jogando-a no chão. – Precisa ir agora...  – aproximou-se novamente e colou os lábios em meus ouvidos. Arrepiei. – Para a minha cama. – mordeu meu lóbulo levemente. Não sou de ferro. Ignorei todos os alertas que insistiam para que eu fosse embora, enrosquei meus braços em seu pescoço e beijei-lhe os lábios ferozmente. Ele passou uma de suas mãos pelas minhas costas e outra nas dobras de minhas pernas. Ergueu-me no colo, sem parar de me beijar. A última coisa em que me lembro de ouvir foi o baque surdo da porta do quarto ao se fechar. Depois disto, Shaoran e seu corpo eram os donos de minha concentração.



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