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História Revenge Girl - Precisamos conversar


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Tô muito animada hoje, então aqui vai mais um :D
Boa noite amorecos e não se esqueçam de me contar o que estão achando!

Capítulo 43 - Precisamos conversar


- Estranho isso... – Mei disse após mordiscar um marshmallow.

- Eu sei. E o pior, é que eu tenho certeza de que ela estava mentindo... – disse pensativa.

- Mas por que ela ia mentir pra você Saki? Logo a Mandy? – Tomy se pronunciava. Estávamos as três na sala de minha casa, hoje combinamos de ter uma noite das garotas, os meninos estavam no apartamento de Eriol.

- Ela também é um ser humano Tomy, ela também tem o direito de não querer contar tudo da vida dela. – Mei deu de ombros.

- Mas nem pra gente? Nós somos as únicas amigas dela na cidade, ela tem que confiar em nós... – a morena estava pensativa.

- E ela estava tão nervosa, quer dizer, ela primeiro não queria atender, mas quando ela atendeu, começou a falar num tom tão... Rude. A pessoa que estava com ela no telefone definitivamente não era uma de suas favoritas. – eu refleti. Então como num estalo, nós três nos olhamos ao mesmo tempo, como se estivéssemos pensado na mesma coisa.

- Vocês não acham que... – Mei começou.

- Foi ela. – Tomy afirmou.

- Só pode ter sido a Anne. – completei.

- Mas se foi ela, por que Mandy não nos diria? – Mei disse mordiscando mais um marshmallow.

- Eu não sei, mas vou descobrir.

- Vai perguntar pra ela Sakura? Mas e se-

- Tomy, calma. Você não viu como ela estava. Anne queria que ela fizesse algo, e pelo o que ouvi falar de Anne, não pode ser algo bom.

- Acha que Mandy teria coragem de fazer algo de ruim... Com a gente? – Mei propôs. Todas passamos a nos encarar por alguns segundos.

- Não, eu espero que não. – eu disse. – Mas não se esqueça que Anne é o fantasma do passado de Amanda. E algumas vezes, nós somos capazes de qualquer coisa para nos livrar de nossos fantasmas. – Mei e Tomy me olharam significativamente e depois voltaram a atenção para os doces espalhados pelo sofá.

Eu estava preocupada com Amanda. Preocupada com o que ela era capaz de fazer.

- Ah! Quase ia esquecendo! Você já sabe da maior Saki? – Tomy disse quebrando o clima que tinha se formado após o “assunto Amanda”.

- O que, do emprego do Hiro? – sugeri. – Créditos à mim, por favor. – disse me gabando. Meu primo, cansado de ficar em casa fazendo nada, tomou vergonha na cara e foi arrumar um emprego, quer dizer, nós fomos, passei dias rodando a cidade com o palhaço em meu encalço. Como sempre adorou música e até fez faculdade de música, em Washington, conseguiu um trabalho numa gravadora famosa daqui de New York. Pois é, quem é sortudo, não tem jeito, já começou ganhando quase o que eu ganho. A diferença é: eu não tenho mais como ser promovida, só se presidir o New York Times. Mas Hiro? Por enquanto é só um assistente. Por enquanto.

- Não, essa aí já é velha. – Tomy revirava os olhos.

- Mas ele começou a trabalhar há dois dias!

- Mas ele fez uma coisa bem melhor há um dia! – ela sorria de orelha a orelha. Olhei para Mei, ela estava com as bochechas levemente rosadas e um sorriso acanhado. Estava de cabeça baixa. Então deduzi.

- Eu. Não. Acredito. – disse pausadamente, captando a mensagem. – Eu vou matá-lo! – Tomy franziu o cenho.

- Mas por que? Tem certeza que sabe do que estou falando? - assenti.

- Tenho. E mais certeza ainda eu tenho de que eu sou a última a saber. – bufei.

- Só eu sabia, Hiro deve estar contando para os meninos agora também.

- Por que só ela sabia Meiling? – a morena levantou a cabeça para responder. O rubor ainda estava presente em suas bochechas.

- Não é só ela que sabe, relaxa. – agora foi a vez de Tomy bufar.

- Como assim? – Mei ignorou Tomy e continuou a sustentar seu olhar no meu.

- Eu encontrei a Tomy ontem, a gente tinha combinado de fazer compras, já que o chefinho Li tinha me dispensado mais cedo. – ela riu. – Hiro tinha falado comigo de manhã, e eu não tinha te encontrado até então. Mas como você deve ter percebido, eu disse que o “chefinho Li” me dispensou, então...

- Não acredito! Aquele Li de uma figa! – Tomoyo exclamou. Não contive uma risada.

- Tá legal, já me acostumei, ele está sempre na minha frente quando o assunto é você. – disse olhando para Mei. – Mas vamos direto ao ponto, o que você disse? – eu perguntei curiosa. Mei encarou o chão envergonhada mais uma vez, Tomy interveio.

- Aí que vem a parte sem sentido. Ela não disse nada. – franzi o cenho, confusa.

- Como assim nada?

- Nada oras. Ela apenas sorriu e foi embora. – Tomoyo disse revirando os olhos.

- Gente, ele não me pediu em casamento, ou algo parecido.

- Não, ele só te pediu em namoro mesmo! – eu bufei. As duas me olharam espantadas.

- QUÊ? – elas disseram em uníssono.

- Mas...

- Eu sabia que você não estava entendendo, era muito pra exigir de você. – Tomy disse rindo.

- Aé, como se a lerda da história sempre fosse eu. O que está acontecendo? Ele não te pediu em namoro? Depois da conversa que a gente teve eu jurava que-

- Que conversa? – Mei me interrompeu afobada.

- Perguntei primeiro. – retruquei.

- Tudo bem, há um dia, numa bela manhã em New York... – ela disse como se estivesse contando uma fábula infantil. Sorri.

Flashback on

Meiling narrando

Acordei com o frio. Abri levemente os olhos e percebi que estava descoberta. Olhei para o lado e vi que não tinha nenhum corpo quente para me abraçar, a cama estava vazia. Suspirei.

Eu estava ficando patética. Meu sonho sempre foi me apaixonar, parar de trabalhar feito louca e me permitir a sentir as tais borboletas no estômago... Achar alguém legal, que valesse à pena... É aí que entra meu desespero, o Hiro não era um cara legal.

Tudo bem, claro, ele era lindo, um ótimo primo, melhor amigo, parceiro... Mas alguém para se ter um relacionamento? Fidelidade não era um dos fortes dele e bem, ele não se prende à ninguém, enjoa muito fácil... Por isso sou patética. Estou caindo de amores por um cara que vai me trocar em dois tempos, daqui a pouco vai vir com aquele clichê “Mei, precisamos conversar...”, que vai ser horrível, já que ele está praticamente morando na minha casa. Já estou acostumada a acordar, primeiro como sempre, e olhá-lo dormir, de cabelos bagunçados e feições angelicais. Já estou acostumada com seu cheiro, com seu toque, sua voz... Nunca fiquei assim por ninguém, acho que finalmente estou permitindo que meu coração se arrisque, mas com a pessoa errada. O que vou fazer? Tenho que expulsá-lo daqui, antes que seja tarde... Como se eu conseguisse. Meiling, sua fraca.

- Bom dia. – ele disse entrando no quarto com uma tigela na mão. Só de boxers e um sorriso acanhado no rosto. Sentei-me na cama e o olhei intrigada.

- Bom dia. – ele selou meus lábios. – O que é isso? – ele então me entregou a tigela de cereais.

- Era pra ser um café da manhã, mas só achei cereal. – ele se justificou.

- Mas a geladeira está cheia. – eu ri.

- É, mas cereal é a única coisa pronta da cozinha. A única coisa que eu sei fazer. – coloquei a tigela no criado mudo e beijei-lhe os lábios levemente.

- Obrigada, está ótimo. – disse dando a primeira colherada. Ele só ficou me observando, cauteloso. – Quer me dizer alguma coisa?

- O que? – ele hesitou.

- Você, está estranho. Me trazendo café na cama e tudo mais... O que foi que quebrou? – eu sugeri rindo passando a colher suja de leite em seu nariz.

- Eu não quebrei nada, juro. – ele levantou as mãos como se rendendo. Então se aproximou passando seu nariz melado sobre o meu, mal conseguia mais engolir meu cereal. – Foi você que bagunçou tudo, aqui. – ele disse pegando a minha mão e colocando-a sobre seu peito. Larguei o cereal no criado mudo.

- O que quer dizer?

- Mei, precisamos conversar. – ah, que ótimo, a frase que eu queria ouvir.

Meu coração começou a bater mais forte e minha respiração começou a falhar. Eu já esperava que isso fosse acontecer mais cedo ou mais tarde. Mas achava que ia ser mais tarde. Tinha que ser mais tarde.

- Tudo bem. – disse num sussurro de voz. Já sentia meus olhos arderem por antecedência.

- Você sabe que eu não sou do tipo... Bem, que se apega. – meus batimentos estavam completamente descontrolados, eu não dizia uma palavra, apenas observava sua expressão acanhada e deixei que ele prosseguisse. – E bem, eu não esperava que isso fosse acontecer, mas eu nunca quis te machucar, então-

- Eu te entendo. – intervi. Não ia conseguir ouvir aquilo, melhor só ficar no subentendido mesmo.

- Entende? Por que eu acho que não. – franzi o cenho. – Eu... Estou sentindo algo por você. – arregalei os olhos. – Quer dizer, não há melhor companhia na hora de dormir, me desculpe Sakura. – ele riu. – Eu gosto de estar perto de você, de ouvir sua risada, te abraçar, te beijar... – ele acariciou minhas bochechas que estavam quentes e rosadas. – Acho que pela primeira vez, estou me apaixonando por alguém.

Não tive a reação esperada. Apesar de estar completamente surpresa e feliz, ao invés de me jogar em seus braços, dizer que também estava me apaixonando por ele, e selar o momento com um beijo caloroso e clichê, eu fiz a pior coisa possível... Nada. Sorri acanhada e encarei os lençóis, olhei para o relógio da cômoda e inventei que estava atrasada. Me tranquei no banheiro e comecei a sorrir feito boba. Demorei mais do que o necessário no banho, e quando saí, ele não estava mais lá.

Flashback off

Sakura Narrando

- Você é muito estúpida. – Tomoyo disse após escutar partes da história que até agora não sabia.

- E COMO! – concordei aos berros. Mei bufou.

- Obrigada gente, sério, estão me ajudando pra caramba. – ela então me encarou. – Agora pode me contar a sua parte da história?

- De que adianta? Você já acabou com tudo mesmo. Aposto que até agora não trocaram uma palavra, não estou certa? – desafiei, ela revirou os olhos.

- Fala logo Sakura.

- Tudo bem, que seja. Ele disse que pela primeira vez estava sentindo-se realmente conectado à alguém. Disse que pela primeira vez se importava de forma extraordinária a outra pessoa, pelo simples fato de saber se está feliz ou triste. Ele disse que estava apaixonado Mei, por você. Tem noção do que isso significa pro meu primo? O gostosão pega e não se apega? – notei que seus olhos estavam mais baixos e levemente lacrimejantes.

- Sim, claro. Significa que eu sou muito estúpida. – ela disse num murmúrio.

- Finalmente concordamos em algo! – Tomoyo exclamou.

- A questão é, nós concordamos, você é uma estúpida, legal. Mas e agora? O que você vai fazer? – indaguei a chinesa que encarava o vazio.

- Acho que o óbvio, certo? Vou procurá-lo e tentar acertar as coisas.

- Espero que consiga. – disse pensativa.

- Por quê? Acha que é tarde demais?

- Não sei. Mas nunca é bom esconder coisas num relacionamento. Segredos, sentimentos... Sempre tem que mostrá-los, antes que seja tarde demais. – refleti como num desabafo pessoal, já que até hoje um maldito caderno ainda estava enfurnado em minha sala, e eu não tinha feito nada a respeito.

- Como assim não esconder nada? Jura que estou ouvindo isso de você? Faça-me o favor Sakura. – Mei revirou os olhos. – Que eu saiba não sou eu quem vai aparecer amanhã numa campanha mundial só de roupas íntimas, e acompanhada de você sabe quem.

- Pegando o Shaoran de surpresa. – Tomoyo enfatizou. Bufei. Para mim aquele assunto já tinha me importunado além da conta.

Narrado por Shaoran

- Então no fim das contas... Não deu em nada. – Eriol disse tomando um gole de cerveja.

- É, eu disse que ela não era fácil. – dei tapas nas costas de Hiro.

- Fácil? Ela simplesmente entrou no banheiro correndo, como se precisasse vomitar, sabe? Poxa, era só dizer que não sentia o mesmo, que eu era um idiota, que eu precisava sair correndo da casa dela, e-

- Pare de ser dramático. – revirei os olhos.

- Ah, sim, diz o rei da calma, aquele que nunca se esquenta por nada.

- Gente, vocês não vão brigar agora, certo? - Eriol interveio.

- Não estou brigando com ninguém. Só quero deixar claro que isso nunca mais vai se repetir.

- Isso o que? – indaguei.

- Esse negócio de se importar. Eu não quero mais isso. Estava bem e feliz naquele velho mundo do desapego, onde quem realmente importava, era somente eu. Aí a senhorita “olhos meigos e sorriso contagiante” entra em cena, pra estragar tudo. Chega. Aconteceu uma vez, pra nunca mais. – soltei um riso de escárnio. – Está rindo do que Li?

- Nada Kinomoto, nada. Só da sua máscara de falsa convicção.

- Acha que não estou falando sério? Bem, não me conhece.

- Conheço o suficiente pra ver que se a Mei estalar os dedos, você vai correndo pra ela. Acorda Hiro, já era, a sua hora chegou.

- Hora?

- É Kinomoto, a sua tardou mas chegou.  – Eriol disse.

- A hora em que uma específica mulher entra nas nossas vidas, para nunca mais sair. Ela pode não gostar de você, ela pode ficar com outros caras, ter filhos, casar, se mudar pro Afeganistão. Não adianta. Ela sempre vai estar presente em você. – Hiro respirou fundo, como se tomando um choque de realidade.

- O que é isso? Algum tipo de macumba de vocês, porra? – Eriol e eu soltamos uma risada.

- Nossa? Da vida só se for. – concluí.

- E vocês... Já acharam essas mulheres?

- Jura? – Eriol olhou sarcástico para Kinomoto, que revirou os olhos e tomou outro gole de cerveja.

- Só estava confirmando.

- Acha que se a Sakura não fosse “ela”, eu ia perder oito anos de minha vida escrevendo mensagens em vão?

- Você encontrou ela muito rápido não acha? Quer dizer, ainda estava no colégio.

- Pois é. Foi ela quem me deu juízo cara.  – ri. – Sei lá, essas coisas de sentimento mudam a gente. Antes eu era um pegador. Agora eu sou um engravatado romântico.

Hiro pareceu encarar Eriol de modo cúmplice, os olhos baixos dos dois se encontraram num sorriso de canto.

- Você... A ama muito hoje? – Hiro perguntou.

- Claro. – respondi receoso.

- E este sentimento é permanente certo? Quer dizer, por mais que vocês se desentendam, o sentimento continua...-

- Hiro, que tipo de pergunta é essa?

- Só o responda. – Eriol pediu.

- Achei que estávamos falando de Mei e Hiro e não...-

- Responde Shaoran. – Eriol disse mais uma vez. O que eles estavam escondendo? Sabiam de alguma coisa, com certeza, e era sobre Sakura.

- Sim, claro, óbvio. Satisfeitos? – disse ríspido. Os dois se olharam mais uma vez e assentiram com a cabeça. Tomei um gole de cerveja.

- Aquele seu papo no nunca... Você sabe, sobre o Peter...

- Mas, será que toda conversa que tenho com ela se torna pública? – disse batendo a garrafa de cerveja com certa força na mesa.

- Como assim pública? É só a gente cara! – Eriol se defendeu.

- Não. “Só a gente” seria se fosse somente eu e a Sakura. Mas o “só a gente” de vocês envolvem outras quatro pessoas que definitivamente-

- São seus amigos! – Hiro me interrompeu. – Calma cara, a gente só quer conversar.

- Eu ainda não entendo o problema que ela tem em guardar as opiniões para si. Não era ela a individualista?

- Ela não contou pra todo mundo. Contou para mim tudo bem? Mas eu achei sério, e falei com a Mei.

- Que falou com a Tomy, e que falou para mim. – Eriol completou.

- E no final, todos sabem de tudo. – bufei me jogando de costas no sofá.

- E o problema está onde mesmo? – Hiro questionou.

- O problema está na minha privacidade de casal ser quebrada. – os dois me olharam confusos.

- Privacidade de casal? Puta bichisse Li.

- Bichisse? Eu só estou querendo que o que eu fale pra minha namorada, morra com a minha namorada. Agora é crime?

- Crime não é, mas bichisse sem dúvida. – Hiro ironizou. – A gente só queria te preparar pra amanhã seu idiota. Mas você vem com essa frescura toda, que bom, tomara que goste da surpresa. – o moreno disse irritado, deixando a garrafa na mesa e saindo da sala.

- Porra, muito obrigado Kinomoto, de verdade. – Eriol lamentou balançando a cabeça em sinal de reprovação.

- Surpresa? Do que ele está falando? – questionei. 

- Nada. – ele disse rápido.

- Eu vou repetir, só mais uma vez. Do que ele está falando? – disse pausadamente, fixando meus olhos nos de Eriol. Eles absolutamente sabiam de algo, pelo jeito uma surpresa, nada boa. Óbvio que envolvia a Sakura. Eriol soltou uma risada de escárnio e ficou de pé.

- Desculpe, é assunto de casal. Se me der licença, vou bater uma DR com meu querido Hiro. – Eriol disse derramando o sarcasmo em cada palavra. Saiu da sala.

Mas que droga, alguma coisa estava acontecendo. Alguma coisa nada agradável pelo jeito, já que as duas moças estavam escondendo o ouro como ninguém. Era algo sobre Sakura, algo ruim... Eles me questionaram sobre o meu amor por ela, então deve ser algo grave. Mas, tão grave para eu deixar de amá-la? Uma traição? Não, eu ficaria decepcionado, mas não deixaria de amá-la. Nada vai me fazer deixar de amá-la, nunca. Então o que poderia ser? 


Notas Finais


Meiling, Meiling... Como foi fazer isso sua CABEÇUDA? T.T
E Shaoran Li... Você não perde por esperar!


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