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História Revenge Girl - Kinomoto's style


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Amorecos, desculpem a demora!
Mais casais poderiam se formar desse grupo, não acham? hahaha BORA
Não esqueçam de me contar o que estão achando!

Capítulo 52 - Kinomoto's style


Na manhã seguinte acordei com a revista de palavras cruzadas em cima de meu rosto. Levantei a cabeça afoita, mas não encontrei ninguém no quarto.

- Ah que ótimo, eu sonhei tudo aquilo! – exclamei decepcionada, me sentindo a pior das idiotas. Arranquei a maldita revista de meu colo, e quando ia jogá-la longe, percebi algo escrito no meio das cruzadas.

“Saí assim que amanheceu, não queria ser chutado pra fora por uma enfermeira...
Volto hoje, assim que o horário de visitas abrir.

Always will love you

 

Suspirei abobalhada e coloquei a revista sobre meu rosto novamente.

- Não era um sonho! – gritei eufórica.

Shaoran Narrando

Já eram duas da tarde quando estava chegando ao hospital novamente, para o horário de visitas.

- Sakura Kinomoto. – disse à recepcionista. Ela encarou a tela do computador por um momento, pensativa.

- Bem... Esta paciente teve alta há uns vinte minutos, senhor. – me surpreendi.

- Como?

- Ela saiu, senhor... – assenti confuso e voltei para o carro. O que diabos estava acontecendo?

Estava dirigindo rumo ao prédio dela e durante o caminho tentei ligar no celular de todos, mas ninguém atendia. Ela não pode ter saído do hospital sozinha, alguém deve ter vindo buscar, no caso, todo mundo. Aproximei meu carro da garagem do prédio de Sakura, e logo o portão foi aberto, o porteiro me reconheceu. Estacionei na primeira vaga que encontrei e notei um alvoroço no hall do elevador, ouvi vozes conhecidas... Bingo. Entrei disfarçadamente no hall, ninguém percebeu a minha presença.

- Para de ser chata! Já está chegando! – Mei dizia tentando segurar a venda nos olhos de Sakura.

- Eu preciso de um celular, será que não entendem? O meu descarregou e...-

- Pequena, para de drama, já, já você usa. – Hiro a tranquilizava - Agora vem, o elevador chegou. – Sakura se debatia em meio a risos gerais.

- Pra que essa venda? Eu tenho certeza que estou no meu prédio, o elevador está fedendo ao gato do senhor Kirknoff – ela argumentava. Apressei-me para segurar a porta do elevador, antes que fechasse.

- Não estão esquecendo de ninguém não? – ironizei, todos me olharam pasmos e surpresos.

- Shaoran! – Sakura gritou arrancando a venda dos olhos e se jogando em meus braços. A força foi tão intensa que me desequilibrei e cai de costas no chão, com a castanha por cima de mim, selando meus lábios num beijo intenso.

- Er... Era pra Saki estar surpresa, mas acho que nós é que estamos... Então... Surpresa...!!! – Hiro disse encabulado saindo do elevador, assim como os outros.

- Rá! Eu sabia que vocês iam voltar! – Tomy exclamou aos pulinhos. Paramos o beijo e começamos a nos recompor.

- Você está maluca? Acabou de sair do hospital, sem o meu consentimento por sinal, pra ficar se jogando assim. – alertei a castanha que tinha os lábios mais rosados e convidativos do mundo.

- Minha cabeça está melhor, esse curativo é só pra fazer pose. – ela brincou.

- Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas e aí, vão explicar como esse milagre aconteceu?  - Eriol se intrometeu.

- A gente explica tudo, mas pode ser num lugar diferente, deste? – me referi a minha situação, jogado no chão, no hall de elevadores. Todos riram e fomos para o apartamento de Sakura.

Sakura Narrando

- You. Bitch. – Tomoyo disse pasma com um olhar mortífero pra cima de mim.

- Hey, olha a boca. – eu disse rindo enquanto terminava de abrir as garrafas de cerveja. Meiling já beliscava alguns Cheetos da tigela. Estávamos na cozinha preparando uns petiscos, e os meninos na sala. Claro que já tínhamos explicado tudo para os desinformados.

- Bitch, bitch, bitch, bitch!! – ela repetia. – Custava tirar a angustia do coração da coleguinha? Nããão, tinha que continuar com essa língua no saco. Sabe quantas chamadas do Shaoran eu e o pessoal tivemos que rejeitar? Centenas! A gente não ia convidar ele pra sua recepção surpresa... Até ontem estava tudo terminado! – revirei os olhos. Espiei Mei pelo canto do olho e vi que metade da tigela de Cheettos estava faltando.

- Ok, duas coisas. Primeiro: Mei, para de comer tudo! – disse arrancando a tigela de perto da morena. – Segundo: Você é surdinha? A gente já não explicou tudo há uns segundos atrás na sala? – retruquei irônica. Peguei a última garrafa de cerveja que abri e direcionei-a aos meus lábios.

- Epa epa. Está sob o efeito de remédios ainda queridinha. – a chinesa disse arrancando a garrafa de minhas mãos e se deliciando num grande gole. Bufei.

- Não Kinomoto, eu não sou surda. Só não acredito que não me mandou uma mensagem assim que acordou, ou gritou isso aos quatro ventos quando entramos no quarto quando fomos te buscar hoje!

- Por um acaso vocês me deixavam falar? Mal troquei de roupa já fui vendada e colocada no carro. Sempre que falava alguma coisa vocês me cortavam... Aprende a calar a boca da próxima vez. – retruquei decidida.

- Você. Me. Irrita. – Tomy disse firme. Mandei um beijinho irônico e sorri. De repente, tive um lampejo.

- EI, ei! Espera um minuto! Eu lembrei de uma coisa agora... – olhei diretamente para Mei e ela subitamente corou. Por isso eu amo a Meiling, ela sempre capta as coisas. – Com todo esse estardalhaço de Peter e Amanda indo embora, eu quebrando a cabeça, hospital, término de namoro... Uma conversa ficou pendente.

- Er... Gente, as cervejas estão esquentando. Bora pra sala... – a chinesa disse apressando-se para a porta.

- Não tão rápido “queridinha”. – disse segurando seu braço. – Não tive tempo de conversar com meu palhaço... Então desembucha você. E aí? Já conversaram? Estão oficialmente juntos? – Tomy demonstrou grande interesse na conversa e Mei desviou seu olhar do meu.

- Vamos comer? Tô com fome... – ela continuava cheia de evasivas.

- Meiling Li! Desembucha! – ouvi um longo suspiro sair de sua boca.

- A gente não conversou ainda, tá legal? Quando eu liguei pra ele pra contar que você estava no hospital, ele atendeu falando “não quero conversar”, ou seja, ele achou que esse era o motivo que eu estava ligando. Ele deve me odiar ainda mais agora, já que eu não o procurei em momento NENHUM. – a chinesa abaixou os olhos cabisbaixa. Eu revirei os meus. Já bastam os meus dramas pessoais.

- Vem comigo. – arrastei-a pelo braço para fora da cozinha. Passamos rapidamente pela sala e deixamos os petiscos  as bebidas na mesinha de centro, os meninos conversavam distraídos e nem perceberam a nossa passagem. – Tomoyo, fica aqui. – pedi para minha amiga que sentou ao lado de Eriol. Segui com a chinesa para meu quarto.

- O que você está pretendendo? – Meiling me perguntou confusa passar pela porta e sentar-se em minha cama. Olhei-a sarcástica.

- Chega de drama! – falei alto pegando a primeira coisa que vi no meu criado-mudo, que no caso foi o meu despertador e arremessei-o fortemente contra meu armário. O metal na porta de madeira fez um barulho tão alto que eu e Meiling demos um pulo. – HIRO, CORRE AQUI! EMERGÊNCIA! – eu berrei o mais alto e desesperado que pude e corri para perto da porta pegando a chave na minha mão. Logo avistei meu primo chegar correndo, assim como todos os outros, preocupados.

- Saki? Mas o que...- ele não conseguiu terminar. Puxei-o para dentro do quarto e fechei a porta rapidamente trancando-o.

- Aproveitem! – gritei pelo lado de fora da porta. Os dois estavam berrando lá dentro, ordenando que eu abrisse a porta. Os outros apenas me observavam abismados. – Usem camisinha!

Sakura. Unindo casais ao velho Kinomoto’s style.

Vou abrir uma empresa.



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