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História Revenge Girl - Bem-vindos à Washington


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Mais um amorecos! E esse aniversário? Começa ou não? haha

Capítulo 55 - Bem-vindos à Washington


Os olhos âmbares passeavam pelas linhas ávidos e interessados. Não pude me conter em morder meu lábio inferior apreensiva.

Assim que comecei a contar minha história de infância para Shaoran, tirei de minha bolsa o Kero. Sei que o que a gente escreve em diários é pessoal, mas acho que me abrir desta maneira pra ele pode ser a prova de confiança que ele estava esperando.

Observei seus dedos rápidos virarem a próxima página do diário e rapidamente tomei Kero em minhas mãos.

- Ei, ei, ei! Easy down! – disse sorrindo fechando o diário. – Me conta o que achou dessa primeira parte. – seus olhos então entraram em contato com os meus. Não consegui decifrar sua expressão. Acho que nunca tinha visto aquele olhar de Shaoran antes.

- Obrigado. – ele disse simplesmente O âmbar parecendo derreter-se de tanta ternura. – Tenho certeza que poucas pessoas leram isso aqui e... Você me deixar ler, confiar em mim a este ponto, significa muito mesmo. – soltei um sorriso involuntário e rapidamente envolvi meus braços em seu pescoço, puxando-o para um beijo apaixonado.

Como eu amava aquele homem! E ter a oportunidade de fazê-lo feliz, fazia minha vida valer à pena.

- Sabe... – sussurrei apartando o beijo. – Ninguém nunca leu o Kero.  – seus olhos se entreabriram um pouco, surpresos. – Eu nunca deixei ninguém ler, até agora. – Shaoran sorriu e levou seus lábios até a minha testa, beijando-a com carinho. Fechei os olhos levemente, apreciando seu gesto.

- Eu te amo minha flor.

- Eu te amo muito mais. – e o abracei. Suas mãos afagavam minhas costas com carinho. Nossa, então essa era a sensação de estar plena em seu relacionamento? Pois eu estava amando.

- Sei que já faz muito tempo, mas, sinto muito pela sua mãe. – ele disse em meus ouvidos.

- Obrigada.- sorri espontaneamente. – Também sinto pelo seu pai.  – Shao então se separou rapidamente do abraço.

- Mas como?... Aé, você me pesquisou! – bufou indignado.

- E você tem que me contar sua parte da história, certo?

- Mas e Paris?

- Shaoran Li, é a minha vez de saber! – fingi um bico.

- Nada feito! O que tenho que revelar sobre a minha família é altamente confidencial. E se eu contar e você sair correndo? Nunca vou saber de Paris. Preciso saber de tudo. – ele disse convencido. Ajeitei-me na poltrona pronta para rebatê-lo.

- Olha aqui seu...-

“Senhores passageiros, estamos nos preparando para aterrissar, por favor afivelem seus cintos.”

 

- A gente termina essa conversa depois. – Shao sorriu vitorioso e rapidamente se apossou de Kero que estava em meu colo.

- Ei! O que pensa que está fazendo?

- Terminando a história? Qual é, você para de escrever o capítulo do nada. Eu quero saber o que vem depois. – afirmou divertido e começou a folhear as páginas rapidamente. Logo encontrou um desenho em particular e começou a analisá-lo. - Pera aí, isso aqui não é...

- Eu e o Yukito tomando sorvete. – constatei envergonhada. Ele soltou uma gargalhada. – Que foi hein?

- Que bonitinha! Você era caidinha pelo cara, olha só! – ele riu folheando as páginas e destacando mais desenhos, poeminhas, corações, enfim, o pacote da vergonha completo.

- Ai ai ai Yukito...

...

- Nossa, mas esse voo foi muito rápido! – Mei constatou surpresa enquanto andávamos pelo aeroporto em busca da saída dos táxis.

- Mas é claro! Você e o Hiro não pararam de se pegar. O tempo voa quando a gente se diverte. – Tomoyo ironizou revirando os olhos. Ainda bem que eu e Shaoran sentamos afastados dos dois pombinhos. O mesmo não pode ser dito de Tomy e Eriol, coitados.

- Tá com ciúme morena? – Hiro brincou apertando as bochechas da japonesa entre uma só mão, formando um bico no rosto na menina. – Calma, tem Hiro para todas! – o atrevido do meu primo disse também fazendo um bico teatral e se aproximando do rosto da minha amiga.

- Sai Kinomoto, porra! – Eriol alertou empurrando meu primo para o lado. Suas bochechas começaram a ficar vermelhas.

- Tá maluco Hiro? Eu lá quero saber de você? – Tomoyo falou alto dando tapinhas em seus ombros. Eu só ria da situação, assim como Hiro.

- Fazer o que se você parece estar morrendo de inveja! – o que meu primo tomou no avião?

- Não apreciar vocês quase se comendo na minha frente não é inveja, é bom senso. – a japonesa respondeu afiada. Não aguentei e me entrometi.

- Ah Tomoyo, seja menas! – brinquei. – No começo do namoro você e o Eriol pareciam um casal de coelhos, não sei como eu ainda não sou tia! – pronto, todos explodiram na risada, a não ser Tomoyo que estava um pimentão de tão vermelha e Shaoran, que não parava de tagarelar em chinês no celular desde que saiu do avião. Aposto todas as minhas fichas que era algo sério de sua família, seu semblante estava tenso.

Chegamos na saída do aeroporto e logo fiz sinal para um táxi grande. Acho que era de sete lugares, talvez caiba todo mundo.

- Podia ter dormido sem essa Daijouji. – Meiling disse entrando no carro ainda se recompondo das gargalhadas. Todos foram entrando enquanto eu dava o endereço ao taxista.

- Vai se ferrar Li! – a japonesinha emburrada disse fechando a porta do taxi com força e ele logo deu partida.

Shaoran tirou o celular do ouvido e o falatório em chinês cessou.

- Tá tudo bem? – ele olhou-me intrigado.

- Nós realmente precisamos conversar.

É, parece que é só chegar na cidade que ela já te recebe com as confusões de sempre.

Bem-vindos à Washington pessoal.


Notas Finais


Não esqueçam de me contar o que estão achando :*


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