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História Revenge Girl - Casamento chinês


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Amorecos! Aqui vai a introduçãozinha da conversa "China" haha

Não esqueçam de me contar o que estão achando! :*

Capítulo 60 - Casamento chinês


- WǑ BÙ XIĀNGXÌN! – Meiling exclamou alto se engasgando com o café que estava tomando.

- QUE? – Tomoyo berrou em resposta e eu já estava ficando surda no meio daquelas duas.

- Eu não acredito! Cof-Cof...Foi isso que quis dizer. Desculpa, fiquei tão chocada com a história que esqueci de apertar o SAP aqui na minha cabeça. – a chinesinha sorriu colocando a mão atrás da cabeça, tentando parar de tossir. Eu e Tomoyo acompanhamos sua risada. Na verdade, desde que acordei não consigo tirar o sorriso do rosto.

Após a noite maravilhosamente inesperada, acordar nesta manhã de sábado, olhar para o lado e ver Shaoran dormindo como um anjo pareceu ser a melhor das recompensas. Foi só ele abrir os olhos para eu começar a tagarelar em seu ouvido sobre a nossa conversa pendente sobre a China e blá, blá, blá... Ele marcou um jantar lá na casa dele, apenas para nós dois hoje à noite e prometeu me esclarecer tudo.

Apesar de querer passar o dia inteirinho grudada no meu namorado, me vi necessitada de uma tarde das garotas. Precisava desabafar, e contar tudo o que aconteceu pra elas, ou iria explodir. É, realmente a sessão detox de Shaoran deu certo. Eu tinha definitivamente ligado o interruptor de carinho de novo e estava sentindo que quanto mais perto as pessoas ficassem de mim, melhor eu iria me sentir.

Então eu, Mei e Tomy fomos para o centro, fazer compras, tomar um café e fofocar. Eu tinha acabado de contar o que aconteceu ontem à noite, mas parece que foi demais para elas. Mei está engasgada com o café até agora.

- Ah! Acho que passou. – Mei exclamou respirando fundo. – Xiaolang sempre foi tão fechado e sério quando criança... Jamais imaginaria que ele iria virar um homem tão sensível e amoroso! – ela falava do primo com os olhos brilhando de orgulho. – Perdi um partidão. Ainda bem que perdi pra você Saki! – ela deu uma risada gostosa, mas eu e Tomoyo não a acompanhamos. Muito pelo contrário. Fincamos o pé no chão e passamos a encará-la. Estávamos visivelmente confusas.

- Partidão? Hein? Do que está falando Meiling? – perguntei. A chinesa ainda mantinha o sorriso no rosto.

- Você sabe! O meu compromisso com Xiaolang. – ela claramente estava achando que estávamos no mesmo pé da conversa, mas eu não estava entendendo nada.

- Mei, começa a fazer sentido, por favor. – Tomy insistiu. A chinesa revirou os olhos teatralmente.

- Meu Deus, vocês tão loucas? Só se você não sabe ainda Tomoyo, porque Sakura sabe sim. Xiaolang me disse que ia contar durante o vôo! – ela então deu uma golada em seu café e continuou. – Eu e Xiaolang, desde que nascemos, fomos prometidos um ao outro em casamento, drrrr! – arregalei tanto meus olhos que por um momento pensei que eles fossem saltar para fora do meu rosto. Meiling passou os olhos de mim para Tomoyo e deve ter percebido a nossa cara de espanto. – Pera... Vocês não... Ah, merda.

...

Eu já estava parada na frente daquela porta grossa e escura há alguns minutos. Mas não tinha como Shaoran saber, afinal, sem anunciada na portaria eu era mais. Entrava direto.

Depois que Meiling revelou aquela história, meu dia tranquilo acabou. Eu simplesmente me despedi das meninas e passei a andar sozinha pelas ruas, tentando fazer de alguma maneira com que o dia passasse mais rápido, a noite chegasse e eu finalmente tirasse aquela história a limpo.

Mas agora, quando finalmente estou prestes a descobrir tudo... Por que me sinto congelada nesta porta?

Eu estava com medo.

Porque no fundo eu já sabia o que Shaoran iria me dizer. Aquela pressão da família, os telefonemas... Shao disse que tinha encontrado Meiling agora, que não a via desde criança, logo, a família deve ter descoberto onde ela está e o compromisso dos dois ainda está de pé. Eles vão se casar! Sim, era isso que Shao queria me contar.

Eu vou perdê-lo pra sempre. Meiling vai gerar o herdeiro que eles tanto querem, e como ela já tem o sangue do Clã é a noiva perfeita! E eu nem vou poder ficar com o namorado dela como prêmio de consolação... Já que ele é meu PRIMO! Mas espera, os dois chineses também são primos... Se eles podem, será que eu e Hiro... NÃO, ECA!

- Sakura? – ouço sua voz aveludada me chamar. Levanto os olhos em sua direção e contemplo a imagem de um homem belíssimo vestido numa roupa verde que lembrava muito os meus quimonos cerimoniais japoneses.

A túnica verde era de mangas compridas e ia até o chão, recortada em faixas. Era toda bordada de dourado e possuía diversos desenhos e símbolos que eu presumi estarem escrito em chinês. Este belo homem vestia uma calça branca folgada e sapatilhas verdes nos pés. No topo da cabeça, possuía um chapéu das mesmas cores da túnica. Seus olhos de cor âmbar profundo me encaravam curioso. Ah, como ele era lindo. Este homem era meu namorado. Pelo menos até agora.

- Eu vi a sombra dos seus pés na porta. Por que não tocou a campainha? – eu nada dizia, apenas continuava a encará-lo. Será que era muito tarde para fugir? – Sei que minha roupa tá estranha, mas será que pode parar de me encarar desse jeito e falar alguma coisa? – respirei fundo, mas nada disse. Apenas passei por ele e entrei no apartamento.

A mesa de jantar estava posta. Talheres de prata, taças de vinho, velas... Em cima da mesinha da sala estavam todos os porta-retratos em que a família Li estava presente, junto de alguns papéis que de longe, eu não consegui decifrar o conteúdo e uma espada lindíssima. Ele parece ter se esforçado bastante para preparar tudo, até se vestiu com aquela roupa esquisita... Meu Deus! Por que eu estava com tanto medo? Por que esse aperto no peito me consumia? Como se soubesse que iria receber uma notícia ruim.

- Sakura. – Shao disse tocando meu ombro e me fazendo virar para lhe encarar. Seus olhar era extremamente preocupado. - Será que você pode me contar o que está acontecendo? Não respondeu minhas mensagens o dia inteiro e quando chega aqui, está toda estranha, mal me olha nos olhos. Eu achei que depois de ontem... Que nós...

- Eu já sei de tudo. – disse rapidamente.

- Tudo o que?

- Você e Meiling. – ele parecia confuso. Isso começou a me irritar.

- Do que você tá falando? Não está fazendo sentido nenhum. – aproximei-me já visivelmente irritada e coloquei meus dedos na ponta de seu queixo, puxando-o para perto.

- Só me responde uma coisa... Pra quando é o casório?


Notas Finais


Ih!


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