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História Revenge Girl - Eu não tenho mais medo


Escrita por: MandsChan

Notas do Autor


Amorecos, BOM DIA! Olha a hora que eu tô postando :O

Eu só não podia ir dormir sem deixar o encerramento dessa viagem para a China! Let's go to NY babes!

Espero que gostem E FIQUEM SABENDO que eu fui muuuuito generosa (na verdade numa tentativa de fazer a boa com vocês já que estou meio ausente) e grudei dois capítulos num só! Então tem texto aí galerinha, se preparem!

Capítulo 69 - Eu não tenho mais medo


 

Véspera de natal. É hoje.

O teto branco do quarto parecia reproduzir todas as cenas que se embaralhavam na minha mente no momento. Já estava encarando-o há algum tempo, foi difícil de pregar os olhos durante a noite.

Senti Shao se mexer ao meu lado na cama e não me contive em soltar um longo suspiro. Ele estava passando por tanta coisa. Seus pensamentos devem estar tão ou mais confusos que os meus, e mesmo assim se mantém tão forte, mesmo que seja só por fora, ele não se deixa abater, não quer me preocupar ou me fazer sentir mal com toda a situação, mas eu sei que ele também estava contando os dias para a véspera de natal chegar. Hoje à noite algo muito forte iria ficar entre nós dois. Jiang iria ser apresentada a todo o Clã no baile de natal e a partir de hoje eles teriam... Que ter um filho.

Jiang...

Aquela conversa no templo... Aquele tapa. Nada disso saía de minha cabeça. Será que eu era a errada da história? Se é que alguém aqui era errado. Todos pareciam mais vítimas, de um grupo de pessoas antiquadas e malucas. Pelo menos não estou passando por isto sozinha, afinal, não teria como esconder tudo de todos, ou pelo menos, esconder tudo da pessoa mais observadora que conheço.

“É só eu ficar fora por uns dias e o seu mundo já está desabando novamente. – então ele olhou rapidamente para a minha bochecha esquerda que eu tentava esconder com meu cabelo. – Quantas vezes já te falei que não resolvemos os problemas com violência?” Eriol disse entrando em meu quarto com o semblante sereno de sempre. Devia ter acabado de chegar e Tomoyo deve ter-lhe fofocado que cheguei à mansão pisando a passos duros e me tranquei em meu quarto.

Eu até tentei, juro. Tentei dissuadi-lo em buscar a verdade com suas palavras calmas. Tentei ser evasiva e convencer a ele e a mim mesma de que estava tudo bem, mas não foi o que aconteceu. Logo ele já estava passando uma pomada em meu rosto e ouvindo toda a história de como eu apanhei e não revidei, pelo menos ainda.

Com Eriol era tudo tão simples, tão fácil. As palavras simplesmente saltavam de minha boca com naturalidade, pois no meu interior eu confiava que ele sempre ia ter a solução para os meus problemas, ou se não tivesse, iria me ajudar a encontra-la.

Às vezes me pego observando meu belo amigo de olhos azuis faiscantes e fico imaginando: e se tudo fosse diferente? E se eu tivesse me apaixonado por ele ao invés de Shaoran? Minha vida não teria sido mais fácil? Não teria derramado tantas lágrimas ao longo dos anos... Nunca teria ido a Paris me tornado, mesmo que por um tempo curto, a pior versão de mim mesma. Não teria me afastado de minha família, de meus amigos... E definitivamente não estaria na China agora, sofrendo o maior dilema de minha vida. Por quê?

“Por que eu não me apaixonei por você? – perguntei ao moreno que espalhava delicadamente a pomada em minha bochecha. – Você seria capaz de me amar? Mesmo com todos esses meus erros... – ele sorriu.

- Mas eu já te amo. – Eriol constatou encarando-me profundamente nos olhos. – Temos uma ligação muito profunda. Você acha que tudo isso que temos, toda essa conexão é livre de sentimentos? – suspirei.

- Eu sei que você me ama, mas não é deste jeito que eu estou perguntando... Eu quero saber... Bem... E-eu...

- Antes de se perguntar por que não se apaixonou por mim, me responda uma coisa antes. Por que se apaixonou por Shaoran? – entreabri os olhos um pouco surpresa.

- Mas por que...-

- Só responda. – ele me interrompeu, ainda mantendo o semblante sereno de sempre. Respirei fundo.

- Não existe uma maneira de não se apaixonar por Shaoran... Ele é incrível. – percebi que meus lábios formaram um pequeno sorriso ao me lembrar de meu namorado. – Eu lembro muito bem da primeira vez que o vi. Ele estava ao seu lado na nossa antiga sala de aula. Tomoyo tagarelava sem parar, como sempre, mas desta vez eu não ouvia nada, porque no momento em que meus olhos pousaram nos dele, o mundo pareceu parar. Ele era lindo, o garoto mais lindo que eu já tinha visto... Mas era muito mais do que isso. Ele me olhou tão profundamente naquele dia, como se conseguisse enxergar minha alma. E pela primeira vez, na minha vida inteira eu me senti verdadeiramente notada.

- Então você se apaixonou por ele porque ele te notou?

- Foi muito mais do que isso. Aquele primeiro olhar estabeleceu uma conexão entre nós que até hoje eu acho inexplicável. E nunca senti isso ao olhar para mais ninguém e nem nunca vou sentir, porque o que eu e Shaoran temos um pelo outro é incompreensível e insubstituível. Apesar de tudo o que passamos, dos desencontros e desavenças, hoje, na nossa atual situação, eu não imagino viver sem ele. Ele é meu suporte, meu amigo, meu amante. Ele me vê desmoronar e junta os pedaços. Ele é um guerreiro implacável, forte, corajoso que não se deixa abalar pela família, pelos deveres, pelos problemas... Pois já deixou bem claro que seu único ponto fraco... Sou eu. – suspirei. – Eu já pensei em sair de sua vida. Se eu sou sua fraqueza, quero ir embora e deixa-lo seguir a vida. Mas querer não é poder. Como Jiang disse, sou egoísta demais e não posso permitir que ele se vá... – Eriol então colocou a mão sobre o meu ombro direito e aprofundou seu olhar no meu.

- Esta é a resposta que eu queria. Você o ama e não vai deixa-lo, mesmo que as coisas fiquem difíceis.

- Eriol... Me ajude. Eu não sei o que fazer! – disse um pouco alto, sentindo meus olhos encherem de lágrimas.

- Pois eu acho que você já sabe exatamente o que fazer.”

Senti um beijo em minha bochecha despertar-me das minhas lembranças e ao virar o rosto, meu nariz se encontrou com o de Shao.

- O que mais gosto ao acordar é que a primeira coisa que eu vejo é você do meu lado. – ele disse sorrindo com a voz rouca de sono. Não contive um sorriso e o abracei forte.

- O tempo podia parar e a gente podia ficar pra sempre assim, nessa cama. – ele me aconchegou mais em seus braços.

- Todo esse tempo que a gente está aqui eu estou te sentindo um pouco distante. – ele constatou. – Só quero que saiba que o que quer que for acontecer esta noite, nada, nunca, terá o poder de abalar o que você representa na minha vida. – meus olhos começaram a arder, mas mesmo assim, me afastei do abraço para encará-lo nos olhos.

- Always will love you. – disse antes de beijá-lo apaixonadamente.

Horas depois

- Você fica mais linda ainda dançando! – Tomoyo exclamava animada, filmando e fotografando todos os meus movimentos enquanto todos estávamos reunidos no centro do grande salão do baile, balançando levemente nossos corpos com a música suave que tocava.

- Pare de ser exagerada! Eu nem estou dançando! – exclamei não contendo uma risada. Apesar de tudo, a noite estava sendo agradável até o momento. Estávamos Eriol, Tomoyo, Mei, Hiro e eu conversando e tomando champanhe junto aos outros convidados que como nós, esperavam ansiosamente a apresentação da família Li na festa. Parece que é algum tipo de tradição os anfitriões chegarem algum tempo depois no próprio baile, vai entender.

- Acho que a espera acabou. – Hiro se pronunciou olhando para a grande escadaria da sala. 

O som de trompetes e violinos começaram e encher nossos ouvidos e todos os olhos dos presentes se direcionaram para lá. Vários guardas, inclusive Shang, desceram de maneira imponente, trajados em roupas que pareciam ser típicas chinesas na cor amarela. Eles formaram duas filas perto dos corrimãos das escadas e ficaram em posição de sentido. Logo consegui ver a barra do vestido de Fuutie que Tomoyo há pouco terminara de costurar, e a menina apareceu sorridente, diferente de suas irmãs que estavam com o semblante neutro. Atrás das meninas estava a matriarca Li, que como sempre, mantinha uma expressão séria e intimidadora no rosto. 

De repente, um tambor se aliou a música dos trompetes e violinos e lá do topo da escada ele surgiu. Estava vestido no mesmo traje verde que o vi usando em sua casa, mas hoje esta roupa parecia mais adornada e com mais enfeites dourados bordados. Apesar de ser um baile, Shaoran carregava a espada nas costas e o mesmo chapéu verde na cabeça. Ele estava deslumbrante e ali, naquele momento eu finalmente o enxerguei como um verdadeiro príncipe, herdeiro de um trono.

Enquanto a família Li descia, todos os presentes se curvavam em respeito. Vi que meus amigos também o fizeram, para não parecerem rudes e eu os segui, curvando-me também. Quando levantei a cabeça vi que Shaoran se aproximava a passos largos do nosso grupo e seus lábios estavam abertos em um grande sorriso.

- Nunca pensei que a veria se curvando para mim. – ele disse provocando.

- Guarda bem esse momento na memória meu amor, porque definitivamente não vai rolar de novo. – rebati sorrindo. Ele então me pegou pela cintura e colou nossos corpos.

- Você está absolutamente linda. – sussurrou em meus ouvidos. Realmente, Tomoyo podia se gabar mesmo, tinha feito um belo trabalho. Assim como Shaoran, eu também usava verde, porém vários tons misturados que destacavam mais a cor de meus olhos. O corpete verde-escuro tomara que caia, trabalhado em renda, acentuava minhas curvas e deixava meu busto mais avantajado. A saia verde-clara dégradé, levemente rodada, era de tecidos leves e finos e tinha um caimento suave e esvoaçante com meus movimentos. Meus cabelos eram presos num coque desalinhado, com fios sobressalentes por todo meu rosto. Tomoyo insistiu em fazer até a minha maquiagem, que era suave, porém marcava muito os olhos, que pareciam estar mais vibrantes.

- Você está lindo também. – disse. – Pena que a minha vontade é tirar toda a sua roupa. – agora foi a minha vez de sussurrar em seu ouvido. Senti Shaoran soltar o ar em meu pescoço e logo depositar um beijo ali. Ele ia dizer algo quando o interrompi ao vasculhar o salão com os olhos e não encontrar quem eu procurava. – Você viu onde Shang está? – ele afastou o rosto do meu pescoço e passou a me encarar curioso.

- Não sabia que conhecia ele. – disse surpreso.

- Ele sempre está pra lá e pra cá com você, não tem como não saber quem ele é. – rebati tentando desconversar.

- Assim que descemos ele pediu licença pra ir tomar algo no bar. – assenti com a cabeça e já estava me virando em direção ao bar quando senti mãos fortes me puxarem novamente pela cintura. Shao me encarava com os olhos cerrados e provocativos. – Posso saber do que se trata essa sua curiosidade repentina por Shang? 

- Hmmm... Não. – disse sorrindo brevemente, irônica. Depositei um beijo rápido em seus lábios e fui a caminho do bar.

Ao me aproximar do balcão, logo encontrei o chinês com três copos vazios a sua frente, já devorando o quarto.

- Parece que os planos para esta noite é não lembrar que este baile aconteceu. – disse, sentando-me na cadeira ao lado. Ele virou o copo com uma bebida vermelha em sua boca e me olhou. Seus olhos eram pura tristeza.

- A senhorita deve imaginar o porque. – o guerreiro já ia pegando o próximo copo quando eu o interrompi, segurando sua mão.

- É exatamente sobre isso que eu quero conversar. Está na hora de você enfrentar as consequências.


Shaoran narrando

 

Eu nunca gostei desses bailes extravagantes. Eram sempre motivos políticos ou tradicionais que levavam estas festas a acontecerem aqui em casa, o que era sempre muito chato. Mas tenho que admitir, que mesmo sabendo o fim que este baile vai ter, até agora estava sendo muito divertido. Ter meus amigos pela primeira vez aqui, deixa tudo mais leve. Ver Meilling novamente como membro da família, me deixava ainda mais feliz. Mas o mais importante... Ter ela aqui comigo, era o que realmente estava me fazendo suportar tudo. 

Isso se ela continuasse ao meu lado, o que não acontecia há algum tempo. Parece que tinha mesmo muito o que conversar com Shang, pois está até agora com ele sentada no bar. Não consegui tirar os olhos dos dois desde que engataram em uma conversa intensa e principalmente depois que Sakura pousou sua delicada não sobre a dele. Mas que porra era aquela?

- Manera na força, ou vai quebrar a taça. – Eriol disse fazendo-me tirar os olhos dos dois para encará-lo.

- Só se for na cabeça do Ming. – disse entredentes.

- Não é necessário ter ciúmes Li, você sabe que Sakura é louca por você.

- Eu não estou com ciúmes. – bufei.

- Sabe, a cada dia que se passa nessa mansão eu percebo o quão foi benéfico pra você ficar longe daqui. Está de volta há cinco minutos e já está agindo como o herdeiro mimado de novo. – o moreno disse revirando os olhos azuis por detrás dos óculos redondos.

Olhei para a direção em que Sakura estava no bar para então perceber que o assento estava vazio, assim como o de Shang. Eles tinham sumido.

- Mas que inferno! – disse já começando a andar a procura dos dois e sendo impedido pelos braços de Eriol, que bloquearam meu caminho.

- Fica frio cara. Vai por mim, só confia. – revirei os olhos e virei a taça de champanhe goela abaixo. Pelo jeito precisaria de algo mais alcoólico para aguentar esta noite.


...

 

Três pra meia noite. Sakura tinha sumido há um bom tempo e eu já tinha ignorado Eriol e a procurado em todos os cantos, mas nem sombra de onde poderia estar.

- Calma Xiaolang, vai ter um troço desse jeito! – Meiling reclamou.

- Como ela pode sumir desse jeito? Em  minutos vai ser natal e a Jiang vai descer aquelas escadas e ser apresentada oficialmente. Como ela não pode estar aqui agora? Não foi este momento que estamos esperando há dias? Não foi pra isso que viemos? Pra apoiar um ao outro? -  disse surtado.

- Olha ela ali! – Tomoyo me interrompeu. – Reconheço meu vestido a qualquer distância! – ela exclamou apontando para um ponto escuro do salão.

Eu via apenas as costas do vestido, mas com absoluta certeza era o vestido de Sakura, então era ela. Ela andava de costas para o salão, o que não nos deixava ver seu rosto e as sombras não me permitiam identificar mais que o verde de seu vestido, até que a face de Shang apareceu da escuridão. Ele trazia um sorriso aberto no rosto e não hesitou em tomá-la nos braços e beija-lá apaixonadamente. Sakura então envolveu deus braços no pescoço dele que a levantou do chão, girando-a levemente no ar, sem apartar o beijo.

Antes que eu pudesse reagir de alguma forma, os trompetes, violinos e tambores começaram a tocar e a atenção de todos se voltou para a escada principal. Meus olhos já marejados de tristeza encararam a figura esguia toda trajada de vermelho que descia delicadamente a escada e eu tive certeza que naquele momento, meu coração parou de bater.


Sakura narrando

 

A cada degrau que eu descia, meu coração parecia dar um salto, pois quanto mais baixo eu ia naquela escada, mais perto eu estaria de encarar a realidade daquela minha decisão. Eu não estava arrependida, de jeito algum, mas os olhares perplexos de todos no salão, mais especificamente de um certo guerreiro chinês trajado em verde, estavam me deixando muito nervosa.

Shaoran que parecia estático, se recompôs do susto e passou a caminhar até a minha direção, como mandava o protocolo. Receber a futura senhora Li, ao pé da escada e apresentá-la a todo o Clã. Só que ele não esperava que seria eu a mulher vestida no volumoso e pomposo traje cerimonial vermelho sangue, de mangas longas e um grosso laço de cetim na cintura, todo bordado em dourado, que Jiang produziu com as próprias mãos.

Ele não esperava que eu algum dia desceria essas escadas nesta tão agitada noite de natal. Ele não esperava que eu fosse aceitar ser a mãe de seus filhos.

O chinês chegou a minha frente, quando eu já tinha alcançado o pé da escadaria longa e então a música cessou. O silêncio reinou por alguns segundos e todos passaram a me encarar apreensivos, esperando que eu me pronunciasse. Shao estava estático na minha frente. Os lábios entreabertos, surpresos, e o olhar confuso permanecia em seu rosto.

- Li Xiolang. – eu disse entrelaçando as suas mãos com as minhas. - Eu te daria cinco filhos, mesmo você tendo pedido só um. Eu te daria um rim, ou até meu próprio coração se você precisasse. Eu faria tudo por você e eu sei que você faria o mesmo, porque o nosso amor é mais forte do que qualquer medo que eu possa ter de enfrentar aquilo que eu ainda não conheço. Eu te amo e quero me unir a você de todas as maneiras possíveis, inclusive sob os laços de sangue. – estampei o sorriso mais sincero que pude expressar, porque de fato eu estava muito feliz, por finalmente tirar do meu peito toda a angústia e deixar que tudo transbordasse em amor. O amor que me fez entender que o medo não pode vencer e nos impedir de darmos passos importantes em nossas vidas.

Olhei para ele na minha frente que mantinha os olhos marejados e um tanto surpresos. Então, reuni o que restou da minha coragem e passei a encarar todos ao redor.

As irmãs de Shaoran pareciam em êxtase, enquanto Ielan estampava um breve sorriso de satisfação nos lábios. Shang e Jiang, que usava meu vestido verde, estavam sorrindo felizes no canto do salão, entusiasmados com a vida que poderiam ter dali pra frente.

Passei a olhar para o centro do salão e cruzei meus olhos com os de Eriol que sorriu brevemente quando percebeu ser notado. Tomoyo estava aos prantos ao seu lado, transbordando toda a sua emoção do momento, acompanhada de Mei que deixava algumas lágrimas escaparem pela bochecha, enquanto apoiava a cabeça no ombro de meu primo que transmitia um olhar de orgulho para mim.

Passei então a encarar os anciões do Clã, que estavam bem próximo a nós e olhavam toda a cena um tanto quanto confusos. Eles não falam inglês Sakura! Deve ser isso, não estão entendendo nada do que está acontecendo!

Então, pensei em como expressar a minha decisão sem precisar dizer nenhuma palavra. Ajoelhei-me na frente de Shaoran sem tirar suas mãos das minhas. Aproximei meus lábios das costas de sua mão direita e depositei um beijo suave que foi acompanhado de uma lágrima, que teimou em escorrer de minha bochecha e pousar em sua mão no momento. Assim que terminei a ação o som de um gongo alto ecoou pelo salão e de repente todos estavam reverenciando-nos.

Shaoran rapidamente me levantou pelas mãos e agarrou minha cintura aproximando tanto nossos rostos que já podia sentir seus lábios roçarem levemente nos meus.

- Me faça o homem mais feliz do mundo, se é que ser mais feliz do que eu já estou agora ainda é possível. – ele disse com os olhos brilhando. – Case-se comigo Sakura Kinomoto. Eu quero você ao meu lado para todo o sempre. – mais lágrimas rolavam soltas em meu rosto.

- Eu quero meu unir a você de todas as maneiras possíveis. É claro que eu caso com você, Xiaolang. – ele então me puxou para um beijo urgente e apaixonado e o silêncio do salão foi tomado por uma salva de palmas e gritos (que eu reconheci sendo de Hiro e Tomoyo).

Os trompetes e violinos voltaram a soar anunciando então a boa nova: o herdeiro do Clã logo estaria a caminho, assim como o casamento e a apresentação da futura senhora Li.

 


Notas Finais


Mas é muito amor envolvido 💜 Tão felizes agora?? 💜💜💜


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