Pov. Adrien
- Eu queria dizer-te que...-inspirei e pensei cada vez mais na Mari- Eu amo-te desde o primeiro momento que te pousei o olhar em cima. A partir desse dia, fui-te conhecendo melhor e a cada dia que passa estou mais apaixonado por ti. Queres namorar comigo?
- Desculpa chat, mas eu não correspondo aos teus sentimentos. Tu és um grande amigo, és fiel, fantástico e muito querido e eu gosto muito de ti, mas não dessa maneira. Eu sinto uma grande afeição por ti, mas o que eu sinto não é amor. Espero que a nossa amizade continue como era antes. Eu sei como é ser rejeitada, pois fui esta semana. E acredita que foi da pior maneira possível.- quando ela disse isto eu lembrei-me de imediato na Mari.
É claro que ser rejeitado doía muito. Agora percebo um centésimo de como se deve ter sentido. Mas eu não vou deixar que uma recusa nos separe como amigos. Nada neste mundo me vai conseguir impedir de continuar a ser amigo da bugboo.
- Eu entendo Mylady. E não penses que não continuamos amigos. Nós somos " Best friends forever"- disse eu fazendo uma voz de menina mimada e abraçando-a. Ela retirou o abraço e ficámos assim durante algum tempo.
- Eu adoro-te Chat. Espero que nao tenhas ficado zangado comigo.- Ela deixou escapar as lagrimas que estava a segurar desde o inicio da conversa.
- Claro que não Mylady. Pelo menos foste sincera, coisa que muitas poucas pessoas conseguem ser- limpei as suas lágrimas- São as pessoas sinceras que conseguem o que sonham. Não te quero ver a chorar.
Beep beep beep! Os miraculous dela apitaram.
-Chat? Juras que não ficaste zangado?- Ela tinha um ar cabisbaixo porém triste.
- Palavra de gato!-levei a mao direita ao peito e levantei a esquerda como sinal de juramento.
- Tenho que ir Chat! Até à proxima!- Ela lançou o seu ioio num predio qualquer e saiu de imediato do meu campo de visao.
Beep beep beep! O meu miraculous apitou e eu destransformei-me no mesmo sitio onde estava. Felizmente não estava ninguém a ver-me. Dei um pouco de Camembert ao Plagg e ficámos a falar até eu ir para a escola.
Pov. Marinette
Quando o meu miraculous apitou, eu despedi- -me do chat e fui-me embora dali para fora.
Foi uma sensação horrível ter de rejeitá-lo. Fiquei muito preocupada e com remorsos. Estava com medo que ele fizesse alguma coisa. Agora tinha uma pequeníssima ideia de como podia estar a sentir-se o Adrien. Esqueçam, as nossas situaçoes eram muito diferentes. Ao contrário do Adrien, eu não tinha rejeitado o chat daquela maneira brutal como ele me rejeitou. Não tinhamos nada haver um com o outro.
Vi que uma rua atras da escola estava deserta, e destransformei-me.
-Mari! Tu disseste ao Félix que lhe apresentavas a escola. E se não te importas, poderias dar-me de comer?
Pois foi! -levei as mãos à cabeça- Tenho que correr, senão ele chega antes de mim.- dei 5 cookies à tikki e comecei a correr.
Como a escola era na rua à Frente daquela, foi uma corridinha rápida. Infelizmente, o Félix tinha chegado antes de mim. Ele estava a andar pelo pátio e parecia estar um pouco perdido.
-Bom dia Félix! Como estás?- disse eu sorrindo.
- Bom dia, Mari. Estou bem e tu?- disse ele sorrindo ainda mais e dando-me um abraço ( que eu estranhei).
-Também estou bem. Já estás à espera há muito tempo?
-Não. Cheguei pouco antes de ti. Vamos começar com a visita guiada?
-Claro! Segue-me por favor.- mostrei-lhe toda a escola e voltámos ao pátio.
- Tu por acaso não viste o meu irmão pelo caminho?- ele estava com cara de preocupado, mas parecia tentar disfarçar.
- Não, não o vi.- quando olhei para o portão da escola ele estava a entrar.- Olha, ele está a chegar. Se não te importas, eu vou ter com a Alya.
- Claro que não me importo! Até já!- eu corri para o pé da Alya e ela começou a rir-se.
- Por que te estás a rir?- fingi estar chateada
-Entao menina Marinette? Ainda à pouco deixaste de gostar do Adrien para te começares a atirar áquele rapaz novo. Ainda por cima é muito parecido com o Adrien. Eu não te julgo, ele realmente é lindo de morrer.
-Mas ele pediu-me para lhe mostrar a escola. Eu não me estou a atirar a ele. E ele é irmão do Adrien. Gémeo, para ser exata.
- Gémeo?-Ela estava incrédula- Por que será que ele nunca nos disse que tinha um irmão? E é Gémeo? Será que o Nino sabe disto?
-Não sei. Só sei que o irmao dele é mil vezes mais simpático que ele.
- Tu ainda hás-de me contar o que o Adrien te fez.
- Talvez te conte um dia. Mas tens de prometer que o deixas viver até ele morrer de forma naturalmente natural.- pensei no que a Alya lhe podia fazer se soubesse do que aconteceu e dei umas boas gargalhadas.
- Pensando melhor... É melhor eu não saber o que se passou.
- Concordo plenamente contigo.
Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiim! Tocou para entrarmos e nós dirigimo-nos para a sala.
Pov. Félix
Não sei se é só impressão minha, mas a Mari parece não gostar muito do Adrien. Será que ela é a rapariga que ele magoou?
-Bom dia Félix! Sentes-te bem?- ele tirou-me dos meus desvaneios.
-Sim. Estava só a pensar. Agora diz-me quem magoas-te!
- Não tenho a menor dúvida de que tu sejas o Félix! Foi uma menina chamada Marinette. Ela é linda, é baixinha, tem cabelos azulados e uns olhos azuis lindos. Anda sempre com Maria-chiquinhas e com uma bolsinha cor-de-rosa. Olha, ela está ali!- ele apontou para a Mari.
- Tu fizeste mal à Mari? O que lhe fizeste tu?
-Primeiro, tu conheces a Mari? Segundo, como e de onde a conheces? Terceiro, porque já a tratas por Mari?
- Eu choquei contra ela ontem à frente de uma padaria e ficámos a falar. Eu acho que ela é a rapariga mais linda que eu já vi. Parece que eu a conheço de algum lado. E foi ela que me pediu para eu a tratar por Mari.
- Talvez te tenhas cruzado com ela há 2 anos, quando ainda cá estavas.
-Provavelmente sim. Mas o que lhe fizeste tu?
- Quando o pai não me deixou ir ao passeio de Barcelona, eu fiquei zangado. Quando ela me tentou ajudar, acabei por descarregar nela. Disse-lhe coisas horríveis e imperdoáveis. Acabei de descobrir que ela gostava de mim, mas agora odeia-me. Foi só nessa altura que me apercebi que a amo, mas só um bocadinho.
- Que parvo foste tu, Adrien! Nunca se faz isso a uma rapariga tão doce e tão linda como a Mari.
- Eu estou sempre a tentar redimir-me. Ela nunca aceita as minhas desculpas.
- Se gostas dela e ela não te desculpa já não tens hipótese. Eu gosto dela e foi amor à primeira vista- eu não sei porquê, mas amo a Mari desde que a vi pela primeira vez. Não sentia o sentimento de estar apaixonado desde o meu namoro com a blackhearth.
-Mas Félix, eu acabei de te dizer que gosto dela. Eu já a conheço à um ano e tu só a conheceste ontem. Além disso, os irmãos devem ajudar-se uns aos outros, não devem estorvar-se uns aos outros!
- Então ajuda-me e não me estorves!-ele fez cara de pau. De repente deu-me uma ideia- Ou se quiseres fazemos um desafio...
-Podes falar.- ele já devia conhecer-me suficiente bem para saber o que eu ia dizer.
- Vamos tentar conquistar o coração da Mari. Quem conseguir, fica com ela para sempre.
- A Mari não é um objeto e não é de ninguém, mas eu aceito o desafio.-ele tinha razão, mas eu não podia mostrar parte fraca.
- Declaro que a guerra entre irmãos está aberta.
CONTINUA...
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