Pov. Adrien
Eu e o Plagg encolhemo-nos um contra o outro e ficámos caladinhos. A ideia era ela voltar a adormecer.
-Ah, ele já se deve ter ido embora. Vou voltar a dormir.- ficámos a observá-la durante uns 10 minutos ate termos a certeza de que ela estava a dormir.
- Caminho livre.-disse o Plagg saindo do nosso esconderijo- Agora vai buscar o meu queijo!
- Mas o que estas tu a pensar? Eu não vou invadir a casa da Mari assim. Isso é falta de educação!
- Ou falta ao respeito e levas uma bronca na próxima visita ou então ela mata-te ao descobrir a tua identidade. Tu é que escolhes!
- Prontos! Eu vou ver se há queijo lá em baixo. Mas é para ficares com o bico calado!
- Claro que fico. Agora vai buscar o meu queijo antes que eu conte do teu assalto à ladybug.
- Nem penses nisso! Se dizeres isso eu juror que não te alimento durante um mês!
- Desculpa Adrien lindo do meu coração- ele fez a cara mais fofa que eu alguma vez tinha visto- Agora vai buscar o meu queijo!
Eu desci ate à cozinha e fui ate o frigorifico. Laá dentro estavam uns croissants feitos na noite passada e que tinham um aspeto irresistivel. Eu tive de controlar a minha vontade de os comer e continuei a procurar por queijo. Na gaveta de baixo do frigorifico acabei por encontrar o tão desejado queijo do Plagg.
Voltei para o quarto da Mari e dei o queijo ao Plagg. De seguida, peguei numa caneta e num resto de papel que estavam na secretária dela.
Escrevi o seguinte:
" Querida Mari,
Como ainda dormes, decidir que não te acordaria. Desculpa ter adormecido na tua cama, mas o cansaço foi tanto que eu não resisti. Se eu não tivesse dormido, tu terias tido uma noite mais quente e agradável.
Gostei muito de poder desabafar contigo e espero que faças as pazes com o teu amigo Adrien Agreste. Hoje à noite voltarei para te contar como correu a minha declaração.
Se ao pequeno-almoço te faltar queijo, isso é porque eu tive de alimentar o meu Kwami. Eu depois explico-te o que é um kwami.
Cumprimentos do teu gatinho."
Depois de escrever o bilhete, peguei na Mari ao colo ( e por magia ela não acordou) e coloquei-a na sua cama. Dei-lhe um beijo na testa e cobria com os lençóis. Tirei a máscara de Carnaval que me estava a cobrir o rosto e transformei-me. Logo a seguir, saí do quarto dela pela janela e fui para casa. Ainda era de madrugada e estava muito frio, mas pensar na Mari aquecia-me. Eu sei que me vou declarar à ladybug, mas não deixo de sentir algo muito especial pela Mari.
" Deus queira que a Mari não adoeça"- pensei eu" Ela é a minha princesa e eu nunca a vou deixar como Chat."- só depois é que me lembrei que ela conseguia ouvir os meus pensamentos, mas sabem que mais? QUE SE LIXE!!!
Pov. Marinette
Hoje, acordei com uma explosão. Fui até à sala e liguei a televisão. É claro que um novo vilaão estava a atacar Paris e eu e o Chat tinhamos de salvar a cidade.
Fui buscar cokkies para a Tikki e depois transformei-me.
Enquanto me dirigia ao sitio da explosão, pensava no sonho que tinha tido na noite anterior. Parecia-me ter ouvido o meu gatinho a dizer" Deus queira que a Mari não adoeça" e logo de seguida" Ela é a minha princesa e eu nunca a vou deixar como chat."
- Será quê foi um sonho ou será que foi um pensamento dele?- pensei eu em alta voz.
- Um pensamento de quem Mylady?- o chat apareceu do nada e ouviu o quê eu disse
- De ninguém gat- chat. - foi por pouco que nao lhe chamei de gatinho.
- Ok. Depois de salvarmos Paris outra vez eu queria dar-te uma palavrinha.- ele disse isto muito sério e eu fiquei com o coração bem apertadinho. O que lhe diria quando o rejeitasse? Certamente não iria fazer o que o Adrien me fez.
-Está tudo bem Mylady?- eu engoli em seco.
- Sim. Vamos lá salvar o mundo!
Pulámos até onde estava a pessoa akumatizada e, como sempre, estava lá a Alya a gravar tudo.
- Com que então o gatinho e a joaninha decidiram chegar! Já estava a ver que não apareciam!- ouvimos uma voz esganiçada que parecia latidos e virámo-nos logo de seguida.
Aquela devia ser a pessoa akumatizada. Era um homem baixo com fato de cão. Tinha umas orelhas arrebitadas e uma espécie de focinho bem achatado. Olhei para a mão dele e tinha la uma coleira roxa. Devia ser la que estava o akuma.
- Chegámos sim senhor, e vamos acabar contigo já! Normalmente os cães são fáceis de derrotar!- disse o chat
- Seu grandessíssimo parvalhão- já vais ver o que é bom para a tosse!
- Antes disso podes dizer-me o teu nome?
- Eu sou o Caniché e estou aqui para ficar com os vossos miraculous!
- Sempre a mesma coisa- disse eu
- Queres os nossos miraculous? Então anda cá buscá-los- disse o chat batendo com as mãos nas pernas enquanto assobiava.
- Não devias ter feito isso- o Caniché latiu alguma coisa em língua canina e todos os cães de Paris vieram ter ao seu encontro- Apanhem-no e tragam-me o seu miraculous!
- Foge chat!
- Entao e tu Mylady?
- Eu fico bem. Agora vai!- ele começou a correr e a saltar, recebendo ainda algumas mordidas dos caes mais rápidos.
- Enquanto a ti- ele dirigiu-se a mim- vais me dar o teu miraculous ou então...
-Ou então o quê?- Eu já estava nervosa o suficiente para ainda estar a ouvir aquelas palhaçadas.
- Dou-te de comer aos meus pitbulls.
- Se tu queres o meu miraculous, então vem cá buscá-los. Lucky charm!- recebi um peluche de um gato- O que é que eu vou fazer com isto?
Pov. Adrien
Corri e saltei por entre os prédios de Paris, e consegui por fim despistar aquela matilha. Ainda recebi umas quantas mordidas, mas não foi nada de grave.
Enquanto andava para onde estava Mylady sentia um peso estranho e ouvia uns barulhos esquisitos. Quando olhei para o meu rabo, vi que estava um shnawzer miniatura a moreder-mo. Sacudi o cão de la e fechei-o numa casa que tinha a janela aberta.
Voltei ao sitio onde a bugboo e o akumatizado estavam. Eles estavam a lutar. Enquanto a lady usava o ioio para atacar e se defender dos latidos sonoros, o Caniché aproximava-se cada vez mais dela.
Felizmente, ela viu que eu cheguei e pediu para eu a cobrir na luta. Ela começou a usar a sua visao para saber usar o peluche que tinha ganho.
- Utiliza o teu cataclysmo naquele poste.
Eu usei o meu poder como ela tinha pedido e caiu um tijolo mesmo em cima da cabeca do Caniché. Ele ficou meio zonzo e reagia a tudo o que lhe atirassem.
A ladybug atirou-lhe o peluche do gato e ele soltou a coleira que tinha na mao. Ela partiu a coleira e de la saiu o akuma.
- Chega de maldades pequeno akuma- disse ela começando a rodar o seu ioio- liberto-te do mal! Bye bye borboletinha!- finalmente ela virou-se para mim- O que me querias dizer, chat?
Eu respirei fundo para ganhar coragem. Estava extremamente nervoso e até estava a tremer. Pensei nas palavras tranquilizadoras da Marinette e o que poderia fazer se fosse recusado e comecei a falar.
CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...
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