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História Minha história de amor com Camila Cabello - Se fudeu, Ferraz!


Escrita por: AnaMariaFerraz

Capítulo 37 - Se fudeu, Ferraz!


Fanfic / Fanfiction Minha história de amor com Camila Cabello - Se fudeu, Ferraz!

Passei um bom tempo trabalhando no meu libro e resolvendo alguns problemas no hospital pelo telefone, enquanto Camila e as meninas davam atenção aos fãs. Depois seguimos todas juntas para o hotel onde eu havia reservado os quartos, eu não via a hora de tomar um bnaho decente e me jogar numa cama grande. Chegamos em 20 minutos no hotel e quando estávamos no elevador, a Dinah não podia deixar de soltar suas gracinhas.

-- Vocês duas aí se controlem, eu sei que estão morrendo de saudades, mas nada de gritaria, nós precisamos descansar. E eu não quero ser expulsa do hotel pelos gemidos das duas. – Dinah disse e ganhou um tapa da Mani.

-- Vai se foder, Dinah!! – Camila disse brava.

-- Dinah, deixa de baixaria. Eu nunca seria expulsa de lugar algum, eu sou Ana Ferraz, nunca esqueça disso. E outra coisa, eu reservei um andar inteiro só pra gente, então se eu quiser, eu vou gritar!! Não me importo com nada. Para de deixar a minha neném com vergonha, sua puta! – Eu disse e Camila me abraçou.

-- Porra, a senhora é dona do mundo mesmo, né? Reservou um andar inteiro só pra gente. Pode gemer a vontade, não me importo. – A Normani disse fazendo todas rirem.

-- Obrigada, Mani! A próposito, vocês podem pedir o que quiserem, tudo por minha conta... Não se preocupem com absolutamente nada! – Eu disse e saímos do elevador.

As meninas comemoraram a notícia de que eu pagaria por tudo, e eu rir da animação delas. A Dinah logo disse que pedriria o melhor champanhe e a melhor comida do hotel, o que fez todas rirem. Eu e Camila entramos no quarto e assim que eu tranquei a porta a puxei para um beijo cheio de amor e saudades, explorei cada canto daquela boca que eu tanto amava e me deixava louca.

-- Oi amor!! – Eu disse assim que terminamos o beijo.

-- Oi amor!! – Camila me respondeu e colou nossas testas e deu um sorriso lindo e manhoso.

-- Que saudades eu estava desse beijo, minha sweet child... saudades de você, do seu corpo colado no meu desse jeito, do teu cheiro... estou morrendo de saudades do teu gosto. – Eu comecei a explorar todo o corpo da minha namorada com as mãos.

-- Então vem, amor... Vem matar as suas saudades, por que eu também estou louca pra matar as minhas. – Camila disse de um jeito sexy ao pé do meu ouvido.

-- Faz amor comigo, Camila? – Eu perguntei segurando seu rosto em minhas mãos, a mesma sorriu com minhas palavras.

-- Eu faço amor com você, Pollyana. – Ela disse e eu a beijei, demonstrando todo meu amor.

Levei Camila até a cama nos braços, deitei sobre ela e ficamos nos beijando, eu não tinha pressa, queria aproveitar cada momento com ela. Tirei suas roupas com calma, beijei todo seu corpo devagar, admirando cada centímetro daquele corpo lindo que ela tinha. Eu amei Camila como nunca havia feito, foi tudo intenso, trocamos olhares apaixonados o tempo inteiro, dizíamos palavras de amor e carinho. Fazer sexo com Camila era algo intenso, mas fazer amor com ela era algo surreal. Ficamos nos amando, depois ela deitou sobre meu corpo e dormimos abraçadas. Acordei primeiro que ela e vi que ainda tínhamos duas horas até o show. Fiquei olhando minha neném dormindo sobre mim, tão frágil, tão linda, tão em paz... como eu a amava. Não demorou muito e ela acordou, ficamos nos olhando, sem falar nada por um tempo.

-- Eu te amo!! Eu te amo mais do que eu possa expressar... você me dá paz, me dá mais um motivo pra viver, me faz querer ser melhor, me deixa segura, me faz querer quebrar todos os limites só pra te ver sorrindo. Não sei o que você fez comigo, o amor que eu sinto por você me assusta, te amar me assusta, mas isso é bom, é bom demais. – Eu disse e beijei seus lábios.

-- Eu te amo. Não existo mais sem você, não consigo mais imaginar viver uma vida sem você. Olha tudo o que você pra mim, veio até aqui só pra ficar comigo esses dois dias, por que eu não estava vivendo bem longe de você. Cuidou de mim, até das minhas amigas, você faz eu te amar cada minuto mais... meu corpo necessita de você, eu preciso aspirar seu perfume... você me pediu pra fazer amor, eu nunca fui tratada com tanto carinho e respeito desse jeito. Não me deixa nunca, você fez eu te amar, então vai ter que me aguentar até o último dia da minha vida. – Camila disse abraçada a mim chorando.

-- Eu nunca vou te deixar, eu te amo!! Vamos viver juntas até os últimos dias de nossas vidas. Agora vamos tomar um banho, depois vou pedir algo bem gostoso pra gente comer, estou faminta. – Eu disse e lhe dei um selinho demorado.

Eu e Camila fomos tomar banho e óbvio, fizemos amor de novo. Assim que saímos do banheiro, liguei para a a cozinha do hotel e pedi algo para comermos. Coloquei apenas uma camisa grande social, que eu usava normalmente para dormir e uma cueca boz feminina. Não demorou muito e um rapaz veio trazer nossa comida, eu tinha esquecido completamente a forma que estava vestida e fui atender a porta, o pobre rapaz tentou não olhar para minhas pernas, mas era quase impossível. Agradeci e lhe dei uma bela gorjeta, o mesmo me deu um sorriso malicioso e eu bufei, tranquei a porta e me deparo com uma latina brava me fuzilando com o olhar.

-- Você poderia ao menos ter vestido um short antes de abrir a porra da porta, Pollyana? Não viu como aquele idiota ficou te comendo com  os olhos? Mas claro, olha a forma que você está vestida, praticamente nua. – Camila disse e veio em minha direção me dando tapas.

-- Amor, calma!! Eu não me liguei que estava vestida desse forma, desculpa. Para de ciúmes bobo. – Eu disse tentando acalmar a fera.

-- Ciúmes bobo?? PORRA NENHUMA!! Aquele idiota estava comendo MINHA MULHER com os olhos e você tem a cara de pau de dizer que é ciúmes bobo, sua puta? – Ela disse ainda me batendo.

-- Sua mulher, é? Só sua? – Eu puxei ela pra mim e a imprensei na parede.

-- É, minha mulher. Só minha. Toda minha. Completamente minha. Da próxima vez que você for atender a porta assim, eu te bato e mato o desgraçado ou desgraçada que ficar te olhando. Isso é o que dá, namorar mulher gostosa. – Ela disse eu a puxei para um beijo ferroz.

-- Deixa de ser boba, amor. Era o  seu nome que eu estava gemendo enquanto gozava a minutos atrás. Eu sou sua gostosa e prometo tomar cuidado pra não fazer isso de novo. – Eu lhe dei um selinho longo e fomos comer.

Eu e Camila comemos e ficamos conversando coisas aleatórias, ainda faltava uma hora para irmos embora, o que era bom. Então Camila engatou em um assunto que nós ainda não falamos a respeito e que me incomodava bastante, mas era preciso conversar.

-- Amor, hoje você vai conhecer os meus pais. – Ela disse e eu quase morro.

-- O que? Como assim? Por que você não me disse antes? – Eu disse desesperada.

-- Ei, calma, amor. Eles não mordem. Eu já sou adulta, eles não vão te matar, eu acho. – Ela disse e deu uma gargalhada. Eu estava fudida. Eu nunca precisei falar com os pais de ninguém, os da Sara e os do Zac eu simplesmente conheci, mas com Camila eu sei que vai ser diferente, dona Sinu é super protetora e não importa se Camila já é adulta, sempre vai ser o bebê dela.

-- Amor, você deveria ter dito antes, eu precisava preparar meu psicólogio. – Eu disse.

-- Olha só, a toda poderosa Pollyana Ferraz com medo de conhecer meus pais, quem diria. – Ela disse debochada.

-- Estou com medo mesmo, eu preciso dos meus dedos a salvos, já basta a Dinah querendo arrancá-los toda hora. Mas tudo bem, amor, são só seus pais. Espero que eles gostem de mim. – Eu disse preocupada.

-- É claro que eles vão gostar... é você, amor. Quem não gosta de você? – Ela perguntou.

-- Bom, muita gente. Eu poderia listar aqui pra você. – Eu disse

-- Não precisa, besta. Fique calma, vai ficar tudo bem. Ninguém vai arrancar seus dedos, eu prometo. – Ela disse e me deu um beijo.

-- Bom, isso não me deixa mais tranquila. Mas tudo bem, seja o que o destino quiser. Estarei preparada!! – Eu disse e ela sorriu.

-- Isso mesmo!! Amor, sei que não tivemos tempo para conversar em relação a isso, seis dias depois que começamos a namorar em entrei em tour e não falamos a respeito disso. O que sei sobre esse assunto é pouquíssimo, a Dinah que me contou por cima e o que eu vi pela mídia. Quero saber da sua família, do seu relacionamento com eles. Não quero ser indelicada, mas sou sua namorada, quero saber de tudo. – Ela disse e sentou de frente pra mim na cama.

-- Tudo bem, amor. Eu sempre soube que essa conversa aconteceria mais cedo ou mais tarde. Bom, vou tentar explicar desde o início. Quando minha mãe ficou grávida de mim ela não queria, foi um ‘’acidente’’, por que na época meu pai era alcoolatra e ela sofria muito com isso, ela e meus irmãos chegaram a passar fome por causa do vício do meu pai. Eu tenho uma irmã mais velha, que é adotada, minha mãe cuidou dela antes de conhecer meu pai, mas ai eles se casaram e meu pai registrou minha irmã, mas ela sempre deu muito trabalho, começou a querer namorar cedo e fazer coisas erradas, isso fez com que meu pai pegasse abuso dela, então ele tratava ela muito mal e isso incomodava minha mãe. Já o meu irmão, foi criado mais com a minha avó, mãe do meu pai, ele sempre foi muito mimado e teve tudo o que quis, então não sofreu muito. Então eu nasci, meu pai era louco por mim, me tratava como uma princesa, mas nunca parou de beber. Eu fui crescendo vendo os meu pais brigando o tempo inteiro, vendo o meu pai brigando também com minha irmã, então, minha mãe pra atingir o meu pai, começou a me tratar mal. Com 8 anos de idade eu já cuidava da minha tia deficiente, enquanto meus pais iam atrás da minha irmã que sempre fugia de casa... então minha infância foi assim, servindo de empregada domestica. Minha mãe nunca gostou de mim, por causa do meu pai, no começo eu sofri, mas depois me acostumei, eu precisava ser forte e acabei amadurecendo antes do tempo, não curti minha infância como gostaria. Quando minha irmã ficou de maior, foi embora de vez, minha mãe entrou em depressão e era horrível vê-la ter crises, por vezes eu era quem acalmava ela, mas com o tempo ela foi se acostumando sem minha irmã e tentou se aproximar de mim, mas já era tarde. Eu já tinha 14 anos, com uma mente de 20, não conseguimos nos aproximar como mãe e filha, sempre brigávamos por causa de serviço de casa. Eu nunca dei trabalho aos meus pais, sempre fui muita quieta, menina de igreja. Aos 14 tive meu primeiro namorado, não durou muito, aos 16 tive o segundo, não durou muito, aos 17 tive minha primeira namorada, que era minha melhor amiga na época... foi com ela que eu me descobrir bissexual, ficamos juntas por 7 meses, mas não deu certo e nos afastamos de vez, depois disso não fiquei com nenhuma menina, até conhecer a Sara com 21 e tirar minha virgindade com ela, depois você sabe o que aconteceu. Bom, quando eu comecei a namorar a Sara, contei a minha família sobre minha sexualidade e eles não aceitaram, principalmente minha mãe, eles são religiosos. Então eles não consideram meus filhos como parte da família deles e só me receberam lá quando eu estava casada com o Zac, por que ele era homem. Eu quase nunca falo com eles, mando dinheiro todo mês, eles são ‘’ricos’’ por causa de mim, mas não me ligam pra nada mais que isso. Também não sinto falta, me acostumei assim, não quero ouvir ninguém dizer que eu sou uma vergonha por causa da minha sexualidade. – Eu disse e pude ver Camila chorando.

-- Amor, eu não sabia que era tão grave assim. Como alguém pode sentir vergonha de você? Olha pra você, dona do mundo como a Mani diz, você é uma das melhores atrizes do mundo, tem vários projetos beneficentes, ajuda todo mundo, é humilde, é a melhor pessoa que eu conheço, eles deveriam sentir o maior orgulhoso do mundo de você. Não admito que sua família faça isso com você, vamos dar um jeito nisso. – Ela disse.

-- Amor, por favor, presta atenção. Eu não sinto falta deles, ok? Eu sou muito feliz sem eles na minha vida, minha família do Brasil se resume em Hiago e ninguém mais. Não quero que eles cheguem perto de você, eles são cruéis, então, por mim, deixa isso pra lá. – Eu pedi.

-- Ok, mas por enquanto. Depois conversamos melhor sobre isso. Eu te amo e tenho o maior orgulho de você, sou muito sortuda por te ter ao meu lado. – Ela disse e me beijou.

Fomos nos arrumar para o show, Camila estava linda. Logo encontramos as meninas e seguimos rumo ao local do show, antes paguei a conta do hotel. A Dinah foi o caminho inteiro me infernizando por que eu iria conhecer meus sogros, eu já estava nervosa e aquela puta ao invés de me ajudar, só piorou. Enquanto as meninas estavam fazendo o show, resolvi ligar pra Ellen, precisa me acalmar e só ela conseguia isso.

LIGAÇÃO ON

- Oi best. Tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

- Oi... Aconteceu e eu vou surtar.

- Calma, Ana. O que houve?

- Eu vou conhecer os pais da Camila daqui a pouco e estou surtando.

- É isso? Poxa, pensei que fosse algo mais sério. Mas por que esse desespero? Você não vai precisar pedir ela em namoro, vocês são adultas e você já conheceu os pais da Sara e do Zac e nunca ficou assim.

- Eu sei, mas com Camila é diferente. Tenho medo que eles não gostem de mim, que não me queiram perto dela. Eu vou surtar!!

- Calma, por favor. Não tem motivos para eles não gostarem de você, entenda. Você é um ser humano incrível, eles vão adorar ter você  como nora. Se aquiete e seja você.

- Ok, eu vou tentar. Vou desligar, o show acabou. Obrigada por me acalmar, só você consegue isso, eu te amo. Beijo.

- Eu te amo e me liga pra contar como foi. Beijo.

LIGAÇÃO OFF

Assim que desliguei o telefone com a Ellen, as meninas apareceram todas suadas. Fomos para o camarim e eu estava até mais calma, mas a puta da Dinah começou a me pertubar.

-- Preparada para perder os dedos hoje, Ferraz? – Ela perguntou sarcástica.

-- Dinah, sério... me deixa. – Respondi séria.

-- Não acredito que Pollyana Ferraz está com medo de conhecer dona Sinu e seu Alejandro... pensei que você não tivesse medo de nada. – Ela disse me provocando.

-- Não estou com medo, Jane. Estou nervosa e isso é totalmente normal, sou humana também. Não é os pais de qualquer pessoa, é os pais do amor da minha vida, quero que eles gostem de mim. Só isso. – Eu disse e a Mani veio sentar ao meu lado, Camila só me olhava calada.

-- Dinah Jane, cala a boca. Ou você quer que eu conte que você quase desmaiou quando foi pedir a dona Andréa a minha mão em namoro? Deixa a Ana em paz. É fofo que ela esteja nervosa, isso mostra o quanto é importante pra ela isso tudo. – Mani disse e vi Camila vir em minha direção com um sorriso no rosto.

-- Você já contou, Normani. E bom, eu não tinha 34 anos quando fiz isso. Eu só tinha 26, então da pra relevar. E minha puta, eu estou brincando com você... fica calma, a tia Sinu e o tio Alejandro vão amar você, todo mundo ama. Bom, a tia Sinu pode ser mais brava que eu, mas ela é gente boa. – Ela disse me beijou minha testa.

-- Amor, para de surtar!! Meus pais vão amar você, e eu estarei ao seu lado em todo o momento, segurando sua mão, ok? Não liga pra Dinah, minha mãe é um amor e o meu pai também. Eu te amo, vai dar tudo certo. – Camila disse sentada no meu colo.

-- Ok. Obrigada Mani e Dinah pelas palavras de apoio. Ah, e dona Dinah Jane, vou guardar esse seu quase desmaio pra depois, não vou esquecer. E amor, eu estou mais tranquila agora. Eu te amo!! – Eu disse beijando Camila.

Ficamos conversando mais um pouco, quando vejo a porta do camarim se abrir e fito uma senhora baixinha entrando, atrás dela um senhor alto, eram os pais de Camila. Engoli seco na hora. Camila levantou do meu colo e correu para abraçar eles, sorri com a cena, ela parecia ainda uma adolescente e eu amava aquele jeito dela. Fiquei de pé quando os vi vindo em minha direção, depois que Camila conversou algo com eles que eu não ouvi. Me levantei e pus um sorriso nervoso do rosto, mas não podia fraquejar, afinal de contas, eu sou Pollyana Ferraz.

-- Então você é a famosa Pollyana Ferraz? – Dona Sinu perguntou estendendo a mão pra mim pra um aperto.

-- Sim, sou eu. É realmente um grande prazer conhecê-la Sra. Cabello. – Eu disse e beijei sua mão, a mesma sorriu para meu gesto.

-- Quais são suas intenções com minha filha, Srta. Ferraz? – Seu Alejandro perguntou e eu quase caiu, ele nem me deixou apertar sua mão. Olhei pra Dinah que sussurrou um ‘’ Se fudeu, Ferraz’’ pra mim, engoli em seco e estendi minha mão pra ele.

- Bom, é realmente um grande prazer conhecê-lo Sr. Cabello. E se me permite, com todo respeito, sua senhora é belíssima. Respondendo sua pergunta, minhas intenções com sua filha são as melhores, posso lhe garantir. – Eu disse firme, apertando sua mão.

-- Camila não é mais uma menina, não tem idade pra ficar de namoricos sem futuro. – Ele disse sério.

-- Com todo respeito, senhor, mas eu e sua filha não temos um namorico. Pretendo me casar com ela, construir uma família. Sou uma mulher séria, e quero levar sua filha ao altar. – Eu disse e Camila apertou minha mão.

-- Alejandro, já chega de assustar a menina. Nós estamos apenas brincando com você, querida. Seja muito bem vinda a família. – Dona Sinu disse e me deu um abraço.

-- Eu não estava brincando quando perguntei quais eram as intenções dela com a Camila. Quero saber se dessa vez vou ser avô, já esperei de mais. Mas venha aqui, querida, me dê uma abraço. Cuide bem da minha menina, hein!! – Seu Alejandro disse e me abraçou.

-- Pode deixar, Sr. Cabello, cuidarei de sua filha com a minha vida se for preciso. Eu a amo. E bom, aproveitando o momento, quero fazer um pedido a vocês. Sr. e Sra. Cabello, me dão a honra de ter a mão da filha de vocês em namoro? – Eu perguntei séria.

-- Amor, não precisa fazer isso. Eu já sou sua namorada, meus pais estavam brincando com toda aquela formalidade, foi só pra te assustar. Já passou!! – Camila disse, mas eu continuei olhando para seus pais.

-- Ainda assim, eu insisto. Vou repetir o pedido. Sr. e Sra Cabello, você me dão a honra de ter a mão da filha de vocês em namoro? – Eu perguntei e Camila sorriu.

-- Claro que sim, querida. Filha onde você encontrou essa princesa, hein? Ela é cavalheira assim o tempo todo ou só quando está nervosa. – A mãe de Camila perguntou.

-- Não, mama. Ela é assim o tempo todo, todo dia. Eu tirei a sorte grande. – Camila disse e eu sorri pra ela.

-- Gostei de você, querida. É claro que eu dou a mão da minha filha a você, apenas cuide dela e trate de me dar netos. – Seu Alejandro disse sorrindo.

-- Pai!!! Assim ela vai pensar que eu estou desesperada!! Não liga, amor. – Camila disse me abraçou.

-- Não, amor, você não está desesperada. Mas eu estou. Quero construir logo uma família com você, ter nossos filhos. Logo, logo darei um jeito nisso. – Eu disse e pisquei o olho pra Camila.

-- Que cena mais linda!! Eu pensei que você fosse surtar na hora, mas não, é sempre uma princesa... você é sem graça, Ferraz!! – Dinah disse.

-- Deixa ela, China. Meu amor é uma princesa sempre. Agora vamos comer, estou faminta. – Camila disse.

-- Bom, gostaria de convidá-los para jantar. No hotel onde ficamos a tarde, tem um excelente restaurante. – Eu disse e todos aceitaram. Mani e Dinah ficaram sem jeito, pensou que eu não havia as convidado.

-- Mani e China, vocês duas também vão. – Camila disse e eu sorri.

-- Claro que vão, vocês são da família!! Faço questão da presença de todos. Agora vou dar um telefonema para fecharem o restaurante para nós. Com licença. – Eu disse e pude ouvir dona Sinu perguntar se eu poderia fazer isso, Camila gargalhou e falou que eu posso fazer o que eu quiser. Pude ouvir a Mani dizer, ‘’ Claro que pode tia, Ana é a dona do mundo’’.

Fomos em direção ao meu carro, abri a porta pra Camila e para Dinah e Mani, que foram no nosso carro, dona Sinu e seu Alejandro foram no carro deles. Chegamos no restaurante e já estava vazio, pronto para nós. Fiz questão de puxar a cadeira pra Camila e pude perceber os olhares admirados dos seus pais sobre mim. Elas tem a Camila Cabello como filha, não deveriam se surpreender por ela receber o melhor tratamento, ela merece isso e muito mais. O jantar foi divertissímo, seu Alejandro é engraçado e dona Sinu uma fofa, que não parava de me elogiar juntamente com Camila e Mani. Dinah pra varear ficou me perturbando, e assim seguiu o jantar com a família Cabello, nunca me sentir tão bem e feliz.



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