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História Romanticamente Falando. - Formados e Bêbados !


Escrita por: Yoka-chan

Notas do Autor


Ok. Bom atualizando rapidinho

Volto na segunda ou terça fiquem de olho.

Cap de hoje "Formatura " quem nunca?

Então...

vamos la!

Capítulo 19 - Formados e Bêbados !


Escrita por Yoka-Chan

 

 

Os dias haviam passado rapidamente para as três Marias, que se viam perdidamente desesperada naquela tarde. Era o dia de formatura, qual pegaria seus diplomas de terceiro grau completo, e iniciariam uma nova fase.

Já estavam tudo certo, roupas passada e cabelo feito, só faltava esperar que a hora passasse e se arrumassem para a tão esperada grande noite. Rukia levaria alem de seu irmão um amigo do próprio, chamado Gin. Ao contraria da morena, Inoue só levaria sua mãe. Já Nemu, bom não iria implorar para que os dois fossem, não queria correr o risco de passar vergonha diante dos dois, brigando em publico.

 

 

Era por volta das 19h00 horas quando todos os alunos do terceiro estavam reunidos no grande salão de Seireitei. Rukia estava visivelmente nervosa pela demora de Inoue. Desde o rompimento do relacionamento da ruiva com o Kurosaki, a Mari tentava se mostrar forte, mas na maioria das vezes acabava tendo um descontrole emocional. O ruivo depois do acontecimento fazia questão de evita-la. Distante e frio. O mesmo havia acabado de adentrar o local ao lado da sua família, logo depois dele, Grimmjow. Minutos depois uma Nemu apressada arrastando seu pai, e após a mesma, Ulquiorra, ao seu lado esquerdo uma mulher de pele negra, e outra mais jovem também, as duas eram belíssimas, a mais velha tinha cabelos longos e lisos na cor de um preto arroxeado e a mais nova, longas madeixas marrons, cacheados. As duas possuíam olhos puxados, sedo que a segundo havia algo lhe familiar, verdes safiras. Irmã pensara Rukia. E deduziu que a outra fosse à mãe do moreno. A sua direita um homes de pele clara e olhos verdes idênticos ao do mais novo.

Voltara sua atenção para o comentário de Gin, que ria por algum motivo. Estava ansiosa, nervosa e preocupada... Onde estava Inoue? Pensou. Resolvera sair à procura da ruiva.

 

 

 

 

Seus olhos vasculhou o local a procura dela, ela não estava. Constou, para logo se preocupar. Acontecera alguma coisa? Pensou. Logo se reprimiu por aquele pensamento, o que estava fazendo... Não foi ela que acabara com tudo? Balançou a cabeças afastando os pensamentos.

 

- Irei tomar um ar la fora filho, aqui esta muito abafado.- Masaki disse ao se levantar, apressou se em sair dali.

 

 

 

 

- Venha comigo Rangiku- Advertiu o homem a frente das duas ruivas.

- Não, ela não vai, não vê que ela não quer mais nada com você?- Inoue pôs se a frente da mais velha- Não irei deixar que  machuque-a novamente!- Reforçou.

- Ora sua pirralha- Agarrou o braço da Mari em fúria- Saia da frente - Assim a empurrou fazendo-a desequilibrar-ser e cair ao chão.

- Não, não machuque minha filha! Por favor, faço tudo, mas não faça nada com ela - Se colocou a frente da mais nova.

- Venha comigo então- Ordenou. Diante da cena de sua mãe humilhando-se perante aquele homem grotesco, Inoue se apavorou. Jamais permitiria que ele a levasse. Depois de ter conseguido coloca-lo para fora de casa, e implorado para ela não reatar com ele. Não. Não aceitaria viver a mercê daquela situação.

-MÃE -Gritou exasperada- Por favor- Seus olhos umedeceram quando correra para afastara os braços do homem a sua frente, de cima da sua mãe. – Ele não te ama! Jamais te amou, mãe! Amor não é assim! Quando se ama o outro quer ver a pessoa amada feliz, acima de qualquer coisa. Ele só te explora! Ele não tem sentimentos por você!- As lagrimas desceram- Cadê aquela mulher maravilhosa e determinada que você era? Onde esta? O que ele fez com você?- A balançou.

- Não de ouvidos a essa garota, ela ainda é uma criança, não sabe o que diz! -Vociferou o homem quando sentiu seu rosto ser virado brutalmente e arder.

- Eu já disse, fique longe dela! - Assim que proferiu as palavras sentira seu rosto esquentar também e foi ao chão novamente. Do mesmo, viu o mais velho arrastar sua mãe em direção ao carro. Em momento de fúria pegou o metal próximo a si, jogado. Não teve tempo para observar o que era apenas correu em direção ao homem e fez a primeira coisa que passou pela sua cabeça, logo o mesmo foi ao chão, se cotorcendo em dor.

 

- Eu avisei... - Cuspiu no mesmo – Eu sempre disse que não era uma garotinha boa, não pense que eu tenho medo de você, seu parasita miserável- Assim que se preparou para desferir mais outro golpe ao homem caído, ouviu seu nome ser chamado.

- INOUEE- Rukia correu ao encontro da amiga e agarrou o pedaço de ferro para logo abraça-la- Vamos chamar a policia Inoue, não faça mais nada! Hoje é um dia especial, lembra? Vamos dar esse passo juntas. -Soltou-se da ruiva e observou o rosto agora vermelho da mesma, coberto pelo choro. - Nós prometemos!- Não conseguiu evitar que as lagrimas reprimidas em seu olho caíssem também.

- Sim- Limpara o rosto- Mãe- Abraçou-a- Esta bem?- Perguntou preocupada.

- Sim, obrigada, filha eu - Foi interrompida por uma voz masculina:

- O que esta acontecendo aqui?- Era Byakuya.

- By- Rukia desligara o telefone, tinha acabado de ligar para delegacia. Foi ao encontro do mais alto e começara a narrar os fatos. Depois de ter entendido a situação chegara ao homem caído, para ver se não era o caso dele estar morto- Esta vivo- Inoue semicerrou os olhos em repulsa.

Ficaram em silencio ate que a viatura apareceu- Alguém pode acompanhar ate a delegacia- Um dos policiais perguntou. Fazendo todos se encararem.

- Ela ira- Inoue se levantara do passeio, indicando a ruiva mais velha. - Não, não irei eu tenho que estar com você neste- A mais velha tentava argumentar quando foi interrompida pela Mari.

- Nada me fará tão feliz do que vê-lo preso- Sorriu para mais velha- Conte-os das ameaças. Conte tudo, não esconda nada. Comemoraremos quando voltarmos.

- A Inoue esta certa tia Matsu, e Inoue você deve ir prestar queixa também. Eu irei com vocês.

- Não seja precipitada, Rukia- Advertiu Byakuya.

- Não By, irei com elas, não se preocupe assim que resolver estaremos de voltar, então peça para Nemu segurar as coisas mais um pouco. Viu o moreno balançar a cabeça, assim adentraram o carro policial e saíram do local.

 

 

Ao longe dali uma ruiva  que observava afastou se, dando as costas para o local. Ao voltar se para seu lugar ficara pensando no ocorrido e tamanha coragem da jovem moça.  Os que ali estavam não entediam a demorara. Impaciente Grimmjow foi ate Nemu.

 

- Nemu, não acha que esta demorando muito para começarem a nos chamar?- Indagou o azulado. A morena agitou-se e mordera os lábios sem sabre o que dizer ao cara a sua frente. - Você sabe de alguma coisa?-Reforçou a pergunta.

-Ahm? Hum.. É eu, eu- Se enrolara nas respostas, quando novamente foi abordada por outra voz:

- Você sabe da Rukia, Nemu?- Desta vez foi Ulquiorra, ao chamar a atenção dos dois a sua frente.

- A-A Rukia, bom a Rukia- Semicerrara os olhos a inspirar fundo, desistira de manter segredo- A Inoue foi agredida pelo ex-padrasto, me parece que foi aqui a porta da escola, e também ele ameaçava a tia Matsu a mãe da Inoue, então depois do acontecimento agora a pouco, foram as três para a delegacia. Mas não se preocupem elas não vão demorar, estão bem, e eu já avisei a direção. - Soltara tudo de uma vez, para logo mais fitar as feições dos rapazes.

- Nossa.. – Grimmjow soltara diante das revelações, jamais imaginou que a ruiva passasse por tal.

- Agora é torcer para que tudo de certo e que elas cheguem logo.

 

Depois de um bom tempo a esperar pelas duas Marias. Elas adentraram o local chamando a atenção de todos. E assim o diretor levantou se e subiu ao palco para a iniciação.

- Quero chamar ao palco, como destaque durante esses anos juntos, seja em notas ou aproveitamento, em terceiro lugar a aluna Lucinda Pokker- Assim que ouvira seu nome se levantara do acento e seguira para frente, subira a escada e pôs se ao lado do homem mais velho, a sua face um grande sorriso- Parabéns Lucinda- A abraçou e lhe dera um boque de flores amarelas, por ultimo um certificado.

- Chamo também a aluna Inoue Mari Orihime- Seus olhos dobraram de tamanho diante da revelação, nunca imaginou que fosse contemplada por tal. Assim caminhou ate o palco, depois recebeu o certificado e o boque de rosas amarelas.

- Chamo ao palco Ulquiorra Schiffer para entregar a Rukia Marie Kuchiki o certificado de primeiro lugar, e agradecer a todos esses anos de esforço e total dedicação. - Ulquiorra sem nenhuma surpresa subira ao palco, Rukia que estava travada na cadeira só foi desperta por um toque de seu irmão.

Há quanto tempo esperava pelo reconhecimento? Nem ela mesma sabia mais. Não sabia se sorria ou chorava. Seus desejos estavam realizando-se aos poucos.

Ao ser abraçada pelo diretor que lhe entregara o certificado, sentira seus olhos arderem. Por ultimo Ulquiorra entregara o boque de rosas vermelhas. Desejando-lhe parabéns, assim como a Mari e a Pokker. Logo saíram do palco e só restava ela e o discurso final, que para sua surpresa foi algo que ela havia sugerido a um bom tempo, algo que realmente condizia com todos, todos os anos, e todos aqueles sentimentos.

 

- Primeiramente, eu Rukia Marie Kuchiki, só tenho agradecer a todos. A meu Irmão Byakuya que sempre cuidou de mim, assim como o senhor Joaquim. Como todos sabem, se não, na ausência de pais, eles foram os dois, suprimindo a presença de uma mãe ou pai. Ainda que para alguns não seja o suficiente, para mim foi. Agradeço a Deus por isso. Pois eles são minha família. Mais do que amigas elas para mim, é minhas irmãs. Inoue, Nemu. E foi outro presente divino. Aos poucos ganhamos mais amigos- Olhara para Nemu e Inoue e o telão atrás de si acedera, rolando imagens de turmas, inclusive das três.

 

Photograph - Ed Sheeran

 

“ Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

 

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar, ou viver isto.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para, para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!”.

William Shakespeare

 

Por fim finalizou, quando as lagrimas escorreram pelo rosto. De volta ao seu lugar foi abraçada pelo irmão e Gin.

 

 

 

Já haviam pegados seus diplomas e conversavam animadamente. Teria uma despedida depois só para os alunos, parte final, que foi bem elaborada pela loira. A porta do salão, Rukia vira passar por ela, com uma caixa cinza em mãos um senhor de idade. Pensou que fosse Joaquim, mais o mesmo havia dito que não poderia participar, devido a sua saúde frágil.  Soube imediatamente pelo cabelo branco que não era ele e sim, Guenruy. Havia o convidado para sua colação, mas jamais pensou que ele aceitaria um pedido de uma pobre coitada feita ela. Com um enorme sorriso caminhou em direção a ele.

- Fico realmente lisonjeada pela sua presença, jamais imaginei que viria- Comentou ao se aproximar.

- Com dois pedidos de pessoas importantíssimas para mim, eu não poderia negar, afinal é minha grande amiga e meu.. – Dizia o mais velho ao abraçar a pequena Marie, quando foi chamado.

- Vô...?- A atenção da Kuchiki e do mais velho voltou se para o garoto atrás. Ulquiorra. Rukia olhara do moreno para o grisalho antes de seus olhos dobrarem de tamanhos.

Oh My God pensara ao engolir em seco.

Como não pensou... Empresas Schiff’s Se xingou mentalmente.

- Então esse é o seu neto?- Rukia olhara de Ulquiorra para o mais velho novamente, ligando os fatos. Ele havia dito que tinha netos, porque também não falara que chamava Ulquiorra? Não queria pergunta-lo para não ser taxada de curiosa. Mas ele poderia ter falado. Bem que tinha uma sensação de reconhecimento toda vez que o encontrava.

- Sim, vocês se conhecem? São amigos?- O mais velho perguntou  alternando o olhar entre os dois jovens.

- Não, somos namo...- Rukia foi mais rápida e o interrompeu.

- Amigos- Exaltou-se Chamando a atenção- Só amigos- A mesma sentiu o peso do olhar sobre si. Mas o que poderia fazer? Dizer que eram namorados para dar a entender que ela sabia desde o início da relação dos dois e que fosse interesseira? Jamais.

- Que pena, a Rukia é uma pessoa maravilhosa meu filho, espero que possa enxergar isso- Sorriu o mais velho ao estender a caixa para a morena- Como gratidão por nossos anos de amizade.

- Eu não posso aceitar- Respondeu rapidamente diante de olhares curiosos e dos verdes esmeralda.

- Por que não, minha filha?- Para o mais velho ela era como sua neta- Te tenho como minha neta.

- Vovô- Uma voz se fez presente diante dos três reunidos ali, ao virar-se Rukia pode observar as duas mulheres belíssimas e o homem refinado.

- Você deve ser a Rukia- O homem de cabelos loiros a puxara para um abraço de comprimento, que a menor recebera desconsertada, diante dos desconhecidos.

- Sim- A mesma respondera constrangida.

- Sou Yoruichi- A mais velha lhe abraçara também, para logo a mais nova lhe cumprimentar com dois beijinhos. - Não se acanhe, pode pegar, meu sogro fala muito de você, inclusive meu filho- Rukia se transformou em um tomate de cabelo diante dos olhares.

- É ahm.. S-somos só amigos..- Murmurou a menor ao abaixar a cabeça, terrivelmente constrangida.

- Serio?- A morena enrugou a testa- Pensei que- Neste momento Lucinda a chamara pelo microfone juntamente ao moreno para foto.

- A-Ah me desculpem... Se me derem licença- Queria o mais rápido se desfazer daquelas pessoas, quando suas mãos foram suspendidas e a caixa cinza colocada nela.

- Espero que meu neto saiba enxergar a bela mulher que tu és- Sorriu ao acariciar o rosto da jovem, deixando-a corada.

- Resta saber se ela deseja tal- Assim que proferiu as palavras, Ulquiorra foi se juntar aos amigos, para foto. Rukia soube naquele momento que ele estava chateado, quanto ao seu avô, não entenderá o que o jovem queria dizer.

 

 

 

Las Noches- Festa on

 

 

Os dois terceiro estavam reunidos para festejar a formatura ali, em Las Noches, era um local exclusivo para festas. Alem de espaçosos era bem organizados. Tinha pufs, uma ala para conversar mais afastada, outra para fotos. Mesas, barsinho e uma enorme pista de dança. A musica alta preenchia o local. E assim vários alunos se agitavam na pista. Ao som de Symphony -Clean Bandit seus colegas agitavam a pista. Não tinha nenhuma disposição ou animação para estar ali, comemorando com eles. Bebera mais um pouco do líquido ao seu copo e observou Rukia e Ulquiorra. Pareciam estar discutindo. Suspirou cansada de tudo e todos, o que estava fazendo ali? Olhara para Nemu animadíssima demais para seu gosto ao conversar com alguns garotos. E os olhos de Grimmjow sobre a mesma. Muito idiota Pensara já que a seu ver eles deveriam estar se pegando.

 

- Não fiz por mal, apensas que não era hora de dizê-lo, eles poderiam pensar outro tipo de coisas se você falasse de nós dois- Argumentos eram muito para não querer aparecer diante da família do moreno como sua namorada. Ainda naquele momento onde soube que seu velho amigo era seu avô.

- Que tipo de pessoas você acha que minha família é, Rukia?- Indagou transparecendo irritado.

- Eu não sei, mas não quero dar motivos para que tenha uma ideia errada de mim- Reforçou o que havia dito antes.

-Eu realmente não te entendo- Assim que deixara escapar as palavras se afastou.

- Ei Ulquiorra, espere- Pediu, mas foi inevitável, o mesmo sumira ao meio da multidão. Fazendo-a irritar-se. O que tinha dado nele? Tudo bem que errou em não deixar ser apresentada a família, mas ela tinha seus motivos, ele poderia pelo menos fingir que não ficara tão irritado quanto soou que ficasse. Se ele estava bolado, ela também, se ele não iria fazê-la companhia, ela muito menos. Dera dois passos e se arrependera. Decidira que o procuraria, mas primeiro iria ao banheiro. Caminha para o local e adentrou, depois de uns minutos sairá do mesmo, dando de cara com Ichigo. O ruivo estava a escorar em uma parede, distante.

 

- Ichigo?- Surpresa chamara a atenção do mais alto para si.

- Aconteceu algo para que a Inoue tomasse aquela atitude?- Ele já sabia de tudo, só queria a confirmação da amiga.

- Não, que eu saiba, por quê? Soube de alguma coisa?- Sim sabia do que ele queria saber, mas não cabia a ela responde-lo.

- Não precisa mentir Rukia, eu já sei- Se endireitou ao fitar a mais baixa.

- Não estou mentindo Ichigo, apenas não cabe a eu dizê-lo, o que só é diz respeito a vocês dois. E, eu mais do que ninguém entendo a Inoue, você deveria entendê-la também. - Se aproximara do Kurosaki.

- Não preciso que você me diga isto- Foi rude.

- Sim, precisa, porque você sabe no fundo você sabe que estamos certas- O observou.

- O que te faz pensar que esteja Rukia, logo você que não tenha pais, e nunca passou por nenhuma situação parecida?- Indagou ao semicerrar os olhos. Viu a mesma copiar o gesto que fizera e levar a mão à testa, aquilo realmente tinha a atingido de uma maneira desastrosa.

- É mesmo eu não tenho- Sorriu em escárnio para logo continuar- Fui abandonada, não entenderia porque foi desprovida de amor... É, você tem razão. Totalmente certo. E é por isso que digo, porque se eu estivesse no seu lugar eu com certeza daria valor, porque você sabe, pais não são substituíveis- Assim dera as costas para o ruivo sentido sua garganta secar e um nó na mesma. Passara pela multidão de alunos os empurrados já que todos obviamente estavam bêbados, precisava de algo para molhar a garganta. Ao som de Galway Girl - Ed Sheeran que o Dj acabara de colocar chegara ate Inoue, a mesma estava visivelmente embriagada. Assim pegou o copo da mesma e engolira tudo de uma vez.

- Cansei dessa bosta de sentimento- Resmungou ao ir ate o barman e pegar outra bebida- Prefiro ser uma porta a partir de hoje. - Assim sentara com a amiga ruiva, juntas começara a beber, não iria dizê-la para parar, porque assim como ela precisava esquecer daquela noite, mais do que desagradável. Primeiro Ulquiorra, agora Ichigo? Que todos evaporasse da face da terra assim poderia cair em um sono profundo.

- Vocês não estão bebendo demais?- Perguntou Grimmjow ao juntar-se a dupla. Cansou de ver a morena quase se pegando com outros alunos.

- Nhaa, por favor, ate você Grimmjow- Inoue começou meio grogue- Estou cheia desse pode ou não fazer.

- V-você era mais legal- Levara à boca a garrafa, Rukia- Pensei que era diferente dos seus amigos... Nossa tudo babaca... O Ichigo é um idiota- Começara quando Inoue tomara o objeto.

- Sim, sim o Ulquiorra é tão sem graça que da ate vontade de morrer. Qual é? Liberdade de expressão não é crime. Ele deveria descer do salto alguma vez- À ruiva resmungou ao começar mexer na cadeira ao ritmo da musica. O azulado cairá na gargalhada assim que refletira sobre o que a ruiva havia dito.

- Como um bom amigo- Pegara a garrafa da ruiva- Irei beber com vocês.

-EEEEEH- Em uníssono gritara as duas Marias felicíssimas.

- Me diga, vocês e a Nemu estão de rolo ou o que?- Rukia indagou após a comemoração. Viu o moreno dar de ombros.

- Aquela mulher me deixa doido- Suspirou assim que se expressou, Rukia e Inoue gargalharam em resposta. Olharam  para a amiga se soltando a pista e decidira mudar de assunto.

- Para UFSS?- Perguntara Inoue vendo-o se ajeitar a mesa. Havia pedido mais outra bebida.

- Claro, com toda certeza marcarei presença lá- Sorriu- E vocês?

- Resultado amanha- O rosto de Rukia se contorceu em frustração, pois só saberia se havia ganhado a bolsa no dia seguinte.

- Sabe para qual universidade o Ichigo vai- Inoue trouxe a atenção do azulado, juntamente a morena para si. O mesmo fitara os rostos curioso das duas garotas, se sentindo mal pelo ato seguinte.

- Não, eles não me disseram- Assim afastou a conversa que tivera com os dois amigos uns instantes antes da colação. Dos pensamentos.

- Umf, o Ulquiorra estava estranho- Rukia escorou as costas a cadeira meio grogue.

- Não esquenta- Disse Grimmjow, a primeira coisa que viera a cabeça, antes que a morena resolvesse investigar.

- O Ulquiorra é estranho, Rukia- Observou a Mari- A propósito vou ao banheiro- Ao se levantar tropeçara ao pés da cadeira, se não fosse pelo azulado tê-la segurado pelo braço teria beijado o chão.

- Quer companhia?- Perguntou Rukia sem se levantar, sabia que se o fizesse abraçaria a primeira coisa que estivesse a sua frente.

- Do jeito que você esta? Não obrigada, me viro melhor sozinha, duas bêbadas não é resultado bom indo para o banheiro.

 

 

 

Encarou seu reflexo ao banheiro e sorriu, estava macabra. Lavara o rosto sentindo o álcool subir a cabeça. Estava muito embriagada, pensara em como chegaria em casa, mas nada lhe levava a bons finais, então decidiu esquecer. Olhara para o local e admirou Lucinda pela organização tinha sabonetes cheirosos e ate absorvente? Gargalhou. Sairá e caminhava, ou tentava caminhar ate onde Rukia estava quando seu braço foi puxado. Como não tinha firmeza nas pernas case batera, contudo sobre a pessoa a qual lhe agarrara.

- Caramba moço desse jeito... - Sua voz sairá meio fanha seu estado de embriaguez já estava no vermelho.

- O que você bebeu?- Indagou assim que sentira o cheiro forte, mas não conseguirá identificar.

- Ichigo....- O encarou, para logo sorrir torto- Uns copinho de conhaque, talvez tequila... Não sei bem o que era, não era Wisk então esta de bom tamanho.

- Porque você fez isso?- Perguntou.

- Estou me sentindo tão sozinha... Eu... Eu queria que estivéssemos juntos... Sabe, eu sinto tanto a sua falta- Segurou firme o rosto masculino. Deixando o mesmo sem reação. Somente bêbada para ela dizer aquelas coisas. – Oh, esquece- Fez menção em  se afastar- Não podemos...- Mas ele a deteve.

 

- É, eu sei- Seus braços segurara firme a cintura da Mari. Para logo reencostar suas testa- Eu te amo. Sempre, irei.

 

E assim pela ultima vez se beijaram, apaixonadamente, como se fosse a ultima vez que teriam seus lábios juntos. E de fato, era.

 

E foi naquele dia que ele me deixou... Inoue Mari Orihime.


Notas Finais


Preparados para o fim?

Próximo ja ja


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