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História Rosas No Túmulo: O Domínio Oculto - Para Si, Possível. Para os Outros, Inacreditável...


Escrita por: Dryia

Notas do Autor


*Surge do meio da neblina com musiquinha do fantasma da ópera no fundo ~~(°-°)~~
- Heey cambada, de boa com vocês? E aí? V...
Inner: HEELLOOOU POVINHO BONITO, EU CHEGAY \o/
- Tava demorando e.e
Inner: Capítulo passado tava dormindo...
- Coisa que eu queria estar fazendo também ;-;
Inner:


- Me formei! \o/ Colação de grau acabou há algumas horas - por isso o capítulo atrasou.
Inner: Nos formamos, porque faço parte de você!
- Ano que vem Ensino Mééédiiiooo \o/... nossa.... bateu uma nostalgia aqui, agora ;-;
Inner: Pior ;-;


Inner: Hey, sabe como o Batman conheceu o Robin?
- ???
Inner: Pelo Bat-papo.
- Poha, que droga de piada e.e
Inner: Você ainda non viu nada! U.u Sabe como o Batman acende as luzes da Batcaverna?
-Como?
Inner: Ele bate palma
-Não. Para. Deu. Deu por hoje.
Inner: O batman vestiu o bat-terno para ir onde?
-Poha...
Inner: No BATzado
-Deu Inner.
Inner: Só mais umaszinhas...
-Voc...
Inner: Por que o batman colocou alarme no batmóvel?
-Por que ele quis? .-.
Inner: Porque ele tinha medo que Robin.
- .-.
Inner: :v
-Juziscreitan aumentará sei imposto e.e
Inner: Senhor! Parei! O.o


- Sorte de vocês que hoje a enrolação é pouca e.e
Inner: Agradeçam
- E boa leitura =3
Inner: =3

Capítulo 2 - Para Si, Possível. Para os Outros, Inacreditável...


Fanfic / Fanfiction Rosas No Túmulo: O Domínio Oculto - Para Si, Possível. Para os Outros, Inacreditável...

A morena ficou sem saber como reagir. Estava enlouquecendo?! Não era a primeira vez que ouvia essa voz sibilante, no entanto, parecia diferente, algo grande estava na iminência de acontecer e isso a deixava assustada. Ela sentia que algo dentro de si já não era mais o mesmo, parecia que alguém estivesse furtando pedacinhos de seu interior aos poucos, arrancando parte por parte, bem devagar, como se o tempo não fosse problema.

A sensação de estar sendo observada por um momento extinguiu-se e algo semelhante a uma pessoa – ou pelo menos a essência de uma – se materializou a seu lado e Mary virou a cabeça em um movimento involuntário em sua direção. Nada. Fora apenas impressão sua?

Após suspirar, ela olhou para sua mão e fitou incessantemente o belo anel de lobo que Lysandre daria a ela; com o dedão da mão sem adornos, alisou a joia, sentindo sua textura. Seu peito se apertou e ela engoliu o bolo que começava a se formar em sua garganta. Oh, Lysandre… ele lhe fazia tanta falta, mas era inevitável… onde ele estaria agora? Será que estava feliz? Em um lugar melhor?

Ookami… – fungou.

Eesqueeça-o.

A garota deu um salto, assustada. A voz novamente!

– T… tem alguém…ah… por… aqui? – hesitou. Nenhuma resposta. – Merda. Estou enlouquecendo! É a única explicação aplausível. – talvez ela esperasse que a voz misteriosa a dissesse que não, ela não estava ficando maluca, contudo isso não aconteceu. – Droga… e agora?

Ela se ajeitou no banco e abraçou os joelhos. Ela ainda não fazia a mínima ideia de qual seria seu destino, porém duvidava que seria presa – apesar de achar que merecia após ter feito coisas tão cruéis… que mal se lembra. Se estava mesmo louca, não seria melhor ser internada?

Se isso acontecesse, ela não se surpreenderia.

Apesar de fazerem de tudo para serem discretos, o departamento de polícia não conseguiu evitar que, de algum jeito, a notícia de que o Sombra fora pego chegasse aos ouvidos da mídia e em pouco tempo, das pessoas. A surpresa foi que o caso era mais conhecido do que esperavam, chegando aos jornais internacionais.

Todo dia dezenas de equipes de reportagem se aglomeravam em frente a delegacia, causando um grande tumulto. Rossi, ao contrário de Jacques, se recusou dar entrevista; não permitiram que Mary fosse ouvida ou ao menos vista. Já fora concluído que ela não eram completamente sã, e quem sabe o que toda aquela pressão poderia causar à ela?

As pessoas, claro, ficaram indignadas, menos quatro jovens, que se recusavam a acreditar que aquela garotinha antes fria, mas que se abrira e mostrara seu verdadeiro lado (principalmente a preocupação com os amigos) podia ser uma psicopata cruel, fria, calculista e sanguinária. Nathaniel, Armin, Castiel e Peggy eram os únicos que sobreviveram entre os amigos e, para eles, algo estava errado. Por que Mary? Qual era seu motivo? Porque simples diversão não podia ser.

Mesmo se recusando a aceitar que sua amiga era o Sombra, nenhum deles, com exceção de Castiel, foi ao menos visitá-la no período difícil pelo qual ela passava. Todos tinham seus motivos.

 

 

– Está pronto Armin? Temos que ir. – falou sua tia, mãe de Alexy.

– Sim, tia. Eu só… - ele fungou e optou por não concluir sua frase enquanto fitava da porta de entrada a sala praticamente vazia, não ocupada apenas por algumas caixas aqui e outras ali, tudo já tinha sido levado.

– Eu sei que é difícil, querido, mas é o melhor a se fazer… aqui está cheio de lembranças. – a voz dela era falha.

– Exatamente! Alexy e eu passamos tantos momentos incríveis aqui, desde pequenos, quando meus pais sumiram do mapa e vocês me acolheram; essa casa é como se fosse minha… aqui é nosso lugar. E aliás, Alexy não ia gostar nada disso.

– Não há mais como voltar atrás, e você sabe que, por mim, nós nunca sairíamos daqui.

– Não tem jeito de convencer o tio a mudar de ideia?

– Acho que não. E o caminhão também já foi. – um carro buzinou. – Ele está nos esperando, vamos Armin. – o rapaz assentiu e enquanto a tia ia em direção ao carro, deu uma última olhada na casa, suspirou e então seguiu em direção ao carro, entrou no banco de trás, colocou o cinto e esperou pelo som do motor do carro sendo ligado, impaciente, ligou o game portátil.

Apenas dois minutos depois o carro começou a andar, e Armin deixou que o balanço do veículo controlasse seu corpo. Inquieto, fechou o game e encostou a cabeça no vidro. Flashes de momentos que passou com Alexy inundaram sua cabeça, tanto os bons quanto os ruins.

A pouco mais de cem metros de distância da antiga casa, o rapaz pareceu se lembrar de algo.

Com um sobressalto, ele endireitou o corpo.

– Para, para, para! – gritou Armin.

– Ãh? Que foi Armin? – questionou seu tio, meio confuso.

– Para carro. – o tio dele arqueou as sobrancelhas. – Para o carro! – e enfim, em uma freada brusca, o carro foi parado. – Não vou demorar. – o moreno retirou o cinto, abriu a porta e correu em direção á casa a velocidade que conseguia, se esforçando para correr cada vez mais rápido, quase não conseguiu frear e quase caiu ao chegar em frente a casa, mas recuperou o equilíbrio e correu para os fundos, pulando a cerca; ele entrou no quintal e se dirigiu a uma árvore, onde se jogou ao chão e começou a cavar, com as mãos mesmo, sem se importar com a sujeira ou com as mãos sujas de terra úmida; cavou como se não houvesse amanhã, com toda sua força e vontade até que enfim encontrou o pequeno baú que estava procurando, e o contemplando, falou: – Não Alexy, eu não iria embora sem isso. – bufou e soltou um sorrisinho de lado.

Aquele baú era uma espécie de cápsula do tempo, sua maior lembrança de Alexy. Os primos a encheram de coisas e a enterraram no quintal quando tinham dez, onze anos, com a intenção de desenterrarem no futuro e relembrarem momentos de suas infâncias.

Ficou tanto tempo admirando o baú de memórias que quase perdeu a hora. Quanto tempo deixara seus tios esperando? Ao voltar a realidade, colocou o objeto debaixo os braços e voltou a pular o muro; correndo, voltou ao carro e entrou de uma vez só, fechando a porta com força logo em seguida, recendo olhares reprovadores pela demora e por bater a porta.

– Pronto? Podemos ir? – indagou sua tia.

– Sim. – soltou o rapaz enquanto colocava o cinto.

O carro voltou a andar. Enquanto olhava o baú, a lembrança do dia que ele e Alexy o enterraram passeou em sua mente; fora ideia dele após assistir um episódio de bob esponja.Com os pensamentos longe, do nada, sem motivo algum, seu olhar se voltou para o volante e ele observou as mãos de seu tio sorte ele, Elas o apertavam mais do que o normal, como se ele estivesse tenso, como se quisesse que alguma coisa chegue logo ao fim.

Ele está estranho… como se alguma coisa o perturbasse… mas o que seria?


 

Após entrar no quarto, Peggy se jogou na cama e relaxou. Estava exausta, acabara de perder seu emprego temporário para outra pessoa, trabalho à qual se dedicou tanto, se esforçou tanto e passou noites em claro só para realizá-lo… era assim que eles o agradeciam? Ingratos. Também não queria ser repórter para aquele jornal mesmo… na faculdade faria estágio e trabalharia em um bem melhor que aquele mixuruca.

Irritada, decidiu tentar relaxar e pegou o celular para jogar. Apertou o botão que o ligava e esperou que aparecesse o campo de digitar senha, um padrão de linhas e segmentos confusos que, para quem vê nas primeiras vezes, fica com um gigante ponto de interrogação na cabeça. Assim que a tela de fundo apareceu, ela prendeu a respiração e mordiscou o lábio inferior ao ver a imagem: uma foto de Viktor que ela tirara de seu perfil em uma rede social; nela, ele continha um olho fechado e outro aberto, brilhante, esboçando alegria e vigor; continha nos lábios – que de acordo com ela, beijáveis – um sorriso grande e perfeito, com dentes claros e alinhados, e covinhas… tão fofo… tão sexy… Peggy soltou um longo suspiro, seu coração deu um pulo, sim, ela tinha uma quedinha por ele...

Ela não conseguia aceitar sua morte. Muito menos que Mary o tinha matado. Talvez ela até tivesse assassinado outras pessoas – talvez –, mas Viktor? Não, era impossível, ela nunca faria isso! Peggy tinha o conhecimento do quanto eles eram unidos, sabia de seu laço fraternal, do amor de irmãos que eles possuíam.

Desistindo de jogar, largou o celular sobre a cômoda e fitou o teto de gesso branco. Quem sabe, se investigasse por conta própria um pouco mais a fundo, não descobrisse algo?

Agora tinha duas missões: Descobrir de Mary realmente matar Viktor e arranjar um novo emprego em outro jornal.

Ponderando, se lembrou de que ouvira falar de um concurso feito por uma empresa de jornal, eles queriam encontrar jornalistas em potenciais e contratariam as três melhores matérias. Talvez essa fosse sua oportunidade perfeita?! E já sabia muito bem sobre qual assunto falaria, aliás, decidiu começar naquele instante, com energias e animação renovadas após ver Viktor.

E se ele ainda estivesse vivo? E se não tivesse morrido ou se o corpo encontrado não fosse o dele? Ela queria muito descobrir, e assim o faria.


 

Nathaniel largou o pano e se jogou no sofá de seu novo apartamento. Enfim terminara de arrumá-lo! Fora muito trabalhoso organizar tudo sozinho, mas enfim conseguira; suas costas e ombros doíam pela tarefa de limpar o lugar, e tudo o que ele mais queria naquele momento era se atirar no sofá e acordar apenas na semana seguinte.

Porém, algo era compensador em tudo aquilo: dezoito anos, quase terminando a escola, com o próprio dinheiro que juntara por anos e uma pequena ajuda da a mãe e um novo apartamento, a sensação de liberdade da emancipação era incrível. Enfim conseguira o que queria, não apenas ele, Íris também, e se ela ainda estivesse viva, iria adorar não só aquele lugar, como a sensação que ele presenciava.

Mas algo ainda o afligia. E se seu pai fosse atrás de sua mãe e de sua irmãzinha? Na casa de sua tia provavelmente elas estariam seguras, contudo, quem podia garantir?

Ele levou a mão ao rosto, passando pelos fios do cavanhaque e bigode loiro que cresciam e davam a seu rosto uma expressão mais madura. Cobrindo o rosto com um braço, fechou os olhos e relaxou.  Menos de dois minutos depois um aroma invadiu suas narinas e o fez despertar e pular do sofá.

– Porra, meu café!

Ele correu para cozinha e se apressou em deligar o fogo que esquentava a água para fazer café.

Com calma e uma luva de cozinha ele pegou a chaleira e colocou a água em uma xícara, em seguida pegou o pó de Nescafé – o único que tinha, mais tarde compraria o café em sim – e o preparou de um jeito que ficasse forte. Com apenas uma colher de chá de açúcar ele deixou a seu gosto e esperou esfriar antes de saborear a bebida e alimentar seu vício.

Um questionamento voltou em sua mente. O que faria? Deveria denunciar seu pai? Ou dar a ele uma chance? O loiro, apesar de tudo, ainda amava seu pai, e, se lembrar de poucos anos antes, quando ele ainda era um homem decente, o fazia ficar dividido.

O que eu devo fazer? – se perguntou enquanto bebericava o café. – O que Íris faria? Merda… ela não está mais aqui, eu que devo tomar as decisões difíceis… aliás, continuar tomando, ela apenas me ajudava… hã… ela era ótima em dar conselhos. Pense… o que ela diria sobre isso? – quem o visse, logo perceberia que o rapaz não estava nesse mundo. – Denunciaria?

Não denunciaria?!… quem sabe…

– Ah, mais tarde eu penso nisso. – naquele momento, o café se tornou mais importante, apesar de certa pessoa não sair em sua cabeça.

Íris… ah, como ele sentia sua falta… mesmo não acreditando definitivamente que Mary era o Sombra, ela, jurou ele, iria pagar pelo o que fez, não somente por sua irmã, por todos os amigos que morreram antes que ela fosse detida.


 

Castiel bufou, aborrecido, um tanto frustrado.

Novamente seu pedido à Rossi fora negado. Ele só queria ver Mary, qual era o problema nisso?

Apesar de ter insistido, não pôde nem ver, nem falar e nem ao menos de notícia da garota. Ela era sua amiga, tinha o direito, não tinha?

Já tinha acertado tudo com o detetive: porque assumira ser o Serial Killer e porque saíra da cidade por um tempo, mas não, não tinha sido ele a matar o porco e pendurá-lo e deixar um rastro de sangue pela própria casa. Após receber ameaçar o obrigando a assumir a culpa, ele não teve escolha, e certo dia dois homens apareceram em sua casa de madrugada, enquanto ele estava deitado no sofá assistindo televisão e comendo um sanduíche; os homens o apagaram e o levaram, quando acordou, estava em um local que ele desconhecia, uma espécie de quartinho com banheiro e janelas que mal passavam sua cabeça. Durante esse tempo não recebeu a visita de ninguém, a água e a comida eram largadas lá. Permaneceu quase dois meses em cativeiro e um dia, do nada, foi liberado (não tão simples assim, apenas após ser apagado e deixado em casa, como se nada nunca tivesse acontecido).

Apesar de investigações, nenhuma pista útil foi encontrada, nenhum rastro dos sequestradores de Castiel. Uma dúvida permaneceu. Por que o obrigaram a assumir a culpa? Com certeza não tinha sido Mary, era impossível, e além do mais, não haviam provas.

A última coisa que Castiel acreditaria em toda sua vida seria que Mary era o verdadeiro Sombra. E se armaram para ela assim como para ele? Sim, ela confessara, contara coisas que só o assassino poderia saber, encontraram material em sua casa e as provas contra ela eram consistentes.

Mas seria mesmo verdade? Poderia ter algo bem mais complexo por trás de tudo, pessoas que possuem o controle de tudo, que dominam e dizem o que vai acontecer. Por que não, afinal? Podia até parecer loucura, só que a loucura para uns era a genialidade de outros.

Talvez para o ruivo não fosse apenas incredulidade, talvez sua pequena atração por aquela garota influenciasse em algo. Sua última relação amorosa séria, anos antes, com uma garota chamada Debrah, não havia dado certo; ela era mais velha, uns dois anos, e enquanto ele tinha quinze, ela tinha dezessete, pelo menos era o que dizia, pois Castiel desconfiava que ela tivesse menos; eles se davam muito bem; essa garota era misteriosa, provocante, linda; ele o amava; um dia ela simplesmente foi embora, desapareceu do mapa, o abandonou, e desde então ele evitara se envolver seriamente com alguém.

O rapaz sabia que não tinha chances de Mary, se ela ainda amasse Lysandre, ele não duvidaria nada. Castiel sabia que mesmo se tivesse uma faísca de esperança, deveria apagá-la, pois ela estava presa e ele em breve teria que deixar Ler’Sweet para ficar perto de sua avó doente, em poucos dias partiria e não tinha previsão de volta – possivelmente quando sua avó ou (1) se curasse ou (2) não resistisse e falecesse, e ele torcia para a primeira opção.

 

– O que vai acontecer comigo? – questionou Mary enquanto era colocada frente a frente com Rossi, algemada. – Irei para cadeia?

– Não. Fizemos testes psicológicos em você e constatamos algo. – o detetive juntou as pontas dos dedos de modo que ficasse em forma de triângulo.

– Me deixa adivinhar: não estou em minha melhor forma mentalmente? – seu tom saiu irônico, mesmo que ela não tivesse a intenção. – Acho que… - ela suspirou. – não me surpreendo com isso. – Rossi arqueou as sobrancelhas mediante a reação inesperada da garota. – Irei para um hospital psiquiátrico?! Qual?

– Hospital Psiquiátrico Sta. Samira para garotas. – respondeu o homem lendo na ficha de Mary.

– O que eu tenho? Bipolaridade? Psicopatismo?

– Ambos e mais algumas coisas. – Rossi levou a mão à pasta com os testes psicológicos dela.

– Uou. Estou pior do que eu imaginava. – ela arqueou uma sobrancelha e em seguida abriu um sorriso de lado. – Pelo menos agora posso tirar o peso de minhas costas ao saber que essa voz que ouço dentro de minha cabeça não é lá essas coisas.

– Voz? – o detetive a encarou, olhou dentro de seus olhos. Ela assentiu. – E essa voz te diz para fazer algo? Coisas como matar pessoas ou algo do tipo? – seu semblante era sério.

– Ma-tar pessoas?! Bom… a…acho que não.

– Certo. Daqui a pouco você será levada em casa para pegar somente o necessário e em seguida iremos ao Sta. Samira.

– Certo… e quem está cuidando de minha cadela? – seu tom passou de calmo para aflito.

– Ela está em boas mãos, não se preocupe. – Mary cerrou o cenho com a afirmação de Rossi.

– Assim eu espero.

Poucas horas mais tarde e Mary pôde enfim colocar os pés em seu apartamento novamente. Sentira saudades. Evitara ao máximo olhar para trás, para o antigo apartamento dos Martin – Leigh e Lysandre – e agora ocupado por outros. O problema era que tudo em seu apartamento lembrava Lysandre, e isso doía.

Não demorou muito, pegou o Ursinho de Pelúcia Marrom, alguns pertences pessoais permitidos e poucas roupas de acordo com o padrão do hospital psiquiátrico.

O caminho até o Sta. Samira para garotas foi longo. Quase uma hora de viajem para finalmente chegarem lá. Rossi não pôde ir pessoalmente, por isso mandou um agente de sua confiança. A morena foi entregue a um enfermeiro e uma médica junto com os arquivos dos testes.

Mary foi levada à um consultório, onde ficou sozinha com um enfermeiro chamado Joe Keller. Ambos se sentaram frente a frente, apenas com uma mesa entre eles, e o enfermeiro de pele negra começou a explicar como as coisas funcionavam por lá e sobre a situação em que ela se encontrava. Os dois conversaram durante pouco mais de uma hora.

No final, ela recebeu algumas roupas além das dela e foi levada até um quarto onde passaria a dormir por alguns dias – sozinha – e caso se demonstrasse estável, seria transferida para um quarto bem maior com outras colegas de quarto também estáveis.

Ao ser deixada sozinha por um tempo – a porta fora trancada, apenas medidas de segurança –, para se acostumar, sentou-se na cama e relaxou.

– Bom, parece que aqui é nosso novo lar, não é mesmo, Ursinho de Pelúcia Marrom? – falou Mary para si mesmo enquanto segurava a pelúcia centímetros a frente de seu corpo. – Ficaremos aqui por um tempo. – comentou e ficou surpresa ao ouvir uma resposta:

Iiinfeliizmeeentee.


Notas Finais


- Esperamos que vossas mi cês - non questionem - tenham gostado =3
Inner: Próximo capítulo na...
-Quinta/ Quinta pra sexta de ->madrugada<-
Inner:


-
Inner:

No Próximo Capítulo:
...o vidro apresentava marcas de unhas recentes que formavam a palavra “não”. Uma resposta para sua pergunta! A janela era alta para se chegar facilmente e o vidro devia ser muito duro para fazer marcas daquele tipo com tanta facilidade...

...o detetive foi tirado de sua concentração com batidas em sua porta, que logo em seguida foi aberta. Do outro lado, seu chefe, Jacques, acompanhado de um homem com esbeltos e chamativos cabelos tão ruivos que lembravam imediatamente o fogo, íris verde acinzentadas, alto – embora não tanto quanto Rossi – porte atlético e pele bronzeada...

...Nicole anotou e voltou para buscar o lanche dos homens. Em pouco tempo lhe entregou a comida e voltou para detrás do balcão. De vez enquanto ela se pegava com o olhar sobre os dois sujeitos, algo neles a incomodava, mas o símbolo da cobra mordendo a própria cauda lhe chamava atenção, era rústico, bonito, não muito chamativo, porém interessante...

Bônus?
Hm... serei boazinha =3
...gritos assustados, gritos de alguém com medo de algo ou alguma coisa...


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