História Rosas são vermelhas, violetas são azuis - Um poema meio estranho e bastante errado

Às plenas oito da noite, Liu, com sua característica preguiça de fim do dia, estava sentado no sofá de sua casa assistindo seu sagrado House M.D no Netflix. Porém, seu momento de paz foi interrompido por uma batida na porta.

“Porra, quem poderia ser a essa hora da noite?”

Soltou um bocejo enquanto coçava seus olhos com a parte de trás da mão, se levantando do sofá e vestindo o moletom que estava no cantinho do mesmo, porque, bem, não costumava vestir tanta roupa quando estava sozinho em casa e não poderia abrir a porta vestindo apenas uma calça de pijama.

Ao abrir a porta, viu Kazuma, seu namorado, do outro lado.

— Wow, ‘tá todo vestido, que milagre é esse?

— Eu não sabia que era você. Não posso simplesmente abrir a porta semi-nu pra qualquer um, sabe? — Liu revira os olhos. — Qual é o motivo que te trouxe aqui pra atrapalhar minha programação?

Kazuma soltou um suspiro pesado, se ajoelhando no chão e não ligando nem um pouco para o quão ácida a frase do outro soou, já estava acostumado com Liu ficando rabugento ou até mesmo manhoso quando ficava cansado ou com sono.

— Mano, eu não ‘tô no clima pra boquete. — outra frase um pouco ácida demais do mais novo que Kazu decidiu ignorar.

— Rosas são vermelhas, violetas são azuis. — recitou Kazu, arrancando uma careta do namorado. — Liuzinho, meu querido, estou aqui para foder teu cu.

Se fosse possível a pokerface de Liu Kang evoluir, ela evoluiu naquele momento.

O mais novo não sabia se ria ou se chorava por aquele poema ruim ou se batia em Kazuma por causa do último verso, mas, pelo que parecia, Kazu havia se esforçado com aquilo e olhava para si com certo receio, então decidiu dar ao menos uma “recompensa” para o mais velho.

— Olha, eu nem ia dar, mas já que parece que você se esforçou pra fazer esse “poema”, entra aí, eu posso pausar House por um tempo.

E o lemon selvagem que vem depois disso? Bem, sinta-se livre para usar sua imaginação.