História Sacrifício - Acontecimentos

-O que foi, killer? – Perguntou Kid.

-Faltam 20 dias e parece que minha família está um pouco irritada comigo – Killer mostra suas foices – Se os Vinsmokes vierem aqui. Provavelmente a Big Mon estará aqui também, acho melhor sairmos deste lugar, antes que ela encontre Kaidou e o enfrente. Creio que se isso acontecer, Maya irá morrer por estar conosco.

- O que está insinuando!? – Gritou Kid.

-Lembra, ela é um dos piratas da Big Mon. Se ela souber disso, estaremos perdidos!! Não só a Germa mas os Generais que ela comanda poderão aparecer.

              (...)

- Minha mãe não seria capaz de me matar ou matar vocês, porque vocês me salvaram, me libertaram de Impel Down – Disse Maya com um sorriso.

- Não teria tanta certeza... aliás, ela é extremamente insana – Disse Kid.

       Uma figura com um largo sorriso surgiu entre eles emanando um clima estranho, era Doflamingo com as mãos no bolso encarando os três a sua frente. Sua presença era sinistra, exibindo um olhar malicioso consumido por intenções, fazendo-os ficarem em alerta. Porém apenas queria falar algo.

- A queda de dois Yonkous ao mesmo tempo prejudicou o novo mundo, se a Big Mon continuar a conquistar as ilhas e conseguir o último Poneglyph do caminho que mostra a localização de raftel, ela se tornará a rainha – Disse Doflamingo com uma risada sádica.

-Tsc... Mas ninguém sabe a localização deste Poneglyph – Disse Kid irritado.

- Como são ingênuos, o ultimo poneglyph está em Mariejoa, em poder do Gorousei, o Governo Mundial.

-O que! – Kid ficou surpreendido – A guerra que está por vir, não será apenas para mudar o governo, mas também a caça ao Poneglyph?

-Exatamente! Está é a razão de todos os piratas lutarem contra o governo, hahahafufufu – Doflamingo começa a rir.

...

       Os Mugiwaras estavam almoçando junto aos aliados, conversando, brincando e, claro, usufruindo do momento, era uma coisa que não se veria todo dia. Raileygh estava no convés fitando o céu, realmente estava um dia muito agradável.

(Roger, você acredita que este garoto irá lhe superar?)

        Raileygh a todo momento ficava se perguntando sobre o quanto Luffy é um garoto problemático e destemido, assim como Roger, tendo honra, cumprindo suas palavras, um garoto que nunca desiste. O velho pegou sua garrafa de Whisky por dentro de sua capa e deu algumas goladas.

  Um espadachim estava andando pelo convés e viu Raileygh olhando o céu, decidindo ir até ele. Chegando ao seu lado, encostou-se na proa.

-Zoro-san... me diga, o que irá fazer quando derrotar o olhos de falcão? – Perguntou.

-Sei lá... – Deu uma pausa – Eu ainda não sei.

-Entendo, uma família seria absurdo – Fitou-o – Mas continuar sendo Nakama do Luffy seria o mais apropriado para você, todos tem sonhos, neste navio todos tem objetivos grandes e esperanças para um governo melhor.

-Velho, você é complicado – Zoro sorriu de canto – Eu apenas penso em ser o mais forte espadachim estando no maior patamar, é um objetivo, uma meta que eu quero alcançar.

-Hahaha, você é interessante garoto... olhando para você eu consigo me ver quando eu era jovem, tinha sonhos de ser o mais forte, e sempre magoava a mulher que me amava – Raileygh começava observar o mar – A vida lhe traz escolhas, e fazendo a escolha certa você será o mais forte de todos, não apenas em força, mas em alma.

-O senhor acaba de se recuperar e começa a dizer essas palavras, o que pretende afinal? Guiar o capitão, ou alguma outra coisa? – Disse Zoro de braços cruzados.

-Bem, ele me lembra o Roger, eu quero guia-lo neste grande mar, quero fazer o que não pude enquanto o meu capitão estava vivo. – Raileygh o olha de canto – Roronoa Zoro, seus princípios são nobres, você é vice-capitão dos chapéu de palha.

-Ei – Zoro bufou envergonhado.

-Hahaha – O velho começou rir ao ver a expressão do espadachim.

...

     Na cozinha estava um pouco, digamos... Bagunçado, parece que um moreno atrapalhado conseguiu quebrar a mesa que o Franky construiu. Nami fuzilou o garoto de tapas.

-Itee! – Luffy passou a mão no rosto com lágrimas nos olhos – Isso dói Nami!

-Aprenda a não ser atrapalhado seu Baka! – Nami deu um longo suspiro.

-Certo – Luffy fez biquinho.

      Bartolomeo estava chorando de felicidade, seus olhos tinham lágrimas para encher um rio, ficava a todo momento perguntando coisas para a tripulação. Por incrível que pareça, Robin estava se divertindo com esse palhaço.

       Sanji estava lavando a louça, estava feliz, afinal, tem 4 belas moças no navio, para ele isso é um sonho, até porque, ficou 2 anos na ilha dos Okamas. Só de lembrar disso ele fica nervoso. Enquanto estava lavando os pratos, a ex-marinheira aparece até ele.

-Eu posso ajudar? – Perguntou ela.

-Tashigi-San, não precisa – Sorriu com corações nos olhos.

-Mas é claro que precisa, eu faço parte agora, por isso quero ajudar pelo menos nisso – Sorriu ela.

       Tashigi começou a lavar os pratos junto a Sanji, mas foi o pior erro dela, ela quebrava vários pratos seguidos.

-Desculpa >.< - Ela estava sem os óculos, e sua visão estava embaçada sem conseguir enxergar direito.

-Tudo bem – Sorriu Sanji forçado.

       Zoro apareceu na cozinha com um sorriso de canto ao ver Tashigi envergonhada por ter quebrado os pratos.

-Continua desastrada, parece que desde Punk Hazard você não mudou nada – Disse Zoro de braços cruzados e olhos fechados.

-Cala a boca Marimo – Sanji esbraveja – Não vê que ela está sem óculos!?

-Tsc... Tanto faz – Zoro se sentou numa cadeira.

         Tashigi/Kuina ficou de cabeça baixa. Desde sempre ele faz isso, desde alabasta, por essa razão ela sempre quis superá-lo de todas as formas, mas sempre foi humilhada, até mesmo quando foi salva por ele quando Monet a estava atacando.

-Porque... Porque você sempre quer se achar superior a mim?! – Ergueu a cabeça o olhando nos olhos fixamente com uma cara de raiva.

-Porque eu sou... superior a você – Disse friamente de olhos fechados.

       Ela mordeu os lábios nervosa, mas as lágrimas começaram a rolar intensamente. Passou o braço nos olhos para tirar o excesso das lágrimas e fez uma pose autoritária.

-Eu vou te superar! Idiota... – Ela saiu da cozinha.

           Saia chamas no corpo de Sanji, estava extremamente nervoso com a atitude do espadachim ao seu lado.

-Seu idiota, porque fez isso! Não tinha necessidades, ela ainda por cima tem sentimentos por você – Sanji bufa e se acalma um pouco.

-Eu quero que ela seja forte, muito forte, por isso eu falei essas palavras – Zoro coloca as mãos na nuca fitando o teto – Magoando-a, ela terá um objetivo de me superar, para me provar seu potencial.

*(Kuina, você era tão incrível, porque decaiu tanto?)

-Mas não precisava ser tão duro com ela.

-É preciso.

           A navegadora e a arqueóloga estavam tomando sol, e parece que a ruiva está irritada por causa de muitos olhares. A frota do Luffy estava observando Nami e Robin tomando sol, principalmente Cavendish que não demonstrava reação nenhuma, apenas estava sentado por cima de um barril olhando para o mar.

           Um dos piratas do “Barto Club” pegou o jornal de um pássaro que jogou no navio, e a navegadora pediu para que lhe entregasse.

-Incrível, o jornal chega até aqui – sorriu Nami.

-Parece que muitos outros piratas também recebem – Disse Robin – Navegadora-san, deixe eu dar uma olhada.

-Claro – Nami deu o jornal a ela.

     Parece que o olhar da arqueóloga estava diferente, ela nunca demonstrava reação por nada, mas parece que alguma coisa a impressionou.

-O que foi Robin?! – Perguntou Nami ao ver o olhar da Nakama.

-Chame o capitão aqui, ele precisa ver uma coisa – Disse a arqueóloga.

-É sério? O que houve? – Perguntou Nami.

-O capitão talvez fique confuso e feliz – Disse Robin com um sorriso.

-Ei, você – Apontou o dedo para Cavendish – Chame o Luffy para mim, por favor? – Ela fez um olhar sexy;

-.... – Ele se levantou sem dizer uma palavra, e saiu dali atrás de Luffy.

-Que cara estranho – Disse Nami.

      Cavendish no meio do caminho saltou como um abobalhado com uma rosa na boca e começou sua dança lenta olhando o céu com um sorriso.

(Aquela Nami, ela é uma rainha, nunca me apaixonei por uma mulher, mas ela...)

-Nami, nami... imagina eu e você nos holofotes, conhecidos no mundo todo – Murmurou rodopiando no corredor.

-Que cara Super! Maluco – Disse Franky andando pelo corredor.

       O pirata consegue achar Luffy em cima do Sunny conversando com a Bonney que estava séria, talvez estavam falando sobre alguma coisa importante.

-Mugiwara! – Chamou Cavendish.

-Oi, Cavendish! – Cumprimentou o moreno com seu sorriso habitual.

-Sua navegadora está te chamando, ela quer lhe mostrar uma coisa – Disse o loiro.

-Ah Nami? – Luffy coçou a nuca – Certo.

      O chapéu de palha saiu de onde estava. A rosada encarou o pirata a sua frente, estava com um olhar frio, assustando-o.

-O que foi? – Perguntou ele.

-Runf... Nada – Disse saindo.

*(Maldito, não me interrompa)

       Luffy foi até onde estava Nami.

-O que foi Nami? – Perguntou.

-A Robin – Nami olhou para a amiga – Quer lhe mostrar uma coisa.

-Hm?! – Luffy cruzou os braços confuso.

      A morena começou a ler o jornal para o capitão. Ele estava com uma cara de tédio, e seu olhar foi mudando em cada palavra.

-\Uma garota chamada “Monkey D. Saru” está à procura de Monkey D. Luffy, ela está se tornando um problema para a marinha. Parece que ela possivelmente é parente do Mugiwara/ - Ao ler, Luffy ficou espantado.

-Ehh!! – Luffy começou a passar as mãos no cabelo – Mas o vovô nunca me disse sobre essa garota – Disse Luffy impressionado.

     Robin começou a rir com a mão na boca, Nami ficou surpresa, uma coisa dessas acontecer assim de repente.

-Olhe para ela, capitão-san – Robin mostrou o cartaz de recompensa da moça.

      Cabelos ruivos, pele clara com um sorriso exagerado mostrando todos os dentes igual o Luffy e olhos negros. Aparentemente, o sorriso é a marca registrada dela.

-Luffy, essa garota parece muito com você – Disse Nami ao ver o sorriso.

-Será?! – Luffy começa a coçar o queixo – Mas também tinha uma menina que gostava de me imitar quando éramos crianças, o nome dela era... Myu... Mani – Luffy ficou vermelho tentando se lembrar –Maya!! Isso mesmo, esse era o nome dela – Sorriu.

-Mas Luffy!! O sobrenome desta garota é o mesmo que o seu, isso já é diferente – Esbravejou dando um soco na nuca do moreno pela sua falta de inteligência. Só não é mais burro por fausa de vitaminas.

      Um homem apareceu atrás da Nami olhando para o jornal.

-Opa, parece que ela finalmente apareceu.

-Velho! Você a conhece? – Perguntou o Mugiwara.

-Não exatamente, apenas a encontrei 1 ano atrás – Passou a mão na barba com um sorriso.

                                                                      (...)

                               /Castelo dos Vinsmokes: Germa 66/

       Na fortaleza dos Vinsmokes, os membros se encontravam em uma enorme mesa. No meio estava o patriarca da família: Vinsmoke Judge, seus filhos; Ichiji, Niji, Reiju e Yonji. Aparentemente tinha uma outra pessoa, seu nome era Sam.

O patriarca eraum homem grande com longos cabelos loiros que chegavam até a cintura. Ele tem um bigode e uma barba, ele usa um manto com o símbolo da germa e uma longa capa clara. Reiju é uma jovem mulher com cabelo rosa que chega até os ombros. Como todos os seus irmãos, sua sobrancelha é encaracolada. Ela usa um vestido com um decote no centro que vai até sua barriga. Yonji é idêntico a seu irmão Sanji, tem cabelo verde terminado com um topete na parte de trás, toda sua roupa é escura. Ichiji tem cabelo vermelho, usa um óculos escuro e capa, ele traja um terno preto e uma capa negra. Niji é semelhante a Sanji, mas seu cabelo é azul claro com uma franja, e usa lenço entre o pescoço. Ele também usa fones de ouvidos.

-Quero que todos vocês participem desta guerra que está por vir – Disse o patriarca.

-Mas pai, para que isso? Qual o propósito disso, afinal, não somos piratas como meus irmãos Sanji e Kileer – Disse Yonji.

-Killer assim como Sanji fugiu da Germa quando criança, mesmo sendo piratas, ainda são nossos irmãos. Mas bem que eu gostaria de ver Sanji morrer – Disse Ichiji com um deboche.

-Calados! Está guerra é importante, se ajudarmos e mudarmos o rumo, eu poderei arcar com meus planos, tudo é questão de poder – O patriarca socou a mesa – Quando destruímos o rei das quatro nações do North Blue, conseguimos o que ninguém antes conseguiu, a supremacia massiva, tendo o total controle de Red Line e North blue.

      Reiju estava irritada com essa conversa, ninguém parece dar mínima para o Sanji mesmo sendo família. Sam estava observando tudo calado.

-Sim, o senhor tem razão – Disse Niji.

      Quando Yonji deu uma garfada na comida que estava comendo, ele simplesmente cuspiu por inteiro. Passou os dedos entre as sobrancelhas encaracoladas e gritou.

-Cosette!

      Cosette era uma jovem moça e a chefe de cozinha dos Vinsmokes. Tinha um olhar frágil e cabelos castanhos amarrados em uma trança.

        A cozinheira apareceu assustada, estava com os olhos já marejados.

-Que droga de comida é essa! – Esbravejou Yonji – A batata está uma porcaria, e o molho está uma merda... Assim como você – Yonji pegou o prato.

-Lá vai ele de novo – Riu Niji com a mão sobre o rosto observando.

-Babaca – Murmurou Sam.

-D-Desculpe meu senhor! – Cosette já estava chorando, suas lágrimas preenchiam o chão real.

-Vocês são uma escória, a realeza tem que ser perfeita, e essa comida está horrível.

       Yonji arremessa o prato em direção ao rosto da cozinheira, que fechou os olhos esperando o pior acontecer. Em um momento ela percebeu que nada lhe atingiu.

(Sanji-kun, você me protegeu?!)

         O prato foi parado pela mão da Reiju e os irmãos ficaram impressionados. A cozinheira abriu os olhos e se impressionou com lágrimas.

-Ei mana, o que pensa que está fazendo! – Disse Yonji irritado.

-Idiota, prometi ao nosso irmão Sanji que a protegeria de vocês babacas – Suspirou – Deixe-a em paz.

          Reiju piscou para Cosette que sorriu.

-Tsc... – Yonji cruzou os braços com uma veia saltando.

           Na cozinha, Cosette foi fazer outra comida para os Vinsmokes. Estava feliz enquanto fazia a comida, estranhando os outros cozinheiros que sempre a viam triste. Uma rosada estava a olhando na porta da cozinha e se aproximou dela.

-Eu ouvi – Disse Reiju.

-Hm? – A cozinheira não entendeu.

-Você disse: “Sanji-kun, você me protegeu?!” – Reiju riu ao perceber Cosette corar.

-Eu... – A cozinheira não sabia o que falar.

-Meu irmão disse que quando realizar o sonho de encontrar o All Blue, irá tirar você desse lugar, portanto espere – Sorriu a Vinsmoke.

-Certo – Disse Cosette com um sorriso.

Continua...