1. Spirit Fanfics >
  2. Safe and Sound >
  3. Holding on and Letting go

História Safe and Sound - Holding on and Letting go


Escrita por: Camzsunshine_

Notas do Autor


Oiii minhas gracinhas!!!! Aqui estou eu com mais um capitulo dessa fic
antes de tudo, eu gostaria de dizer algumas coisa
Recebi uma reclamação de que a Chloe e o Carl estavam brigando demais, e eu entendo essa frustração de vcs, mas gente, tudo que eu escrevo é pq vai dar uma continuidade na historia, as brigas precisam acontecer, principalmente essa, uma hora vcs vão entender juro, mas relaxem que o casalzinho vai ficar bem e feliz. Eu acho kakakaka.
Mais uma vez, muito obrigada a todos os favoritos e comentarios, vcs me fazem feliz <3
Até o próximo capitulo
Beijinhooos <3

Capítulo 38 - Holding on and Letting go


Fanfic / Fanfiction Safe and Sound - Holding on and Letting go

Chloe P.O.V

Acordei no dia seguinte com um gosto amargo em minha língua, algo como se fosse ferrugem. Sentia minha garganta reprimindo a vontade de vomitar ali mesmo e meus olhos pareciam molhados, como se tivesse chorado durante a noite. Olhei ao redor como se quisesse decorar cada canto daquele quarto. Havia sonhado com Carl naquela noite, porém o imaginar se tornou algo desagradável depois da briga de ontem.

Tentei afastar esses pensamentos e me levantei daquele colchão macio indo mancando em direção ao banheiro onde pude tomar um banho demorado e escovar meus dentes com aquela pasta de hortelã que eu tanto amava sentir o gosto. Após trocar de roupa peguei minha faca repousada em um criado mudo ao lado de minha cama e a guardei dentro da bota marrom que usava apenas em um de meus pés, já que o outro estava enfaixado.

Com exceção de meus passos lentos descendo a escadaria, a casa estava em completo silencio, denunciando que Maggie e Glenn já teriam acordado e saído para seu trabalho rotineiro. Não pensei em comer nada, estava sem fome no momento, apenas sai de casa e comecei a caminhar pelas ruas de Alexandria em busca de minha irmã.

A avistei atravessando a praça em direção a casa dos Grimes e apressei meus passos em sua direção não me importante com meu tornozelo que começou a arder conforme pisava no chão. Ela pareceu não me enxergar até nos encontrarmos na varanda dos Grimes. Maggie me olhou por um momento e franziu a testa parecendo confusa ao me ver em sua frente. Afinal, eu deveria estar em repouso depois de ontem.

-O que está fazendo aqui?

-Pensei que poderia te ajudar com...

-Não- me interrompeu rapidamente como se soubesse o que eu diria- Hoje você não pode me ajudar em nada. Sabe o que Denise disse.

-Uma semana de repouso. Eu sei- revirei os olhos- Mas eu não consigo ficar em casa sem fazer nada, Maggie.

-Leia um livro- deu de ombros- Quer que seu tornozelo melhore ou não?

-Por favor- implorei- Não vou fazer nada pesado. Apenas preciso ajudar em alguma coisa. Para me distrair.

-Aconteceu alguma coisa? – Perguntou desconfiada.

Minha irmã me conhecia bem demais para não desconfiar que havia algum problema comigo.

-Não- Neguei- Eu apenas não quero ficar sozinha.

Porque se fico sozinha aquelas coisas surgem para me perturbar. Respondi mentalmente enquanto tentava disfarçar o melhor possível para minha irmã.

-Olha, Chloe...

-Você chegou- Glenn abriu a porta sorrindo ao ver sua mulher- Chloe?

-Ela já estava indo.

-Não estou não- disse passando pelo Glenn e entrando na casa sendo seguida por Maggie- Qual o problema?

Parei de andar ao notar que havia uma pequena reunião acontecendo na sala de jantar dos Grimes e todos os olhares foram direcionados para mim. Rick, Daryl, Abraham, Michonne, Carl, e um cara até então desconhecido estavam sentados em volta da mesa de jantar e me encaravam confusos por minha presença no local. Como um imã, meu olhar foi puxado para Carl e ele rapidamente desviou voltando a olhar o homem desconhecido sentado à sua frente. Ótimo, ele estava me ignorando.

-Quem é ele? – Perguntei apontando para o cara que sorriu simpaticamente fazendo com que eu serrasse meus olhos desconfiada

-Oi- ele disse- Sou Jesus.

-Oi Jesus- murmurei e desviei meu olhar para Rick- Quem é ele?

-Sentem-se- Rick ordenou e eu me sentei entre Maggie e Glenn ainda sem saber o que acontecia naquela sala- Como conseguiu escapar?

-Um guarda não pode cobrir duas saídas- ele deu de ombros- Ou as janelas do terceiro andar. Nós se desatam e cadeados são abertos. A entropia vem da ordem, certo?

-Certo- Rick assentiu

-Eu dei uma olhada no arsenal de vocês- Ele continuou- Não vejo algo como isso há um bom tempo. Estão bem equipados. Mas seus mantimentos estão escassos. Bem escassos para o número de pessoas que vocês têm por aqui. 54?

-Mais do que isso- Maggie disse cruzando seus braços

-De qualquer maneira, eu agradeço pelos cookies que me deixaram, dê os parabéns a chefe.

-Ela não está aqui- Daryl disse respondeu

-Olha, nós começamos com o pé esquerdo- o tal Jesus disse olhando para Daryl- Não queria ter roubado o mantimento de vocês lá fora, mas estamos do mesmo lado. O lado dos vivos. Vocês dois- alternou o olhar entre Daryl e Rick- Tinham todos os motivos para me deixarem morrer lá fora. Mas não deixaram. Sou de um lugar muito parecido com esse. Parte do meu trabalho é encontrar outras colônias para negociar. Roubei o caminhão porque minha comunidade precisava e vocês dois cheiravam a encrenca. Eu estava errado. Vocês são boas pessoas. E esse é um bom lugar. Acho que nossas comunidades podem se ajudar.

-Vocês têm comida? – Rick perguntou interessado

-Começamos a criar gado- Respondeu- Procuramos comida, plantamos. Tudo, do tomate ao sorgo.

-Diga porque devemos acreditar em você.

-Eu mostro para vocês- deu de ombros- Se formos de carro voltarão para casa em um dia. E poderão ver quem somos e o que temos a oferecer.

-Espere. Você está procurando por mais colônias? Então já comercializaram com outros grupos? – Maggie perguntou confusa e Jesus sorriu se encostando nas costas de sua cadeira

-Seu mundo está prestes a ficar bem maior.

(...)

-O que pensa que está fazendo? – Maggie entrou em meu quarto enquanto eu terminava de guardar as poucas coisas que levaria dentro de minha mochila e eu observei sua imagem encostada no batente da porta com os braços cruzados

-Estou terminando de arrumar minhas coisas- Respondi desviando meu olhar de volta a mochila- Que horas nós vamos mesmos?

-Você não vai- Ela disse se aproximando parando ao meu lado- Pensa que me esqueci de hoje de manhã?

-Maggie- a olhei cansada demais para discutir no momento- Não vamos fazer nada demais. Vamos de trailer e estaremos seguros em uma comunidade. Por favor, me deixe ir.

-Não sabemos se o que aquele homem disse é verdade- retrucou- Podemos sim estar correndo perigo, e seu machucado no tornozelo a atrapalharia caso tivesse que correr ou encontrássemos errantes.

-Eu sei me cuidar- murmurei voltando a guardar minhas coisas dentro da mochila

-Não, Chloe- Maggie segurou minha mão impedindo que eu continuasse e eu a olhei irritada- Tente me obedecer pelo menos uma vez na sua vida. Você não vai. Eu estou mandando você ficar aqui.

-Não pode me dizer o que fazer.

-Eu sou sua irmã mais velha- ela disse cruzando seus braços- Sou responsável por você.

-Ei. O que está acontecendo aqui?

Desviei meu olhar de Maggie observando Glenn entrar em meu quarto com uma mochila em suas costas. Ele alterava seu olhar entre eu e minha irmã de maneira interrogativa, então eu suspirei e voltei a fechar minha mochila a colocando em minhas costas em seguida.

-Chloe- Maggie exclamou se irritando- Eu já disse que você não vai.

-Eu não vou ficar aqui- me virei parando ao lado de Glenn a olhando

-Parem vocês duas- Glenn entrou no meio olhando para sua mulher- Por que não quer a deixar ir?

-Ela está com o tornozelo machucado e precisa ficar em repouso- Minha irmã respondeu sem tirar os olhos de mim

-Querida- ele disse se aproximando e colocando suas mãos no rosto de Maggie fazendo com que ela finalmente o olhasse- Um tornozelo machucado nunca foi um problema para nosso grupo. Sabe que sempre sabemos como resolver a situação. Nada vai acontecer e se acontecer, estaremos lá para protege-la. Para ser sincero, acho mais seguro ela ir conosco do que ficar aqui na comunidade desprotegida já que quase todos estão indo.

Sorri contendo ao ouvir as palavras de Glenn e mordi os lábios ansiosa enquanto minha irmã parecia pensativa diante de tudo o que seu marido havia dito. Eu amava o jeito que ele sempre me ajudava a convencer Maggie de me deixar fazer as coisas, eu e Glenn éramos como uma dupla, não sei o que seria de mim sem ele para me ajudar com minha irmã cabeça dura.

-Se acontecer qualquer coisa- Ela começou a dizer me olhando- Vai entrar no trailer e ficar lá, não importa o que estiver acontecendo, vai ficar segura. Me promete isso?

-Eu prometo- sorri animada vendo Maggie revirar os olhos e Glenn rir- Sabe que eu te amo, certo?

-Vocês dois ainda vão acabar nos matando- ela brincou sorrindo de maneira divertida antes de sair do quarto me deixando sozinha com Glenn

-Obrigada- disse sorrindo para o asiático em minha frente

-Está me devendo mais biscoitos- ele disse caminhando em direção a porta- Amansar essa fera é mais difícil do que parece.

-Parem de enrolar e vamos logo- ouvimos Maggie gritar do andar de baixo nos fazendo gargalhar

-Mais biscoitos- ele murmurou piscando para mim antes de sairmos de meu quarto e descermos até a sala de estar aonde Maggie nos esperava impaciente em frente a porta.

Todos estavam reunidos em volta do trailer terminando de arrumar as coisas para que pudéssemos partir. Enquanto esperava Glenn ajudar a colocar algumas coisas no compartimento do trailer, olhei de relance para Carl que parecia concentrado em uma conversa com seu pai e percebi que eles pareciam estar se despedindo, Rick entregou a Judith para seu filho e colocou a mão em seu ombro dizendo alguma coisa antes de entrar no trailer.

Carl parecendo notar que estava sendo observado desviou seu olhar em minha direção parecendo confuso por eu estar entre as pessoas que partiriam. Como se quisesse falar comigo ameaçou dar um passo, porém balançou a cabeça negativamente e se direcionou de volta a sua casa com sua irmã em seus braços. Soltei um suspiro desistente e entrei no trailer. Acho que esse pequeno tempo distantes um do outro seria bom para pensarmos em nossos atos, principalmente vindos de minha parte.

Carl P.O.V

Já faziam horas desde quando eles saíram de Alexandria para verificarem essa tal nova comunidade da qual Jesus havia falado e eu estava me sentindo cada vez mais entediado. Judith parecia se divertir com uma pilha de copos plásticos e era a quinta revista em quadrinhos que eu lia em menos de três horas. Pensei que talvez teria sido melhor ter ido junto com eles, porém logo desisti desse pensamento ao lembrar o real motivo de ter ficado.

Mesmo entediante, esse tempo sozinho estava me fazendo bem para colocar meus pensamentos em ordem. Apesar das coisas estarem relativamente boa pela comunidade, me sentia estranho desde quando perdi olho baleado por um garoto morto, talvez fosse essa estranha sensação de não conseguir enxergar de um lado, ou talvez as coisas estivessem realmente estranhar. Principalmente em relação a Chloe.

Me sentia infantil por estar a ignorando daquela maneira, mas também ainda estava furioso por ela não confiar o bastante em mim e não contar o que estava acontecendo. Apesar de tudo continuávamos sendo melhores amigos, e melhores amigos nunca devem esconder coisas um do outro. Pelo menos era o que eu pensava. Algo sério poderia ter acontecido naquela mata. Pessoas poderiam ter morrido por culpa daquele surto dela e ela simplesmente achava melhor esconder para si mesmo o que estava acontecendo. Isso sim era infantil.

Cansado de pensar sobre isso, larguei meus quadrinhos de lado e dei uma olha em Judith que parecia dispersa de qualquer outra coisa que não fossem aqueles copos de plástico vermelhos. Fui em direção a cozinha e abri a geladeira a procura de algo que pudesse comer enquanto esperava ansioso o tempo passar para descobrir o que havia naquela comunidade. Meu olhar parou em uma lata aberta de pudim de chocolate e eu fechei a cara ao lembrar de Chloe. Desisti de procurar algo para comer e enquanto voltava para sala ouvi batidas na porta fazendo com que eu desviasse meu caminho em direção a mesma.

-Enid- a encarei surpreso. Fazia um bom tempo que não conversamos direito. Eram apenas cumprimentos e despedidas. Ela parecia distante- Posso ajudar?

-Oi- ela sorriu- Fiquei sabendo que algumas pessoas saíram para resolver alguma coisa.

-Uma comunidade nova- a informei notando a confusão estampada em seu rosto- Longa história. Quer entrar?

-Eu ia te chamar para dar uma saída- disse indicando com a cabeça em direção aos muros- Faz um bom tempo que não fazemos isso juntos.

-Na verdade, estou evitando sair por um tempo- disse passando a mão por minha nuca franzindo o cenho- Além disso, estou cuidando de Judith enquanto estão fora.

-Ah, tudo bem- murmurou parecendo decepcionada- Nos vemos mais tarde então.

-Espera- a chamei fazendo com que ela se virasse novamente em minha direção- Não quer ficar um pouco? Está meio chato esperar sozinho.

-Acho que sua namorada não gostaria muito disso- Ela disse em um tom irônico me fazendo suspirar aborrecido- Estou apenas brincando.

-Então, você vem? – Perguntei indicando para dentro de minha casa- Podemos ficar lendo quadrinhos e conversando.

-Tudo bem.

Me movi para o lado dando espaço para que Enid entrasse em minha casa e fechei a porta assim que ambos já estávamos no lado de dentro. A garota olhou em volta como se observasse cada canto do lugar e logo se direcionou até a sala de estar aonde minhas revistas estavam espelhadas pelo chão e Judith ainda parecia entretida com seus copos de plástico. Nos sentamos no chão lado a lado e um silencio constrangedor se instalou pelo local.

-Então- comecei a dizer sem a olhar diretamente- Por onde esteve durante esses dias? Não nos falamos desde...

-Desde quando meu ex namorado atirou em seu olho- ela me olhou sorrindo tristemente e eu franzi a testa confuso

-O que isso tem a ver?

-Nada- balançou a cabeça em negação – Eu tive uma conversa com uma pessoa. E mesmo ela gritando dizendo algumas coisas nada legais, em uma parte ela estava certa. Eu fui covarde. Eu fugi quando vocês mais precisavam. Eu poderia ter ajudado.

-Você ajudou- disse desviando o olhar em sua direção- Ajudou Glenn a voltar para casa, e a salvar Maggie. E ainda ajudou a comunidade. Acredite Enid, se tem uma pessoa que não ajudou, essa pessoa foi eu.

-Você sempre ajuda- ela disse me olhando de volta e sorrindo fraco- Sinto muito pelo o que aconteceu com seu olho. Devia ter percebido que Ron estava piorando cada vez mais, nunca achei que ele chegaria a esse ponto, eu pensei que era apenas uma briga boba.

-Isso já passou- disse firmemente- Ron já está morto e eu já estou bem. Não precisa se sentir assim.

-Sei disso. Apenas precisar te falar- ela disse- Passei esses últimos dias afastada para pensar e esclarecer algumas coisas em minha cabeça.

-E conseguiu?

-Talvez- me olhou pensativa- Eu não sei.

-O que conseguiu esclarecer? - Perguntei engolindo seco ao sentir sua mão encostar na minha

Enid permaneceu em silencio por um tempo como se pensasse em uma resposta e eu continuei a encarando a espera de uma. Ela parecia nervosa e pensativa demais. Isso estava começando a me deixar curioso sobre os problemas que se passavam na cabeça da garota.

-Eu acho que- ela deu uma pausa e respirou fundo- Acho que estou sentindo uma coisa errada.

-Que tipo de coisa errada? – A olhei confuso

-Do tipo, estar gostando de um garoto comprometido.

Demorei um tempo para entender do que se tratava até tudo parecer fazer sentido em minha mente. Torcia para que meus pensamentos estivessem errados, eu odiaria se estivessem certos, seria apenas mais uma confusão no meio de tantas outras, e eu estava cansado de confusões. Deveria ser outra coisa, tinha que ser outra coisa.

-Como assim? – Perguntei tentando não demonstrar meu nervosismo e Enid sorriu revirando os olhos

-Estou falando de você- disse como se fosse obvio e eu suspirou notando minha expressão de pavor- Olha, Carl, você não precisa dizer nada. Sei que não tenho o direito de jogar uma bomba dessas e depois sair correndo, eu apenas precisava me livrar desse peso.

-Eu não sei o que dizer- disse soltando um sorriso nervoso passando a mão pela nuca

-Já disse que não precisa dizer nada.

Só então pude perceber a mínima distancia que restava entre nós dois. Enid pareceu ter percebido também pois seu olhar parecia preso ao meu de maneira que até então apenas Chloe me olhava. Eu queria me mover, mas não conseguia, era muita informação em minha cabeça e eu não estava preparado para isso. Desejei que minha mãe estivesse aqui para me dizer o que eu deveria fazer, mas ela não estava, e meu pai não era muito bom em conselhos quando se tratava sobre tal assunto. Isso significa que eu teria que me virar sozinho.

Como um aviso, Judith ameaçou chorar interrompendo o momento e fazendo com que eu me levantasse rapidamente mantendo a maior distância possível entre eu e a garota que agora me olhava parecendo arrependida e magoada. Senti a culpa me atingir pelo simples fato de ter pensado em beija-la, não queria nem pensar o que seria caso eu tivesse feito tal ato.

Eu não queria beija-la. Ou queria?

Droga. Eu queria. Eu quase a beijei. Eu teria a beijado se Chloe saísse de meus pensamentos por pelo menos um segundo. Era incrível como mesmo estando magoado com a garota ela conseguia me perturbar até nesses momentos. Essa era a diferença entre ela e Enid. Enquanto eu beijo Chloe não consigo pensar em nada que não seja a garota de cabelos loiros, já com Enid não foi bem assim. Eu não posso fazer isso com ela e nem comigo mesmo. Todos sabemos que eu amo Chloe, e beijar Enid seria errado, muito errado. E agora estou me sentindo um completo idiota por ter pensado nessa possibilidade.

-Eu acho melhor você ir embora- murmurei tentando parecer o mais sensível possível enquanto Enid continuava a me encarar com seus olhos brilhando- Por favor.

-Me desculpe- ela se levantou sem graça- Eu não devia ter feito isso.

-Nada aconteceu- disse pegando Judith em meus braços- Mas eu realmente acho melhor você ir embora agora.

-Certo- murmurou-Nos vemos depois. Eu acho.

Assim que Enid saiu de minha casa soltei um suspiro aliviado por ter me livrado de sua presença e a culpa novamente voltou a pesar em minhas costas. Mesmo nada tendo acontecido me sentia mal pelo quase acontecimento, me sentia mal por ter tratado Enid de maneira tão grosseira e por quase ter feito isso com Chloe.

Minha mãe sempre me ensinou como eu deveria tratar uma garota quando arranjasse uma e sempre me falou sobre a tal traição. Vamos fingir que eu não sabia de seu caso com Shane, e focar apenas em seus conselhos no momento. Se eu beijasse Enid, seria como trair Chloe, porque ainda estamos juntos, pelo menos eu acho, mas mesmo assim seria errado e ela me odiaria para sempre. Eu e Chloe podemos não estar em nossos melhores dias, mas eu nunca faria qualquer mal para a garota. Droga. Eu sou um idiota.

CONTINUA...



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...