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História Santa Ajuda! - Quem é você? O que faz aqui?


Escrita por: aidyoshippxc

Notas do Autor


Descobri que posso ser impulsiva para muitas coisas. Por exemplo, tive a cara de pau de ir atrás de algum capista para, pelo amor de Deus, me salvarem dessa anta (eu) que faz minhas capas.

Aparentemente, elas fizeram minha capa dessa fic, talvez eu tenha chorado de tão linda que ela está? Uhum, sem duvidas... Enfim, eu não tenho nada mais que o primeiro capitulo dessa fic, então me desculpem. Mas é que eu me empolguei para um caralho com essa capa.

(aliás, valeu capas club e a Za Lee pelo trabalho)

Capítulo 1 - Quem é você? O que faz aqui?


Baekhyun suspirava pela milésima vez. Ter Park Chanyeol tão perto mas tão longe de si doía, e muito. Eram algumas fileiras, algumas cadeiras e pronto, ele poderia conversar com o Chanyeol, beijar o Chanyeol, fazer tudo o que bem entendesse com o Chanyeol.

Claro, se o Chanyeol deixasse ou se ao menos ele soubesse que existia um Baekhyun suspirando por aí.

— Você perdeu a chamada. — Kim Minseok, seu melhor amigo disse.

Quando o garoto entendeu o que estava acontecendo, acordou do transe e foi correndo até a professora pedindo, pela milésima vez do dia, que tirasse sua falta da lista de chamada. Baekhyun se distraía tanto no crush que nunca respondia a bendita chamada, mas havia Minseok lá do seu ladinho para alertá-lo.

— Obrigada, Min. — O menino sussurrou quando voltou ao seu lugar.

A professora começou a dar aula mas o Byun só tinha olhos para uma pessoa, e acho que nem é preciso mencionar quem. Nas aulas de matemática, onde ele tirava as melhores notas, Baekhyun não prestava atenção e reservava aquele tempo só para admirar Deus em forma de aluno do Ensino Médio. Ele não entendia como podia gostar tanto daquele menino, e os dois se pareciam tanto! Eram quase almas gêmeas! Mas o mais velho é tímido, sempre teve vergonha de conversar com o colega popular e gostosão.

O típico romance clichê de colegial acontecia: Chanyeol era lindo, impecável, com notas altas e jogador de basquete. Baekhyun era um nerdzinho zoado por outros jogadores de basquete, só tinha um amigo que era mais estranho que si, e só tinha o oxigênio para acompanhá-lo na hora do almoço (isso porque o amigo estranho não gostava de se mostrar para a escola).

Como tinha acabado ali? Como aquela situação que tanto via nos filmes podia se encaixar tão bem no que acontecia consigo? Aish, era frustrante porque nos filmes tudo dá certo no final, se dependesse dos dois dessa história, nada aconteceria. Ele precisava de alguma ajuda, precisava de alguém.

— Minnie, me ajuda a dar uns beijos no Chanyeol.— Baekhyun pediu manhoso para o colega.

O amigo nem tirou os olhos da lousa para falar curto e grosso:

— Não.

É, a situação estava triste.

 

*Santa Ajuda!*

 

Baekhyun ficava muito quieto durante o dia, o que só abria mais abas para ele pensar e pensar sobre como sua vida era irritante, em como ele não conseguia conversar com alguém que tivesse mais do que três amigos sem tremer e querer chorar. Poxa, Deus, não tinha como melhorar? Fazê-lo ao menos mais bonitinho? Sem óculos ou espinhas?

Ele suspirou pela milionésima vez, já não sabíamos se era de paixão ou de cansaço mesmo. Tinha acabado de tomar um banho quentinho, já que estava na época do vento bater e arrepiar todos os pelos do corpo, se trocou no banheiro mesmo e saiu de lá.

Como tudo aquilo não passava de uma atividade rotineira e nada haveria de novo, entrou no seu quarto se muito interesse mas quando olhou para sua cama, teve uma surpresa.

— MEU DEUS DO CÉU, QUEM É VOCÊ? — Baekhyun deu um gritinho nada hétero ao ver um homem fazendo uma pose de capa de revista na cama.

O cara estranho tinha um sorriso malicioso no corpo e sua posição era realmente como se ele fosse o gostosão da PlayBoy para mulheres, mas não, o ser não estava pelado, as roupas eram normais.

— Eu sou a sua salvação. — O ser respondeu, ainda com aquele sorriso malicioso na cara.

Baekhyun tinha a mão no coração que estava muito acelerado, foram apenas cinco segundos passados naquele quarto mas ele já suava e se encontrava num nível de pavor absurdo. Os olhos arregalados e a tremedeira denunciavam que o menino não conseguiria processar as informações naquele momento, o que fez o intruso bufar e se levantar da cama.

— É sempre assim, ninguém entende minhas entradas triunfais. — Reclamou baixinho. — Eu sou JongDae, prazer. — Ele se aproximou e estendeu a mão mas o dono do quarto estava muito tenso para retribuir, então ele voltou com a sua mão para perto do corpo. — Enquanto você estava tomando banho pensando em como conquistar o Chanyeol, Deus decidiu te ajudar e me mandou aqui. — JongDae explicou. — Achei meio nojento  pedir para Deus um negócio desses enquanto você se masturba pensando no Chanyeol, mas quem sou eu para julgar.

— O que?!— Byun exclamou, suas bochechas ficando vermelhas. — E-eu não estava f-fazendo isso... — Ele finalmente se mexeu, virando a cabeça para evitar o olhar daquele intruso inconveniente. — E essa história n-nem faz sentido, vai embora da minha casa.

JongDae teve de rir com a vergonha que aquele pobre adolescente sentia. Com certeza, esse não seria fácil de resolver o problema, principalmente pelo fato do próprio "anjo" ser muito diferente da sua missão da vez.

— Cara, relaxa. — JongDae começou a "maneirar".— Eu sei que você não acredita no Deus que está te mandando esse presente maravilhoso que sou, mas Ele é o que comanda, tá ligado? — Sentou-se na cama.

Baekhyun cruzou os braços e olhou desafiador para o estranho.

— Se eu nem acredito na existência dele, por que ele me mandaria ajuda?— Questionou com um biquinho irritado.

O menino perguntou mas já não sabia em que ponto sua vida havia chegado, ele estava dando trela para um cara extrovertido até demais que apareceu magicamente na sua cama.

— Porque ele é gente fina, ué. — O anjo falou como se fosse normal uma criatura Divina se manifestar dessa forma com descrentes.— E outra, não tinha como você saber desse Deus de qualquer forma.— Deu de ombros.

Baekhyun não queria acreditar, mas se aquele cara não o machucou ainda, apareceu magicamente no seu quarto e, aparentemente, não roubou nada... O que mais ele estaria fazendo ali? Claro que pode ser um doido de pedra, mas o Byun sentiu lá no fundinho que poderia confiar nele, não sabia quando e como, só tinha essa sensação de segurança.

Talvez porque ele realmente seja um anjo... Ou não?

— É difícil de explicar, Baek. — Céus, de onde aquele "anjo" tirou tanta intimidade?— Todas as versões de Deus que você escuta não passam de criações do próprio ser humano, e esse tipo de Entidade não pode ser, desculpa a ofensa, recebido na cabecinha tosca de vocês.

O humano se sentiu meio ofendido, mas relevou o assunto naquela hora, ele só queria deixar o suposto salvador sem palavras, para provar que ele estava nas devidas sanidades mentais e que não havia nenhum anjo por lá.

Basicamente, Baekhyun parecia uma criança de seis anos na fase dos porquês.

— Ah, é? — Disse desafiador e empinou o nariz. — E qual é o nome desse intocável Deus aí?

O anjo pareceu ponderar sobre a pergunta.

— O nome dele é John.

Quando a sentença saiu da boca de JongDae, Baekhyun começou a rir, gargalhar de dar risada. Era certo, o pobre adolescente estava delirando, e ele nem tinha tomado droga alguma. Espera... Será que deveria se preocupar por ter algum distúrbio mental? Meu Deus, teria uma conversa séria com sua mãe assim que acordasse para a escola amanhã.

— Do que você está rindo, sua anta? — O espírito Divino se manifestou, aquele moleque estava entrando em estado de choque. — Eu não acredito que você está rindo do John...— Fez sinal de negação e cruzou os braços.

— Ah, fica quieto! — Baekhyun se exaltou. — Como um Deus pode ter um nome desses? Nome de humano? Pelo amor, vai embora da minha casa.

— Ah, é isso? — O anjo desfez sua expressão. — É porque, na verdade, eu o chamo assim... Mas ele não tem um nome mesmo. É que eu gosto de John, então você vai chamá-lo de John.

O mais novo fez cara feia.

— Mas John é... Estranho. Tipo, para um Deus.

— É, mas ninguém te perguntou nada, então senta na sua cama e vamos conversar.— Mandou.

E eles conversaram. Conversaram mais do que a pobre cabecinha do Baekhyun podia aguentar, e bem mais do que a paciência de JongDae poderia suportar. Basicamente, o garoto não entendia nada mas, aparentemente, seu anjo já havia se irritado consigo. Claro que ele explicava, mas seu tom de sarcasmo era muito marcante.

"Vocês possuem algum tipo de poder?"

"Claro, moleque, a gente consegue fazer os seres humanos ficarem mais lesados... É pior que maconha nosso feitiço."

"Você já fumou maconha?"

O sistema de anjos era muito difícil. John, com certeza, não estava de bom humor quando decidiu criá-los. Baekhyun não sabia se todos eram assim mas que boca suja o tal Deus havia o mandado!

Se bem que não foi assim. JongDae explicou que os próprios anjos escolhiam suas missões, era tipo uma prateleira cheia de problemas que tu escolhia o mais legal, segundo o anjo. Ele também confessou que tinha uma pequena queda por casos amorosos.

"Então você me escolheu..."

"Na verdade não, eu te escolhi porque estou atrás de uma pessoa."

"Como assim?"

Havia uma estrutura hierárquica dos anjos. JongDae era como se fosse um operário, simples e fazia missões mais trabalhosas, mas tinha uma classe muito importante para todos os seres humanos: os anjos da guarda. Eles não tinham missão, só acompanhavam um indivíduo em forma de anjo ou não, e esclarecia tudo para o John depois.

A questão é que, ao ler a ficha de Baekhyun, JongDae viu que seu anjo da guarda não aparecia fazia alguns meses.

"Como você é casado?"

"Não, Baekhyun, casado é coisa de humano, é algo parecido mas tem umas discrepâncias bem grandes, entende?"

"E você está atrás do seu marido perdido?"

"Sim, eu sinto muitas saudades dele"

Os sentimentos dos anjos podiam ser bem distorcidos e estranhos para os humanos, mas JongDae precisava encontrar seu marido e quando viu uma missão amorosa e caso de desaparecimento, sentiu que deveria aceitar ficar com o Baek.

"Você é diferente do que eu pensava, Baekhyun."

"Como você me pensava?"

"É que na sua ficha estava nerd fracassado, eu achei que ia encontrar um cara esquisitão, mas dá 'pra te arrumar"

"Obrigado. Eu acho."

Os espíritos tinham três estados: ele aparecia para todos, aparecia apenas para sua missão ou aparecia para ninguém, mas em todas as situações, eles viam todas as pessoas e anjos misturados.

"Como você reconhece anjo e humano?"

"Não dá para reconhecer, a gente não pode reconhecer, é tudo humano para nós."

"Isso nem faz sentido!"

"Claro que faz! Se eu vir algum amigo meu por aí? Vou esquecer completamente dessa sua bunda gorda para ir atrás de alguma diversão"

"Se você vir seu amigo anjo ou humano não muda nada, tu ainda vai atrás dele..."

"É verdade, isso eu não tenho como te responder, então. Mas os anjos costumam mudar de aparência cada missão em que eles possuem aqui, é meio que uma regra. Pena que eu tenho preguiça e quase nunca mudo."

A conversa foi bem longa. Quando deu o horário de Baekhyun acordar, o menino quase que surtou. Bateu um nervosismo gigante, agora com ajuda para beijar o Chanyeol, como as coisas aconteceriam? Será que JongDae jogou algum feitiço em si? Tudo bem que o único poder que ele tinha era dispersar humanos, mas vai que ele mentiu alguma hora.

O anjo sumiu de repente, quando sua mãe entrou no quarto achando que iria lhe despertar. Claro que o menino se assustou mas segurou as pontas com a cara de confusa que sua mãe fez. Foi incrível a velocidade com que o JongDae havia desaparecido, e então essa história de anjo finalmente começou a fazer sentido.

Começou a fazer sentido mas parou de fazer sentido assim que ele entrou na escola.

Que loucura era aquela que havia acreditado? John? John não é nem nome coreano, nada fazia o menor sentido e o Byun deu bola, perdeu uma noite de sono e ainda está com olheiras enormes que Chanyeol estranharia muito. Aish, que bobagem.

Baekkie entrou na sala de aula e o professor, incrivelmente, estava na mesa e fazendo a chamada, a qual ele perdeu. Ótimo, o dia começou maravilhoso.

— Que cara é essa? — Minseok perguntou assim que seu amigo se tacou na cadeira ao lado da sua, a mochila voando para algum lugar.

O sonolento apoiou sua cabeça na mão, com os cotovelos na mesa e pensou bastante em como responderia aquele questionamento.

— Eu só... — Saiu da posição e se encostou em sua cadeira, com a cabeça na parede por sentar na fileira do canto e na última carteira.— Só não dormi bem.

Minseok deu de ombros e começou a prestar atenção na aula.

— BAEKHYUN DO CÉU QUE GATO É ESSE? — Escutou um grito e se assustou.

Quando o menino abriu os olhos arregalados, pronto para gritar, encontrou JongDae sentado na sua mesa, com o tronco meio inclinado e secando Minseok.

— Baek, 'tá tudo bem? — O alvo perguntou, pelo amigo ter levado um susto de repente.

— Não, Min. — Sorriu amarelo, aquilo estava mesmo acontecendo? — Está tudo certo.

— Min?!— JongDae gritou.— Meu Deus, eu estou perdidamente apaixonado por esse cara.— O anjo jogou seu tronco para trás e apoiou-se na parede.

Já Baekhyun não fazia a menor ideia do que estava acontecendo e como deveria agir, o Minnie não estava vendo aquele homem bizarro e apaixonado jogado em na mesa? Se a história de anjo é real, o Byun estava pronto para explodir internamente.

— Eu sei que você não pode me responder para não parecer esquizofrênico, mas por favor, me balança a cabeça se esse é o cara que tu quer...

O adolescente estava travado, olhando para o nada e já apoiado na parede de novo. Deveria responder?

Bom, tanto faz...

— Nossa, se eu não fosse casado... — JongDae disse após receber a negação de Baekhyun. — Como você pode gostar de Chanyeol tendo um Deus desses do seu lado?

Baekhyun simplesmente ignorou e começou a prestar atenção nas aulas, ele pode ser louco, mas vai ser louco com notas.

Quando chegou o intervalo, Minseok havia sumido pelos corredores mais obscuros da escola, enquanto o amigo ficou no corredor da sala sentado, pensando em como conquistaria Chanyeol.

Park Chanyeol era simplesmente a pessoa mais bonita que já havia visto. Com certeza, aquela sua altura, seus ombros e suas orelhinhas fofinhas eram um charme dos bons. Não se sabia direito quando começou a reparar demais naqueles lábios cheinhos mas, quando percebeu, já tinha caído em todos os encantos possíveis. Ele passava perto do garoto e aquele perfume entrava no seu pulmão de muito bom grado, era uma das melhores visitas do dia: um cheiro do Chanyeol no seu corpo.

Baekhyun jurava ser mais que um crush, mas como ele não sabia sobre os gostos do outro, insistia que era apenas uma quedinha boba, nada demais. O mais alto já conversara consigo algumas vezes, bem superficialmente mas o bastante para saber que Chanyeol era legal, engraçado e educado. Nem falava palavrão, o que era ótimo.

— JongDae. — O menino chamou baixinho o nada e recebeu um anjo em perna de índio do seu lado.

Mesmo chamando seu anjo, o Baekhyun acabou chamando algo a mais e Chanyeol entrou no corredor, andando desinteressado até algum lugar.

— O que você quer? — O espírito falou.

— É ele. — Apontou com a cabeça para ele. — Como você vai fazer ele me notar?

O mais velho começou a rir e se levantou, óbvio que não tinha como criar amor. Isso não existia nem na mente de Baekhyun (e era o que mais o preocupava), mas teria de haver alguma forma para que sua paixonite lhe notasse. Se o anjo estava lá, ele faria, mas como?

— É simples. — JongDae ficou de frente para si, um pouquinho afastado, enquanto Chanyeol chegava e ficava bem pertinho dos dois.

O garoto ficou vidrado em qual mágica aquele homem iria fazer no seu crush...

Mas tudo o que aconteceu foi o JongDae colocar o pé na frente do Chanyeol e o altão cair que nem cocô no chão. Com a cara no concreto e tudo.

— MEU DEUS, CHANYEOL! — O humano se levantou rápido e foi até o crush todo confuso no chão.

As pessoas em volta viram mas não deram risada, era o Chanyeol, as pessoas ficavam preocupadas de verdade com ele. O (quase) rei da escola não podia se machucar!

— Está tudo bem, Chanyeol? — Baekhyun ajudou o menino a se levantar e quando o olhou, viu a merda. — Meu Deus, a gente tem que ir para enfermaria, você está sangrando.

— Estou? — Ele perguntou desnorteado, sem realmente entender o que tinha acontecido.

Se fosse para recapitular: Chanyeol andava no corredor limpo da escola e caiu com o nada. Literalmente o nada. Será que estava distraído demais? Ele jurava prestar atenção no caminho.

O maior levou seu dedo até o nariz e sentiu que realmente tinha algo molhado lá, só olhou para confirmar que era sangue.

— Vamos, Chanyeol. — Baekhyun passou o braço pela cintura do crush e começou a guiá-lo.

E, mesmo juntinho de alguém que ele queria muito, Baekkie mandou por telepatia seus xingamentos mais pesados para o anjo.

Já que a única forma que JongDae conseguiu fazê-lo tocar no Chanyeol, foi quebrando o nariz do bonitão.

 


Notas Finais


AHHHHHHHHHHHHHHHHH espero que gostem e entendam q eu n to querendo ofender nenhuma religião aq ok

fé no John


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