você me matou.
eu aqui acostumada ao universo dos dois, cujo interesse em comum somente são as transas despretensiosas. eu aqui acostumada às bebidas, aos bares, às escapulidas da universidade — e aquele incidente bastante indecente na enfermaria, devo acrescentar pelo bem da minha saúde mental. eu aqui acostumada à química incrível e inabalável dos dois; à promiscuidade do skylar, à ousadia do frederick, ao fogo que ambos causam quando estão juntos — e tu matou isso tudinho.
quando eu li nas tags os nomes deles eu já esperei algo no clima em que os ambientamos. alguma boteco de rock antigo, algumas cervejas, uma harley recostada no meio-fio e, fatalmente, um quarto pouco mais tarde. o sky e o fred sempre acabam num quarto. às vezes nem chegam a isso. basta dar-lhes uma faísca no meio do combustível e uma sala serve. um banheiro também. aí você me escreve um universo alternativo e os distorce inteirinhos. me mostra um frederick henz especialmente sentimental e um skylar howell que não dá a mínima para os charmes do homem; me mostra um frederick nostálgico, numa saudade que o corrói, e um skylar heterossexual. heterossexual, for fucks sake! me mostra um personagem meu transmutado num homem sério — porque assim eu o vi —, com responsabilidades, um emprego fixo e estável e uma vida bem sucedida. mulher, filhos, quem sabe seja até um advogado. e então temos o fred, o tão abusado e orgulhoso frederick, todo aos avessos também. ah, lívia, você não tinha o direito de me pisotear todinha assim.
em momento algum eu imaginei os dois nessa situação. eu imaginei eles contornando qualquer circunstância merda, nunca de fato levando algo a sério; aquele relacionamento recheado de cinismo e desejo e urgência que sempre acaba no mesmo local. você sabe disso, eu já te enchi muito o saco com as minhas epifanias relacionada ao otp. mas temos aqui uma outra visão. e eu amei. eu amei daquele meu jeitinho doloroso, quando você lê e sente vontade de encolher-se no canto e pensar sobre o leque de possibilidades que pode ocorrer num universo fictício. obrigada por me dar esse gostinho; por se dar ao trabalho de escrever sobre os dois; sobre dois personagens maravilhoso que acreditei terem morrido com o tempo. eu ainda amo demais eles, acredite ou não.
a tua capa também me matou — me matou e esqueceu de enterrar. deixou-me de graça para as traças e para as minhocas. precisamos falar sobre frederick henz e skylar howell. sem tristezas desta vez.
eu aqui acostumada ao universo dos dois, cujo interesse em comum somente são as transas despretensiosas. eu aqui acostumada às bebidas, aos bares, às escapulidas da universidade — e aquele incidente bastante indecente na enfermaria, devo acrescentar pelo bem da minha saúde mental. eu aqui acostumada à química incrível e inabalável dos dois; à promiscuidade do skylar, à ousadia do frederick, ao fogo que ambos causam quando estão juntos — e tu matou isso tudinho.
quando eu li nas tags os nomes deles eu já esperei algo no clima em que os ambientamos. alguma boteco de rock antigo, algumas cervejas, uma harley recostada no meio-fio e, fatalmente, um quarto pouco mais tarde. o sky e o fred sempre acabam num quarto. às vezes nem chegam a isso. basta dar-lhes uma faísca no meio do combustível e uma sala serve. um banheiro também. aí você me escreve um universo alternativo e os distorce inteirinhos. me mostra um frederick henz especialmente sentimental e um skylar howell que não dá a mínima para os charmes do homem; me mostra um frederick nostálgico, numa saudade que o corrói, e um skylar heterossexual. heterossexual, for fucks sake! me mostra um personagem meu transmutado num homem sério — porque assim eu o vi —, com responsabilidades, um emprego fixo e estável e uma vida bem sucedida. mulher, filhos, quem sabe seja até um advogado. e então temos o fred, o tão abusado e orgulhoso frederick, todo aos avessos também. ah, lívia, você não tinha o direito de me pisotear todinha assim.
em momento algum eu imaginei os dois nessa situação. eu imaginei eles contornando qualquer circunstância merda, nunca de fato levando algo a sério; aquele relacionamento recheado de cinismo e desejo e urgência que sempre acaba no mesmo local. você sabe disso, eu já te enchi muito o saco com as minhas epifanias relacionada ao otp. mas temos aqui uma outra visão. e eu amei. eu amei daquele meu jeitinho doloroso, quando você lê e sente vontade de encolher-se no canto e pensar sobre o leque de possibilidades que pode ocorrer num universo fictício. obrigada por me dar esse gostinho; por se dar ao trabalho de escrever sobre os dois; sobre dois personagens maravilhoso que acreditei terem morrido com o tempo. eu ainda amo demais eles, acredite ou não.
a tua capa também me matou — me matou e esqueceu de enterrar. deixou-me de graça para as traças e para as minhocas. precisamos falar sobre frederick henz e skylar howell. sem tristezas desta vez.