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História Save Me - Blood, Sweat and Tears


Escrita por: MandyKookie

Notas do Autor


Ainda estou vivaaaaa heeeee. Agora vamos para o cap.

Capítulo 26 - Blood, Sweat and Tears


Fanfic / Fanfiction Save Me - Blood, Sweat and Tears

O que ele estava fazendo aqui? Por que? Um nó se formou em minha garganta. Meus braços perderam as forças e acabaram soltando a arma, meus joelhos ficaram trêmulos eu iria cair a qualquer segundo, mas eu não podia cair eu tinha que me forçar a ficar em pé.

-Você deve estar surpresa! – Ele disse se levantando.

-E-eu... – Engoli em seco e respirei fundo. – Eu confiei em você.

-Existe um motivo para tudo isso.

-Espero que seja um ótimo motivo.

-Por onde começo? – Ele colocou a mão no queixo e começou a pensar, aquele Namjoon que estava na minha frente não era o Namjoon alegre que eu conhecia, era um Namjoon sombrio e frio, seus olhos não me passavam nenhuma emoção. – HAAA já sei. Está na hora de uma pequena história Emy. A história de um garoto que perdeu tudo por causa da AMS. Quando eu era pequeno, eu não sabia, mas meus pais eram traficantes. Se não me engano eu tinha uns 5 anos quando meus pais foram presos pela AMS, minha mãe me escondeu por isso não me pegaram. Vivi nas ruas desde então, se não me engano conheci Yoongi nessa época. – Ele parou e suspirou antes de continuar. – Por volta dos meus 8 anos Ji-Bae me encontrou e me criou, ele foi como um pai para mim. Tudo o que eu sei sobre computação foi ele quem me ensinou. Um tempo depois ele me pediu para me infiltrar na AMS e assim o fiz.

-Todo esse tempo você mentiu. Nossa amizade, quem você era, você mentiu sobre tudo.

-Não, nossa amizade era verdadeira. Eu realmente me apeguei a você. A facção já me pede para eu entrega-la a muito tempo e eu sempre lhe protegi.

Eu comecei a rir, mas não um riso qualquer, era um riso de nervoso e desespero. Isso não pode estar acontecendo.

-Depois de tudo o que me contou, acha mesmo que eu vou acreditar em você?

-Não, mas ainda tinha alguma esperança.

-Você no final é um criminoso.

-Talvez, depende do ponto de vista. Eu só fiz o que achava certo.

Ouvi palmas do meu lado esquerdo e me atrevi olhar de quem seria. Ji-Bae estava escorado em uma porta, a qual não tinha reparado antes, e batia palmas com um sorriso nos lábios.

-Gostou da surpresa querida Emily? – Ele disse enquanto caminhava a passos lentos para o lado de Namjoon.

-Você não vai se safar dessa! – Disse colocando lentamente a mão em minha cintura, pronta para puxar a qualquer momento a arma que ali havia.

-Acontece que eu sempre me safo! – Ele disse abrindo um sorriso sombrio.

Retirei minha arma o mais rápido que pude e a apontei para Ji-Bae. Quando estava prestes a atirar Namjoon entrou na minha frente me fazendo parar.

-Namjoon sai! – Disse.

-Não, se quiser atirar nele vai ter que atirar em mim primeiro.

O que eu faço? Eu não posso atirar. Namjoon esta na frente. Se eu o fizer vou mata-lo, mas se eu não o fizer Ji-Bae vai fugir. Ji-Bae percebendo minha insegurança começou a rir. O que eu faço? Atiro ou não? Me dedo tremia no gatilho, eu preciso mas não posso. Namjoon ele... ele... Minha respiração estava descompensada, eu preciso fazer isso. Quando estava prestes a atirar a porta da sala foi aberta com brutalidade revelando vários agentes da AMS equipados com armamento de ultima geração.

-VOCÊS DOIS MÃO NA CABEÇA! – Um agente gritou.

Todos se aproximaram deles os cercando. Ji-Bae e Namjoon foram colocados de joelhos e algemados antes de serem levados para fora.

-Vocês estão presos por trafico de droga e assassinatos. Vocês tem o direito de permanecer calados, tudo o que disserem poderá e será usado contra vocês no tribunal. – O mesmo agente de antes disse e os levou para fora.

Namjoon a todo momento se manteve de cabeça baixa, já Ji-Bae mantinha um sorriso no rosto. Assim que eles saíram soltei todo o ar que estava preso em meus pulmões.

-Agente L? – Olhei para o lado e um agente me estendia um telefone. – Seu pai quer falar com você.

Assenti e peguei o celular o levando a orelha.

-Pai?

“-Deu tudo  certo?”

-Sim, todos foram presos.

“-Ótimo, vou te dar três dias para se ajeitar e voltar para Nova York, você tem coisas para resolver aqui.”

-Tudo bem.

“-Estarei te esperando.”

Desliguei o celular e sai da sala indo de encontro a saída. Assim que cheguei ao hall de entrada percebi uma movimentação. Ji-Bae havia conseguido se soltar e corria em direção a saída. Sem pensar duas vezes retirei minha arma e atirei em sua direção. O tiro acertou sua cabeça fazendo o corpo de Ji-Bae cair sem vida no chão. Namjoon estava algemado e calmo, mas ao ver o corpo de Ji-Bae ele se transformou.

-NÃO. ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM! – Seu olhar demostrava puro ódio, ele se debatia tentando se soltar. Aquele não era meu amigo. – EU VOU MATAR TODOS VOCES!

Um agente se aproximou e sussurrou algo no ouvido de Namjoon o que o fez se acalmar e começar a chorar. Fiquei paralisada ao vê-lo naquela situação. Namjoon estava... louco. Os agentes começaram a leva-lo para carro. No caminho ele passou por mim e me olhou, seu olhar não tinha vida. Segurei as lagrimas que ameaçavam sair e respirei fundo. Senti uma mão em meu ombro e vi Harold ao meu lado.

-Vamos Emily. Precisamos ir embora.

Assenti para Harold e entrei no carro. Por todo o percurso de volta senti o olhar de Harold e Sayu sobre mim, mas tentei ignorar. Eu olhava pela janela perdida em pensamentos. Ao chegarmos em minha casa sai do carro.

-Você quer que fiquemos? – Sayu perguntou.

-Eu quero ficar sozinha um pouco. E vocês dois precisam por a conversa em dia.

-Tem certeza?

Assenti e me despedi deles e entrei em casa. Assim que fechei a porta lagrimas invadiram meu rosto. Me escorei na porta e escorreguei na mesma até chegar no chão. Abracei meus joelhos deixando as lágrimas caírem como nunca. Eu estava sozinha, a pessoa em que mais confiei não estava realmente ao meu lado. Então eu não posso confiar em ninguém? Talvez Ji-Bae tivesse razão, talvez se todos fossem controlados o mundo fosse melhor. O que estou pensando? Devo estar ficando louca. Mas... Não, ainda há alguém em que posso confiar. Ergui minha cabeça e com certa dificuldade me levantei e caminhei em meio a alguns passos falsos em direção a minha bolsa. A vasculhei até encontrar meu celular. Com certa dificuldade disquei o numero desejado. Os toques de alguns segundos pareciam durar horas.

“-Alô?” – A voz de JungKook um tanto quanto ofegante atendeu.

-J-Jungkook... – Disse quase como um sussurro com a voz tremula e rouca.

“-Alison, o que aconteceu?” 

-Eu preciso de você. – Foram minha ultimas palavras antes de não ter mais forças de segurar o celular e deixa-lo cair no chão.

Minhas pernas falharam me fazendo cair no chão ao lado do sofá e lá permaneci com um olhar sem vida para o nada com as lagrimas inundando meu rosto. Alguns minutos depois ouvi batidas na porta, tentei me levantar mas meu corpo não respondia, muito menos a minha voz.

-Ali abre a porta. – A voz de JungKook soou do outro lado.

Queria dizer que a porta estava aberta, mas minha voz não saia. Ouvi mais algumas batidas desesperadas na porta antes dela ser aberta e revelar um JungKook desesperado usando suas roupas de academia e ofegante.

Seus olhos percorreram todo o cômodo até pousarem em mim no chão. Ele correu em minha direção e me abraçou. Me joguei em seu peito e permiti que as lagrimas caíssem mais uma vez. JungKook me apertava contra si enquanto murmurava que tudo iria ficar bem. Em seus braços fui me acalmando até as lagrimas cessarem. Ficamos naquela posição mais um tempo até ele me chamar.

-Ali por que não vai tomar um banho para relaxar e depois conversamos?

Assenti e com certa dificuldade me levantei. Ele me ajudou e me guiou até meu quarto.

-Vou estar na sala. – Ele disse antes de sair.

Tomei um banho rápido retirando os vestígios de lagrimas de meu rosto e coloquei meu pijama. Voltei para a sala e acabei tropeçando em meus próprios pés, quando estava quase chegando de encontro com o chão senti mãos em minha cintura me segurando.

-Obrigada.

-Sempre vou estar aqui para te segurar. – Ele disse me lançando um de seus sorrisos.

Fiquei em pé e segui até o sofá nos sentamos e respirei fundo antes de começar a contar o que aconteceu. Ele merecia ao menos isso. Enquanto contava lagrimas ameaçaram cair novamente, mas eu as forcei a ficarem. Assim que terminei de contar Jungkook me acolheu em seus braços.

-Ali eu sinto muito... Estarei aqui sempre que precisar.

-Eu sei, obrigada.

Ficamos naquela posição por mais um tempo antes de eu me afastar.

-Acho melhor eu tentar dormir.

-Você quer que eu fique com você? - Neguei com a cabeça o que o fez me olhar confuso. – Tem certeza?

-Sim, preciso ficar um pouco sozinha. E você deve ter coisas para fazer.

-Eu posso faze-las depois.

-Jeon por favor!

Ele suspirou e assentiu.

-Tudo bem, mas só vou embora quando você dormir.

Dei uma leve risada com sua teimosia e assenti. Fomos para meu quarto e me deitei na cama, ele se sentou ao meu lado e ficou fazendo carinho em meus cabelos enquanto cantarolava alguma musica até que finalmente dormi.

 

Já estava na véspera do dia que teria que voltar para Nova York. Minhas coisas já estavam todas arrumadas agora era só aguardar.  Resolvi caminhar pela cidade uma ultimas vez. Perdida em pensamentos nem percebi o momento em que cheguei em frente a famosa escola de música onde tudo começou. Lembranças de tudo o que passei desde que cheguei aqui invadiram minha mente. Sorri ao me lembrar dos garotos, talvez seja a hora que eu tenha que deixar tudo para trás. Meus pensamentos foram quebrados assim que vi Jimin aos beijos com outra garota. Senti um leve aperto no peito. Senti o sorriso em meu rosto sumir. Por incrível que pareça o que me chateia não é o fato dele estar com outra e sim pensar que eu podia confiar nele. Assim como Namjoon ele me traiu. Será que realmente não posso confiar em ninguém a não ser em mim mesma?

Senti mãos em minha cintura e logo já percebi quem era.

-Oi JungKook. – Disse tentando esboçar um sorriso.

-Por que esta com essa car... – Assim que ele viu Jimin ele entendeu.

Ele então apenas pegou minha mão e me levou para outro lugar. Chegamos a um jardim meio isolado na parte de trás da escola. Me sentei em um banco que havia ali e ele se sentou ao meu lado.

-Você está bem? – Ele perguntou apoiando uma mão em meu ombro.

Respirei fundo e encarei o céu azul que hoje não permitia ter nenhuma nuvem.

-Eu sempre vivi nas sombras. Meu trabalho sempre foi salvar os outros, mas agora, depois de tudo o que aconteceu acho que sou eu quem preciso ser salva. – Disse com certo receio, mas tirando um peso das costas.

-Me deixe ser sua luz! Prometo nunca me apagar para você. Apenas segure minha mão e me deixe ser sua luz. – Ele disse me estendendo a mão. Gelei com suas palavras, eu não sabia como reagir. Ele então desviou o olhar do meu e se levantou. – Desculpe, eu não devia ter... Você deve querer ficar sozinha, eu vou te deixar um pouco.

Ele me lançou um sorriso envergonhado e se virou indo embora. O que eu estou fazendo? Por que meu coração está tão acelerado? Este calor em meu peito eu nunca senti antes. Por que meu coração está se apertando ao vê-lo partindo? AAAIISH, eu sou uma idiota. Eu quero ele ao meu lado. Mesmo quando ele não tinha a obrigação, ele estava lá por mim. E agora estou vendo-o ir embora. Eu não posso deixar isso acontecer, eu preciso dele. Em um impulso me levantei e corri em sua direção, ao me aproximar segurei sua mão o fazendo se virar e me encarar surpreso. Minha respiração estava descompensada, meus batimentos acelerados.

-Por favor, seja a minha luz! – Disse após um tempo olhando seus olhos castanhos.

Ele sorriu e passou os dedos levemente por minha bochecha antes de puxar minha cintura fazendo nossos corpos se chocarem e selar nosso lábios em um beijo doce e necessitado, como se fossemos feitos um para o outro. Ondas de choque percorriam meu corpo a cada toque seu. Suas mãos vagavam por minhas costas, enquanto as minhas permaneciam em sua nuca puxando levemente seus fios de cabelo. As vezes eu me afastava alguns centímetros para pegar ar, porém ele vinha atrás de meus lábios novamente os tomando para si. Ele explorava cada canto de minha boca e mordia de leve o meu lábio inferior e isso já estava me levando a loucura. Cada sentimento, cada caricia que nós trocávamos, posso afirmar, foi uma das melhores sensações que já tive. 

Ele se afastou de mim um tanto quanto ofegante e sorriu.

-Eu sempre vou iluminar seu caminho!


Notas Finais


AEEEEEE FINALMETE ELES SE BEIJARAM. Eu que to escrevendo já tava desesperada porque eles não se beijavam logo.
Gente Save esta acabando :( mas ainda não acabou então até quarta.
Capitulo novo toda quarta e sexta.


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