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História Save Me - Our friendship was true


Escrita por: MandyKookie

Notas do Autor


MEU DEUS OLHA QUEM VOLTOU. QUEM TA VIVO SEMPRE APARECE.
Demorei néh. DESCULPA.
Agradeçam ao carnaval que eu consegui voltar. Tive essa folguinha ai e consegui escrever. Tinha esquecido como era ter rotina agitada.
Mas ai está o capitulo que está bem amorzinho.

Capítulo 28 - Our friendship was true


Fanfic / Fanfiction Save Me - Our friendship was true

Manhattan, Nova York, EUA, 2016

Muitas horas depois eu cheguei em Nova York. A despedida com JungKook foi dolorosa, mas eu precisava voltar. Ao sair do avião um motorista me esperava para me levar a AMS. Ao chegar a sede da empresa todos me cumprimentaram no caminho ao escritório de meu pai. Ao chegar em frente a sua porta bati na mesma e a sua voz grave me mandou entrar. Assim que abri a porta dei de cara com meu pai sentado em sua cadeira focado na papelada que estava sobre sua mesa.

-Pai?! – O chamei, fazendo-o erguer o olhar para mim e se levantar vindo em minha direção.

-Emily! Você chegou! – Ele disse me abraçando. – Estou muito orgulhoso de você.

-Obrigada, mas...

-Eu sei, Namjoon. Em alguns dias ele será transferido da Coréia para cá.

Ele se virou e retornou a sua cadeira. Ele aparentava estar tão cansado.

-Pai e Bonnie? Ela não voltou comigo.

-Ela está resolvendo alguns assuntos na Coréia, logo mais ela voltara. E Jered... – Ele deu um longo suspiro, seus olhos demonstravam profunda tristeza. – Não conseguimos recuperar seu corpo. Mas não vamos falar disso agora. Você deve estar cansada da viajam pode ir pra casa.

-Eu vou, mas... Eu tenho que te pedir algo. – Ele que até então olhava algo em seu computador direcionou o olhar para mim e fez sinal para que eu continuasse. – Eu gostaria... Bem, de... Trabalhar na Coréia a partir de agora.

Ele deu um longo suspiro, ou seja, ele estava achando minha ideia maluca, ele não iria deixar. Ele ficou um bom tempo em silencio o que me deixava mais nervosa a cada segundo.

-Eu soube que você encontrou sua verdadeira família lá. – Ele finalmente se pronunciou. – Você sabe que tem coisas para resolver aqui e...

-Eu sei, mas...

-Me deixe terminar Emily. – Ele me cortou me fazendo ficar quieta. – Como eu dizia, você ainda tem assuntos para terminar aqui. Assim que terminar de resolve-los você pode ir.

-Mas pai eu... – Espera, ele deixou? – V-você deixou?

-Sim. Eu não queria, mas você já tem maturidade o suficiente para tomar suas decisões. Eu não posso te manter aqui pra sempre, afinal eu te ensinei a ser livre e tomar sua próprias decisões. Assim que você resolver tudo você pode ir. Mas você não irá sozinha Bonnie irá com você.

Eu não tinha palavras para expressar minha felicidade, então apenas corri em sua direção e o abracei.

-Obrigada, obrigada, obrigada...

-Tá tá. Agora vá pra casa descansar antes que eu mude de ideia.

Lhe dei um beijo na bochecha e sai da sala com um sorriso nos lábios. Eu vou voltar.

 

Alguns dias haviam se passado, eu estava em minha sala apenas aguardando a hora que enterraríamos Jered, ou melhor, enterraríamos um caixão vazio. A porta de minha sala foi aberta revelando Bonnie.

-Emily, está na hora!

Apenas assenti e me levantei pegando minha bolsa em cima da mesa. Assim que sai da sala senti alguém segurar meu pulso, me virei em sua direção dando de cara com Chung-Ho. 

-Não tenho tempo agora! – Disse tentando puxar meu braço o que fez ele o segurar mais firmemente.

-Eu tenho algo a te falar sobre Jered.

-Eu já ouvi tudo o que você tinha pra falar, agora me deixe ir.

Me libertei de suas mãos e me virei pronta para ir embora.

-Ele me ligou antes de vocês invadirem a facção. – Suas palavras me fizeram parar e olhar em sua direção. – Ele me disse que sabia que algum dos dois não voltaria vivo, ele me pediu para que eu fizesse de tudo para que essa pessoa fosse ele. No final ele só queria te proteger.

-Por que está me contando isso agora? – Disse quase em um sussurro. Meus olhos começavam a marejar.

-Achei que deveria saber, mas não tive oportunidade de te falar antes.

-Emily, vamos! – Ouvi a voz de Bonnie me chamar no final do corredor.

-É melhor você ir!

-Você não vai para o cemitério?

-Emily eu o matei. Não tenho coragem de encarar a família dele assim. Eu nunca vou me perdoar por isso.

Ele então acenou e foi embora antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

Fui em direção a Bonnie e juntas fomos para o carro que nos levaria ao cemitério. Ao chegarmos percebi a presença de poucas pessoas. Ali estavam alguns familiares, membros da AMS que eram próximos a ele e meu pai. Assim que nos aproximamos meu pai começou seu discurso que, sinceramente, eu não prestei atenção em nenhuma palavra, era como se sua voz estivesse distante. Estávamos enterrando o nada. Assim que o caixão começou a descer retirei meu colar que outrora ele me presenteara e o joguei no caixão que logo foi coberto por flores e só naquele momento que minha ficha caiu junto de algumas lagrimas. Jered estava morto e nunca mais retornaria.

 

Manhattan, Nova York, EUA, 2017 – 8 meses depois.

Estava sentada em minha cadeira terminando de organizar a ultima pilha de papéis antes de me ver livre.

-Aiiish preciso me lembrar de não juntar mais tanto papel. – Disse me jogando para trás na cadeira.

Ouvi algumas batidas na porta, me endireitei na cadeira e mandei a pessoa entrar. A porta foi aberta revelando Bonnie.

-Emily nossas coisas já estão no carro. Já terminou aqui?

-Estou terminando. Me dê mais uma hora.

Ela assentiu e fez menção de se retirar ante de se voltar para mim novamente.

-Você algum dia foi conversar com ele?

Tirei os olhos dos papeis e a encarei.

-Quem?

-O Namjoon.

Suspirei pesadamente e desviei meu olhar para a parede ao meu lado.

-Não fui o visitar na prisão e nem pretendo.

-Prisão? Emy você não sabia? – Voltei a encara-la com uma feição confusa. – Ele não esta mais na prisão.

-O QUE? – Disse me levantando bruscamente com os olhos arregalados.

-Acho que já faz uns dois meses, mas ele foi mandado para o manicômio.

-M-mas por...

-Eu não sei os detalhes, mas acho que você deveria visita-lo. Irá tirar um grande peso das costas e aproveita para matar sua curiosidade de saber como ele está.

-Eu não...

-Sei. Bom já vou indo. Termine isso logo.

E assim ela saiu me deixando sozinha com meus pensamentos confusos. Manicômio... Como isso aconteceu? Tentei tirar isso de minha cabeça e voltar ao trabalho mas estava impossível me concentrar.

Com muita dificuldade terminei meu trabalho, organizei o que faltava e peguei minhas coisas e saindo da sala. Antes de fechar a porta dei uma ultima olhada nela, eu não voltaria aqui tão cedo. Tranquei a sala e entreguei a chave para o secretario de meu pai.

-Seu pai ira até o aeroporto se despedir. Boa viagem!

Agradeci e sai da empresa. Bonnie me aguardava em frente a um carro, me aproximei e entramos no veiculo.

-Para onde vamos? – O motorista perguntou.

Bonnie fez menção de responder, mas a cortei.

-Para o manicômio. Preciso fazer algo antes.

Vi Bonnie sorrir satisfeita e o motorista seguir rumo ao meu destino. O caminho foi feito em silencio e com uma tensão no ar, que vinha totalmente de mim. Ao chegarmos em frente ao grande prédio branco, digno de filmes de terror, hesitei sair do carro, na verdade estava cogitando ir embora.

-Você vai demorar muito pra sair ou eu vou precisar te arrastar até lá? – Bonnie disse me fazendo engolir em seco, ela não brincava quando dizia que iria me arrastar.

Sem pensar muito, pois se o fizesse iria perder a pouca coragem que tinha naquele momento, sai do carro e segui até a entrada no prédio. Ao adentrar o local, que era bem claro, até demais, suas paredes totalmente brancas só pioravam a situação, me aproximei da recepcionista que me olhou com um falso sorriso nos lábios.

-Olá como posso ajudar? – A mulher disse.

-Eu vim fazer uma visita.

-Qual o seu nome querida? – Ela disse claramente desejando ir embora dali.

-Emily Clarke.

-Qual o nome do paciente?

-Kim Namjoon.

-Só um minutinho. – Ela pegou o telefone ao seu lado e começou a falar com a pessoa ao outro lado da linha. Eu batia meus pés mostrando impaciência, a cada segundo que se passava eu só desejava ir embora o mais depressa dali. – Siga por este corredor e entre na ultima sala a sua direita, já estão descendo com o paciente.

-Obrigada.

Segui suas orientações até chegar na sala desejada. Ao entrar percebi que como todo aquele lugar ela era totalmente branca, os únicos moveis que ali haviam era uma mesa de metal e duas cadeiras do mesmo material dispostas em lados opostos das mesas. Uma ficava de frente para a porta enquanto a outra deixava a pessoa que ali sentaria de costas para a porta. Me aproximei de uma cadeira e me sentei, ficando de frente para a porta. Ao lado da porta ao invés de ser uma parede completamente feita de sei lá, tijolos talvez? Nela havia um grande vidro blindado que me dava a visão do corredor. Alguns minutos depois dois seguranças apareceram trazendo Namjoon. Sua aparência estava horrível, grandes olheiras inundavam seu rosto, seus cabelos não eram devidamente tratados a um bom tempo e ele usava uma... uma... uma camisa de força, pelo visto a situação dele era mais séria do que eu imaginava. Antes de entrarem na sala eles retiraram a camisa de força dele e o arrastaram para dentro da sala o colando sentado na cadeira a minha frente e algemando suas mãos à mesa. Os dois seguranças que o acompanhavam deram alguns passos para trás, mas não se retiraram da sala.

-Oi Emily, você mudou o cabelo.

Passei a mão levemente sobre meus cabelos que agora estavam castanhos.

-Acho que eu precisava de alguma mudança.

-Entendo, mudar é bom.

-Qual foi a mudança que te tirou da prisão e te trouxe para cá?

-Acho que eu só cansei de fingir ser alguém que não sou. – Ele abaixou a cabeça e ficou encarando suas mãos. Ficamos alguns minutos assim antes dele voltar a me encarar. – Eu posso explicar o por...

-Eu não quero ouvir Namjoon. Acho que você já explicou tudo o que tinha para explicar aquele dia.

-Então por que veio aqui?

-Eu não sei. – Disse passando a mão em meus cabelos os puxando para trás. – Acho que ainda me preocupo com alguém que em nenhum momento se importou comigo. Por mais que você tenha me explicado acho que ainda não consigo entender o porquê. Por que fez isso Namjoon?

-Você acabou de dizer que eu já lhe disse. – Ele disse olhando em meus olhos, mas os seus estavam diferentes, não tinham mais a inocência de segundos atrás, eles continham uma áurea negra.

-Eu sei, mas eu quero entender.

-Tudo bem eu te explico. – Um sorriso sombrio se formou em seus lábios. – ELES ME TIRARAM TUDO. ELES ME TIRARAM A MINHA FAMILIA E VOCÊ NÃO É DIFERENTE DELES.

Me assustei com seus gritos. Ele avançou para cima de mim e se não fossem as algemas ele teria segurado meu pescoço. Em segundos os guardas se aproximaram e o imobilizaram. Namjoon debatia-se em seus braços, logo alguns enfermeiros chegaram e injetaram algo em seu braço o que o fez se acalma. E eu? Eu estava estática em meu lugar sem saber como reagir. A pessoa que eu mais considerava estava louca. Namjoon lentamente ergueu a cabeça mostrando seus olhos cheios de lagrimas.

-Emily desculpa. Eu não queria... Não sei o que está acontecendo comigo, não consigo controlar.

-Só me responda uma pergunta. A nossa amizade foi verdadeira?

-Acho que foi a coisa mais pura que eu já tive em minha vida. Você pode não me perdoar por tudo o que fiz, mas não teve um momento em que eu não te considerasse minha amiga, minha irmã.

-Senhorita temos que leva-lo para o quarto. – O enfermeiro disse.

-Tudo bem. Só me deixe dizer algo antes. – O enfermeiro assentiu. – Namjoon eu te perdoo, apenas melhore e saia deste lugar.

Ele deu um meio sorriso antes de apagar nos braços dos seguranças por conta da medicação. Me levantei e respirei fundo secando algumas lagrimas teimosas que insistiram em cair. E assim fui embora daquele lugar.

Assim que entrei no carro me senti leve, como se tivesse tirado um grande peso dos ombros.

-E então como foi? – Bonnie perguntou me olhando.

-Tirei um grande peso dos ombros. Vamos?

Ela assentiu e o motorista seguiu rumo ao aeroporto. Assim que chegamos de longe avistei meu pai me aguardando, vestindo seu habitual terno. 

-Pai. – O chamei e o mesmo correu em minha direção me abraçando. – Pai ta me esmagando.

-Por que eu estou deixando você ir mesmo?

-Porque você é o melhor pai do mundo e me criou para ser livre.

Ele me soltou e me encarou.

-Sabe que sempre vou estar aqui, não sabe? Qualquer coisa é só pegar o primeiro avião para Nova York.

-Eu sei pode ficar tranquilo.

-Emily precisamos ir. – Bonnie disse se aproximando.

-Vá logo antes que eu mude de ideia. Cuidem-se vocês duas.

-Pode deixar Senhor. – Bonnie disse lançando um sorriso.

Dei mais um abraço em meu pai  e assim eu e Bonnie embarcamos para nossa nova vida, do outro lado do mundo. 


Notas Finais


Gente sinto em informar mas este é o penúltimo capitulo de Save Me, ou seja, no próximo tudo vai acabar :(
Vou sentir falta de vocês.
Desta vez não direi uma data que saira o proximo cap pq nem eu mesma sei, mas tentarei trazer o mais rapido possivel.


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