História Say Love - Becstin - Capítulo 1

Austin's POV

Após vencer mais um jogo no campus com meus amigos, fui para o vestiário. Meu celular tocou, olhei o ecrã e vi que era minha mãe. Atendi a ligação, sabendo do que já se tratava.

"Ligação On"

— Austin Carter Mahone! Nem pense em fazer mais umas de suas gracinhas, você já sabe que o jantar de noivado é hoje. -minha mãe diz irritada do outro lado da linha.

— Sim senhorita Michele. -disse e olhei a hora no visor do celular.  —  Chego em meia hora. -ouço ela suspirar.

— Não faça nada desagradável meu filho. —ela pediu.

— Tudo bem. -respondo revirando os olhos. — Tchau. -finalizo a ligação

"Ligação Off"

Me despedi dos garotos e fui para o estacionamento. Dirigia tranquilamente pelas ruas de Miami, até que passei por uma floricultura e resolvi voltar. Eu iria comprar um arranjo de flores para a"minha noiva".

[...]

Estacionei o carro em frente a minha casa e desci do mesmo vendo minha mãe me esperando na porta.

— Boa noite. -disse dando um beijo na bochecha dela.

— Seu pai irá chegar em alguns minutos. -ela disse me dando espaço para eu passar.

— Eu vou tomar banho. -disse e ela assentiu.

[...]

Estava assistindo canais aleatórios, até que minha mãe chegou no meu quarto apavorada.

— Eles chegaram. -ela disse me puxando da cama.

— Ok! Tenha um pouco de calma mãe, aliás quem quer esse casamento são vocês. -digo e minha mãe me repreende com os olhos.  — Aposto que Rebbeca também não quer esse casamento, nem se quer nos conhecemos. -minha mãe suspirou pesado.

— É pelo bem da empresa. -minha mãe diz saindo do quarto.

Desci com minha mãe para o primeiro andar da casa e o pai de Rebecca já estava falando de negócios com o meu pai. Sempre é assim.

— Boa noite. —cumprimentei todos.

— Boa noite meu genro. -a senhora Alejandra disse.

Sorri disfarçadamente e fui para a cozinha e lá, encontrei Rebbeca.

— Ah... Oi. —ela disse sem jeito.

— Olá, Rebbeca. -dou um mero sorriso.

— Eu só vim... Pegar um copo d'água. -diz passando por mim rapidamente.

Segurei o braço dela, impedindo que ela pudesse continuar a caminhar. Agora, estávamos próximos e eu, podia sentir a respiração dela próxima da minha pele.

— Não precisa ter vergonha. -disse e ela desvencilhou-se de mim com um olhar reprovador.

Pensando bem, esse casamento não vai ser tão chato como imaginei nesses últimos dias.