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História Secreto (II Temporada) - Ódio.


Escrita por: Satoji

Notas do Autor


Boa tarde meus leitores, como estão? Pois é, eu prometi que voltaria na segunda e aqui estou eu :)
Fico feliz quando prometo prazos e os cumpro <3

Antes de tudo, vim avisar que estou super contente hoje! Eu não havia soltado o capítulo antes pois, estava terminando de dar os ultimos retoques e estava nervosa com o resultado dovestibular... POIS É ELE SAIU \O/ E EU PASSEI!

E contente com a noticia vim os presentear com o capítulo! Obrigada pelas vibes positivas ^^

Sem mais delongas, boa leitura.

Capítulo 12 - Ódio.


Fanfic / Fanfiction Secreto (II Temporada) - Ódio.

              

04 de Março de 1885 — 15h25min 

 

— Acredita que o túmulo ainda está intacto? — Perguntou o coelho, caminhando sobre os cascalhos das arvores, caídos sobre o chão da flores.

— Nessa altura — Inuyasha respondia pausadamente — Eu não duvidaria se já não o abriram inteiro e arrancaram com as próprias mãos.

— Temos de ser cautelosos, se realmente estiverem atrás da joia pode ser que os encontremos aqui...

 

                Um barulho veio do meio das folhagens, chamando a atenção dos dois, viraram-se de maneira rápida, Inuyasha já havia desembainhado a espada e Petter também. Esperavam pelo pior, quando um cavalo saiu do meio das arvores e correu a direção deles. Inuyasha sorriu e saiu do caminho.

                Ambos se olharam, estavam começando a ficar loucos.

 

04 de Março de 1885 — 18h45min

 

                Kagome caminhava vagarosamente pelos corredores do castelo. Estava cansada, mas não iria se deitar. A noite não havia chegado ainda e estava preocupada com Inuyasha.

 

— Tente dormir — Dum apareceu atrás da garota, a assustando — Vai te fazer mal ficar andando para lá e para cá dessa maneira.

— Dum... — Suspirou — Me assustou — Sorriu — Eu estou bem, não se preocupe.

— Não parece — O rapaz segurou um dos braços dela e sorriu, vendo o sorriso se formar nos lábios dela também.

— Certo, irei me deitar...

 

                Um grito alto foi ouvido, fazendo Kagome arregalar os olhos. A imagem de sua mãe sobre a cama veio em sua mente e a garota correu para o quarto de sua progenitora, sendo seguida pelo rapaz.

                Nightmare saia do quarto, o rosto cabisbaixo e o olhar triste. Kagome respirou fundo e segurou os ombros do homem a sua frente. Apertou os lábios e por fim falou.

 

— Ela ... Está bem?

— Majestade, sinto informar... — Nightmare começaria a falar, quando Sesshoumaru apareceu e entrou de uma vez no quarto, deixando os outros para trás.

— PAI! — Gritou Kagome entrando em seguida.

 

                A imagem da mulher sobre a cama, com a boca cheia de sangue e o braço jogado demonstrava que havia deixado este plano e partido para o outro. O grande youkai irritou-se e ajoelhou ao lado da cama da amada, pegando em sua mão, que antes era calorosa e agora gelada.

                Lágrimas correram sobre o rosto de Kagome naquele mometo. Não queria perder a mãe, não queria ficar sozinha. Iria sentar-se de uma vez no chão mas Dum a segurou, evitando que ela caísse. Sesshoumaru parecia destruído.

                Levantou os olhos amabares em direção aos de Rin, que agora, estavam abertos e sem vida. O brilho deles havia desaparecido. Sem demora, os comissários da morte apareceram afim de roubar a alma da mulher e a levar para sempre.

                Rangeu os dente e desembainhou a Tesseiga, não deixaria que sua Rin fosse embora assim. Não estava preparado para deixa-la ir. A espada começou a pulsar, um brilho azulado parecia sair dela.

                Dum e Kagome observavam a cena, mas somente a garota conseguia ver os youkais que vieram roubar a alma de sua mãe. Com um balançar de espadas, Sesshoumaru os cortou e fez com que desaparecessem. Guardou a espada e encarou o corpo da mulher sobre a cama.

                Aquela tensão, Kagome nunca havia visto seu pai usar a Tesseiga, era a primeira vez que ela via tal coisa. Faziam alguns minutos e nada de Rin acordar. Até que um dos dedos dela se mexeram. Sesshoumaru e os outros arfaram e então ela abriu os olhos. Agora brilhantes.

                Sesshoumaru sentou-se ao seu lado na cama e Rin sorriu, pegando sua mão e apertando com força.

 

— Me sinto dolorida — Comentou.

— Descanse — Olhou para os outros e fez sinal para que saíssem do quarto. Assentindo eles se retiraram do local, deixando os dois sozinhos.

— Que aconteceu?

— Nada — Acariciou os cabelos de sua amada e beijou sua testa — Apenas descase.

 

04 de Março de 1885 — 21h10min 

 

Blood e Kagome estavam na sala de reuniões. Ambos se encaravam por alguns minutos.

 

— Pode falar, eu tenho certeza que já sei do que se trata — A mulher estava sentada, usava um vestido braço e azul rodado, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo alto.

— Então, já sabe sobre a Mary...

— Maryanne? Sim — Suspirou — Quando olhei sua mente, eu descobri várias coisas... Imaginei que Meredith fosse sua filha. — Bufou — Só fico preocupada com Ikuto, sabe que ele gosta da garota? Não sabe?

— Ele mesmo disse que irá desistir dela — Blood olhava pela janela. Encarava o jardim do palácio.

— Será que ele descobriu? — Kagome parecia preocupada e curiosa ao mesmo tempo.

— Acredito que não, se ele soubesse já teria vindo tirar satisfação comigo e perguntado o porquê de termos escondido isso dele. — Sorriu — Nesse ponto, ele é igual a você.

— Engraçadinho — Fingiu achar graça e se levantou, indo em direção ao chapeleiro e pegando em seu braço, fazendo o homem a encarar — Entendo que ficou com dó e que ela precisava de você mas, isso não justifica a traição.

— Entendo perfeitamente — Ele voltou a olhar pela janela.

— Conte a Ikuto e o perdoarei, caso contrário, continuarei a odiá-lo pelo resto dos meus dias — Kagome soltou o braço do rapaz e caminhou em direção a saída, abriu a porta e se deparou com a figura jovem de olhos arregalados — Ikuto?

— O que... o que... — O rapaz estava sem entender nada, seus olhos continuavam arregalados.

— Filho — Blood ao ouvir a voz do rapaz correu na direção dele, tentou segurar seu braço e explicar a situação. Mas Ikuto puxou o braço de volta.

— Agora eu entendo, o porquê de tanto ódio — Os olhos do garoto marejaram e ficaram vermelhos ao mesmo tempo.

— Eu vou explicar e ... — Blood tentou explicar mas Ikuto fechou o punho e atingiu o rosto do chapeleiro.

— IKUTO! — Gritou sua mãe, segurando seu braço com força, fazendo o rapaz parar, pois ele iria continuar a bater em seu pai.

— Nunca mais... chegue perto de mim — Cuspiu as palavras e saiu, deixando os dois sozinhos.

— Ótimo... novamente um dos dois me odeia — Limpou o sangue que escorria do lábio e encarou sua ex-esposa. Kagome se sentia um pouco culpada, deveria ter falado com Blood em um lugar mais seguro.

                Enquanto os dois ficavam para trás, Ikuto caminhava com raiva e ódio o consumindo. Sentia como se estivesse sido traído. Será que era assim que sua mãe se sentiu por tanto tempo? Agora ele entendia o que havia acontecido para aquele olhar dominar sua mãe.

 

“Kagome deu um passo à frente, deixando os rapazes sem reação, ela iria mesmo enfrentar aquele projeto de zumbi? Caminhando em direção a ele, ela tirou a espada da bainha. Sim, ela já suspeitava que algo assim aconteceria. 

 

— Kagome — Chamou Inuyasha pela primeira vez — KAGOME — Chamou pela segunda, mas a garota já estava tomada pelo ódio. 

 

Caminhava de encontro ao objetivo. Iria matar aquele projeto mal feito do chapeleiro. Ela dava passos largos e rápidos, mirava os olhos verdes e brilhantes nos castanhos escuros da criatura a sua frente, aquela que era parecida com seu marido, morto, a anos atrás. 

O zumbi começou a correr em direção a Kagome, ele não tinha medo, ele não tinha alma. Ikuto arregalou os olhos, ela corria rápido e iria se machucar. Então, o garoto ouviu um sussurro, algo que pelo que ele via, ninguém mais conseguia escutar. 

 

"Joia... Jaguadarte..." 

 

O barulho das espadas cantando chamou a atenção do jovem, ele estava perdido no sussurro que ouvirá, viu o rosto da mãe fechado e irritado, o rosto do finado pai, o qual, conheceu por fotos e pelo sonho que havia tido, carrancudo ele estava, se o garoto não intervisse sua mãe poderia se machucar. 

Deu um passo e sentiu algo segurar seu peito, o impedindo de continuar. 

 

— Não — Boris o parou — Isso é com a Kagome. — O garoto voltou a olhar a mãe, ela havia derrubado o projeto de zumbi no chão, chutando o estomago do mesmo. Porém, o monstro levantou-se e continuou a investir contra ela.”

 

                Socou uma das paredes. Fechou os olhos com força. Sentia-se mal, era como se fosse ter uma visão. Sua cabeça começou a doer. Segurou com força e apertou, sentia como se fosse explodir.

                Encostou na parede e deslizando por ela foi até o chão. Ouviu uma voz ao chamar, de longe, mas não conseguia identificar e muito menos abrir os olhos. Apertou com mais força a cabeça até que sentiu uma mão segurar a sua.

 

— Ikuto, o que foi? — Abriu os olhos devagar e se deparou com os azuis a sua frente, apertou a cabeça com mais força e gritou. Assustando a garota. Boris apareceu como em um passe de mágica e abaixou-se para socorrer o rapaz.

— O que aconteceu? — Perguntou o gato tentando levantar o rapaz.

— Eu não sei... — Meredith parecia confusa.

— Meredith, vá chamar Nightmare, depressa! — Ordenou Boris e a garota correu.

 

                Os olhos de Ikuto começaram a escorrer lágrimas, cada vez mais grossas e intensas. O gato sem entender perguntou ao garoto o que se passava.

 

— Eu a amo Boris — Sussurrou.

— Eu sei — Sorriu — E que tem demais nisso? Vocês são jovens e ...

— É incesto — Respondeu Ikuto, fazendo o gato arregalar seus olhos — Quero ficar longe dela, a partir de agora... me tire daqui, por favor — Pediu o garoto e o gato o ajudou a levantar.

 

 

04 de Março de 1885 — 22h04min 

 

                A floresta negra era enorme, ela atravessava todos os continentes do País das Maravilhas. Era como um ponto negro no meio do mapa separando os reinos. Inuyasha e Petter continuavam a caminhar. O chapeleiro havia sido enterrado em suas terras, levariam mais algumas horas para chegar até o local.

 

— Está muito calmo, não acha? — Perguntou o hanyou.

— Sim — Respondeu o coelho — Devemos continuar atentos, ou poderemos morrer a qualquer momento...

 

                Não foi necessária mais nenhuma palavra. O barulho das pisadas era alto, fazendo os dois se olharem, dificilmente isso seria um cavalo, Inuyasha e Petter já estavam em seus postos, preparados para o que fosse vir do meio das árvores.

                Surgiu um youkai enorme. Possuía mais de três metros, era totalmente negro. Sua cabeça era semelhante a de um boi, seus olhos eram totalmente vermelhos, babava como um cão raivoso e emitia sons assustadores. Seu corpo era de um bípede, apoiava seu peso em suas patas traseiras e com os braços ao invés de ao final terem cascos, havia um par de mãos.

 

— Sinto cheiro de carne — Gritou o monstro, fazendo os dois rapazes se olharem, se não morressem hoje, passariam perto disso — Quero beber sangue de Hanyou!

— Sonha, querido amigo petulante — Inuyasha entortou o sorriso.

— Você é doido? — Sussurrou Petter — Vai nos matar!

— Eu não levo desaforo para casa... — Inuyasha sorriu, correndo rápido em direção ao grande youkai touro.

 

                A espada de Inuyasha foi de encontro com o rosto do youkai, mas sem sucesso, ele foi arremessado para longe, batendo em várias arvores.

 

— Droga — Bufou Petter, já se preparando para lutar.

 

                O coelho correu em direção ao youkai, tentando lhe cortar um dos braços, mas este também o atingiu. Seu couro era duro e firme, dificilmente seria penetrado pelas espadas dos rapazes.

                Inuyasha surgiu novamente entre a fumaça que se formava por conta da poeira que subia e foi em direção a um dos olhos do youkai. O acertando com uma de suas garras e o perfurando, deixando assim o grande youkai cego de um dos olhos.

 

— MALDITO! — Gritou e urrou de dor.

— INUYASHA CUIDADO! — Gritou Petter voltando e vendo que um dos braços do Youkai vinha em direção a Inuyasha. O rapaz olhou para trás e foi atingido no rosto, voando para longe e já sentindo o gosto de sangue em sua boca.

 

                Estavam perdidos.

 

And that's all...? 

(E isso é tudo...?)


Notas Finais


Obrigada por lerem e me digam o que pode acontecer a Petter e Inuyasha?

Quinta estou de volta com capítulo novo ;*


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