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História Secreto (II Temporada) - Aparição.


Escrita por: Satoji

Notas do Autor


Bom dia queridos :) Como estão?

Sim, estou eu no dia marcado com mais um capítulo para vocês :) Agradeço aos comentários do capítulo anterior e aos favoritos <3 Amo vocês sz

A partir do próximo teremos mais lutas e sangue ;) (é a única coisa que posso contar)

Espero que gostem, passem nas notas finais. Boa leitura ;*

Capítulo 13 - Aparição.


Fanfic / Fanfiction Secreto (II Temporada) - Aparição.

04 de Março de 1885 — 22h20min  

    

— Acha que essa ideia vai dar certo? — Perguntava o coelho aflito. 

— Tem que dar — Inuyasha correu em direção ao monstro.  

 

Seu braço sangrava bastante, mas isso não impediria o hanyou de tentar matar o monstro que estava afim de acabar com a missão que ele e o coelho tinham em mãos. Após alguns minutos lutando com o monstro, ambos estavam exaustos e o enorme youkai parecia não ter um arranhão. 

 

— Que faremos? — Perguntou Petter, já perdendo as esperanças. 

— Fique atrás de mim. — Pediu Inuyasha. 

 

O grande youkai veio em direção a eles, de maneira muito rápida e emanava um yoki enorme vindo de suas boca, uma bola laranja de fogo se formou. Inuyasha arregalou os olhos, era agora ou nunca. 

 

— BAKURYUUHA! — Balançou sua espada com força e o poder que o demônio havia lançado se voltou contra ele mesmo, fazendo com que ele se destroçasse inteiro. 

 

Ao terminar, Inuyasha caiu de joelhos segurando o próprio braço, Petter correu até ele e o ajudou a se levantar.      

 

— Quando foi que você aprendeu isso? — Petter estava com os olhos arregalados, enquanto Inuyasha sorria de canto. 

— Tenho meus segredos — Piscou e sentiu o braço doer — Droga, acho que o ferimento foi fundo, espero que não encontremos mais youkais assim, ou iremos morrer logo. 

— Também espero — Comentou Petter, ajudando o amigo a se movimentar. 

 

IKUTO  

 

05 de Março de 1885 — 07h01min  

  Abri meus olhos lentamente, senti a claridade os incomodar um pouco. Respirei fundo e os passei pelo quarto, minha mãe estava sentada na poltrona em frente a minha cama, vestindo seu longo vestido azul com detalhes em rosa, seu cabelo solto caía sobre a face, sorri, minha mãe era muito bela, não estranhava pelo rapazes brigarem por ela. 

Tentei me levantar mas senti tontura, desisti e voltei a cabeça ao travesseiro. Bufei e fechei meus olhos, comecei a vasculhar minha mente afim de lembrar o que havia acontecido e porque minha mãe estaria ali daquela maneira. 

Parecia que eu tinha um borrão preto, que nada passava, até que ouvi batidas na porta. 

 

— Ikuto? — Sussurrou a voz feminina e então, tudo pareceu tão claro na minha mente. Apertei o lençol e virei o rosto para o outro lado, não queria que ela me visse acordado. 

 

Não sei ao certo se ela entrou ou se continua na porta me olhando, tratei de fechar meus olhos e ouvi o ranger da porta. Os apertei com mais força e então ouvi a voz da minha mãe. 

 

— Oh, querida — Com toda certeza ela deve ter dado um largo sorriso — Ele ainda dorme, quer voltar mais tarde? 

— Claro — Respondeu Meredith, ouvi a porta ranger novamente, mas não abri meus olhos. Senti as lágrimas o molharem mas não iria olhar, não queria conversar sobre isso, não agora. 

— Pode abrir, eu sei que está fingindo — Minha mãe ordenou, relutante, eu me virei a ela e então ela suspirou — Desculpe. 

 

Arregalei os olhos e me sentei de uma vez, sentindo a tontura vir como uma enxurrada de ar frio. Minha mãe correu até mim e me segurou, me fazendo deitar de volta. Olhei para ela e apertei sua mão. 

 

— Você não teve culpa — Falei — Como Blood teve coragem? 

— Ele teve seus motivos — Sorriu — Agora, por favor, tente se recuperar logo, você doente pode ser perigoso, não sei o quanto Naraku poderia se aproveitar de você e eu não quero te perder. 

 

Minha mãe deixou as lágrimas caírem, sentei devagar para evitar tontura e a abracei, senti ela me abraçar de volta, de maneira apertada, sorri, minha mãe se preocupava comigo mas eu não poderia a deixar preocupada dessa maneira. Ela carregava minha irmã no ventre e preocupação poderia desencadear algum problema na gravidez. 

 

— Mãe, eu sou forte — Menti — Vou me recuperar logo, não se preocupe — Ela me apertou no abraço e me olhou sorrindo. 

— Eu amo você — Beijou minha testa e passou a mão por meu rosto — Quer tomar café? — Sorri, minha mãe adorava me mimar. 

 

05 de Março de 1885 — 10h14min  

 

Comecei a caminhar devagar pelos corredores, estava bem melhor, acredito que estarei bem até a tarde para continuar meu treinamento. Odeio ficar sem o que fazer nesse castelo enorme. 

 

— IKUTO — Ouvi a voz feminina me chamar, bufei, não queria falar com ela, não por enquanto — Eu estava atrás de você — Sorria de maneira larga, fico me perguntando se quando eu contar a ela sobre nosso pai, se irá continuar a sorrir assim — Se sente melhor? Eu quero te mostrar uma coisa na gruta e... 

— Não — Respondi frio, ela me olhou confusa e estreitando os olhos. 

— Não está se sentindo bem?... então é melhor voltar a cama — Com sua mão ela pegou na minha, observei nossas mãos juntas e puxei a minha de volta, ela se assustou. 

— Vá procurar por Tweedle Dee, talvez ele possa ir com você — Dei as costas e comecei a caminhar na direção contrária a dela. 

 

Não queria mais ficar tanto tempo perto dela, meu coração ainda estava confuso. Eu só voltaria a falar com Meredith o dia que meu coração entendesse que somos irmãos e não podemos ter esse tipo de sentimento um pelo outro. 

Certamente eu contaria a ela sobre nosso pai, mas não agora. Eu não estou preparado para outra crise e no momento, eu preciso me concentrar no meu treinamento. 

 

— Nightmare! — Sussurrei e comecei a correr em direção ao laboratório de alquimia que ele possuía no castelo, certamente ele estaria lá.  

 

Passei correndo pela porta da biblioteca que estava aberta e olhei de relance, quando vi uma cena esquisita. Voltei um passo e então observei que havia algo errado, minha mãe nunca deixava a porta da biblioteca aberta. 

Voltei devagar e entrei na biblioteca, senti um ar gelado dentro do local era como se tivesse algo ali, mas não era algo bom, era algo muito, muito ruim. Caminhei devagar dentro da biblioteca, sem fazer barulho, senti a presença se aproximar. Infelizmente eu estava sem arma nenhuma. 

Parei de andar e olhei devagar para trás,  senti a aura sombria atrás de mim e então, dei de cara com Meredith novamente, o que me deixou espantado. 

 

— O que faz aqui? — Perguntei frio, ela sorriu e falou. 

— Estava te procurando, tem uma coisa que quero lhe mostrar em meu quarto e... 

— Não — Respondi como da primeira vez, não era Meredith, a aura era sombria e não acolhedora como a dela — Você não quer. 

— Que? — Espantada ela foi para trás. 

— Quem é você? — Perguntei dando um passo a frente, vendo ela dar dois para trás e depois sorrir largamente. 

— Vejo que está mais esperto — O sorriso sumiu e o corpo se transformou em outra coisa, na verdade, em um homem. 

 

Seus cabelos escuros, seu corpo branco, ele tinha um tapa olho em um de seus olhos. Apertei o punho, seria esse o tal de Valete? Dei um passo para trás, eu estava sem armas, como conseguiria me defender? 

 

— Vamos, quero ver se você tem um terço do poder da sua mãe — Apertei meu punho novamente, eu não controlava meus poderes de maneira correta ainda, então, não poderia os usar contra ele. 

 

Fiquei perdido em pensamentos e nem percebi quando o Valete veio correndo em minha direção. Arregalei os olhos e me desviei, ouvi o barulho da estante de livros sendo cortada ao meio pela espada dele. Pelo local onde ele se encontra, certamente, estava esperando a minha mãe, já que esse é o local favorito dela no castelo. 

 

— IKUTO, SAI DAI — Olhei para frente e vi minha mãe parada a porta, atrás dela estavam Tweedle Dum, Tweedle Dee, Boris, Nightmare, Boris e Julius. 

 

Sem demora os gêmeos atacaram o homem, que estava se esquivando de todos os movimentos, Julius correu até mim e me ajudou a me levantar, eu queria usar meus poderes mas com todos ali agora, seria perigoso acertar algum deles. 

Vi minha mãe mexer o braço e o Valete ficar preso no alto da janela de vidro. Ela estreitava os olhos e eu pude ver o Valete ficar se debatendo, era como se ela estivesse o enforcando. Então, ele pegou algo do bolso e jogou no chão, formando uma cortina enorme de fumaça dentro da biblioteca. 

Nightmare retirou minha mãe de lá e eu pude ouvir o barulho da janela sendo quebrada, o Valete havia fugido. Sem sombra de duvidas. 

 

— Mãe, você está bem? — Saindo da biblioteca eu fui em sua direção, peguei em sua mão e senti como estava gelada. 

— Sim — Me respondeu pálida — Preciso me deitar... — Boris pegou minha mãe no colo e Nightmare disse em seguida. 

— Venha Ikuto, precisamos de você — Segui o homem a qual, eu procurava desde o começo, só não esperava me encontrar com Valete tão de repente. 

 

 

05 de Março de 1885 — 19h55min 

 

Caminhavam de volta ao reino branco, Inuyasha e Petter acharam o tumulo do chapeleiro e por sorte, a joia ainda estava lá. 

 

— Nem acredito que a joia ainda estava nas entranhas dele — Comentou Petter — O cheiro era horrível, se não estivesse, eu juro, eu mesmo mataria o Blood por nos fazer revirar seu próprio tumulo.  

— Pare de reclamar — Pedia Inuyasha enquanto mancava e segurava seu braço — Eu é que deveria estar reclamando de tudo isso — Petter sorriu e continuou a ajudar o amigo. 

— Veja, é o castelo, acredito que quando chegarmos Kagome ficará preocupada contigo e te fará descansar semanas — Sorria o coelho. 

— Não duvido — Sorriu. 

— Escuta — Começou Petter — Sinto muito pelos desentendimentos que aconteceram por conta da Alice... — Inuyasha arqueou a sobrancelha — Eu realmente sinto muito, não precisa me olhar assim... nós vamos respeitar o seu relacionamento, mas já sabe, se Alice se ferir o culpado será você. 

— Eu sei — Respondeu sorrindo — Eu espero que as coisas estejam em seus lugares aqui. 

— Pois é — Concordou Petter. 

 

Alguns guardas ajudaram a Inuyasha assim que viram que estava bem ferido, Petter também estava machucado mas não tanto quanto Inuyasha, ele conseguia caminhar devagar. Foram nevados a Nightmare. 

 

— INUYASHA — Kagome entrou na sala correndo e desesperada, precisava ver o amado.  

— Calma, eu estou vivo — Sorriu e sentiu a mulher pular nele e o apertar com força. 

— Não deveria ter deixado você ir — Petter, Nightmare e Julius se retiraram, deixando Kagome e Inuyasha sozinhos. 

— Ei — Chamou ele — Não chore, isso vai te fazer mal e eu estou bem, não se preocupe — Acariciou a cabeça da mulher que o apertava forte. 

— Eu não quero perder você... Aconteceu tanta coisa enquanto esteve fora — Kagome soltou Inuyasha e olhou em seus olhos — Você não tem noção do quanto foi difícil sem você e... 

— Quieta — Pediu ele — Deite aqui — Deu espaço e ela se deitou ao seu lado, colocando a cabeça em seu peito — Quero que descanse, depois conversamos sobre  as coisas que aconteceram no castelo. 

 

Beijou o topo da cabeça de Kagome e a sentiu abraçar sua cintura, ela precisava dele ali ao seu lado e ele não sairia mais de perto dela. 

 

And that's all...?  

(E isso é tudo...?) 

 


Notas Finais


Yoki (Energia demoníaca), é a energia que um youkai libera durante o ataque.
Bakuryuuha (Onda Explosiva), um golpe que pode destroçar o inimigo caso ele utilize yoki. A yoki do usuário deve ser maior que a yoki lançada, caso contrário ela não pode ser usada contra o oponente.

Galera, eu não sei se usei a Bakuryuuha certo, caso alguém manje melhor que eu me diga se está correto ou não xD apsoaskapsoaskpo

Espero que tenham gostado :) Segunda estarei de volta com capítulo novo ;* NÃO esqueçam de me dizer o que acham que pode acontecer ^^ PS - Eu levo bastante coisa em consideração.


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