História Segundas Intenções. (Malec) - Cap 13 - Eu sou desastrado.

Marta estava no hospital Magnus estava no quarto deitado na cama sendo monitorado por aparelhos. Ele já estava dormindo a mais de 24 horas o que procurava a governanta e amiga do asiático.

Ela permaneceu ali quando podia, tinha que fazer suas tarefas na mansão e retornar ao hospital para ver Magnus.

Ao chegar ao quarto do hospital, Marta chega perto de Magnus que está deitado e começa a conversar com ele.

- Oi Magnus, dizem que as pessoas escutam quando estão assim que você se encontra. Então: - Que susto você me deu moleque! – sorriu ao pronunciar isso.

- Sua mãe adoraria estar aqui ao seu lado, não claro nessa situação. Mas se ela estivesse sobrevivido ao acidente sua vida seria diferente. Você não conheceria a louca da Camille e família dela. Eu seria somente empregada da família Bane.

- Eu te vi crescer menino! Vi várias situações que achei que não fosse sobreviver. Mas nenhuma mais me assustou do que a última. Te ver pálido, imóvel e gelado enquanto mexia em você, quando estava pondo as roupas em você vi sua respiração ficando cada vez mais fraca. Como fico feliz que você esteja melhorando. – completou Marta mexendo no cabelo de Magnus.

O medico que acompanha magnus desde que ele deu entrada no hospital, entra no quarto.

- Srª Marta, Magnus depois que falei com a senhora sofreu mais um ataque cardíaco, mas conseguimos reverter.

- Doutor ele está dormindo mais que o esperado, isso está me assustando. – diz Marta.

- A dosagem dada foi alta Srª Marta e o risco dele ter morrido também era alta. Mas ele foi um guerreiro. Ele precisa despertar o que vai acontecer quando ele estiver pronto. – Relatou o medico.

Outro dia se passou e a rotina continuava a mesma. Marta chegou e foi até o quarto onde Magnus estava deu um beijo em sua testa e começou a conversar. De repente Marta se senti triste, pega na mão do asiático e fala que ele precisa voltar. Faz carinho no cabelos dele e percebe que ele começa a despertar aos poucos.

Magnus começa a piscar devido a claridade forte, olhando para cima observa o teto e vários flashes invadem sua mente deixando-o agitado.

- Por favor me ajuda..... – Magnus tenta gritar mais a voz sai falhada.

- Calma Magnus eu estou aqui sou eu Marta. – Marta disse se levantando da cadeira e olhando Magnus.

- Já passou! Já passou! Você está bem agora. – completou Marta.

O medico logo volta ao quarto e começa a examina-lo .

- Está tudo bem Magnus? – pergunta o medico.

- Acho que sim. – diz Magnus.

- Assim que todos os exames terminarem e ficarem prontos dependendo do resultado você poderá voltar para casa. – relatou o médico.

Então Magnus foi direto para fazer vários exames. Passado um tempo Magnus retorna ao quarto. Marta o esta esperando. Depois de mais um tempo o medico retorna com os laudos e os exames que Magnus fez.

- Tenho uma boa e uma má noticia! Qual que vocês querem primeiro. – falou o médico.

- A má! – diz Magnus olhando para a marta.

- Você não poderá se esforçar muito você acabou de sair de três paradas cardíacas, mas continuará tomar esses remédios. Cuidado você deverá tomar esses dois separadamente. Ok.

- E a boa. – diz Magnus.

- Você não tem sequela nenhuma Magnus. E você poderá ir para casa. Qualquer coisa me procure no meu consultório. Este aqui é o meu cartão. E tenha mais cuidado.  – disse o médico.

- Obrigado dr. Malcom. Eu terei. – disse Magnus aliviado e marta também.

Magnus e Marta puderam ir para casa.

Chegando lá Magnus foi para seu quarto deitou em sua cama. Pediu para Marta trancar a porta com sua chave reserva. Olhou para o lado e decidiu escrever em seu diário. Queria ficar ali por algum tempo e evitar falar ou ver Camille.

Camille chegou e foi em direção para seu quarto e antes de entrar no seu quarto, viu a luz acessa pela fresta de baixo da porta do quarto de Magnus que ficava em frente ao seu quarto. Decidiu então bater lá, primeiro tentou entrar viu que estava trancada decidiu falar.

- Magnus, você já está em casa?  Eu preciso falar com você irmãozinho. – disse Camille batendo insistentemente.

Magnus não aguentando ouvir a voz de Camille foi até o banheiro e torceu para que ela desistisse de encher o seu saco.

O que aconteceu ela foi até o quarto e fechou a porta.

Marta foi até o quarto de Magnus com um carrinho com comida. Abriu o porta e assim que entrou junto com o carrinho ela fechou  porta logo em seguida.

Magnus viu Marta e sorriu.

- Trouxe comida para você. Adoro quando você sorrir Magnus. – diz Marta.

- Vai a escola amanhã? – perguntou Marta.

- Amanhã eu vou para escola e  ao clube de tarde, tentarei ficar o mais longe possível da Camille. – relatou Magnus.

- Sabe que na escola vai ser quase impossível. – disse Marta.

- Vou dar um jeito. – disse Magnus pegando o jantar e começando a comer.

- Por falar no instituto o que você disse para eu faltar tantos dias? – perguntou Magnus.

- Eu pedi e o medico colocou infecção gastrointestinal. – relata Marta que sorri logo em seguida.

- Hum está delicioso essa comida. Você caprichou Marta. Obrigado. – disse Magnus.

- De nada. – diz Marta olhando para o diário de Magnus que estava aberto.    

 - Você não pode ler. Danadinha. – disse Magnus fechando o diário.

- Obrigado Marta por tudo. Mesmo, você é um anjo. – Magnus disse deixando cair uma teimosa lagrima.

- Então vou indo ganhei meu dia ao te ver bem. Durma bem e com os anjos. – falou Marta se despedindo do asiático.

- Até amanhã. – falou Magnus.

No Dia seguinte.

Magnus acorda super cedo e vai se arrumar para ir ao Instituto. Depois de se arrumar e pegar suas coisas, dá um beijo em Marta e diz a ela que vai tomar café fora. Então ele sai de casa.

Magnus para numa lanchonete perto do instituto e decidi toma seu café por ali. Vê em seu relógio que ainda está adiantado e aproveita para relaxar mais um pouco.

 Alguém entra e pede um café com panquecas e segue para as mesas para tomar café. Quando é surpreendido ao ver que é Magnus. Alexander se aproxima devagar para não assusta-lo e pergunta se pode sentar ali.

- Tem certeza que quer sentar aqui. – fala Magnus levantando o celho.

- Por favor não fica irritado. Eu soube que você passou mal. Só queria saber se está bem. – diz Alexander.

- Sim estou melhor, então eu já vou indo. Obrigado pela preocupação. – diz Magnus.

- Não espera você está deixando quase seu café todo na mesa. Se minha presença te incomoda eu posso  sair. – disse Alexander.

Magnus olhou para os olhos de Alexander percebeu que ele parecia serio e decidiu ficar ali.

- Pode sentar a lanchonete está lotada. Desculpa não queria parecer prepotente. – falou Magnus.

Logo Alexander sentou em frente a Magnus que começava a comer. O pedido de Alexander chegou logo em seguida.

- Panquecas eu adoro panquecas. E aqui tem uma das melhores da cidade. – disse Alexander.

Tentando não rir Magnus tentou falar que tinha caído geleia de morango pela lateral da boca. O que fez Alexander não entender.

- Tem geleia escorrendo pela boca. – disse Magnus e Alexander indo limpar imediatamente.

- Eu sou desastrado. – disse Alec.

Magnus fitava sua comida enquanto comia.  Um silencio constrangedor se abateu sobre a mesa. Magnus acabou terminando primeiro.

Então Magnus se despediu meio que sem jeito de Alexander e foi pagar a conta, depois indo até seu carro.

Quando Alexander acabou de tomar café foi até ao balcão pagar a conta, mais foi informado que o menino que se sentou a sua frente já tinha pago.