- Asmodeus, por favor, larga essa faca. O que está acontecendo. – disse Magnus assustado.
- O senhor está bêbado pai!
- Vamos conversar civilizadamente. Deixa Marta em paz ela não tem culpa de nada.
- Um mandado para ficar longe de você Magnus. Não vou poder estar numa reunião de negócios. Querem me ensinar como educar meu filho.
- E o que o senhor quer? – disse Magnus olhando para Marta e se aproximando de Asmodeus.
-Não chega perto dele. – sussurrou Marta.
- Eu quero conversar.
- Deixa Marta sair e nós conversamos no escritório se você preferir.
- Eu não posso deixa-la sair porque ela vai chamar a policia.
- Ela não vai chamar porque é mal para os negócios não é mesmo Marta.
- Se você largar essa faca poderá conversar normalmente aonde você quiser.
Magnus se aproximou de Marta e ficou na frente dela ficando sobre a mira da faca.
Você não fará nada que prejudique os negócios porque isso é o que importa. – Falou Magnus e Asmodeus balançou a cabeça positivamente.
- Eu só quero conversar. – disse Asmodeus largando a faca.
- Tira, por favor, a medida e o processo. Eu não quero perder a única lembrança dela. Desculpe se machuquei esses anos todos, filho. Eu nunca fui um bom pai nem para você e nem para......
- A sua mãe antes de ter você teve uma menina, ela morreu na hora do parto. Uma menina tão bonita parecia uma boneca.
- Porque ninguém me contou nada.
- Depois ela teve problemas para engravidar e finalmente você veio, ela te amava tanto.
- Ai quando você descobriu que não era uma menina novamente começou a não gostar de mim.
- Vamos para o escritório conversar melhor pai.
Marta queria ir junto. Magnus poderia se machucar, foi impedida pelo asiático.
- Não chama a policia vai ficar tudo bem.
Já no escritório.
- Como anda a escola?
- Indo as notas continuam altas.
- Que bom meu filho bom aluno.
- Acho melhor o senhor não beber mais. – Magnus tentou impedir seu pai de beber tentou tirar o copo da mão dele.
Quando Asmodeus avançou com a mão no rosto de Magnus, o batendo com força o fazendo andar para trás.
- Desculpa Magnus. Por que você quer me impedir de relaxar.
Magnus estava tentando se refazer do susto e da dor no rosto que agora estava queimando.
- Por que você se torna cada vez mais agressivo quando você bebe.
- Apesar dela te amar, você batia na minha mãe. Ou aquelas manchas roxas apareciam do nada.
- Magnus Bane você não pode me acusar assim. Eu vim em paz.
- Em paz pai com uma faca apontada para Marta. Desde quando é sinal de paz. O Senhor fechou a porta não foi! Cadê a chave.
-Porque está com receio que eu te machuque. – diz Asmodeus bebendo mais um copo de whisky.
- Na verdade Tudo aqui é só encenação! Para a Marta não chamar a policia não é mesmo pai.
- Eu deixei na cozinha a faca não se lembra. Não tem como eu te machucar a não ser..... - disse Asmodeus pegando um outra faca de cassa que estava presa no seu tornozelo.
Magnus sentiu um arrepio percorrendo seu corpo.
- Senta Magnus nós só vamos conversar civilizadamente. SENTA LOGO!
Assim que Magnus sentou na cadeira Asmodeus começou a andar em círculos em volta do asiático.
- Eu preciso de um grande favor seu Magnus.
Asmodeus então com uma mão pegou os cabelos de Magnus e o puxou para o lado. Começou a passar a faca rente ao pescoço do asiático.
- Preciso que retire a queixa e o processo contra mim. Acredita maus tratos vê se pode.
- E se eu não tirar. – Afirmou Magnus.
- Coitadinha da filha da Marta. Talvez se ela perdesse o emprego, ou onde o Luke iria conseguir um emprego novamente. Ou melhor aquele seu amiguinho novo qual o sobrenome da familia dele . Ah Lembrei é Lightwood, ele é o filho mais velho não é mesmo.
- Sabe essa queixa ta impedindo que eu feche outros contratos eu queria saber o bem que isso me faria se você pudesse tirar.
- Se eu tirar a queixa você só me maltrata e ninguém mais. E se eu não tirar você machuca todos que eu gosto é isso.
- Perfeito. Além do mais você ainda precisa de mim para viver.
Asmodeus fez um pequeno corte no pescoço do seu filho.
- Vou querer mais reuniões para saber como andam as empresas. Já que Camille não faz nada para ajudar. Ela só quer saber de torrar dinheiro, igualzinha a mãe dela.
Asmodeus deixou o pescoço de Magnus em paz e foi para frente do filho que respirava com dificuldade.
- Eu estou com calor vou abrir a janela vem aqui comigo respirar ar puro. AGORA!
-Vem chega, aqui perto a vista da sacada é tão lindo. Bora pensei que fosse mais rápido.
Chegando a sacada do escritório Asmodeus pegou Magnus pela blusa e o empurrou fazendo o mais novo se desequilibrar para a parte do beiral da sacada, ficando assim com meio corpo para o lado de fora. Pendurado Magnus segurou Asmodeus pelos braços tentando não se desesperar e provocar uma queda do segundo andar da casa.
- Você está sentindo medo Magnus.
- NÃO!
- Medo seu fracote.
Enquanto isso do lado de fora do escritório.
-Eu vim assim que acordei. – disse Luke.
- O que aconteceu? – perguntou Luke para Marta.
- Asmodeus está com Magnus no escritório.
- Mas é a medida protetiva e o processo.- Luke pareceu incrédulo.
Então o celular de Marta toca. Ela vê que é Alexander. Ela pensa em desistir de atender mas acaba por atender.
- O-Oi Alec tudo bem.
- Tá tudo bem Magnus não retornou minha ligação ele ainda está jantando.
Alguns minutos se passaram.
- Marta.......
- Ele está ocupado agora o pai está com ele.
Alexander começou a ficar nervoso pelo telefone.
- Eu vou para aí!
- Não você não vem é perigoso, você aqui só vai piorar as coisas assim que acabar eu te ligo ok. Um abraço. – disse Marta desligando o celular.
De Volta ao escritório
Magnus estava com muito medo de Asmodeus lhe largasse. Assim ele cairia de costas.
-E qual é a resposta? – disse Asmodeus sorrindo.
- Ok! Vou tirar a ação contra você, não machuque mais ninguém.
- Combinado! – falou Asmodeus puxando seu filho de volta, fazendo com que Magnus voltasse a respirar.
Magnus foi em direção a porta o que fez Asmodeus gargalhar.
- Eu ainda não acabei! – relatou Asmodeus pegando um copo de bebida.
- Seu rosto está vermelho do lado que eu te bati. – Asmodeus disse indo em direção a Magnus.
- Você se acha inteligente e grandes coisas você não é. Você não é nada.- Asmodeus acabou de falar lhe dando outra bofetada no rosto do próprio filho.
- Acho que você não seria esse fracote se sua irmã tivesse aqui.
Magnus estava se controlando para não chorar.
- Antes de eu voltar para o hotel e você disser para todos que não houve nada aqui. Vamos brincar um pouco.
Magnus ficou encolhido num canto do escritório. Enquanto o mais velho pegava algumas coisas no armário.
O asiático voltou a si quando Asmodeus o chamou novamente. Vai me obedecer de joelhos. Agora!
- Não ! Eu não vou me ajoelhar e receber um castigo por algo que eu não fiz.
-Olha está tentando se fazer de valente. Quem diria.
Asmodeus foi chegando cada vez mais perto de Magnus.
- O senhor é sádico precisa se tratar.
- Olha como fala comigo garoto.
- Eu já disse que vou retirar a queixa.
Asmodeus pegou novamente a faca.
- Agora vai me obedecer ou não . –Asmodeus disse apontando a faca para Magnus.
Magnus foi para centro do escritório e se ajoelhou.
Asmodeus empurrou Magnus no chão que caiu de bruços. Pegou uma camisa, o cinto e uma calça.
Magnus ficou assustado já tinha vivido isso antes e tinha sido a pior surra que tinha recebido do pai quando era mais novo.
Asmodeus pediu para Magnus tirar a camisa.
Com a própria camisa Asmodeus prendeu suas mãos na mesa do escritório. O mais velho deixou o cinto de lado e com a calça prendeu as pernas do filho. Magnus chorava teria que passar isso de novo.
Por fim Asmodeus disse: - Vamos ver por quanto tempo você consegue ficar sem respirar.
Amarando a outra camisa no rosto do seu filho que se sacudia para parar o sufocamento.
Enquanto Magnus se debatia Asmodeus aplicava golpes com cinto nas costas de Magnus.
Quando Magnus parou de se debater Asmodeus tirou a camisa do rosto do filho, juntamente com a calça e a outra camisa.
Magnus voltou a respirar, conseguindo assim virar de barriga par cima.
Asmodeus foi pegar outra bebida enquanto Magnus tentava respirar pausadamente.
Passado um tempo.
- Bora vamos dar as boas novas para o pessoal.
Magnus e Asmodeus saíram do escritório.
Asmodeus estava abraçado ao filho que estava totalmente atônico. O patriarca anunciou que Magnus iria tirar a queixa sobre ele. Para indignação de Marta e Luke.
- Olha a felicidade na cara de Magnus. Agora eu já vou indo para o hotel.
Magnus sorriu como pedido pelo pai.
- Eu vou tirar a queixa do meu pai que eu amo.
Asmodeus sorriu ao ouvir isso de Magnus.
- Estão todos avisados.
Então Asmodeus saiu indo em direção ao hotel.
Luke viu a camisa suja de sangue de Magnus.
- Eu vou para o quarto. Boa noite.
- Alexander ligou Magnus.- avisou Marta.
Alexander estava chegando a casa de Magnus quando viu o pai de Magnus sair pela mansão.
Alexander tocou o interfone e pediu para entrar.
- É o Alexander! – disse Luke.
- Deixa ele entrar. – Afirmou Marta.
Alexander entrou desesperado pela casa viu que Marta tinha chorado. Foi correndo para o quarto de Magnus. Percebeu que estava trancada. Voltou até Marta e pediu se tinha uma chave reserva para abrir a porta. Que prontamente foi dada para Alec.
Alec correu de volta para quarto de Magnus. Entrou e viu Magnus no banheiro dentro do box deixando a agua cair sobre seu corpo. Estava sentado e chorando.
Continua....
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