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História Seis horas: a sala trancada - Capítulo três: o início da investigação


Escrita por: MidoriShinji

Capítulo 3 - Capítulo três: o início da investigação


— Eles são a polícia. Eles podem nos deixar aqui pelo tempo que quiserem, até acharem o maldito assassino, se é isso que eles planejam. Tudo o que podemos fazer é sentar e esperar. — Pain deu de ombros.

— Acho que só tenho duas correções a fazer. A primeira é que uma hora eles vão ter que nos deixar sair, o colégio não é uma prisão, e todos nós temos famílias que exigiriam que fôssemos libertos desse cativeiro ou sei lá. E a segunda é que sentar e esperar não é tudo que podemos fazer. — Konan discordou.

— Espera, o que você quer dizer com isso, hm? — Deidara indagou, curioso.

— Exatamente o que parece. Eles não querem descobrir o assassino? Pois descobriremos o assassino. — ela respondeu, com uma naturalidade ímpar em seu tom de voz, como se essa fosse a coisa mais óbvia a ser feita.

Sai, no entanto, discordava da lógica dessa ideia. — Mas como vamos descobrir isso? Poderia tranquilamente ser alguém de fora.

— Não, não tem sentido. O campus do colégio é cercado por um muro alto, com cerca elétrica e cheio de câmeras por todos os lados, inclusive na entrada do prédio de aulas. Se for alguém de fora, vai ser descoberto em pouco tempo, não precisariam nos manter aqui. A primeira coisa que eles fazem nesses casos é olhar as gravações das câmeras de segurança, e em poucos minutos já teriam achado o responsável e nos liberado. Quem entrou aqui, entrou junto com os alunos e ainda não saiu, logo, deve ser aluno ou professor. — Itachi discordou.

— Além do mais, nós não precisamos das carteiras de identificação para passar pelas catracas da entrada? Até os visitantes precisam de uma provisória... Seria muito difícil que alguém a conseguisse para entrar, e se conseguissem, seria fácil descobrir. — Hinata observou.

— Então já temos uma possibilidade para riscar, não foi alguém de fora. — Pain disse — Nesse caso, tudo se restringe a alunos e funcionários do colégio.

— O que não ajuda em muita coisa, porque estamos lidando com gente pra caralho, e pode ter sido qualquer um. — Hidan resmungou.

— Não podemos saber onde tanta gente estava metida durante a hora do crime... Só do terceiro ano são pelo menos cento e oitenta, duzentos alunos. — Suigetsu falou, se aproximando do grupo. Ele bebia água de uma garrafa que trazia em mãos, que estava em sua mochila. Com todo o caos, nenhum deles pôde deixar os materiais em outro lugar, tendo levado tudo que tinham para o anfiteatro.

— Mas podemos saber onde estavam todos os alunos da nossa sala, pelo menos quem veio hoje. Estamos todos aqui, e podemos compartilhar nossos álibis... Além do mais, é mais provável que foi alguém ligado à nossa sala a ter cometido o crime. — Konan explicou — Não temos nada para fazer, não podemos sair daqui... Tudo que nos resta é matar o tempo.

Pain sorriu, tentando consertar a expressão que escapara sem querer. — O trocadilho não foi intencional. Enfim... Podíamos começar com uma chamada. Quantos alunos estão presentes hoje?

— São vinte e cinco alunos. Cinco estão faltando: Rock Lee, Shino Aburame, Yugito Nii, Tayuya Oto, e Karui Mori. — Ino falou, e virou-se para a direção de Shizune, que estava com o rosto coberto pelos braços, ainda sentada na mesma poltrona ao lado de Temari — Mas não sei por que estamos perdendo tempo com essas besteiras... Acho que todo mundo aqui já sabe quem é a culpada, não é?

A indireta foi percebida mesmo pelos alunos que não estavam empenhados em descobrir quem havia assassinado a professora Anko, mas eles estavam decididos a não incentivar uma discussão nesse momento. Era fato que estavam todos confusos, assustados e até mesmo tristes pelo que havia acontecido, mas esse definitivamente não era o momento de brigar uns com os outros. Estavam trancados ali até sabe-se lá quando, e aumentar a tensão só tornaria essa situação ainda mais insuportável, e cedo ou tarde seria insustentável conviver com os demais colegas. Mais que isso, uma pessoa tão próxima de todos havia acabado de ser assassinada, e era mesquinho brigar por ninharias e acusar uns aos outros sem suspeitas.

Passando por cima da indireta, Sasori tentou relativizar a situação. — Somando com o Sasuke, o Naruto e a Sakura, temos aqui vinte e três pessoas. Sabemos a hora da morte? A Anko-sensei foi vista pela Shizune-san a que horas, exatamente? Se ninguém a viu depois disso, então essa foi provavelmente a última vez em que ela foi vista.

Dirigindo-se ao resto do grupo, Kiba perguntou a todos eles. — Alguém aqui viu a Anko-sensei hoje de manhã? Em algum momento, quando chegou, antes de bater o sino... Não importa. Alguém a viu?

Houve silêncio nesse momento. A única pessoa a levantar a mão foi Shizune, nem mesmo o filho adotivo de Anko levantara a mão; todos sabiam que ele ia a pé, e a mãe de carro, justamente para não se encontrarem. A garota resolveu se explicar. — E-eu encontrei a Anko-sensei no corredor, quando estava indo para a sala, ela disse exatamente o recado que eu dei, para irmos para a sala de audiovisual... Isso devia ser pouco antes de oito horas, ou perto disso.

— Então às oito horas ela estava viva, e foi vista pela última vez. Tinha mais gente no corredor? — a garota de cabelos azuis perguntou.

— S-sim, bastante gente, na verdade, pode perguntar para o Gai-sensei, ele estava com ela também, eu juro que é verdade!



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