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História Sempre Você... (Camren) - Portland


Escrita por: Camren_Yes

Notas do Autor


Hey, bolinhos!

Viram como sou boazinha?? Quando posso eu nem os faço esperar, então, me amem, ok? Ok...

Aproveitem o capítulo, eu gostei e aviso logo que no próximo " o mistério", como alguns de vocês têm chamado, acaba... Esse é o "capítulo" ponte...

Beijooo

Capítulo 30 - Portland


Pouco mais de 230 km separam a cidade de Seattle e Portland, o que significa mais de duas horas dentro do carro.

Eu realmente não me importaria em ficar esse tempo tão próxima de Camila, se ela ainda fosse a minha Camz. É notável seu desconforto, bem como sua batalha interna, o que me rende pensamentos frenéticos e inúteis sobre como distraí-la, o que, naturalmente, é impossível.

Nunca entendi exatamente o que aconteceu, mesmo depois de minha própria esposa ter me contado “sua estória". Óbvio que eu sei a ordem dos fatos, mas a razão para Camila agir assim, isso eu nunca fui capaz de compreender. Ela não tinha como evitar, afinal, não passava de uma...

--- Lauren, eu quero que você fique no carro.

?

--- Eu vou entrar com você. Eu disse que...

--- Você disse que viria comigo e você veio. Mas isso eu preciso fazer sozinha.

Conflito interno é o que se passa dentro de mim.

Eu sei que ela precisa de espaço, sei que será um momento duro, mas é exatamente por isso que eu quero estar ao seu lado.

--- Não acho que seja uma ideia muito boa, Camz...

E pela primeira vez em horas, Camila me permite encontrar seus olhos e tudo o que posso ver é dor, o que me causa uma agonia tão grande que sinto vontade de toma-la em meus braços e leva-la para bem longe daqui.

--- Por favor...

Sua voz tão fraquinha tem o poder de me fazer afundar no lugar.

O que eu não daria para tomar essa angústia toda para mim?

--- Tá... Eu vou fazer o que você quer...

Recebo somente um aceno e logo seu rosto volta-se para a janela, descansando a cabeça no vidro gelado.

Mais um pouco e estaciono frente a uma casa com muros enormes e um portão que permite enxergar um gramado verdinho e espaçoso, além de flores e árvores espalhadas. Um lugar bonito.

--- Tem certeza de que quer ir sozinha?

--- Humhum...

Desço e dou a volta para abrir sua porta e com um beijo em seu rosto posso sentir como sua pele está fria.

--- A gente pode voltar mais tarde, bebê. Ou outro, quem sabe...

--- Não - afirma--- Melhor fazer isso de uma vez.

Concordo e com um aperto familiar em meu peito observo minha menina caminhar a passos rápidos até a entrada guardada por um segurança de rosto cansado.

Sim, agora ela já não é a mulher da noite anterior. Essa Camila é a minha menina. Quanto aquela que sairá dessa casa... Bom, nessa parte eu espero estar enganada...

...................................................

Camila

Os corredores largos e bem iluminados me são tão familiares que eu poderia encontrar facilmente o caminho de olhos fechados. E, se não fosse algo que chamasse atenção, era exatamente o que eu faria. Isso talvez ajudasse a aliviar as pontadas dolorosas em meu peito a cada passo que dou e a cada detalhe que meus olhos reconhecem.

--- Camila! É bom te ver aqui- cumprimenta um enfermeiro que está aqui desde que me lembro--- Você não veio nos últimos meses. Ela sente sua falta.

Um forte tremor percorre meu corpo antes que eu possa conter, ou ao menos tentar, o que lhe chama a atenção.

--- Você está bem? Sua esposa não veio com você?

Anos e anos de “ convivência “ costumam dar às pessoas a falsa impressão de intimidade.

--- Onde ela está?

Entendendo que não desejava me prolongar apenas me indica a direção e buscando acabar de uma vez com toda essa aflição apresso ainda mais meus passos até estar no gramado que fica parte de trás da construção.

Mal piso na grama quando a vejo pouco adiante, sentada em companhia de uma enfermeira, bem mais jovem que as outras funcionárias, e que falava encarando seus olhos inexpressivos e distantes.

Engolindo o nó que se formara em minha garganta retomo meu caminho até que a mulher me vê, e deixando um último carinho no braço de sua paciente se levanta e sem dizer palavra nos deixa sozinhas.

Depois do que me pareceu um minuto inteiro, tomo seu lugar e estendo minha mão segurando a sua, e só assim, ela parece se dar conta de que alguém está ao seu lado.

Seu perfume tão familiar invade minhas narinas levando-me de volta no tempo, o que me faz trincar os dentes em busca de algum controle inspirando profundamente.

--- Oi mãe...


Notas Finais


E agora???? Estamos como???


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