É necessário desacreditar
Que minha mente irá se acalmar
Sozinho e quieto, se disperso
Em desespero e inquietude está imersa
Com o desassossego de pensamentos
O coração dispara os batimentos
Meu peito se rasga numa dor profunda
Não entendo por quê nunca muda
Difusão de sensações habitantes
De meu ser cru e redundante
É inútil resistir a vontade de rimar
Sobre mais esse devaneio a me tomar
Tornei-me refém de versos
Até mesmo quando disperso
Quando me deito para descansar
Meu cérebro volta a trabalhar
Meu corpo está estremecido
Várias noites não tenho dormido
Desconheço um sono de qualidade
Semelhante aos de minha mocidade
Bons tempos, infeliz desperdício
Com noites em claro, como um vício
Por amores rasos, paixões adolescentes
Hoje aqui, uma insônia insistente
Prometo que será o último desabafo
Desta terrível noite.
Não, o fim não irá rimar
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